05/11/2016
INFORMATIVO GEAS - NOVEMBRO 2016
O Espiritismo
O Espiritismo é a ciência nova que vem revelar aos
homens, por meio de provas irrecusáveis, a existência e a natureza do mundo
espiritual e as suas relações com o mundo corpóreo. Ele no-lo mostra, não mais como coisa
sobrenatural, porém, ao contrário, como uma das forças vivas e sem cessar
atuantes da Natureza, como a fonte de uma imensidade de fenômenos até hoje
incompreendidos e, por isso relegados para o domínio do fantástico e do
maravilhoso. É a essas relações que o Cristo alude em muitas circunstâncias e
daí vem muito do que ele disse permaneceu ininteligível ou falsamente
interpretado. O Espiritismo é a chave com o auxílio da qual tudo se explica de
modo fácil.
A lei do Antigo Testamento teve em Moisés a sua
personificação; a do Novo Testamento tem-na no Cristo. O Espiritismo é a
terceira revelação da lei de Deus, mas não tem a personifica-la nenhuma
individualidade, porque é fruto do ensino dado, não por um homem, sim pelos
Espíritos, que são as vozes do Céu, em todos os pontos da Terra, com o concurso
de uma multidão inumerável de intermediários. É de certa maneira, um ser
coletivo, formado pelo conjunto dos seres do mundo espiritual, cada um dos
quais traz o tributo de suas luzes aos homens, para lhes tornar conhecido esse
mundo e a sorte que os espera.
Assim como o Cristo disse: “Não vim destruir a lei,
porém cumpri-la”, também o Espiritismo diz: “Não venho destruir a lei cristã,
mas dar-lhe execução. ” Nada ensina em contrário ao que ensinou o Cristo; mas,
desenvolve, completa e explica, em termos claros e para toda gente, o que foi
dito apenas sob forma alegórica. Vem cumprir, nos tempos preditos, o que o
Cristo anunciou e preparar a realização das coisas futuras. Ele é pois, obra do
Cristo, que preside, conforme igualmente o anunciou, à regeneração que se opera
e prepara o reino de Deus na terra.
O
Evangelho segundo o Espiritismo – Capítulo I (Não vim destruir a Lei) – itens 5
a 7
********
Sempre vivos
Ora, Deus não é de mortos, mas sim de vivos. Por isso,
vós errais muito. - Jesus
Marcos, 12:27
Considerando as convenções estabelecidas em nosso trato
com os amigos encarnados, de quando em quando nos referimos à vida espiritual
utilizando a palavra “morte” nessa ou naquela sentença de convenção usual. No
entanto, é imprescindível entendê-la, não por cessação, siem por atividade
transformadora da vida.
Espiritualmente falando, apenas conhecemos um gênero
temível de morte – a da consciência denegrida no mal, torturada de remorso ou
paralítica nos despenhadeiros que marginam a estrada da insensatez e do crime.
É chegada a época de reconhecermos que todos somos vivos
na Criação eterna.
Em virtude de tardar semelhante conhecimento nos homens
é que se verificam grandes erros. Em razão disso, a Igreja Católica Romana
criou, em sua teologia, um céu e um inferno artificiais; diversas coletividades
das organizações evangélicas protestantes apegam-se à letra, crentes de que o
corpo, vestimenta material do Espírito, ressurgirá um dia dos sepulcros,
violando os princípios da natureza, e inúmeros espiritistas nos têm como
fantasmas de laboratório ou formas esvoaçantes, vagas e aéreas, errando
indefinidamente.
Quem passa pela sepultura prossegue trabalhando e,
aqui, quanto aí, só existe desordem para o desordeiro. Na crosta da Terra ou
além de seus círculos, permanecemos vivos invariavelmente.
Não te esqueças, pois, de que os desencarnados não são
magos nem adivinhos. São irmãos que continuam na luta de aprimoramento.
Encontramos a morte tão somente nos caminhos do mal, onde as sombras impedem a
visão gloriosa da vida.
Guardemos a lição do Evangelho e jamais esqueçamos que
nosso Pai é Deus dos vivos imortais.
Emmanuel
Do livro Pão Nosso, psicografia de F. C.
Xavier; editora FEB – 30ª edição - 2015
********
O SOBRENATURAL E AS RELIGIÕES
18. Pretender-se que o sobrenatural é o fundamento de toda
religião, que ele é o fecho de abóbada do edifício cristão, é sustentar
perigosa tese. Assentar exclusivamente as verdades do Cristianismo sobre a base
do maravilhoso é dar-lhe fraco alicerce, cujas pedras facilmente se soltam.
Essa tese, de que se constituíram defensores eminentes teólogos, leva direto à
conclusão de que, em breve tempo, já não haverá religião possível, nem mesmo a
cristã, desde que se chegue a demonstrar que é natural o que se considerava
sobrenatural, visto que, por mais que se acumulem argumentos, não se logrará
sustentar a crença de que um fato é miraculoso, depois de se haver provado que
não o é. Ora, a prova existe de que um fato não constitui exceção às leis
naturais, logo que pode ser explicado por essas mesmas leis e que, podendo
reproduzir-se por intermédio de um indivíduo qualquer, deixa de ser privilégio
dos santos. O de que necessitam as religiões não é do sobrenatural, mas do princípio
espiritual, que erradamente costumam confundir com o maravilhoso e sem o
qual não há religião possível.
O Espiritismo considera de um ponto mais elevado a
religião cristã; dá-lhe base mais sólida do que a dos milagres: as imutáveis
leis de Deus, a que obedecem assim o princípio espiritual, como o princípio
material. Essa base desafia o tempo e a Ciência, pois que o tempo e a Ciência
virão sancioná-la.
Deus não se torna menos digno da nossa admiração, do
nosso reconhecimento, do nosso respeito, por não haver derrogado suas leis,
grandiosas, sobretudo, pela imutabilidade que as caracteriza. Não se faz mister
o sobrenatural, para que se preste a Deus o culto que lhe é devido. A Natureza
não é de si mesma tão importante, que dispense se lhe acrescente seja o que for
para provar a suprema potestade? Tanto menos incrédulos topará a religião,
quanto mais a razão a sancionar em todos os pontos. O Cristianismo nada tem a
perder com semelhante sanção; ao contrário, só tem que ganhar. Se alguma coisa
o há prejudicado na opinião de muitas pessoas, foi precisamente o abuso do
sobrenatural e do maravilhoso.
19. Se tomarmos a palavra milagre em sua acepção etimológica, no sentido de coisa admirável, teremos milagres
incessantemente sob as vistas. Aspiramo-los no ar e calcamo-los aos pés, porque
tudo então é milagre em a Natureza.
Querem dar ao povo, aos ignorantes, aos pobres de
espírito uma ideia do poder de Deus? Mostrem-no na sabedoria infinita que
preside a tudo, no admirável organismo de tudo o que vive, na frutificação das
plantas, na apropriação de todas as partes de cada ser às suas necessidades, de
acordo com o meio onde ele é posto a viver. Mostrem-lhes a ação de Deus na
vergôntea de um arbusto, na flor que desabrocha, no Sol que tudo vivifica.
Mostrem-lhes a sua bondade na solicitude que dispensa a todas as criaturas, por
mais ínfimas que sejam, a sua providência, na razão de ser de todas as coisas,
entre as quais nenhuma inútil se conta, no bem que sempre decorre de um mal
aparente e temporário. Façam-lhes compreender, principalmente, que o mal real é
obra do homem e não de Deus; não procurem espavori-los com o quadro das penas
eternas, em que acabam não mais crendo e que os levam a duvidar da bondade de
Deus; antes deem-lhes coragem, mediante a certeza de poderem um dia redimir-se
e reparar o mal que hajam praticado.
Apontem-lhes as descobertas da Ciência
como revelações das leis divinas e não como obra de Satanás. Ensinem-lhes,
finalmente, a ler no livro da Natureza, constantemente aberto diante deles;
nesse livro inesgotável, em cada uma de cujas páginas se acham inscritas a
sabedoria e a bondade do Criador. Eles, então, compreenderão que um Ser tão
grande, que com tudo se ocupa, que por tudo vela, que tudo prevê, forçosamente
dispõe do poder supremo.
Vê-lo-á o lavrador, ao sulcar seu campo; e o
desditoso, nas suas aflições, o bendirá dizendo: Se sou infeliz, é por culpa
minha. Então, os homens serão verdadeiramente religiosos, racionalmente
religiosos, sobretudo, muito mais do que acreditando em pedras que suam sangue,
ou em estátuas que piscam os olhos e derramam lágrimas.
Extraído do livro “A Gênese –
Os milagres e as predições segundo o Espiritismo” de Allan Kardec – Capítulo
XIII (Caracteres dos Milagres) – 52ª edição (2010) – FEB (Tradução de Guillon
Ribeiro)
**********
Perdas dos entes queridos
O Livro dos
Espíritos – 4ª Parte – Capítulo I
934. A
perda dos entes que nos são caros não constitui para nós legítima causa de dor,
tanto mais legítima quanto é irreparável e independente de nossa vontade?
“Essa
causa de dor atinge assim o rico, como o pobre: representa uma prova ou
expiação, e comum é a lei. Tendes, porém, uma consolação em poderdes
comunicar-vos com os vossos amigos pelos meios que vos estão ao alcance, enquanto não dispondes de outros mais
diretos e mais acessíveis aos vossos sentidos. ”
935. Que se
deve pensar da opinião dos que consideram profanação as comunicações com o
além-túmulo?
“Não
pode haver nisso profanação, quando haja recolhimento e quando a evocação seja
praticada respeitosa e convenientemente. A prova de que assim é tendes no fato
de que os Espíritos que vos consagram afeição acodem com prazer ao vosso
chamado. Sentem-se felizes por vos lembrardes deles e por se comunicarem
convosco. Haveria profanação, se isso fosse feito levianamente. ”
936. Como é
que as dores inconsoláveis dos que sobrevivem se refletem nos Espíritos que as
causam?
“O
Espírito é sensível à lembrança e às saudades dos que lhe eram caros na Terra;
mas, uma dor incessante e desarrazoada o toca penosamente, porque, nessa dor
excessiva, ele vê falta de fé no futuro e de confiança em Deus e, por
conseguinte, um obstáculo ao adiantamento dos que o choram e talvez à sua
reunião com estes. ”
Nota: sugerimos
que se complemente a leitura acima, lendo as notas de Allan Kardec às perguntas
935 e 936 e também a mensagem “Ante os que partiram” do livro Religião dos
Espíritos, ditado pelo espírito Emmanuel através do médium Francisco Cândido
Xavier (editora FEB).
**********
T R O V A S
DO O U T R O M U N D O
Finados
Finados!
... Feliz do morto
Que
encontra, pensando em casa,
Uma
oração de esperança
À
beira da cova rasa.
*
O
mais belo culto aos mortos,
No
pesar que te alanceia,
Será
fazer da saudade
Lenitivo
à dor alheia.
*
Dois
de Novembro!... Finados!...
Convenção
em romaria...
Para
quem ama a saudade
É
pena de todo dia.
*
Num
sepulcro visto ao longe,
A
chama da vela acesa
Parece
um lenço acenando
De
um cais de cinza e tristeza.
*
Não
sei porque tanto choro
Quando
a morte altera a vida...
Todo
momento na Terra
Tem
gosto de despedida.
Isolino Leal
Extraídas do livro
“Trovas do Outro Mundo”
Artigos da Vida
A
morte que não buscamos,
Considerada
a rigor,
Recorda
porteira velha
Dando
entrada a um campo em flor.
*
A
gratidão verdadeira,
Para
exprimir-se a contento,
É
promissória assinada
Sem
data de vencimento.
*
Corrige
os males servindo,
Não
te lamentes em vão.
O
pranto amolece o peito,
Mas
não ergue o coração.
*
Na
Terra, quanto mais alto
Mora
a pessoa no bem,
Mais
alta se mostra a conta
Dos
inimigos que tem.
*
Artigo
da Lei Divina
Vigente
em qualquer lugar:
Quem
dá deve receber,
Quem
recebe deve dar.
Sebastião
Rios
Médium:
Francisco Cândido Xavier (FEB)
*********
***********
GRUPO
ESPÍRITA AUTA DE SOUZA
PROGRAMAÇÃO NOVEMBRO 2016
2ª FEIRAS
15h - ESTUDOS E PASSES
DIA TEMA EXPOSITOR
7 LE q. 890 a 892 – Amor materno e
filial Lenny
Brito
14 Ev.
Cap. XIII item 19 – Benefícios pagos com a ingratidão Sérgio Daemon
21 LE
q. 893 a 898 – As virtudes e os vícios Claudia
Galves
28 Ev.
Cap. XIII item 20 – Beneficência exclusiva Glória
Alves
4ª FEIRAS
19h - ESTUDO DO LIVRO: “O
CONSOLADOR”
DIA TEMA EXPOSITOR
2 Questões 180 e 181 (Sentimento - Afeição)
Mauricio Almeida
9 Questões 182 e 183 (Sentimento - Afeição)
Sérgio Daemon
16 Questões
184 (Sentimento - Afeição) Gilberto Adamatti
23 Questões
185 e 186 (Sentimento - Dever) Adriana Braga
30 Questões
187 e 188 (Sentimento - Dever) João Polido
19:45 h - EVANGELIZAÇÃO
INFANTO-JUVENIL
20h - ESTUDOS E PASSES
DIA TEMA EXPOSITOR
2 Ev. Cap. V item 18 – Bem e mal sofrer Marcos João
9 LE q. 489 a 500 – Anjos da Guarda.
Espíritos protetores... Sérgio
Daemon
16 Ev.
Cap. V item 19 – O mal e o remédio Cláudia Amaral
23 LE
q. 501 a 510 – Anjos da Guarda. Espíritos protetores... Manoel Messias
30 Ev.
Cap. V item 20 – A felicidade não é deste mundo
João Polido
6ª FEIRAS
19 h – Estudo do livro
“NOS DOMÍNIOS DA MEDIUNIDADE”
20h - ESTUDOS E PASSES
DIA TEMA EXPOSITOR
4 LE q. 811 a 813 – Desigualdade das
riquezas Marcos
João
Ev.
Cap. XI item 14 – Caridade para com os criminosos Marcelo Daemon
11 LE
q. 814 a 816 – As provas da riqueza e da miséria Paulo Netto
Ev.
Cap. XI itens 15 – Deve-se expor a vida por um malfeitor? Gilberto Adamatti
18 LE
q. 817 a 822 – Igualdade dos direitos do homem e da mulher Glória Alves
Ev.
Cap. XII itens 1 a 4 – Retribuir o mal com o bem Adriana Braga
25 LE
q. 823 e 824 – Igualdade perante o túmulo Carlos
Paulo
Ev.
Cap. XII itens 5 e 6 – Os inimigos desencarnados Marcos João
SÁBADO
10:00 h (Primeiro e terceiro sábado de cada mês)
Livro: “Plenitude” – Espírito Joanna de Ângelis
Capítulo VI – Altruísmo
Dia
TEMA
FACILITADOR
5 Paciência e coragem (esforço) Glória Alves
19 Concentração
(meditação) Glória
Alves
DOMINGO
10:30 h - MANHÃ FRATERNA
DIA TEMA EXPOSITOR
27 Tema Livre Marcos Juwer