30/12/2018

PROGRAMAÇÃO GEAS - JANEIRO 19

GRUPO ESPÍRITA AUTA DE SOUZA
Informativo nº 185 - Ano 16 -   janeiro de 2019
Rua Almirante João Cândido Brasil, 335 - Maracanã – Rio de Janeiro - RJ
Telefone: (21) 2571-3998           http://autapoetisa.blogspot.com.br


2ª FEIRAS
15h - ESTUDOS E PASSES

DIA                                     TEMA                                                                      EXPOSITOR
  7    Ev Cap. XXI item 4 - Missão dos Profetas                                                  Sergio Daemon
14    LE q. 43 a 49 - Formação dos Seres Vivos                                                   Marcos João
21    Ev Cap. XXI item 5 - Prodígios dos Falsos Profetas                                    Miriam Guimarães
28    LE q. 50 a 54 Povoamento da Terra - Diversidade da raça                          Thales Wagner

4ª FEIRAS    
19h - ESTUDO DO LIVRO: “O CONSOLADOR”

DIA                                 TEMA                                                                          EXPOSITOR
  2    Questões 380 e 381 (Espiritismo - Prática)                                                  Marco Britto
  9    Questões 382 e 383 (Mediunidade - Desenvolvimento)                              Gilberto Adamatti
16    Questões 384 a 386 (Mediunidade - Desenvolvimento)                              Sérgio Daemon
23    Questões 387 a 388 (Mediunidade - Desenvolvimento)                              Marcos João
30    Questões 389 a 391  (Mediunidade - Desenvolvimento)                             Eliane Barbosa

19:45 h - EVANGELIZAÇÃO INFANTO-JUVENIL         (EM FÉRIAS)
 20h - ESTUDOS E PASSES                

DIA                                    TEMA                                                                       EXPOSITOR
  2    LE q. 766 a 768 - Necessidade da Vida Social                                            Marcos João
  9    Ev. Cap. XI itens 14 e 15 - Caridade para com os criminosos                    Gilberto Adamatti
16    LE q. 769 a 772 - Vida de Insulamento - Voto de Silencio                         Sergio Daemon
23   Ev. Cap. XII itens 1 a 4 Retribuir o mal com o bem                                     Sueli Cordeiro
30   LE q. 773 a 775 - Laços de Família                                                              Claudia Amaral

6ª FEIRAS

19 h – Estudo do livro “NOS DOMÍNIOS DA MEDIUNIDADE”
20h - ESTUDOS E PASSES   

DIA                                  TEMA                                                                           EXPOSITOR
  4    LE Introdução e Prolegômenos                                                                     Gilberto Adamatti
11    EV. Prefácio e Introdução                                                                              Marco Britto
18    LE Parte I - Cap. I Deus                                                                                João Maurício
25   Ev. Cap. I - Não vim destruir a Lei                                                                Marcelo Daemon
           

SÁBADO             
10:00 h (Primeiro e terceiro sábado de cada mês)
Livro: “Momentos de Saúde e Consciência” de Joanna de Ângelis (D. P. Franco)

Dia                            TEMA                                                                                 FACILITADOR
   5   Cap. 8 - Carma e Consciência                                                                     Gilberto Adamatti
 19   Cap. 9 - Morte e Consciência                                                                       Marcos João

DOMINGO
10:30 h -  MANHÃ FRATERNA            

DIA                            TEMA                                                                                EXPOSITOR
27                            L I V R E                                                                               Marcos João

Continuação do Informativo Janeiro 19


Evita contender

Ao servo do Senhor não convém contender. – Paulo (II Timóteo, 2:24)

               Foge aos que buscam demanda no serviço do Senhor.

           Não estão eles à procura de claridade divina para o coração. Apenas disputam louvor e destaque no terreno das considerações passageiras. Analisando as letras sagradas, não atraem recursos necessários à própria iluminação, e sim os meios de se evidenciarem no personalismo inferior. Combatem os semelhantes que lhes não adotam a cartilha particular, atiram-se contra os serviços que lhes não guardam o controle direto, não colaboram senão do vértice para a base, não enxergam vantagens senão nas tarefas de que eles mesmos se incumbem. Estimam as longas discussões a propósito da colocação de uma vírgula e perdem dias imensos para descobrir as contradições aparentes dos escritores consagrados ao ideal de Jesus. Jamais dispõem de tempo para os serviços da humildade cristã, interessados que se acham na evidência pessoal. Encontram sempre grande estranheza na conjugação dos verbos ajudar, perdoar e servir. Fixam-se, invariavelmente, na zona imperfeita da humanidade e trazem azorragues nas mãos pelo mau gosto de vergastar. Contendem acerca de todas as particularidades da edificação evangélica e, quando surgem perspectivas de acordo construtivo, criam novos motivos de perturbação.

            Os que se incorporam ao Evangelho salvador, por espírito de contenda, são dos maiores e dos mais sutis adversários do reino de Deus.

              É indispensável a vigilância do aprendiz, a fim de que se não perca no desvario das palavras contundentes e inúteis.

            Não estamos convocados a querelar, e sim a servir e a aprender com o Mestre, nem fomos chamados à entronização do “eu”, mas sim a cumprir os desígnios superiores na construção do reino divino em nós.
Emmanuel

Do livro “Pão Nosso”, mensagem 98 - psicografia de F. C. Xavier – FEB – 30ª edição - 2015

FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO    Allan Kardec



Atualidade do Pensamento Espírita

9.2      Casas Espíritas

206) O crescimento quantitativo do Espiritismo apresenta, aqui e ali, exemplos da Casas Espíritas mais sólidas, que passam a servir de padrão às demais. Não residiria aí o perigo do surgimento de uma hierarquia, ainda que não institucionalizada?

            A única hierarquia que ressalta no indivíduo é aquela que procede da sua qualidade moral, portanto, a que provém do Espírito portador de valores enriquecedores e enobrecidos. Assim, as demais hierarquias, de natureza transitória, são de pouca valia nas Casas que se dedicam ao Espiritismo, onde todos se devem considerar como verdadeiros irmãos, discípulos do único Mestre que é Jesus, cujas lições devem aplicar no seu dia-a-dia.
            Todavia, poderia ocorrer esse risco de surgimento de uma hierarquização entre as Instituições ou mesmo entre os trabalhadores que não estejam advertidos e orientados pela Doutrina. Quando se é conhecedor dos próprios limites e das imensas necessidades de crescimento espiritual e moral, esse perigo cede lugar à verdadeira humildade, que é característica básica do ser desenvolvido.

            As Casas Espíritas mais bem orientadas, mais sólidas doutrinariamente, mais razões terão para evitar tornar-se superiores às demais, antes ensinando pelo exemplo e transformando-se numa verdadeira Escola de Doutrina Espírita, ou numa Casa-Piloto, que sirva de padrão para outras que ainda se encontram em começo, necessitadas de orientação.

Vianna de Carvalho


ELUCIDÁRIO DE EVOLUÇÃO EM DOIS MUNDOS

Centro Cerebral: Centro de força vital, no perispírito, relacionado com os lobos frontais do cérebro e a hipófise (pituitária), no corpo físico; exerce influência decisiva sobre os demais centros de força vital, sendo responsável pelo funcionamento do sistema nervoso central e dos centros superiores do processo intelectivo.

Reflexão: processo mental em que o pensamento se volta sobre si mesmo e toma seus próprios atos como objeto de conhecimento.

Evo: Tempo indefinido em duração, eternidade.
Do livro “Atualidade do Pensamento Espírita”, psicografia de D. P. Franco – LEAL – 3ª edição - 2002



Ligeira resposta aos detratores do Espiritismo

É imprescritível o direito de exame e de crítica e o Espiritismo não alimenta a pretensão de subtrair-se ao exame e à crítica como não tem a de satisfazer a toda gente. Cada um é, pois, livre de o aprovar ou rejeitar; mas, para isso, necessário se faz discuti-lo com conhecimento de causa. Ora, a crítica tem por demais provado que lhe ignora os mais elementares princípios, fazendo-o dizer precisamente o contrário do que ele diz, atribuindo-lhe o que ele desaprova, confundindo-o com as imitações grosseiras e burlescas do charlatanismo, enfim, apresentando, como regra de todos, as excentricidades de alguns indivíduos. Também por demais a malignidade há querido torná-lo responsável por atos repreensíveis ou ridículos, nos quais o seu nome foi envolvido incidentemente, e disso se aproveita como arma contra ele.

Antes de imputar a uma doutrina a culpa de incitar a um ato condenável qualquer, a razão e a equidade exigem que se examine se essa doutrina contém máximas que justifiquem semelhante ato.

Para conhecer-se a parte de responsabilidade que, em dada circunstância, caiba ao Espiritismo, há um meio muito simples: proceder de boa-fé a uma perquirição, não entre os adversários, mas na própria fonte, do que ele aprova e do que condena. Isso é tanto mais fácil, quanto ele não tem segredos; seus ensinos são patentes e quem quer que seja pode verificá-los.

Assim, se os livros da Doutrina Espírita condenam explícita e formalmente um ato justamente reprovável; se, ao contrário, só encerram instruções de natureza a orientar para o bem, segue-se que não foi neles que um indivíduo culpado de malefícios se inspirou, ainda mesmo que os possua.

O Espiritismo não é solidário com aqueles a quem apraza dizerem-se espíritas, do mesmo modo que a Medicina não o é com os que a exploram, nem a sã religião com os abusos e até crimes que se cometam em seu nome. Ele não reconhece como seus adeptos senão os que lhe praticam os ensinos, isto é, que trabalham por melhorar-se moralmente, esforçando-se por vencer os maus pendores, por ser menos egoístas e menos orgulhosos, mais brandos, mais humildes, mais caridosos para com o próximo, mais moderados em tudo, porque é essa a característica do verdadeiro espírita.


Esta breve nota não tem por objeto refutar todas as falsas alegações que se lançam contra o Espiritismo, nem lhe desenvolver e provar todos os princípios, nem, ainda menos, tentar converter a esses princípios os que professem opiniões contrárias; mas, apenas, dizer, em poucas palavras, o que ele é e o que não é, o que admite e o que desaprova.
(continua no Informativo do GEAS de fevereiro de 2019)


Extraído de “Obras Póstumas” de Allan Kardec – FEB – 40ª edição – 2010



Série ANDRÉ LUIZ

I              Nosso Lar                                         
II            Os mensageiros
III           Missionários da Luz
IV           Obreiros da Vida Eterna
V             No Mundo Maior
VI           Libertação
VII         Entre a Terra e o Céu
VIII        Nos Domínios da Mediunidade
IX           Ação e Reação
X             Evolução em dois Mundos
XI           Mecanismos da Mediunidade
XII         Sexo e Destino
XIII        E a Vida Continua...

Todos os livros editados pela FEB.

No GEAS, estudamos as obras de André Luiz, todas as sextas feiras às 19 horas. Atualmente estamos estudando o livro “Nos Domínios da Mediunidade”.

Venha estudar conosco!

Se a tua palavra não tiver o objetivo de auxiliar, não a apresentes para criticar.
Há dois tipos de comportamento: o daqueles que fazem e o daqueloutros que ficam de palanque, apontando erros, criticando, atormentando a vida das pessoas.
Faze quanto te seja possível, sem aguardar aplauso, nem temer pedradas.
Torna-te membro do grupo que opera e fala com objetivo superior de ser útil. 
Se os que dizem saber como se fazem as coisas deixassem de opinar e as executassem, o mundo mudaria de feição

Joanna de Ângelis


Do livro Vida Feliz – psicografado por Divaldo Pereira Franco - LEAL – 16ª edição – 2012 – Mensagem 89



O Livro dos Espíritos

Da Lei Divina ou Natural

          619.. A todos os homens facultou Deus os meios de conhecerem sua Lei?
“Todos podem conhecê-la, mas nem todos a compreendem. Os homens de bem e os que se decidem a investiga-la são os que melhor a compreendem. Todos, entretanto, a compreenderão um dia, porquanto forçoso é que o progresso se efetue.”

O Conhecimento da Lei Natural

Rodolfo Calligaris

Depois de muitos séculos de desunião, ou, pior ainda, de estúpida e feroz hostilidade recíproca, eis que as Igrejas Cristãs começam a compreender a conveniência de colocarem em segunda plana as questiúnculas que as dividem, para darem mais ênfase ao objetivo essencial que lhes é comum: a edificação das almas para o Bem, dispondo-se a envidar sérios esforços no sentido de extinguirem, em suas respectivas hostes, o malfadado sectarismo, responsável por tantos males, substituindo-o por um espírito de tolerância e de colaboração mútuas.

Este nobre movimento constitui, sem dúvida, uma excelente contribuição à causa da fraternidade universal. Não deve, entretanto, parar aí, mas sim evoluir até o reconhecimento de que as demais religiões, embora não cristãs, também são dignas de todo o respeito, pois na doutrina moral de cada uma delas existe algo de sublime, capaz de levar os seus profitentes ao conhecimento e à observância da Lei Natural estabelecida por Deus para a felicidade de todas as criaturas.

Ninguém contesta ser absolutamente indispensável habituar-nos, pouco a pouco, com a intensidade da luz para que ela não nos deslumbre ou encegueça. A verdade, do mesmo modo, para que seja útil, precisa ser revelada de conformidade com o grau de entendimento de cada um de nós. Daí não ter sido posta, sempre, ao alcance de todos, igualmente dosada.

Para os que já alcançaram apreciável desenvolvimento espiritual, muitas crenças e cerimônias religiosas vigentes aqui, ali e acolá, parecerão absurdas, ou mesmo risíveis. Todas têm, todavia, o seu valor, porquanto satisfazem à necessidade de grande número de almas simples que a elas ainda se apegam e nelas encontram o seu caminho para Deus.

Essas almas simples não estão à margem da Lei do Progresso e, após uma série de novas existências, tempo virá em que também se  libertarão de crendices e superstições para se nortearem por princípios filosóficos mais avançados.

Por compreender isso foi que Paulo, em sua primeira epístola aos coríntios (13:11), se expressou desta forma:

“Quando eu era menino, falava como menino, julgava como menino, discorria como menino; mas depois que cheguei a ser homem feito, dei de mão às coisas que eram de menino. ”

Kardec, instruído pelas vozes do Alto, diz-nos que em todas as épocas e em todos os quadrantes da Terra, sempre houve homens de bem (profetas) inspirados por Deus para auxiliarem a marcha evolutiva da Humanidade. Destarte, “para o estudioso, não há nenhum sistema antigo de filosofia, nenhuma tradição, nenhuma religião, que seja despicienda, pois em tudo há germes de grandes verdades que se bem pareçam contraditórias entre si, dispersas que se acham em meio de acessórios sem fundamento, facilmente coordenáveis se vos apresentam, graças à explicação que o Espiritismo dá de uma imensidade de coisas que até agora se nos afiguravam sem razão alguma, e cuja realidade está irrecusavelmente demonstrada.

Extraído de “As Leis Morais segundo a Filosofia Espírita” de Rodolfo Calligaris – FEB – 1ª edição - 1968




Rádio Rio de Janeiro
1400 kHz   AM              www.radioriodejaneiro.com.br
Ouça                  Prestigie                Apoie

Conclusões

Que a vida física é uma escola abençoada, é insofismável; mas, se você não se aproveitar dela a fim de aprender suficientemente as lições que se destinam ao seu engrandecimento espiritual, em nada lhe valerá o ingresso no aprendizado humano.

Que o caminho do bem é laborioso e difícil, não padece dúvida; no entanto, se você não se dispuser a segui-lo, ninguém o livrará da perigosa influência do mal.

Que a felicidade eterna é realização superior, fora dos quadros transitórios da carne, é incontes-tável; contudo, se você deseja perseverar no campo dos prazeres fáceis e inferiores das esferas mais baixas, dentro delas perambulará, indefinidamente.

Que Deus está conosco, em todas as circunstâncias, é verdade indiscutí-vel; todavia, se você não estiver com Deus, ninguém pode prever até onde descerá seu espírito, nos domínios da intranquilidade e da sombra.
André Luiz
Do livro “Agenda Cristã”,

psicografia de F. C. Xavier – FEB - 1999


PASSE A DISTÂNCIA

Não há distância para a ação dos passes. Os espíritos superiores não conhecem as dificuldades das distâncias terrenas. Podem agir e curar através das maiores lonjuras. Esse fato, constatado e demonstrado pelo Espiritismo e ridicularizado pelos cientistas materialistas, está hoje cientificamente comprovado pelas pesquisas em todo o mundo, pelas pesquisas e experiências dos principais centros universitários da atualidade. A telepatia, transmissão do pensamento, intensões e desejos, e a psicapa, ação da mente sobre a matéria, só podem ser negadas hoje por pessoas (cientistas ou não) que estiverem cientificamente desatualizadas e, portanto, sem autoridade para opinar a respeito.

Não obstante, não se deve desprezar a importância do efeito psicológico da presença do paciente no ambiente mediúnico ou da presença do passista junto a ele. Temos, neste caso, dois elementos importantes de eficácia no tratamento por passes. O efeito psicológico resulta dos estímulos provocados no paciente por sua presença num ambiente de pessoas interessadas a ajuda-lo, o que lhe desperta sensação de segurança e confiança em si mesmo. Trata-se de uma reação anímica (da própria alma do paciente) por isso mesmo psicológica, conhecida na psicologia como estímulo de conjunto, em que se quebra o desânimo da solidão. Por outro lado, a visita do passista ao paciente isolado em casa dá-lhe a sensação de valor social, reanimando-lhe a esperança de volta à vida normal. Além disso, a presença do paciente numa reunião lhe permite receber a ajuda do calor humano dos outros e da doação fluídica direta, seja do médium ou também de pessoas que o acompanham. Assim, o passe a distância só deve ser empregado quando for de todo impossível o passe de contato pessoal.


São esses também motivos que justificam a prática dos passes individuais nos centros, onde todos sabem que ninguém deixa de ser assistido e receber a fluidificação necessária.

Do livro Obsessão, O Passe, A doutrinação, de J. Herculano Pires; Editora Paidéia – 10ª edição – 2009




CAMPANHA PERMANENTE DO QUILO
Estamos arrecadando alimentos não perecíveis, tais como:
Leite em pó                Óleo                Açúcar                        Sal
Feijão                          Arroz               Macarrão                   Fubá
Participem!                Ajudem!                     Colaborem!



O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO
INTRODUÇÃO IV - SÓCRATES E PLATÃO, PRECURSORES DA IDÉIA CRISTÃ E DO ESPIRITISMO

RESUMO DA DOUTRINA DE SÓCRATES E DE PLATÃO


X. O corpo conserva bem impressos os vestígios dos cuidados de que foi objeto e dos acidentes que sofreu. Dá-se o mesmo com a alma. Quando despida do corpo, ela guarda, evidentes, os traços do seu caráter, de suas afeições e as marcas que lhe deixaram todos os atos de sua vida. Assim, a maior desgraça que pode acontecer ao homem é ir para o outro mundo com a alma carregada de crimes. Vês, Cálicles, que nem tu, nem Pólux, nem Górgias podereis provar que devamos levar outra vida que nos seja útil quando estejamos do outro lado. De tantas opiniões diversas, a única que permanece inabalável é a de que mais vale receber do que cometer uma injustiça e que, acima de tudo, devemos cuidar, não de parecer, mas de ser homem de bem. (Colóquios de Sócrates com seus discípulos, na prisão.)


Interessante é que aqui vemos Sócrates indiretamente nos falando do perispírito quando se refere “...as marcas que lhe deixam todos os atos de sua vida. ”, além logicamente das mazelas de caráter. As comunicações recebidas nos demonstram isto e as reuniões mediúnicas são a melhor comprovação do estado “físico” e moral dos espíritos. Mais uma vez vemos Sócrates defen-dendo a elevação moral durante a  vida.  Uma  elevação  sincera, verdadeira (não parecer, mas de ser um homem de bem). Somente desta forma poderemos chegar a outra vida ostentando bons “vestígios dos cuidados de que foi objeto. ”

Verificamos ainda a concordância com Jesus, como cita Kardec, mas também com todo o trecho de Mateus 5:38 a 42, onde este ensinamento está incluído. Leiam o sermão da montanha e verificarão isto.
Até breve!
Sérgio Daemon

Sérgio Daemon Guimarães é integrante do Grupo Espírita Auta de Souza e expositor da Doutrina Espírita. Extraído de “A Charrua” Ano XI nº 45 – Periódico de Estudos e Divulgação Doutrinária do Centro Espírita de Caridade Jesus, Maria e José


O Movimento Espírita é estruturado em Federações. A nível Nacional temos a Federação Espírita Brasileira (FEB). Nos Estados temos as diversas federações estaduais. Aqui no Rio de Janeiro ela se chama Conselho Espírita do Estado do Rio de Janeiro (CEERJ).


O CEERJ está dividido para atuação em Conselhos Espírita de Unificação (CEU). O Grupo Espírita Auta de Souza é adeso ao CEERJ e está vinculado ao 12º CEU, que abrange os bairros de Tijuca, Vila Isabel, Andaraí, Maracanã, Estácio, Rio Comprido e Catumbi.





Eusápia Palladino                       (21.01.1854 – 16.05.1918)

A sua mãe faleceu quando ela nasceu e o seu pai quando ela alcançou a idade de doze anos. As primeiras manifestações de sua mediunidade consistiram no movimento e levitação espontâneos de objetos, quando contava apenas quatorze anos de idade, registrados na casa de um amigo, com quem residia. Aos vinte e três anos de idade, graças a um espírita convicto, o Signor Damiani, conheceu o Espiritismo.

Foi a primeira médium de efeitos físicos a ser submetida a experiências pelos cientistas da época, tais como Alexandre Aksakof, César Lombroso, Charles Richet, Enrico Morselli, Pierre Curie e outros. Por volta do ano de 1888 tornou-se conhecida no mundo científico em virtude de uma carta do Prof. Ércole Chiaia enviada ao criminalista César Lombroso, relatando detalhadamente as experiências já realizadas por ele com a médium, carta essa publicada no jornal "Il Fanfulla dela Domênica".

Três anos mais tarde, em 1891, Lombroso aceitou o convite, realizando, uma série de sessões com a médium. Esses trabalhos foram acompanhados por uma comissão em Milão, integrada pelos professores Schiaparelli, diretor do Observatório de Milão; Gerosa, Catedrático de Física; Ermacora, Doutor em Filosofia, de Munique, e o Prof. Charles Richet, da Universidade de Paris.

Além dessas sessões, muitas outras foram realizadas, com a presença de homens de ciência, não só da Europa, como também da América.

Lombroso, diante da evidência dos fatos, converteu-se ao Espiritismo, tendo declarado: "Estou cheio de confusão e lamento haver combatido, com tanta persistência, a possibilidade dos fatos chamados espíritas." A conversão de Lombroso deveu-se também ao fato de o espírito de sua mãe haver-se materializado em uma das sessões realizadas com Eusápia.

Em 1894, o Nobel em Medicina Charles Richet realizou várias sessões experimentais com a médium em sua própria residência, e considerou autênticas as levitações parciais e completas de mesa, além de outros fenômenos de efeitos físicos.

Em 1895, o casal de cientistas vencedores de Prêmios Nobel Pierre Curie e Marie Curie também testaram Palladino e consideram autênticos os fenômenos de efeitos físicos produzidos por ela, como consta em carta que enviaram ao físico Louis Georges Gouy no mesmo ano.

Eusápia visitou a América do Norte em 1910. Na cidade de Nova York, o mágico Howard Thurston ("The King of Cards") e um assistente controlaram as mãos e os pés da médium em boa luz, durante uma sessão. Após os trabalhos, Howard declarou: "Fui testemunha pessoal das levitações da mesa da senhora Paladino... e estou absolutamente convencido de que os fenômenos que vi não eram devidos à fraude e não foram executados nem por seus pés, nem por seus joelhos ou mãos."

A médium faleceu na pobreza, vez que do pouco que possuía tinha o hábito de distribuí-lo com os pobres no exercício da caridade.

Fonte: Wikipédia (https://pt.wikipedia.org/wiki/Eusápia_Palladino). Acesso em 24.06.18.