09/12/2019

Série autores espíritas - Léon Denis

Léon Denis, nasceu em 1846 em Folga e desencarnou em Tours, no ano de 1927. Foi um filósofo, médium e um dos principais continuadores do Espiritismo após a morte de Allan Kardec, ao lado de Gabriel Delanne e Camille Flammarion. Foi o consolidador do Espiritismo e tinha uma missão quase tão grandiosa quanto à do Codificador.


Cabia-lhe desenvolver os estudos doutrinários, dar continuidade às pesquisas mediúnicas, impulsionar o movimento espírita na França e no Mundo, aprofundar o aspecto moral da Doutrina e, sobretudo, consolidá-la nas primeiras décadas do século.
Dentre as suas múltiplas ocupações, foi presidente de honra da União Espírita Francesa, membro honorário da Federação Espírita Internacional, presidente do Congresso Espírita Internacional, realizado em Paris, no ano de 1925. Teve também a oportunidade de dirigir, durante longos anos, um grupo experimental de Espiritismo, na cidade francesa de Tours.

Dentre suas obras destacam-se:
Dentre suas obras, destacam-se:
·         Cristianismo e Espiritismo (FEB)
·         Depois da Morte (FEB)
·         Espíritos e Médiuns (CELD)
·         Joana D'Arc, Médium (FEB)
·         No Invisível (FEB)
·         O Além e a Sobrevivência do Ser (FEB)
·         O Espiritismo e o Clero Católico (CELD)
·         O Espiritismo na Arte (Lachâtre)
·         O Gênio Céltico e o Mundo Invisível (CELD)
·         O Grande Enigma (FEB)
·         O Mundo Invisível e a Guerra (CELD)
·         O Porquê da Vida (FEB)
·         O Problema do Ser, do Destino e da Dor (FEB)
·         O Progresso (CELD)
·         Provas Experimentais da Sobrevivência
·         Socialismo e Espiritismo (O Clarim)



Obrigada a todos que compareceram ao 
nosso Lanche Fraterno
Foi um momento muito lindo !







28/11/2019


Você já conhece a campanha de 
apadrinhamento das crianças assistidas do
 Grupo Espírita Auta de Souza?

Até o dia 3 de Dezembro, você pode entregar na Casa, os presentes da criança apadrinhada. 
No dia 12 de Dezembro, os presentes 
serão entregues com muito carinho!!

Vamos participar?









Nosso bazar de Natal está chegando!!!!

Para ajudar na arrumação -14 de Dezembro

Para ajudar a vender e a comprar - dos dias 16 a 20 de Dezembro

Em breve, mais informações!




Para mais informações, consulte o informativo!

Série autores espíritas - Allan Kardec










E como dito na postagem passada, vamos falar sobre
o pseudônimo de Hippolyte Léon Denizard Rivail , Allan Kardec.

O pseudônimo foi sugerido pelo Espírito Zéfiro, um amigo espiritual, que lhe revelou ter sido um grande chefe druida, no tempo da invasão da Gália pelo Imperador Júlio César. Ambos teriam vivido juntos entre os celtas.








Algumas notas para melhor entendimento:

Gália: O termo Gália é usado para referir a antiga região francesa povoada pelos Gauleses, que serviu como uma província do Império Romano, atual França.
Data da invasão da Gália pelo Imperador Júlio César: no Século 58 a.C.
Povo celta: etnia que habitava várias extensões da antiga Europa. Os celtas dominavam diversas áreas do conhecimento humano, como a fitoterapia, a agricultura, a tecelagem, a mineração, a cerâmica, a pecuária, a metalurgia e a astronomia.


                                                   Celtas - Foto meramente ilustrativa

Druida: o termo druida quer dizer consciência de carvalho, a árvore sagrada dos celtas. Eram sacerdotes que não limitavam sua ação à religião, acumulando a função de juízes, professores, médicos, conselheiros militares e guardiões da cultura céltica.

Druida - Foto meramente ilustrativa



Fontes:


Na próxima postagem sobre autores espíritas: Léon Denis

Vamos estudar!

16/11/2019

Série autores espíritas - Introdução



Literatura Espírita

Quando estudamos o Espiritismo, começamos a conhecer muitos dos nomes responsáveis pelos esclarecimentos dessa maravilhosa Doutrina.

Vamos conhecer um pouco mais sobre eles?

Comecemos por Allan Kardec:


Allan Kardec foi o pseudônimo adotado pelo professor Hippolyte Léon Denizard Rivail, nascido em 3 de outubro de 1804, em Lyon, na França. Ele realizou a tarefa missionária de codificar, isto é, apresentar em livros, metódica, didática e logicamente organizados, comentados e explicados, os postulados da Doutrina Espírita. Desencarnou no dia 31 de março de 1869 em Paris, França.   
Pelo ano de 1855, posta em foco a questão das manifestações dos Espíritos, Allan Kardec se entregou a observações perseverantes sobre esse fenômeno, cogitando principalmente de lhe deduzir as conseqüências filosóficas. Entreviu, desde logo, o princípio de novas leis naturais: as que regem as relações entre o mundo visível e o mundo invisível. Reconheceu, na ação deste último, uma das forças da Natureza, cujo conhecimento haveria de lançar luz sobre uma imensidade de problemas tidos por insolúveis, e lhe compreendeu o alcance, do ponto de vista religioso.
Suas obras principais sobre esta matéria são: O Livro dos Espíritos, referente à parte filosófica, e cuja primeira edição apareceu a 18 de abril de 1857; O Livro dos Médiuns, relativo à parte experimental e científica (janeiro de 1861); O Evangelho segundo o Espiritismo, concernente à parte moral (abril de 1864); O Céu e o Inferno, ou A justiça de Deus segundo o Espiritismo (agosto de 1865); A Gênese, os Milagres e as Predições (janeiro de 1868); A Revista Espírita, jornal de estudos psicológicos, periódico mensal começado a 1º de janeiro de 1858. 

O Pentateuco 

Fundou em Paris, a 1º de abril de 1858, a primeira Sociedade espírita regularmente constituída, sob a denominação de Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, cujo fim exclusivo era o estudo de quanto possa contribuir para o progresso da nova ciência. Allan Kardec se defendeu, com inteiro fundamento, de coisa alguma haver escrito debaixo da influência de ideias preconcebidas ou sistemáticas. Homem de caráter frio e calmo, observou os fatos e de suas observações deduziu as leis que os regem. Foi o primeiro a apresentar a teoria relativa a tais fatos e a formar com eles um corpo de doutrina, metódico e regular.
Trabalhador infatigável, sempre o primeiro a tomar da obra e o último a deixá-la, Allan Kardec sucumbiu, a 31 de março de 1869, quando se preparava para uma mudança de local, imposta pela extensão considerável de suas múltiplas ocupações. Diversas obras que ele estava quase a terminar, ou que aguardavam oportunidade para vir a lume, demonstrarão um dia, ainda mais, a extensão e o poder das suas concepções.
Uma individualidade pujante constituiu a obra. Era o guia e o fanal de todos. Na Terra, a obra subsistirá o obreiro. Os crentes não se congregarão em torno de Allan Kardec; congregar-se-ão em torno do Espiritismo, tal como ele o estruturou e, com os seus conselhos, sua influência, avançaremos, a passos firmes, para as fases ditosas prometidas à Humanidade regenerada.


Fontes:

Na próxima postagem: Qual a origem do pseudônimo de Allan Kardec?


Vamos estudar!

04/11/2019

De qual autor espírita eu gosto mais?


Quando começamos a estudar a doutrina espírita, vai ficando difícil escolher um autor preferido. São tantos conhecimentos maravilhosos...

A boa notícia, é que não precisamos escolher. Podemos ficar com todos.

Ao longo do nosso blog podemos ter contato com alguns textos de alguns autores (encarnados e desencarnados) .

Hoje, por exemplo, vamos transcrever um texto de André Luiz, psicografado por Chico Xavier, no livro Sinal Verde.

Jovem mulher loira pensando isolado sobre azul Foto Premium

35. Indagações no Cotidiano 

Você acredita na vitória do bem, sem que nos disponhamos a trabalhar para isso? 
Admite você a sua capacidade de errar a fim de aprender ou, acaso, se julga infalível? 
Se estamos positivamente ao lado do bem, que estaremos aguardando para cooperar em benefício dos outros? 
Nas horas de crise você se coloca no lugar da pessoa em dificuldade? 
E se a criatura enganada pela sombra fosse um de nós? 
Se você diz que não perdoa a quem lhe ofende, porventura crê que amanhã não precisará do perdão de alguém? 
Você está ajudando a extinguir os males do caminho ou está agravando esses males com atitudes ou palavras inoportunas?
Irritação ou amargura, algum dia, terão rendido paz ou felicidade para você? 
Que mais lhe atrai na convivência com o próximo: a carranca negativa ou o sorriso de animação? 
Que importa o julgamento menos feliz dos outros a seu respeito, se você traz a consciência tranquila? 
É possível que determinados companheiros nos incomodem presentemente, no entanto, será que temos vivido, até agora, sem incomodar a ninguém? 
Você acredita que alguém pode achar a felicidade admitindo-se infeliz?



Leia mais, estude mais e ganhe mais!!! O maior beneficiado será você .


01/11/2019


Hoje finalizamos a parte sobre Arte dentro do capítulo II - "Sentimento" do livro O Consolador.

Escolhemos esse tema devido ao Sarau que ocorreu neste mês na Casa de Auta de Souza, no entanto, Emmanuel nos traz nesta obra, maravilhosos esclarecimentos sobre diversos outros temas.

Leiam!!! Estudem!


170 –Com tantas qualidades superiores para o bem, pode o artista de gênio transformar-se em instrumento do mal? 

O homem genial é como a inteligência que houvesse atingido as mais perfeitas condições de técnica realizadora; essa aquisição, porém, não o exime da necessidade de progredir moralmente, iluminando a fonte do coração. Em vista de numerosas organizações geniais, não haverem alcançado a culminância de sentimento é que temos contemplado, muitas vezes, no mundo, os talentos mais nobres encarcerados em tremendas obsessões, ou anulados em desvios dolorosos, porquanto, acima de todas as conquistas propriamente materiais, a criatura deve colocar a fé, como o eterno ideal divino. 

171 –De modo geral, todos os homens terão de buscar os valores artísticos para a personalidade? 

Sim; através de suas vidas numerosas a alma humana buscará a aquisição desses patrimônios, porquanto é justo que as criaturas terrenas possam levar da sua escola de provações e de burilamento, que é o planeta, todas as experiências e valores, suscetíveis de serem encontrados nas lutas da esfera material. 

172 –Existem, de fato, uma arte antiga e uma arte moderna? 

A arte envolve com os homens e, representando a contemplação espiritual de quantos a exteriorizam, será sempre a manifestação da beleza eterna, condicionada ao tempo e ao meio de seus expositores. A arte, pois, será sempre uma só, na sua riqueza de motivos, dentro da espiritualidade infinita. Ponderemos, contudo, que, se existe hoje grande número de talentos com a preocupação excessiva de originalidade, dando curso às expressões mais extravagantes de primitivismo, esses são os cortejadores irrequietos da glória mundana que, mais distanciados da arte legítima, nada mais conseguem que refletir a perturbação dos tempos que passam, apoiando o domínio transitório da futilidade e da força. Eles, porém. Passarão como passam todas as situações incertas de um cataclismo, como zangões da sagrada colméia da beleza divina, que, em vez de espiritualizarem a Natureza, buscam deprimi-la com as suas concepções extravagantes e doentias. 

“O CONSOLADOR” – Espírito: EMMANUEL – Médium: FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER 

30/10/2019

Arte


Continuando sobre a arte..

167 –O grandes músicos, quando compõem peças imortais, podem ser também influenciados por lembranças de uma existência anterior? 

Essa atuação pode verificar-se no que se refere às possibilidades e às tendências, mas, no capítulo da composição, os grandes músicos da Terra, com méritos universais, não obedecem a lembranças do pretérito, e sim a gloriosos impulsos das forças do Infinito, porquanto a música na Terra é, por excelência, a arte divina. As óperas imortais não nasceram do lodo terrestre, mas da profunda harmonia do Universo, cujos cânticos sublimes foram captados parcialmente pelos compositores do mundo, em momentos de santificada inspiração. Apenas desse modo podereis compreender a sagrada influência que a música nobre opera nas almas, arrebatando-as, em quaisquer ocasiões, às idéias indecisas da Terra, para as vibrações do íntimo com o Infinito.

168 –Os Espíritos desencarnados cuidam igualmente dos valores artísticos no plano invisível para os homens? 

Temos de convir que todas as expressões de arte na Terra representam traços de espiritualidade, muitas vezes estranhos à vida do planeta. Através dessa realidade, podereis reconhecer que a arte, em qualquer de suas formas puras, constitui objeto da atenção carinhosa dos invisíveis, com possibilidades outras que o artista do mundo está muito longe de imaginar. No Além, é com o seu concurso que se reformam os sentimentos mais impiedosos, predispondo as entidades infelizes `s experiências expiatórias e purificadoras. E é crescendo nos seus domínios de perfeição e de beleza que a alma envolve para Deus, enriquecendo-se nas suas sublimes maravilhas.

169 –A emotividade deve ser disciplinada? 

Qualquer expressão emotiva deve ser disciplinada pela fé, porquanto a sua expansão livre, na base das incompreensões do mundo, pode fazer-se acompanhar de graves conseqüências.

Da Obra “O CONSOLADOR” – Espírito: EMMANUEL – Médium: FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER 


Continua...

22/10/2019

Nosso Sarau foi muito lindo!
A arte é um importante veículo de união , educação e confraternização.
Poder vivenciar o Espiritismo através dela é maravilhoso!
Agradecemos a todos que compareceram!













Ainda sobre a Arte

Continuando com os esclarecimentos sobre a  Arte trazidos por Emmanuel, no livro O Consolador:

165 –Como poderemos entender o psiquismo dos artistas, tão diferente do que caracteriza o homem comum? 

O artista, de um modo geral, vive quase sempre mais na esfera espiritual que propriamente no plano terrestre. Seu psiquismo é sempre a resultante do seu mundo íntimo, cheio de recordações infinitas das existências passadas, ou das visões sublimes que conseguiu apreender nos círculos de vida espiritual, antes da sua reencarnação no mundo. Seus sentimentos e percepções transcendem aos do homem comum, pela sua riqueza de experiências no pretérito, situação essa que, por vezes, dá motivos à falsa apreciação da ciência humana, que lhe classifica os transportes como neurose ou anormalidade, nos seus erros de interpretação. É que, em vista da sua posição psíquica especial, o artista nunca cede às exigências do convencionalismo do planeta, mantendo-se acima dos preconceitos contemporâneos, salientando-se que, muita vez, na demasia de inconsiderações pela disciplina, apesar de suas qualidades superiores, pode entregar-se aos excessos nocivos à liberdade, quando mal dirigida ou falsamente aproveitada. Eis por que, em todas as situações, o ideal divino da fé será sempre o antídoto dos venenos morais, desobstruindo o caminho da alma para as conquistas elevadas da perfeição. 

166 –No caso dos artistas que triunfaram sem qualquer amparo do mundo e se fizeram notáveis tão-só pelos valores da sua vocação, traduzem suas obras alguma recordação da vida no Infinito? 

As grandes obras-primas da arte, na maioria das vezes, significam a concretização dessas lembranças profundas. Todavia, nem sempre constituem um traço das belezas entrevistas no Além pela mentalidade que as concebeu, e sim recordações de existências anteriores, entre as lutas e as lágrimas da Terra. Certos pintores notáveis, que se fizeram admirados por obras levadas a efeito sem os modelos humanos, trouxeram à luz nada mais nada menos que as suas próprias recordações perdidas no tempo, na sombra apagada da paisagem de vidas que se foram. Relativamente aos escritores, aos amigos da ficção literária, nem sempre as suas concepções obedecem à fantasia, porquanto são filhas de lembranças inatas, com as quais recompõem o drama vivido pela sua própria individualidade nos séculos mortos. O mundo impressivo dos artistas tem permanentes relações com o passado espiritual, de onde os extraem o material necessário à construção espiritual de suas obras. 


Da Obra “O CONSOLADOR” – Espírito: EMMANUEL – Médium: FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER 


Continua...

17/10/2019

Ainda sobre a Arte

Continuando com os esclarecimentos sobre a  Arte trazidos por Emmanuel, no livro O Consolador:

163 – Pode alguém se fazer artista tão-só pela educação especializada em uma existência? 

A perfeição técnica, individual de um artista, bem como as suas mais notáveis características, não constituem a resultantes das atividades de uma vida, mas de experiências seculares na Terra e na esfera espiritual, porquanto o gênio, em qualquer sentido, nas manifestações artísticas mais diversas, é a síntese profunda de vidas numerosas, em que a perseverança e o esforço se casaram para as mais brilhantes florações da espontaneidade. 

164 – Como devemos compreender o gênio? 

O gênio constitui a súmula dos mais longos esforços em múltiplas existências de abnegação e de trabalho, na conquista dos valores espirituais. Entendendo a vida pelo seu prisma real, muita vez desatende ao círculo estreito da vida terrestre, no que se refere às suas fórmulas convencionais e aos seus preconceitos, tornando-se um estranho ao seu próprio meio, por suas qualidades superiores e inconfundíveis. Esse é o motivo por que a ciência terrestre, encarcerada nos cânones do convencionalismo, presume observar no gênio uma psicose condenável, tratando-o, quase sempre, como a célula enferma do organismo social, para glorifica-lo, muitas vezes, depois da morte, tão logo possa aprender a grandeza da sua visão espiritual na paisagem do futuro.

Continua...

08/10/2019

A Arte



É no mês de Outubro que o Grupo Espírita Auta de Souza realiza o seu Sarau Cultural .

Vamos entender um pouquinho da Arte sob a óptica do Espiritismo com esclarecimentos trazidos por Emanuel.

Do livro O Consolador: 

161 – Que é arte? 
A arte pura é a mais elevada contemplação espiritual por parte das criaturas. Ela significa a mais profunda exteriorização do ideal, a divina manifestação desse “mais além” que polariza as esperanças da alma. O artista verdadeiro é sempre o “médium” das belezas eternas e o seu trabalho, em todos os tempos, foi tanger as cordas mais vibráteis do sentimento humano, alçando-o da Terra para o Infinito e abrindo, em todos os caminhos a ânsia dos corações para Deus, nas suas manifestações supremas de beleza, de sabedoria, de paz e de amor.

162 –Todo artista pode ser também um missionário de Deus? 
Os artistas, como os chamados sábios do mundo, podem enveredar, igualmente, pelas cristalizações do convencionalismo terrestre, quando nos seus corações não palpite a chama dos ideais divinos, mas, na maioria das vezes, têm sido grandes missionários das idéias, sob a égide do Senhor, em todos os departamentos da atividade que lhes é próprios, como a literatura, a música, a pintura, a plástica. Sempre que a sua arte se desvencilha dos interesses do mundo, transitórios e perecíveis, para considerar tão-somente a luz espiritual que vem do coração uníssono como cérebro, nas realizações da vida, então o artista é um dos mais devotados missionários de Deus, porquanto saberá penetrar os corações na paz da meditação e do silêncio, alcançando o mais alto sentido da evolução de si mesmo e de seus irmãos em humanidade.


Continua nos próximos dias...

Da Obra “O CONSOLADOR” – Espírito: EMMANUEL – Médium: FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER 

02/10/2019


Vamos estudar juntos??
Veja nossa programação do mês de outubro e venha!





01/10/2019







Hoje, primeiro dia de outubro, lembra-se a desencarnação de Meimei, ocorrida em 1946.

Seu nome de batismo, aqui na terra, foi Irma Castro.
Nasceu a 22 de outubro de 1922, em Mateus Leme-MG.

Seu nome Meimei, expressão chinesa, que significa "amor puro", foi lhe dado em vida, carinhosamente, pelo esposo Arnaldo Rocha.

Seu espírito já esclarecido, começou a manifestar-se através de mensagens psicografadas por Francisco Cândido Xavier, e prossegue nessa linda missão de esclarecimento e consolo, em páginas organizadas em várias obras mediúnicas, que têm se espalhado por todo o Brasil, e até além das nossas fronteiras, como esta abaixo:


CORAGEM NO CAMINHO.

Se chegaste aos dias anuviados de pranto, à vista de ocorrências infelizes, acende a luz da esperança e caminha adiante, olvidando na retaguarda o que te possa parecer aflição e desengano.
Outro dia, com novas emoções, espera-te amanhã, renovando-te a vida.
Circunstâncias inesperadas te deslocaram da segurança em que vivias, arrojando-te nas dificuldades do começo da existência...
Esquece quantos te surgiram por instrumentos de inquietação e lembra -te de que as oportunidades de trabalho continuam brilhando para os que não se deixam vencer pelo desânimo.
Pessoas queridas talvez se te hajam transformado em obstáculos à paz, compelindo-te à travessia de espessas nuvens de lágrimas...
Esquece os que se acomodaram com atitudes irrefletidas e pensa nas dedicações sinceras que te felicitam as horas.
Alguém a quem amas, enternecidamente, haverá falhado nos compromissos assumidos, relegando-te ao abandono...
Esquece o menosprezo de que terás sido objeto e conserva a imagem desse alguém no tesouro de tua gratidão pela felicidade que te deu e prossegue em frente, na certeza de que a vida te ofertará estradas novas para a aquisição de alegrias diferentes.
Acontecimentos calamitosos te impeliram a vacilar nos fundamentos da fé, ainda insegura...
Esquece, porém, os fatos amargos e adianta-te na jornada para diante, valorizando os recursos espirituais de que dispões, recordando que o Céu continua alentando a última planta das últimas faixas do deserto e revigorando o verme da mais oculta reentrância de abismo.
Seja qual seja o tipo de provocação que te incline ao desalento, vence o torpor da tristeza e segue para a vanguarda de tuas próprias aspirações.
Da imensidão da noite, nascerá sempre o fulgor de novo dia.
Não te permitas qualquer parada nas sombras da inércia. Trabalha e prossegue em frente, porque a bênção de Deus te espera em cada alvorecer.


Espírito: MEIMEI

Fonte: Livro “PALAVRAS DO CORAÇÃO” – Espírito: MEIMEI – Médium: FRANCISCO CÂNCIDO XAVIER.


25/09/2019


A evangelização infantojuvenil é de suma importância, pois as crianças e jovens de hoje serão chamados a exercer tarefas futuras, cujos resultados serão consequência do trabalho realizado desde agora. 

Tragam as crianças e os jovens e vamos estudar juntos!
Primavera nova mola floresta Foto gratuita

GLÓRIA DO BEM 


A anônima semente pequenina 
Atirada por mão piedosa e boa, 
Parecia dormir no charco, à toa, 
Sorvendo o sol aos beijos da neblina...

Depois cresceu, abrindo-se em coroa, 
Árvore nobre a frondejar, divina, 
Fruto a fazer-se pão que nutre e ensina, 
Flor que perfuma, tronco que perdoa!... 

Assim é o humilde que semeias 
Pelo espinheiral das dores alheias 
Que sombra, provação e angústia encerra... 

Hoje, singela dádiva perdida, 
Amanhã será luz, beleza e vida 
Dulcificando as lágrimas da Terra.

Auta de Souza 

23/09/2019



Parque Memorial Japi – Perdoar pode ser a cura de muitos males  — Foto: Divulgação

ESQUECE 

Repara a terra pobre, humilde e boa, 
Enlameada ao temporal violento... 
A golpes rudes de granizo e vento, 
Olvida em paz a injúria que a magoa. 

Depois, a vida tece-lhe a coroa 
De pétalas luzindo ao firmamento... 
E, feliz ante o mundo desatento, 
Mais se embeleza quanto mais perdoa. 

Assim também, esquece o lodo e a ofensa. 
Que a tormenta de trevas te não vença 
A nobreza dos sonhos redentores!... 

Seja o perdão o apoio a que te arrimes, 
E desabrocharás em dons sublimes 
Como a terra insultada ri-se, em flores. 

Auta de Souza