02/07/2017

PROGRAMAÇÃO GEAS - JULHO 2017

GRUPO ESPÍRITA AUTA DE SOUZA   -   PROGRAMAÇÃO JULHO  2017

2ª FEIRAS            15h - ESTUDOS E PASSES                           
DIA                                        TEMA                                                              EXPOSITOR
  3        Ev. Cap. XVI item 4 – Jesus em casa de Zaqueu            Gilberto Adamatti
10        LE q. 951 a 957 – Desgosto da vida. Suicídio                 Miriam Guimarâes
17        Ev. Cap. XVI item 5 – Parábola do mau rico                    Cláudia Marcos
24        LE q. 958 e 959 – O Nada. Vida futura                            Sérgio Daemon
31        Ev. Cap. XVI item 6 – Parábola dos talentos                   Leila Simões

4ª FEIRAS            19h - ESTUDO DO LIVRO: “O CONSOLADOR”                      
DIA                                    TEMA                                                                  EXPOSITOR
  5        Questões 239                (Evolução - Dor)                          Marcos João
12        Questões 240 e 241      (Evolução - Dor)                         Carlos Paulo
19        Questões 242 a 244      (Evolução - Dor)                         Gilberto Adamatti
26        Questões 245               (Evolução - Dor)                          Sérgio Daemon

                               19:45 h - EVANGELIZAÇÃO INFANTO-JUVENIL
                              
                               20h - ESTUDOS E PASSES                           
DIA                                       TEMA                                                               EXPOSITOR
  5        LE q. 592 a 600 – Os animais e o homem                       Jair Cesário
12        Ev. Cap. VII itens 1 e 2 – O que se deve entender por...       Marcos João
16        LE q. 601 a 609 – Os animais e o homem                       João Maurício
26        Ev. Cap. VII itens 3 a 6 – Aquele que se eleva será...         Sérgio Daemon

6ª FEIRAS            19 h – Estudo do livro “NOS DOMÍNIOS DA MEDIUNIDADE”

20h - ESTUDOS E PASSES           
DIA                                     TEMA                                                                 EXPOSITOR
  7        LE q. 929 a 933 – Felicidade e infelicidade relativas                    Marcelo Daemon
                Ev. Cap. XV itens 8 e 9 – Fora da Igreja e fora da verdade...   João Maurício
14        LE q. 934 a 936 – Perda dos entes queridos                     Marcos João
            Ev. Cap. XV item 10 – Fora da Caridade não há salvação          Adriana Braga
21        LE q. 937 e 938 - Decepções, Ingratidão, Afeições ...            Carlos Paulo
            Ev. Cap. XVI itens 1 e 2 – Salvação dos ricos                  Glória Alves
28        LE q. 939 a 940 - Uniões antipáticas                                Gilberto Adamatti
            Ev. Cap. XVI item 3 – Preservar-se da avareza                Paulo Netto

SÁBADO             10:00 h (Primeiro e terceiro sábado de cada mês)
Livro: Plenitude     (Joanna de Ângelis/D. P. Franco)
DIA                            TEMA                                                                         FACILITADOR
  1        Capítulo X – Obsessão (revisão)                                    Glória Alves
15        Capítulo XII – Sofrimento ante a morte                         Glória Alves

DOMINGO            10:30 h -  MANHÃ FRATERNA                      
DIA                                TEMA                                                                        EXPOSITOR

30                    T E M A   L I V R E                                           Lúcia Moisés

LIVRO DOS ESPÍRITOS “Introdução VI”


LIVRO DOS ESPÍRITOS   “Introdução VI”

Conforme notamos acima, os próprios seres que se comunicam se designam a si mesmos pelo nome de Espíritos ou Gênios, declarando, alguns, pelo menos, terem pertencido a homens que viveram na Terra. Eles compõem o mundo espiritual, como nós constituímos o mundo corporal durante a vida terrena.
Vamos resumir, em poucas palavras, os pontos principais da doutrina que nos transmitiram, a fim de mais facilmente respondermos a certas objeções.
Deus é eterno, imutável, imaterial, único, onipotente, soberanamente justo e bom.
Criou o Universo, que abrange todos os seres animados e inanimados, materiais e imateriais.
Os seres materiais constituem o mundo visível ou corpóreo, e os seres imateriais, o mundo invisível ou espírita, isto é, dos Espíritos.
O mundo espírita é o mundo normal, primitivo, eterno, preexistente e sobrevivente a tudo.
O mundo corporal é secundário; poderia deixar de existir, ou não ter jamais existido, sem que por isso se alterasse a essência do mundo espírita.
Os Espíritos revestem temporariamente um invólucro material perecível, cuja destruição pela morte lhes restitui a liberdade.
Entre as diferentes espécies de seres corpóreos, Deus escolheu a espécie humana para a encarnação dos Espíritos que chegaram a certo grau de desenvolvimento, dando-lhe superioridade moral e intelectual sobre as outras.
A alma é um Espírito encarnado, sendo o corpo apenas o seu envoltório.
Há no homem três coisas:
, o corpo ou ser material análogo aos animais e animado pelo mesmo princípio vital;
, a alma ou ser imaterial, Espírito encarnado no corpo;
, o laço que prende a alma ao corpo, princípio intermediário entre a matéria e o Espírito.
Tem assim o homem duas naturezas: pelo corpo, participa da natureza dos animais, cujos instintos lhe são comuns; pela alma, participa da natureza dos Espíritos.
O laço ou perispírito, que prende ao corpo o Espírito, é uma espécie de envoltório semimaterial. A morte é a destruição do invólucro mais grosseiro. O Espírito conserva o segundo, que lhe constitui um corpo etéreo, invisível para nós no estado normal, porém que pode tornar-se acidentalmente visível e mesmo tangível, como sucede no fenômeno das aparições.
O Espírito não é, pois, um ser abstrato, indefinido, só possível de conceber-se pelo pensamento. É um ser real, circunscrito, que, em certos casos, se torna apreciável pela vista, pelo ouvido e pelo tato.
Os Espíritos pertencem a diferentes classes e não são iguais nem em poder, nem em inteligência, nem em saber, nem em moralidade. Os da primeira ordem, são os Espíritos superiores, que se distinguem dos outros pela sua perfeição, seus conhecimentos, sua proximidade de Deus, pela pureza de sentimentos e por seu amor do bem: são os anjos ou puros Espíritos. Os das outras classes se acham cada vez mais distanciados dessa perfeição, mostrando-se os das categorias inferiores, na sua maioria, eivados das nossas paixões: o ódio, a inveja, o ciúme, o orgulho, etc. Comprazem-se no mal. Há também, entre os inferiores, os que não são nem muito bons nem muito maus, antes perturbadores e enredadores, do que perversos. A malícia e as inconsequências parecem ser o que neles predomina. São os Espíritos estúrdios ou levianos.
Os Espíritos não ocupam perpetuamente a mesma categoria. Todos se melhoram passando pelos diferentes graus da hierarquia espírita. Esta melhora se efetua por meio da encarnação, que é imposta a uns como expiação, a outros como missão. A vida material é uma prova que lhes cumpre sofrer repetidamente, até que hajam atingido a absoluta perfeição moral.
Deixando o corpo, a alma volve ao mundo dos Espíritos, donde saíra, para passar por nova existência material, após lapso de tempo mais ou menos longo, durante o qual permanecem em estado de Espírito errante. (1)
Tendo o Espírito que passar por muitas encarnações, segue que todos nós temos tido muitas existências e que teremos ainda outras, mais ou menos aperfeiçoadas, quer na Terra, quer em outros mundos.
A encarnação dos Espíritos se dá sempre na espécie humana; seria erro acreditar-se que a alma ou Espírito possa encarnar no corpo de um animal.
As diferentes existências corpóreas do Espírito são sempre progressivas e nunca regressivas; mas a rapidez do seu progresso depende dos esforços que faça para chegar à perfeição.
As qualidades da alma são as do Espírito que está encarnado em nós; assim o homem de bem é a encarnação de um bom Espírito, o homem perverso a de um Espírito impuro.
A alma possuía sua individualidade antes de encarnar; conserva-a depois de se haver separado do corpo.
Na sua volta ao mundo dos Espíritos, encontra ela todos aqueles que conhecera na Terra, e todas as suas existências anteriores se lhe desenham na memória, com a lembrança de todo bem e de todo mal que fez.
O Espírito encarnado se acha sob a influência da matéria; o homem que vence esta influência, pela elevação e depuração de sua alma, se aproxima dos bons Espíritos, em cuja companhia um dia estará. Aquele que se deixa dominar pelas más paixões, e põe todas as suas alegrias na satisfação dos apetites grosseiros, se aproxima dos Espíritos impuros, dando preponderância à sua natureza animal.
Os Espíritos encarnados habitam os diferentes globos do Universo.
Os não encarnados ou errantes não ocupam uma região determinada e circunscrita; estão por toda parte no espaço e ao nosso lado, vendo-nos e acotovelando-nos de contínuo. É toda uma população invisível, a mover-se em torno de nós.
Os Espíritos exercem incessante ação sobre o mundo moral e mesmo sobre o mundo físico. Atuam sobre a matéria e sobre o pensamento e constituem uma das potências da Natureza, causa eficiente de uma multidão de fenômenos até então inexplicados ou mal explicados e que não encontraram explicação racional senão no Espiritismo.
As relações dos Espíritos com os homens são constantes. Os bons Espíritos nos atraem para o bem, nos sustentam nas provas da vida e nos ajudam a suportá-las com coragem e resignação. Os maus nos impelem para o mal: é-lhes um gozo ver-nos sucumbir e assemelhar-nos a eles.

Continuará no Informativo do GEAS do mês de setembro/2017

(1). Há entre esta doutrina da reencarnação e a da metempsicose, como a admitem certas seitas, uma diferença característica, que é explicada no curso da presente obra (O Livro dos Espíritos).


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“Bem-aventurados sereis quando os homens vos aborrecerem, e quando vos separarem, vos injuriarem e rejeitarem o vosso nome como mau, por causa do Filho do homem. ”
Jesus (Lucas, 6:22)

No Reino da Alma


No Reino da Alma

Por este motivo te lembro que despertes o dom de Deus,
que existe em ti, pela imposição de minhas mãos. – Paulo.
II Timóteo, 1:6

Numerosos os companheiros que pagam ou reclamam concurso alheio para que se lhes desenvolvam determinadas qualidades espirituais. Ginásticas, regimes dietéticos, penitências, austeridades místicas...
Sem dúvida, semelhantes processos de educação do corpo e da mente valem por precioso concurso ao despertamento da vida interior, sempre que empregados de intenção e pensamento voltados para os interesses superiores do espírito. Mas não bastam.

*
A palavra do Evangelho, através do apóstolo Paulo, é suficientemente esclarecedora. Ele se reporta à colaboração dos passes magnéticos, ministrados por ele mesmo, em favor do discípulo; entretanto, não o exonera da obrigação de acordar, em si e por si próprio, os talentos de que é portador.
O convívio com um amigo da altura moral do convertido de Damasco, as preces e ensinamentos do lar, os apelos doutrinários e o amparo externo constantemente recebido não desligavam Timóteo do dever de estudar e aprender, trabalhar e servir, a fim de burilar os seus dons de alma e acioná-los na construção da própria felicidade pela extensão do bem.

*
Pensemos nisso e saibamos receber reconhecidamente os auxílios que a bondade alheia nos proporcione, aproveitando-os em nosso benefício, mas lembrando sempre que o auto aperfeiçoamento, para que a luz do Senhor se nos retrate no coração e na vida, será resultado de esforço nosso, ação individual de que não podemos fugir.
Emmanuel


Do livro Benção de Paz, psicografia de F. C. Xavier; editora GEEM (2007) - Capítulo 13