17/12/2022

 Olá amigos!

Segue nosso estudo do livro Trigo de Deus



Leitura de Harmonização: 

Prece de Paz Senhor 

Jesus! Em teu amor infinito, concede-nos a tua paz. Ensina-nos a viver e a servir em paz. Conserva-nos os corações no caminho da paz. Auxilia-nos a compreender-nos uns aos outros no clima da paz. Senhor! Em tua misericórdia, abençoe-nos com a tua paz, agora e sempre. 

Assim seja. 

EU QUE SOU BRANDO... 

Os astros eram crisântemos luminiferos encrustrados no velário da noite; no entanto, pareciam lanternas mágicas lucilando ao longe... O dia fora especialmente sufocante. À ardência do Sol uniam-se as necessidades que empurraram multidões compactas a Cafarnaum, na busca de consolo e pão, que as mãos generosas do Rabi distribuíram em abundância. Mar humano em agitação, os grupos sucediam-se intérminos, como se todas as dores se houvessem homiziado nos seus corações e o Mestre devesse atendê-las, sem cessar... O aspecto dos infelizes enternecia e chocava. As chagas morais expostas, na maioria, em feridas purulentas, confraternizavam com as perversões que a muitos levaram aos estados de alucinação. Aos magotes, misturavam-se leprosos a crianças em andrajos, e os estropiados conduziam cegos, que blasfemavam. Todos desejavam solução urgente para os desenganos e exulcerações, sem manterem dignidade ante a dor nem tolerância uns em relação aos outros. Engalfinhavam-se em discussões insensatas por motivos nenhuns, demonstrando o atraso moral em que estagiavam, não raro terminando em pugilato vergonhoso. A presença de Jesus magnetizava-os, acalmando-os, já que ficavam na expectativa de serem atendidos. Com incomum compaixão, Ele socorria mediante a ação luarizadora e a palavra de esclarecimento, logrando assim asserenar a maré agitada dos corações. Mal terminava de atender um grupo e outro chegava, repetindo as mesmas paisagens morais. A notícia dos Seus feitos, como um perfume que se espraiara no ar, chegava às regiões mais distantes, e os infelizes acorriam, exaustos, ansiosos, na Sua busca. Ele nunca deixava de os atender, envolto no halo da ternura, da piedade e do amor que O caracterizava. A noite, desse modo, ainda se apresentava morna, quando os ventos brandos começaram a amenizá-la. O Senhor, após o repasto singelo, buscou a praia, e, sentando-se, deixou-se mergulhar em profundas reflexões. Acercando-se com discreto respeito, João, o discípulo amado, assentou-se ao Seu lado e, contemplando-Lhe o perfil recortado no claro-escuro da noite estrelada, embriagou-se de emoção... Percebendo-lhe a presença querida, o Divino Amigo sorriu, esperando que o jovem exteriorizasse os pensamentos. Jesus sempre aguardava. Conhecendo o ser humano desde o seu princípio, nunca se apressava. Deixava-se inquirir. Sentindo-se carinhosamente recebido, o filho de Salomé e Zebedeu externou, medindo as palavras: — Quanta misericórdia do Pai Celeste para conosco! As multidões se renovam e o amor é sempre o mesmo! Semelhante à fonte gentil, quanto mais se lhe retira o líquido, mais parece produzi-lo. E com ênfase, interrogou: 

— De onde procedem tantos males, que aturdem os seres humanos, Senhor? São tão diferenciadas as dores! No entanto, todos aqueles que as sofrem se apresentam desesperados, em rebeldia, vencidos! Por que, Mestre? Compreendendo o interesse do jovem em penetrar na causalidade dos sofrimentos, o Benfeitor olhou a noite em volta, e elucidou: 

— Recordas-te da pergunta que me dirigiram sobre o cego de nascença, os nossos companheiros? Indagaram-me se fora ele ou seus pais quem havia pecado, para que ele nascesse cego. “Quando lhes redargüi que nem um nem os outros, desejei elucidar que, voluntário, o invidente se candidatara a servir de instrumento na dor, para que as obras de meu Pai por mim se realizassem. Ê, face a essa conduta, curei-o...” 

— Mas, Mestre — interrompeu-o, o moço interessado — se ele era cego de nascença, teria pecado antes? Quando isso teria acontecido? 

— João — esclareceu o Mestre — o Espírito tem a sua origem no silêncio dos tempos passados, e avança através de experiências corporais sucessivas. O nascimento na carne é continuação da vida, assim como a morte é prosseguimento em outro nível de vibração. Em cada etapa se adquire conhecimento ou sentimento, avançando sempre, a esforço do amor ou da aflição. “Quando erra e se compromete, retorna à mesma situação para aprender e reparar. O sofrimento é o educandário que o disciplina e corrige, impulsionando-o para a frente, sem solução de continuidade, até quando, depurado, adianta-se sem chaga e deixa que brilhe a luz do bem que em todos jaz.”

 — E por que sofrem os bons, enquanto os maus parecem progredir? — insistiu. 

O Pastor Afável entendeu o questionamento e, sem enfado, explicou: — Aqueles que hoje vemos como bons são as mesmas pessoas que antes exerceram a maldade, quando poderíam ser nobres; que optaram pelo crime e agora recomeçam o caminho, alquebrados pelo sofrimento; que compreendem a necessidade de elevar-se, embora a contributo das aflições... eles serão consolados. Enquanto isto sucede, o Pai Amantíssimo proporciona, aos outros, oportunidades de ação dignificante, que preferem utilizar prejudicialmente, gerando os efeitos tormentosos que advirão no futuro... “O tempo é um suceder infinito de horas, e como não há pressa na evolução, todos se elevarão mediante a escolha pessoal. Eu tenho ensinado o amor, por ser o único processo de viver sem sofrer, sem promover futuras aflições para si mesmo. Todavia, os homens, preferindo ignorar a verdade, desejam a saúde para desperdiçá-la; a alegria para atirá-la fora; a paz para convertê-la em conflito. Na sua insensatez, não se detêm a meditar na realidade transitória da vida física pensando na outra Realidade, a do ser eterno...” 

— Como, porém, mudar essa situação? - indagou, com sincera emoção. 

O Amigo levantou-se e, fitando o mar, agora calmo, salpicado de barcos no lençol das águas, em faina de pesca, concluiu: — A única solução para o encontro da felicidade é não fazer a outrem o que não gostaria que este lhe fizesse... E a alternativa é vir a mim todos os que se encontram cansados e aflitos, tomando sobre os ombros o meu fardo, recebendo o meu jugo, pois só assim eu os consolarei... (*) Não necessitava dizer mais nada. As ânsias da natureza silenciaram na paisagem da noite em festival de estrelas. Distendendo a mão, na direção do amoroso discípulo, em silêncio, Jesus rumou com ele para a intimidade da casa adormecida de Simão.

 (•) Mateus — IX : 28 a 30. (Nota da Autora espiritual)




Olá amigos!
Segue a nossa programação do mês de Dezembro




 

 Olá amigos!

Segue nosso estudo de sábado

tema: Poema de Isaías 

do livro Trigo de Deus


Leitura Inicial:


20 - FAMILIARES E AMIGOS


No torvelinho das preocupações em torno dos familiares queridos, pausemos, de algum

modo, para enxergá-los, não com os olhos da afeição possessiva, e sim na posição de

criaturas de Deus, como são, tanto quanto nós.

* * *

Queríamos talvez que eles crescessem pelos nossos padrões; no entanto, possuem

caminhos outros pelos quais chegarão às mesmas fontes da fé em que se nos apóia a

existência.

* * *

Desejávamos pensassem pelas ideias que nos orientam a estrada, mas trazem consigo

vocações e tendências, ideal e visão muito diversos daqueles que nos caracterizam a

marcha.

* * *

Aspirávamos a tê-los no mesmo trabalho que mais se nos adapta à maneira de ser;

todavia, nem sempre se destinam a fazer aquilo que nos compete realizar.

* * *

Anelávamos situá-los nos figurinos de felicidade que nos parecem mais justos e

aconselháveis; entretanto, permanecem guiados pelo Governo da Vida para outros tipos

de felicidade que ainda não chegamos a conhecer.

* * *

Às vezes, não nos conformamos ao vê-los sofridos ou inquietos, porém, é forçoso

considerar que, como nos ocorre, estarão carregando débitos e compromissos que, nem

nós e nem eles, resgataremos sem dificuldade ou sem dor.

* * *

Por tudo isso, aprendamos a observar nos entes amados criaturas independentes de nós,

orientadas freqüentemente, noutros rumos e matriculadas em outras classes, na escola

da experiência.

E, acima de tudo, reconhecendo quão importante se faz a liberdade para o desempenho

das obrigações que nos foram assinaladas, saibamos respeitar neles a liberdade que

igualmente desfrutamos, perante as Leis do Universo, a fim de crescerem e se

aperfeiçoarem na condição de livres filhos de Deus.

Fonte: Livro Rumo Certo


Leitura do Estudo:

O Semeador de bênçãos distendia Sua misericórdia por toda parte. Onde chegava, as multidões O cercavam, exibindo-Lhe as misérias que as consumiam e suplicando-Lhe socorro. Compassivo, entendendo a gênese do mal e a necessidade de apoio aos que eram suas vítimas, amparava os sofredores, retirando-lhes as mazelas, por algum tempo, ensinando como erradicá-las depois, mediante o contributo da vontade e do esforço pessoal de cada um. Incompreendido em todo lugar, Ele transferia-se de cidade e de aldeia, sem nunca abandonar o labor misericordioso. Não havia lugar para Ele, e quase que ainda hoje também não há. Mas, indiferente às circunstâncias e reações, que sabia procederem da ignorância, da inferioridade humana, continuava impertérrito, semeando o amor, socorrendo. Luz do mundo, onde se apresentasse era claridade. Pastor sublime, no lugar em que chegava arrebanhava os corações. Agua viva, matava a sede com a Sua simples presença. Pão do céu, nutria com ternura e palavras, esparzindo alimento com as mãos ricas de compaixão. Quem com Ele contatasse uma vez, jamais ficaria indiferente: amava-0 ou perseguia-O, porque Ele penetrava os labirintos do ser, despertando os sentimentos latentes que, bons ou maus, reagiam conforme a sua procedência. Por onde passava, ali se insculpiam estrelas nas paisagens dos corações. Nem todos O seguiam, porque, crianças espirituais, não possuíam entendimento para penetrar-Lhe as lições. Ele sabia que o germinar das Suas palavras aconteceria nos séculos porvindouros, no suceder das reencarnações futuras... Por isso, sem pressa, semeava e regava com amor, deixando que os tempos futuros realizassem o seu mister. Antes, enviara Emissários fiéis, que Lhe anunciaram o advento, aplainaram os caminhos, prepararam os ouvintes. Agora viera Ele próprio, Senhor dos Espíritos e das Vidas. Não O podiam compreender, por enquanto, os homens imediatistas e impulsivos, venais e infantis. Mesmo a maldade de que davam mostras, iracundos e ferozes, resultava mais da ignorância, da inferioridade em que se demoravam, do que da perversidade lúcida. Por assim entender, atendia-os, desculpava-os, sendo enérgico com os desonestos e astutos fariseus, contumazes exploradores do povo e instigadores perversos das massas, que desprezavam, na razão direta que essas lhes eram mais subservientes, submissas. Não obstante demonstrasse a Sua procedência curando enfermidades, expulsando obsessores, difamavam-nO os inimigos e O expulsavam dos lugares em que se encontrava, vítimas inconscientes de Entidades malignas da Erraticidade inferior. Peregrino do amor, Ele seguia adiante, palmilhando as terras crestadas pelo Sol, no verão causticante, ou vencendo o frio cortante, no inverno rigoroso... Andarilho das estrelas, caminhava com os Seus, de lugar em lugar, acendendo luz para o entendimento da Verdade, que logo depois apresentaria. O começo do Seu ministério foram as curas dos corpos estropiados, que os olhos vêem, as emoções sentem e os comentários divulgam. Em muitas ocasiões, porém, pediu que os beneficiários silenciassem os Seus feitos. Não porque temesse os inimigos, mas por desejar poupar dos maus os que se haviam recuperado. As armas dos perversos são infames e, quando não podem alcançar quem pretendem, atingem outras pessoas que são testemunhas, desmoralizando-as, afligindo-as, com a intenção de invalidar os seus depoimentos. Assim ainda são os homens e este é o seu mundo, pequeno mundo de homens-paixões perturbadores. 

★ 

A dor amesquinha os fracos e engrandece os fortes. Arrebenta as resistências dos tímidos e aumenta as dos estóicos. Enlouquece os débeis e sublima os corajosos. Como a grande mole humana é constituída de homens e mulheres em processo de crescimento, sem segurança nem fortaleza de ânimo, os sofrimentos, que os excruciam, tornam-nos alucinados. A alguém com uma cefalalgia, não se ofereçam palavras; antes se lhe dê medicação adequada... Ao faminto e ao sedento, primeiro se lhes resolvam o problema urgente, para depois informá-los de como libertar-se das geratrizes dos males que os afligem. Jesus sabia-o. Por essa razão, atendeu as dores variadas da humanidade. A Sua visão do amor socorria o necessitado, conforme a carência de que ele se fazia portador. A cada um de acordo com o seu grau de compreensão. Agia, portanto, mais do que falava, ante os que falam mais do que agem. 

 Quando, outra vez, resolveu transferir-se de lugar, para que se acalmassem por um pouco os Seus adversários, Ele recomendou aos que havia curado, que não O dessem a conhecer, para se cumprir o que foi dito pelo profeta Elias: Eis aqui o meu servo que escolhí; O meu amado em quem a minha alma se agrada; Sobre ele porei o meu Espírito, E ele anunciará o juízo aos gentios. Não contenderá, nem clamará, Nem ouvirá alguém a sua voz nas ruas. Não esmagará a cana quebrada, Nem apagará a torcida que fumega, Até que faça triunfar o juízo. Em seu nome esperarão os gentios. (*) Eram gentios todos aqueles que não nasceram •israelitas. O orgulho de raça desprezava todas as raças, por sua vez por todas também desprezada. O ódio, que gera ódio, é a resposta da loucura. O orgulho, que desdenha, é desdenhado pelas suas vítimas. São eles cipoais e espinheirais que aguardam os incautos que lhes transitam pelos caminhos escabrosos. Elias, o Anunciador, já informava que os gentios O aguardavam e fariam triunfar o juízo, a Verdade. Ele a ninguém, nem a nada esmagaria, nem a cana quebrada — o cetro vergonhoso que lhe poriam na mão posteriormente — nem apagaria a torcida que fumega — os ensinos, às vezes arbitrários e absurdos, da Lei moisaica decadente — que seria conduzida pelo azeite do amor. 

★ 

Nesse tumulto e nas convulsões sociais que abalavam Israel — que esperava o Enviado, na suposição falsa de livrar o seu povo da submissão romana — Ele chegou e não foi reconhecido, por ser pacífico e pacificador, não odiento e déspota como desejavam os vingadores, sendo a Luz que liberta as consciências e jamais se apaga. Mesmo perseguido e não aceito, Jesus fez-se o Amanhecer do Novo Dia que nunca mais se entenebrecerá. A sua claridade permanece, mesmo quando as sombras ainda não se dissiparam de todo. (*) Mateus — 12 : 16 a 21. (Nota da Autora espiritual.)

03/12/2022

 Olá amigos! 

Segue nosso estudo deste sábado:

Do Livro Trigo de Deus - Sou eu





Leitura inicial:

Assunto de Liberdade

“Para a liberdade foi que Cristo nos libertou. Permanecei, pois, firmes e não vos submetais de novo a jugo de servidão.” — PAULO (Gálatas, 5:1)


1 Importante pensar como terá Jesus promovido a nossa libertação.

2 O Divino Mestre não nos conclamou a qualquer reação contra os padrões administrativos na movimentação da comunidade, nem desfraldou qualquer bandeira de reivindicações exteriores.

3 Jesus unicamente obedeceu às Leis Divinas, fazendo o melhor da própria vida e do tempo de que dispunha, em benefício de todos. 4 Terá tido lutas e conflitos no âmbito pessoal das próprias atividades. 5 Afeições incompreensíveis, companheiros frágeis, adversários e perseguidores não lhe faltaram; nada disso, porém, fê-lo voltar-se contra a hierarquia ou contra a segurança da vida comunitária. 6 Por fim, a aceitação da cruz lhe assinalou a obediência suprema às Leis de Deus.

7 Pensa nisto e compreendamos que o Cristo nos ensinou o caminho da libertação de nós mesmos.

8 Dever observado e cumprido mede o nosso direito de agir com independência.

9 Não existe liberdade e respeito sem obrigação e desempenho.

10 Meditemos na lição para não cairmos de novo sob o antigo e pesado jugo de nossas próprias paixões.


Emmanuel

26/11/2022

 Olá amigos!

Segue o estudo da Tarde Fraterna



Leitura inicial:

"20. Não sou feliz! A felicidade não foi feita para mim! — exclama geralmente o homem em todas as posições sociais. Isso, meus caros filhos, prova, melhor do que todos os raciocínios possíveis, a verdade desta máxima do Eclesiastes: “A felicidade não é deste mundo.” Com efeito, nem a riqueza, nem o poder, nem mesmo a florida juventude são condições essenciais à felicidade. Digo mais: nem mesmo reunidas essas três condições tão desejadas, porquanto incessantemente se ouvem, no seio das classes mais privilegiadas, pessoas de todas as idades se queixarem amargamente da situação em que se encontram."

Fonte: O Evangelho Segundo O Espiritismo, Capítulo V

16/11/2022

 Olá amigos!

Segue nosso estudo de hoje 

Do Livro Dimensões da Verdade 

58. Inteligência e Amor



Leitura inicial: 

LIVRO PÃO NOSSO

145. OBREIROOS

Procura apresentar-te a Deus aprovado como obreiro que não tem de que se envergonhar.” — Paulo. (2 TIMÓTEO, 2.15)


1 Desde tempos imemoriais, idealizam as criaturas mil modos de se apresentarem a Deus e aos seus mensageiros.

2 Muita gente preocupa-se durante a existência inteira em como talhar as vestimentas para o concerto celestial, 3 enquanto crentes inumeráveis anotam cuidadosamente as mágoas terrestres, no propósito de desfiá-las em rosário imenso de queixas, diante do Senhor, à busca de destaque no mundo futuro.

4 A maioria dos devotos deseja iniciar a viagem, além da morte, com títulos de santos; 5 todavia, não há maneira mais acertada de refletirmos em nossa posição, com verdade, além daquela em que nos enquadramos na condição de trabalhadores.

6 O mundo é departamento da Casa Divina.

7 Cátedras e enxadas não constituem elementos de divisão humilhante, e sim degraus hierárquicos para cooperadores diferentes.

8 O caminho edificante desdobra-se para todos.

9 Aqui, abrem-se covas na terra produtiva, ali, manuseiam-se livros para o sulco da inteligência, mas o Espírito é o fundamento vivo do serviço manifestado.

10 Classificam-se os trabalhadores em posições diferentes, contudo, o campo é um só.

11 No centro das realidades, pois, não se preocupe ninguém com os títulos condecorativos, mesmo porque o trabalho é complexo, em todos os setores de ação dignificante, e o resultado é sempre fruto da cooperação bem vivida. 12 Eis o motivo pelo qual julgamos com Paulo que a maior vitória do discípulo será a de apresentar-se, um dia, ao Senhor, como obreiro aprovado.


Emmanuel



Texto extraído da 1ª edi

05/11/2022

 Olá amigos!

Segue nosso estudo de sábado do livro

Dimensões da Verdade


Leitura inicial: 



29/10/2022

 Olá amigos!

Segue nosso estudo da Tarde Fraterna:







Leitura inicial:

 

LIVRO VIDA FELIZ, 149:

 

Deus conhece o teu destino e comanda a tua vida.

O que te ocorre, mereces, a fim de conquistares novas marcas na escala da evolução.

Deus é Pai Misericordioso e vela por ti.

Jamais te consideres desprezado, resvalando pela rebeldia e blasfêmia.

O homem deve treinar coragem e resignação, sem cujos valores permanece criança espiritual.

Deus não tem preferências e nos ama a todos.

Deixa-te conduzir pelas ocorrências que não podes mudar, e altera com amor aquelas que te irão beneficiar.

Desesperar-te? Nunca!

 

PROGRESSÃO DOS ESPÍRITOS:

 

O Livro dos Espíritos > Parte segunda — Do mundo espírita ou mundo dos Espíritos > Capítulo I — Dos Espíritos > Progressão dos Espíritos.

 

114. Os Espíritos são bons ou maus por natureza, ou são os mesmos Espíritos, que se melhoram?

“São os mesmos Espíritos, que se melhoram e, melhorando-se, passam de uma ordem inferior para outra, mais elevada.”

 

115. Dos Espíritos, uns terão sido criados bons e outros maus?

“Deus criou todos os Espíritos simples e ignorantes, isto é, sem saber. A cada um deu determinada missão, com o fim de esclarecê-los e de os fazer chegar progressivamente à perfeição, pelo conhecimento da verdade, e para aproximá-los de si. Nesta perfeição é que eles encontram a pura e eterna felicidade. Passando pelas provas que Deus lhes impõe, os Espíritos adquirem aquele conhecimento. Uns aceitam submissos essas provas e chegam mais depressa ao seu destino final. Outros só as suportam murmurando e assim, por sua culpa, permanecem afastados da perfeição e da prometida felicidade.”

 

a) – Segundo o que acabais de dizer, os Espíritos, em sua origem, seriam como as crianças, ignorantes e inexperientes, só adquirindo pouco a pouco os conhecimentos de que carecem com o percorrerem as diferentes fases da vida?

“Sim, a comparação é boa. A criança rebelde se conserva ignorante e imperfeita. Seu aproveitamento depende da sua maior ou menor docilidade. Mas a vida do homem tem termo, ao passo que a dos Espíritos se prolonga ao infinito.”

 

116. Haverá Espíritos que se conservem eternamente nas ordens inferiores?

“Não; todos se tornarão perfeitos. Mudam de ordem, mas demoradamente, porquanto, como já de outra vez dissemos, um pai justo e misericordioso não pode banir seus filhos para sempre. Pretenderias que Deus, tão grande, tão bom, tão justo, fosse pior do que vós mesmos?”

 

117. Depende dos Espíritos o progredirem mais ou menos rapidamente para a perfeição?

“Certamente. Eles a alcançam mais ou menos rápido, conforme o desejo que têm de alcançá-la e a submissão que testemunham à vontade de Deus. Uma criança dócil não se instrui mais depressa do que outra recalcitrante?”

 

118. Podem os Espíritos degenerar?

“Não; à medida que avançam, compreendem o que os distanciava da perfeição. Concluindo uma prova, o Espírito fica com a ciência que daí lhe veio e não a esquece. Pode permanecer estacionário, mas não retrograda.”

 

119. Não podia Deus isentar os Espíritos das provas que lhes cumpre sofrer para chegarem à primeira ordem?

“Se Deus os houvesse criado perfeitos, nenhum mérito teriam para gozar dos benefícios dessa perfeição. Onde estaria o merecimento sem a luta? Ademais, a desigualdade entre eles existente é necessária à sua personalidade. Acresce ainda que as missões que desempenham nos diferentes graus da escala estão nos desígnios da Providência, para a harmonia do universo.”

KARDEC: Pois que, na vida social, todos os homens podem chegar às mais altas funções, seria o caso de perguntar-se por que o soberano de um país não faz de cada um de seus soldados um general; por que todos os empregados subalternos não são funcionários superiores; por que todos os colegiais não são mestres. Ora, entre a vida social e a espiritual há esta diferença: enquanto que a primeira é limitada e nem sempre permite que o homem suba todos os seus degraus, a segunda é indefinida e a todos oferece a possibilidade de se elevarem ao grau supremo.

 

120. Todos os Espíritos passam pela fieira do mal para chegar ao bem?

“Pela fieira do mal, não; pela fieira da ignorância. ”

 

121. Por que é que alguns Espíritos seguiram o caminho do bem e outros o do mal?

“Não têm eles o livre-arbítrio?

Deus não criou Espíritos maus; criou-os simples e ignorantes, isto é, tendo tanta aptidão para o bem quanta para o mal. Os que são maus, assim se tornaram por vontade própria.”

 

122. Como podem os Espíritos, em sua origem, quando ainda não têm consciência de si mesmos, gozar da liberdade de escolha entre o bem e o mal? Há neles algum princípio, uma tendência qualquer que os encaminhe para uma senda de preferência a outra?

“O livre-arbítrio se desenvolve à medida que o Espírito adquire a consciência de si mesmo. Já não haveria liberdade, se a escolha fosse determinada por uma causa independente da vontade do Espírito. A causa não está nele, está fora dele, nas influências a que cede em virtude da sua livre vontade. É o que se contém na grande figura emblemática da queda do homem e do pecado original: uns cederam à tentação, outros resistiram.”

 

a) – Donde vêm as influências que sobre ele se exercem?

“Dos Espíritos imperfeitos que procuram apoderar-se dele, dominá-lo, e que rejubilam com o fazê-lo sucumbir. Foi isso o que se intentou simbolizar na figura de Satanás.”

 

CONCLUSÃO

• Como um dos princípios fundamentais do Espiritismo, a evolução é para o Espírito uma dádiva de Deus, permitindo o progresso constante da criatura em sua jornada.

• Deus, em sua sabedoria e justiça, criou todos os espíritos simples e ignorantes, isto é, desprovidos dos recursos e conhecimentos, dando a todos idênticas oportunidades de buscarem, por si mesmos, a perfeição.

• As diferenças intelectuais e morais observadas entre os Espíritos são decorrentes da posição evolutiva por eles alcançada.

• Os bons Espíritos o são porque já alcançaram, pelo seu esforço, um degrau mais elevado na escala evolutiva e os inferiores não o são para sempre, estando a estes reservadas a mesma possibilidade de melhoria dos demais.

• Não há privilégios da parte de Deus que concede a todos os Espíritos as mesmas faculdades, as quais poderão ser aprimoradas através das reencarnações.

• Os chamados anjos e demônios não são seres criados à parte, por capricho de Deus, mas sim irmãos nossos. Os primeiros já atingiram condições espirituais muito elevadas e os segundos, por transgressão deliberada às leis divinas, permanecem temporariamente na perversidade.

• Embora estagiando nos mais variados pontos da progressão espiritual, a todos os Espíritos está reservada uma meta maior, conforme nos alerta Jesus: “Sede perfeitos, como perfeito é o Pai que está nos céus”.

15/10/2022

 Olá amigos!

Segue abaixo nosso estudo de sábado

56. Abandonado, mas não a sós



Leitura inicial:

49 - NÃO CENSURES 

 Não censures. Onde o mal apareça, retifiquemos amando, empreendendo semelhante trabalho a partir de nós mesmos. O cirurgião ampara o corpo enfermo, empregando atenção e carinho, com bisturis adequados. O artista afeiçoa a pedra ao próprio sonho, aformoseando-lhe a estrutura com paciência e vagar. 

 * * * 

 Ninguém desfaz a treva sem luz. 

 * * * 

 E reconhecendo-se que a luz nasce da força que se desgasta, em louvor da cooperação e do benefício, o amor procede do coração que se entrega ao trabalho para compreender e auxiliar. 

 * * * 

 Quando estiveres a ponto de desanimar ante os empeços do mundo, de espírito inclinado à acusação e à amargura, lembra-te de Deus cuja presença fulge nas faixas mais simples da Natureza. A Divina Sabedoria apóia a semente para que germine, propiciando-lhe recursos imprescindíveis à existência;nutre-lhe os rebentos, doando-lhes condições precisas para que se desenvolvam,e, convertida a planta em árvore benfeitora, assegura-lhe a seiva e aguarda-lhe ocasião justa para a colheita dos frutos que enriquecerá o celeiro. Em toda a parte da Terra, surpreendemos a esperança de Deus, em função ativa, seja na pedra que se erguerá em utilidade, no carvão que se fará diamante, no espinheiral que se metamorfoseará em ninho de flores, na gleba inculta que se transfigurará em jardim.

 * * * 

 Deus opera com tempo igual para todos. E a própria Sabedoria Divina nos auxilia a todos indistintamente, agindo, criando, renovando e sublimando com apoio nas horas; sempre que nos vejamos defrontados por dificuldades e incompreensões, saibamos servir com paciência e aprenderemos que, à frente dos problemas da vida, sejam eles quais forem, não existem razões para que venhamos a esmorecer ou desesperar.

02/10/2022

 Olá amigos!

Segue nosso estudo de sábado 

Do livro Dimensões da Verdade 

Capítulo 55 - Feitiços





Leitura inicial: 

119

GLÓRIA CRISTÃ

“Porque a nossa glória é esta: o testemunho da nossa consciência.”

— Paulo. (2ª EPÍSTOLA AOS CORÍNTIOS, capítulo 1, versículo 12.)

Desde as tribos selvagens, que precederam a organização das famílias humanas, tem sido a Terra grande palco utilizado na exibição das glórias passageiras.

A concorrência intensificou a procura de titulos honorificos transitórios.

O mundo desde muito conhece glórias sangrentas da luta homicida, glórias da avareza nos cofres da fortuna morta, do orgulho nos pergaminhos brasanados e inúteis, da vaidade nos prazeres mentirosos que precedem o sepulcro; a ciência cristaliza as que lhe dizem respeito nas academias isoladas; as religiões sectaristas nas pompas externas e nas expressões do proselitismo.

Num plano onde campeiam tantas glórias fáceis, a do cristão é mais profunda, mais difícil. A vitória do seguidor de Jesus é quase sempre no lado inverso dos triunfos mundanos. É o lado oculto. Raros conseguem vê-lo com olhos mortais.

Entretanto, essa glória é tão grande que o mundo não a proporciona, nem pode subtraí-la. É o testemunho da consciência própria, transformada em tabernáculo do Cristo vivo.

No instante divino dessa glorificação, deslumbra-se a alma ante as perspectivas do Infinito. É que algo de estranho aconteceu aí dentro, na cripta misteriosa do coração: o filho achou seu Pai em plena eternidade. 


17/09/2022

 Olá amigos!

Segue nosso estudo de sábado:




Leitura inicial:

147 

Não é só 

“Mas agora despojai­vos também de todas estas coisas:  da  ira,  da  cólera,  da  malícia,  da  maledicência,  das  palavras torpes de vossa boca.”

Paulo (Colossenses, 3:8) 

Na atividade religiosa, muita gente crê na reforma da personalidade, desde que o discípulo da fé se desligue de certos bens materiais. Um homem que distribua grande quantidade de rouparia e alimento entre os necessitados é tido à conta de renovado no Senhor; contudo, isto constitui modalidade da verdadeira transformação, sem representar  o conjunto dascaracterísticas que lhe dizem respeito. Há criaturas que se despojam de dinheiro em favor da beneficência, mas não cedem no terreno da opinião pessoal, no esforço sublime de renunciação. Enormes fileiras de aprendizes proclamam­se dispostas à prática do bem; no entanto, exigem que os serviços de benemerência se executem conforme os seus caprichos e não segundo Jesus. Em toda parte, ouvem­se fervorosas promessas de fidelidade ao Cristo; todavia, ninguém conseguirá semelhanterealização sem observar  o conjunto das obrigações necessárias. Pequeno erro de cálculo pode trair o equilíbrio de um edifício inteiro. Eis por que em se despojando alguém de algum patrimônio material, a benefício dos outros, não se esqueça também de desintegrar, em derredor dos próprios passos, os velhos envoltórios do rancor, do capricho doentio, do julgamento apressado ou da  leviandade criminosa, dentro dos quais afivelamos pesada máscara ao rosto, de modo a parecer o que não somos.


03/09/2022

 Olá amigos!

Segue nosso estudo de sábado do livro Dimensões da Verdade

53 - Antes de tudo, perdão



Leitura inicial:

"Contudo, È imperioso reconhecer que do corpo disciplinado, do sofrimento purificador e do obstáculo asfixiante, o espírito ressurge sempre mais aformoseado, mais robusto e mais esclarecido para a imortalidade.

Não te perturbes, pois, diante da luta, e observa. O que te parece derrota, muita vez é vitória. E o que se te afigura em favor de tua morte, È contribuir para o teu engrandecimento na vida eterna."

Fonte Viva, mensagem 16


27/08/2022

 Olá amigos!

Segue nosso estudo da Tarde Fraterna

Tema: Pneumatografia


 

LEITURA INICIAL – LIVRO VIDA FELIZ 103

 

Examina quanto tempo diariamente dedicas à tua vida espiritual.

Trabalhas, veste-te, distrai-te, alimenta-te, dormes e reservas breves minutos ao espírito encarnado, mediante uma rápida oração, uma pequena leitura, ou ouves uma palestra, às vezes nenhuma destas concessões lhe facultas.

O homem não é somente o corpo-mente. Antes de tudo é o ser espiritual, que conduz os implementos corpo-mente e exige atendimento espiritual para bem executar as tarefas que lhe dizem respeito.

O corpo necessita de cuidados para viver, mas, a alma, também.

 

PNEUMATOGRAFIA – Fonte: Teoria da Mediunidade

 

Comunicação que se realiza por meio da escrita direta do Espírito, ou seja, sem o uso da mão do médium e de qualquer material ou instrumento visíveis.

Daí, a pneumatografia (do gr. pneuma, sopro, espírito + logia) ser também conhecida como escrita direta.

Colocando-se, por exemplo, uma ou mais folhas de papel branco entre as páginas de um livro, sobre uma mesa, numa gaveta ou em qualquer lugar, ao cabo de algum tempo, encontrar-se-ão traçados no papel, letras, sinais, palavras, frases e, às vezes, textos inteiros.(1).

 

(1)  Alguns médiuns operaram, também, com ardósias. Por vezes, com ardósias duplas amarradas e, até, lacradas, como, por exemplo, ocorria com o famoso médium inglês Henry Slade.

 

O fenômeno da escrita direta é, não há negar, um dos mais extraordinários do Espiritismo; mas, por muito anormal que pareça, à primeira vista, constitui hoje, fato averiguado e incontestável”, já, assinalava KARDEC em 1861. (2).

 

(2) KARDEC, Allan. O Livro dos Médiuns, p. 192, item 146, Cap. XII.

 

Como todos os fenômenos mediúnicos, as manifestações pneumatográficas estiveram presentes desde a Antiguidade. Nos tempos modernos, coube ao Barão de GULDENSTUBBÉ (1820-1873), o mérito de ter feito as experiências pioneiras e a publicação do primeiro livro sobre o tema.(3).

 

(3) La Realité des Esprits et du phénomène merveilleux de l’ecriture direct. (A Realidade dos Espíritos e do maravilhoso fenômeno da escrita direta), Paris: LEYMARIE, 1957.

 

GULDENSTUBBÉ, que seria o introdutor das “mesas girantes” na França, escreveu, também, Pneumatologie positive et experimental (Pneumatologia positiva e experimental).

Referindo-se ao relato de GULDENSTUBBÉ sobre essas experiências, escreve DELANNE:

Em um belo dia (1o de agosto de 1856), veio-lhe o pensamento de experimentar se os Espíritos podiam escrever diretamente, sem o auxílio de um médium. Conhecendo a escrita direta misteriosa do Decálogo, segundo Moisés, a escrita igualmente direta e misteriosa na sala do festim do Rei Baltazar, segundo Daniel, (4) e tendo também ouvido falar dos mistérios modernos de Straford, na América, onde se acharam certos caracteres ilegíveis e estranhos traçados num pedaço de papel e que não pareciam provir dos médiuns, o autor quis certificar-se da realidade de um fenômeno cujo alcance seria imenso, se fosse verdadeiro”.

 

(4) A citação de Guldenstubbé refere-se ao Livro de Daniel, Cap. 5.10 - 29 a 29, O festim de Baltasar.

Conforme o texto, durante esse festim, oferecido pelo rei Baltasar, filho de Nabucodonosor, materializou-se uma mão escrevendo, em aramaico, numa das paredes do palácio real, as palavras, Mane, Tecel e Parsin.

Diante da incapacidade mostrada pelos sábios da corte, de encontrar o significado dessas palavras, foi consultado Daniel, que as traduziu: “Mane - Deus contou os anos do teu reinado e nele põe um fim; Tecel  foste pesado na balança e considerado deficiente; Parsin - teu reino foi dividido e entregue aos medos e aos persas”.

 

Colocou, portanto, uma folha de papel em branco e um lápis aparado dentro de uma caixinha fechada a chave, guardando sempre essa chave consigo e a ninguém dando parte da sua experiência.

Durante doze dias, esperou inutilmente, sem observar o menor traço no papel, mas, a 13 de agosto de 1856, o seu espanto foi grande quando notou certos caracteres misteriosos no papel; apenas sucedeu tal fato, ele repetiu por dez vezes a experiência no mesmo dia, para sempre memorável, colocando, no fim de cada meia hora, uma nova folha de papel em branco na caixinha. A experiência foi coroada de êxito completo.

No dia imediato, 14 de agosto, fez de novo umas vinte experiências, deixando a caixinha aberta e não a perdendo de vista; viu, então, que caracteres e palavras na língua estônia formavam-se ou eram gravados no papel, sem que o lápis se movesse. Desde então, vendo a inutilidade do lápis, cessou de pô-lo sobre o papel e, colocando simplesmente uma folha de papel dentro de uma gaveta, em sua casa, obteve também comunicações. (No fím da obra do Barão de Guldenstubbé encontram-se fac-similes dessas escritas).

O Barão de Guldenstubbé repetiu a experiência em presença do Conde d’Ourches, e este obteve uma comunicação de sua mãe, cuja assinatura e letra foram reconhecidas como autênticas, quando comparadas com as dos autógrafos que o Conde possuía.

Esses primeiros ensaios foram seguidos de muitos outros (...).” (5).

 

(5) DELANNE, Gabriel. O Fenômeno Espírita. (Orig. Le Phénomène Spirite). 6. ed. Rio de Janeiro: FEB, 1992, pp. 120 e 121. Trad. Francisco Raymundo Ewerton de Quadros.

 

Observa Léon DENIS, a respeito, que, GULDENSTUBBÉ obteve numerosas mensagens escritas, nas mais diversas condições.

Anota o venerável mestre de Tour:

Sem o concurso de pessoa alguma, sendo ele próprio indubitavelmente médium, obteve, em variadíssimas condições, numerosas mensagens escritas. Suas mais notáveis experiências foram efetuadas no Louvre, no Museu de Versalhes, na basílica de Saint- Denis, na abadia de Westminster, no British Museum e em diversas igrejas ou monumentos, em ruínas, da França, da Alemanha e da Inglaterra.

Entre as testemunhas desses fatos cita ele o Sr. Delamare, redator-chefe de ‘La Patrie’; Croisselat, redator do ‘Universo’; R. Dale Owen, Lacordaire, irmão do grande orador, o historiador De Bonnechose, o Príncipe Leopoldo Galitzin, o Reverendo W. Mountfort, cujo depoimento a esse respeito foi publicado pelo ‘The Spiritualist’, de 21 de dezembro de 1877.

O barão colocava algumas folhas de seu próprio canhenho em lugares ocultos, sem lápis nem coisa alguma que servisse para escrever. Afastava-se alguns passos, sem perder de vista um só instante o objeto da experimentação, e depois retirava o papel, em que se achavam escritas mensagens inteligíveis.” (6).

 

(6) DENIS, Léon. No Invisível. 15. ed. Rio de janeiro: FEB, pp. 219 e 220.

 

Com a repercussão dos resultados alcançados por GULDENSTUBBÉ na Europa, renomados cientistas dedicaram-se ao exame de tais fenômenos (CROOKES, ZÖLLNER, BARRET, WALLACE, RICHET, GIBIERe outros), operando com médiuns tão notáveis como EGLINTON, SLADE, MONCK, WATKINS, Eusápia PALADINO, Kate FOX-JENCKEN, Sra. EVERITT, Mary MARSHALL, dentre outros.

Dado interessante é que a escrita direta pode ser produzida em cores e, também, em outras superfícies.

A famosa médium inglesa Mary MARSHALL, por exemplo, produziu a escrita em lâminas de vidro.

E com a médium húngara Lujza Linezegh IGNATH, em Oslo, a escrita chegou a ser produzida sobre tabletes de cera, em uma caixa fechada! (7).

 

(7) Annales des Sciences Psychiques, 1907. Apud FODOR, Nandor. An Ençyclopaedia of Psichic Sciences, p. 96.

 

* * *

 

Necessário ressaltar que, seguidamente, o fenômeno da escrita direta tem sido confundido com o da materialização.

Na pneumografia, propriamente, os Espíritos dispensam a colocação, junto com o papel ou a ardósia, de qualquer lápis, giz ou outro elemento que possa ser usado para a escrita. O material usado deriva da manipulação do ectoplasma.

Observou KARDEC:

“Julgou-se, a princípio, ser preciso colocar-se aqui ou ali um lápis com o papel (...). Não tardou, porém, se reconhecesse que o lápis era dispensável; que bastava um pedaço de papel, dobrado ou não, para que, ao cabo de alguns minutos, se achassem nele grafadas as letras. (...) Para escrever dessa maneira, o Espírito não se serve das nossas substâncias, nem de nossos instrumentos. Ele próprio fabrica a matéria e os instrumentos (...) Possível lhe é, portanto, fabricar tanto o lápis vermelho, a tinta de imprimir, a tinta comum, como o lápis preto, ou, até, caracteres tipográficos bastante resistentes para darem relevo à escrita, conforme temos tido o ensejo de verificar.” (8).

 

(8) KARDEC, Allan. O Livro dos Médiuns, p. 195, item 148, Cap. XII.

 

Anotava, a propósito, o conhecido médium e escritor Stainton MOSES, que, em 1876, depois de ser informado de que não era necessário aos médiuns contarem com qualquer material para a escrita direta, MAGUS, um de seus mentores espirituais, escreveu em azul quando não havia nenhum lápis azul na sala e produziu uma mensagem em vermelho num livro fechado. Quando foi pedida uma mensagem colorida, os nomes de cinco pesquisadores apareceram num livro fechado, em vermelho, azul e preto.(9).

 

(9)  Annales des Sciences Psychiques, 1907. Apud FODOR, Nandor. An Ençyclopaedia of Psichic Sciences, p. 97.




20/08/2022

 Olá amigos!

Segue nosso estudo de hoje:

Dimensões da Verdade - 52.Dentro do Lar

Leitura inicial - Fonte Viva, item 164, Diante de Deus




16/07/2022

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Segue o nosso estudo do livro

Dimensões da Verdade 

Supliciado 


Leitura inicial:

174 

Mãos estendidas

“Estende a tua mão. E ele a estendeu e foi-lhe restituí-da a sua mão, sã como a outra.” – (Marcos, 3:5.)

Em todas as casas de fé religiosa, há crentes de mãos estendi-das, suplicando socorro...

Almas aflitas revelam ansiedade, fraqueza, desesperança e enfermidades do coração.

Não seremos todos nós, encarnados e desencarnados, que algo rogamos à Providência Divina, semelhantes ao homem que trazia a mão seca?

Presos ao labirinto criado por nós mesmos, eis-nos a reclamar o auxílio do Divino Mestre...

Entretanto, convém ponderar a nossa atitude. É justo pedir e ninguém poderá cercear quaisquer manifestações da humildade, do arrependimento, da intercessão.

Mas é indispensável examinar o modo de receber.

Muita gente aguarda a resposta materializada de Jesus.

Esse espera o dinheiro, aquele conta com a evidência social de improviso, aquele outro exige a imediata transformação das circunstâncias no caminho terrestre.

Observemos, todavia, o socorro do Mestre ao paralítico.

Jesus determina que ele estenda a mão mirrada e, estendida essa, não lhe confere bolsas de ouro nem fichas de privilégio. 

Cura-a. Devolve-lhe a oportunidade de serviço.

A mão recuperada naquele instante permanece tão vazia quanto antes.

É que o Cristo restituía-lhe o ensejo bendito de trabalhar, conquistando sagradas realizações por si mesmo; recambiava-o às lides redentoras do bem, nas quais lhe cabia edificar-se e engrandecer-se.

A lição é expressiva para todos os templos da comunidade cristã.

Quando estenderes tuas mãos ao Senhor, não esperes facilidades, ouro, prerrogativas...

Aprende a receber-lhe a assistência, porque o Divino Amor te restaurará as energias, mas não te proporcionará qualquer fuga às realizações do teu próprio esforço.


02/07/2022

 Olá amigos!

Segue nosso estudo do livro

DIMENSÕES DA VERDADE



Leitura de Abertura: VIDA FELIZ 24:


O repouso é necessário para o corpo e para a mente.

Tem cuidado, porém, a fim de que ele não se te converta em ociosidade, em preguiça.

È justo que, ao trabalho suceda o refazimento de energias, através da variação de atividade ou do repouso, do sono.

As muitas horas de descanso, todavia, violentam o caráter moral do homem e desarticulam as fibras e músculos orgânicos destinados ao movimento, à ação.

Repousa, pois, o tempo suficiente e não em demasia.

Leitura do estudo: 

REPOUSO TAMBÉM

As muitas tarefas a que atendes exaurem tuas forças e o cansaço anula possibilidades valiosas, que poderias aplicar em realizações de maior profundidade.

Fascinado pelos serviços de variada ordem nos quais buscas esquecer problemas de outro quilate, ao te dares conta, estás vencido, sem o controle que se faz preciso, para maior avanço nas vias da evolução.

Examina os compromissos que te assoberbam e seleciona-os.

Põe em ordem o que deves executar para que o tempo te seja pródigo.

Disciplina as realizações para que se submetam ao teu comando otimista.

Trabalho que enfada é labor que deprime.

Há trabalhos que podes e deves fazer e há deveres que outros podem executar, na tua esfera de ação.

Os serviços de superfície absorvem e desesperam, porquanto se multiplicam sem cessar.

Fugir do que necessitas vencer, significa transferência de luta para tempo e espaço posterior.

Se buscas o cansaço para asfixiar a ansiedade que te persegue, raciocinas como o opiômano, que se entrega a um tormento para a outro tormento fugir.

A Doutrina Espírita, iluminando a mente do homem, dá-lhe os instrumentos de fácil manejo para dissecar os dramas que perturbam, libertando dos falsos problemas resultantes da indisciplina do próprio espírito.

Em face da necessidade de um exame acurado da dificuldade que se faz empecilho à evolução, o aluno do Cristo deve atirar-se ao trabalho, sem dúvida, mas, primeiramente precisa capacitar-se com os valores que o habilitem para a paz legítima, a fim de adquirir alegria nas realizações, desintoxicando-se dos vapores da estafa que irrita, entorpece e dispõe mal.

* * *

Usa a “hora morta” meditando.

Cultiva a leitura espírita como norma de aprendizagem.

Conhecendo a Doutrina, perceberás as sutilezas de que se utilizam nossos adversários, já desencarnados, e assim mais facilmente poderás enfrentá-los.

O autoconhecimento, como a auto-iluminação, constituem tesouros que devem ser trabalhados.

Ler ou estudar são hábitos.

O espírita não pode prescindir do estudo.

Estudo também é trabalho...

Não somente merecimento pelo esforço físico, mas também evolução pela renovação íntima ante a luz do conhecimento.

Não menosprezes, desse modo, nos teus labores, o significado da palavra refazimento.

Refazer as forças no repouso representa desdobrar possibilidade de ação contínua.

Nem o sono entorpecente, nem a ação devastadora.

Repouso pode ser entendido como troca de atividades, que funciona como higiene mental, em que encontres prazer sem tédio, alegria sem irritabilidade.

As atividades espíritas para o teu espírito são de alto teor. Dá-lhes prioridade.

Que se dirá de quem, tendo feito muito, nada fez pela serenidade de si mesmo?

Não vale semear uma gleba sem-fim, entregando-a aos parasitos, aos insetos e às ervas daninhas.

Planta e zela.

Levanta o caído e anda um pouco com ele.

Ajuda o necessitado e anima-o um tanto mais.

Os que são levantados e não dispõem de forças para manter-se, quando lhes falta o auxílio, retornam ao chão...

Trabalho e recuperação podem ser considerados termos do mesmo binômio evolutivo.

Amanhã farás o que hoje não conseguires.

* * *

Muitas vezes surgem interrogações a respeito dos desaparecimentos do Mestre, nas narrativas evangélicas.

Conjecturas de vária procedência tomam corpo, tentando elucidações.

No entanto, após os labores exaustivos junto ao povo, habitualmente o Senhor buscava orar em profundo silêncio, meditar em demorados solilóquios.

Retemperava, assim, as próprias energias para a áspera liça de esclarecer e consolar, atuando junto aos corações desarvorados e mentes em desalinho; pacificador e harmônico, distribuindo serenidade e equilíbrio como fonte inesgotável, cujas nascentes refrescantes tinham origem nos Céus.

* * *


25/06/2022

 Olá amigos! 

Segue nosso estudo da Tarde Fraterna : 

Gênese orgânica - Formação primária dos seres vivos

Leitura inicial: 

180 - DEUS TE ABENÇOA 

"Também, irmãos, vos fazemos conhecer a graça de Deus..." 

 - Paulo (II CORÍNTIOS, 8:1.) 

 

Acreditas-te frágil, mas Deus te suprirá de energias. 

Reconheces a própria limitação, mas Deus te conferirá crescimento. 

Afirmas-te sem ânimo, mas Deus te propicia coragem. 

Declaras-te pobre, mas dispões das riquezas infinitas de Deus. 

Entendamos, porém, que o processo de assimilar os recursos divinos será sempre o 

serviço prestado aos outros. 

Não alegues, assim, fraqueza, inaptidão, desalento ou penúria para desistir do lugar que 

te cabe no edifício do bem. 

Pela hora do otimismo com que amparas o trabalho dos companheiros, Deus te abençoa. 

Pelo gesto silencioso com que escoras o equilíbrio geral, Deus te abençoa. 

Pela frase caridosa e esclarecedora com que asseguras o entendimento fraterno, Deus te 

abençoa. 

Pela migalha de socorro ou de tempo despendes no apoio aos necessitados, Deus te 

abençoa. 

Pela atitude de tolerância e serenidade, à frente da incompreensão, Deus te abençoa. 

Convivemos, sem dúvida, com almas heróicas, habilitadas aos mais altos testemunhos de 

fé em Deus, através do sacrifício pela felicidade dos semelhantes, mas Deus que 

abençoa o rio capaz de garantir as searas do campo, abençoa também a gota de orvalho que ameniza a sede da rosa. 

Se erros e desacertos nos marcaram a estrada até ontem, voltemo-nos para Deus com sinceridade, refazendo a esperança e suportando sem mágoa, as acusações do caminho. 

O homem, às vezes, passa enojado, à frente do charco, sem perceber que Deus alentou 

no charco os lírios que lhe encantam a mesa. 

A face disso, se alguém te censura ouve com paci6encia. Se existe sensatez na 

repreensão, aproveita o conselho; se for injusto o reproche, conserva a alma tranqüila, na 

limpeza da consciência. 

Em qualquer dificuldade, arrima-te a confiança, trabalhando e servindo com alegria, na certeza invariável de que Deus te vê e te abençoa.

18/06/2022

 Olá amigos!

Segue nosso estudo de sábado do livro

Dimensões da Verdade

Considerando o problema da fome



Leitura inicial: 

Ev. Mateus ( 4, 43 a 47)

"1. Aprendestes que foi dito: “Amareis o vosso próximo e odiareis os vossos inimi-

gos.” Eu, porém, vos digo: “Amai os vossos inimigos; fazei o bem aos que vos odeiam 

e orai pelos que vos perseguem e caluniam, a fim de serdes filhos do vosso Pai que 

está nos céus e que faz se levante o Sol para os bons e para os maus e que chova 

sobre os justos e os injustos. Porque, se só amardes os que vos amam, qual será 

a vossa recompensa? Não procedem assim também os publicanos? Se apenas os 

vossos irmãos saudardes, que é o que com isso fazeis mais do que os outros? Não 

fazem outro tanto os pagãos?” (Mateus, 5:43 a 47.)"



04/06/2022

 Olá amigos!

Segue nosso estudo de sábado 

Do livro Dimensões da Verdade, item 47

Velho arrimo 


Leitura inicial:

12 

Padrão 

“Porque era homem de bem e cheio do Espírito Santo e  de fé. E muita gente se uniu ao Senhor.”

(Atos, 11:24) 

Alcançar o título de sacerdote, em obediência a meros preceitos do mundo, não representa esforço essencialmente difícil. Bastará a ilustração da inteligência na

ordenação convencional. Ser teólogo ou  exegeta não relaciona obstáculos de vulto. Requere­se

apenas a cultura intelectual com o estudo acurado dos números e das letras. Pregar a doutrina não apresenta óbices de relevo. Pede­se tão­só a ênfase

ligada à correta expressão verbalista. Receber mensagens do Além e transmiti­las a outrem pode ser a cópia do 

serviço postal do mundo. Aconselhar os que sofrem e fornecer elementos exteriores de iluminação 

constituem serviços peculiares a qualquer homem que use sensatamente a palavra. Sondagens e pesquisas, indagações e análises são velhos trabalhos da

curiosidade humana. Unir almas ao Senhor, porém, é atividade para a qual não se prescinde do 

apóstolo.Barnabé, o grande cooperador do Mestre, em Jerusalém, apresenta as linhas

fundamentais do padrão justo. Vejamos a aplicação do ensinamento à nossa tarefa cristã. Todos podem transmitir recados espirituais, doutrinar irmãos e investigar a

fenomenologia, mas para imantar corações em Jesus Cristo é indispensável sejamos

fiéis servidores do bem, trazendo o  cérebro repleto de inspiração superior  e o 

coração inflamado na fé viva. Barnabé iluminou  a muitos companheiros “porque era homem de bem, cheio do Espírito Santo e de fé”. Jamais olvidemos se






21/05/2022

 Olá amigos!

Segue nosso estudo de sábado:

Dimensões da Verdade - 46. Fanatismo e idolatria



Leitura inicial:

85

Substitutos 

 “Para  alumiar  os  que  estão  assentados  em  trevas  e  sombra de morte, a fim de dirigir os nossos pés pelo caminho da  paz.” (Lucas, 1:79)  

É razoável que o administrador distribua serviço e responda pela mordomia que lhe foi confiada. Detendo encargos da direção, o homem é obrigado a movimentar  grande número de pessoas. Orientará os seus dirigidos, educará os subalternos, dar-­lhe-s­á incumbências que lhes apurem as qualidades no serviço. Ainda assim, o dirigente não se exime das obrigações fundamentais que lhe competem. Se houve alguém que poderia mobilizar milhões de substitutos para o  testemunho na Crosta da Terra, esse alguém foi Jesus. Dispunha o Senhor de legiões de emissários esclarecidos, mantinha incalculáveis reservas ao seu dispor. Poderia enviar ao mundo iluminados filósofos para renovarem o entendimento das criaturas, médicos sábios que curassem os cegos e os loucos, condutores fiéis, dedicados a ensinar o caminho do bem. Em verdade, desde os primórdios da organização humana mobiliza o  Senhor a multidão de seus cooperadores diretos, a nosso favor, mesmo porque suas mãos divinas enfeixam o poder administrativo da Terra, mas urge reconhecer que, no momento julgado  essencial para o lançamento do Reino de Deus entre os homens, veio, Ele mesmo, à nossa esfera de sombras e conflitos. Não enviou substitutos ou representantes. Assumiu  a responsabilidade de seus ensinamentos e, sozinho, suportou a incompreensão e a cruz. Inspiremo-­nos no Cristo e atendamos pessoalmente ao dever que a vida nos confere. Perante o Supremo Senhor, todos temos serviço intransferível.


07/05/2022

 Olá amigos!

Segue nosso estudo de sábado


Leitura inicial:

112

 Que farei? 

“Que farei?” – Paulo. (Atos, 22:10.) 

Milhares de companheiros aproximam-se do Evangelho para o culto inveterado ao comodismo. Como dominarei? – interrogam alguns. Como descansarei? – indagam outros. E os rogos se multiplicam, estranhos, reprováveis, incompreensíveis... Há quem peça reconforto barato na carne, quem reclame afeições indébitas, quem suspire por negócios inconfessáveis e quem exija recursos para dificultar o serviço da paz e do bem. A pergunta do apóstolo Paulo, no justo momento em que se vê agraciado pela Presença Divina, é padrão para todos os aprendizes e seguidores da Boa Nova. O grande trabalhador da Revelação não pede transferência da Terra para o Céu e nem descamba para sugestões de favoritismo ao seu círculo pessoal. Não roga isenção de responsabilidade, nem foge ao dever da luta. – Que farei? – disse a Jesus, compreendendo o impositivo do esforço que lhe cabia. E o Mestre determina que o companheiro se levante para a sementeira de luz e de amor, através do próprio sacrifício. Se foste chamado à fé, não recorras ao Divino Orientador suplicando privilégios e benefícios que justifiquem tua permanência na estagnação espiritual. Procuremos com o Senhor o serviço que a sua Infinita Bondade nos reserva e caminharemos, vitoriosos, para a sublime renovação.

29/04/2022


 Olá amigos!

Segue nosso estudo a Tarde Fraterna 

Doutrina das Penas Eternas


Leitura inicial: Ceifa de Luz, item 21


21 - O MELHOR PARA NÓS 

 “Porque se perdoares aos homens as suas ofensas, 

 também vosso Pai Celeste vos perdoará.” 

 - JESUS. (Mateus, 6:14.) 

 

 Muito e sempre importante para nós o esquecimento de todos aqueles que assumam para 

conosco essa ou aquela atitude desagradável. 

 Ninguém possui medida bastante capaz, a fim de avaliar as dificuldades alheias. 

 Aquele que, a nosso ver, nos terá ferido, estaria varando esfogueado obstáculo quando nos 

deu a impressão disso. E, em superando semelhante empeço, haverá deixado cair sobre nós 

alguma ponta de seus próprios constrangimentos, transformando-se nos muito mais em 

credor de apoio que em devedor de atenção. 

 Em muitos episódios da vida, aqueles que nos prejudicam, ou nos magoam, 

freqüentemente se encontram de tal modo jungidos à tribulação que, no fundo, sofrem muito 

mais, pelo fato de nos criarem problemas, que nós mesmos, quando nos supomos vitimadas 

deles. 

 Quem saberia enumerar as ocasiões em que determinado companheiro terá sustado a 

própria queda, sob a força compulsiva da tentação, até que viesse a escorregar no caminho? 

Quem disporá de meios para reconhecer se o perseguidor está realmente lúcido ou 

conturbado, obsesso ou doente? Quem poderá desentranhar a verdade da mentira, nas 

crises de perturbação ou desordem? e quando a nuvem do crime se abate sobre a 

comunidade, que pessoa deterá tanta percuciência para conhecer o ponto exato em que se 

haverá originado o fio tenebroso da culpa? 

 A vista disso, compreendamos que o esquecimento dos males que nos assediam é defesa 

de nosso próprio equilíbrio, e que, nos dias em que a injúria nos bata em rosto, o perdão, 

muito mais que uma benção para os nossos supostos ofensores, é e será sempre o melhor para nós. 



16/04/2022

 Olá amigos!

Segue nosso estudo de sábado

Livro Dimensões da Verdade

44.Desafios


Leitura inicial:

76 

Na propaganda eficaz  

“É necessário que ele cresça e que eu diminua.”  João Batista (João, 3:30)  

Há sempre um desejo forte de propaganda construtiva no coração  dos crentes sinceros. Confortados pelo pão espiritual de Jesus, esforçam-­se os discípulos novos por estendê­-lo aos outros. Mas nem sempre acertam na tarefa. Muitas vezes, movidos de impulsos fortes, tornam-­se exigentes ou  precipitados, reclamando  colheitas prematuras. O Evangelho, porém, está repleto de ensinamentos nesse sentido. A assertiva de João Batista, nesta passagem, é significativa. Traça um programa a todos os que pretendam funcionar em serviço  de precursores do Mestre, nos corações humanos. Não vale impor os princípios da fé. A exigência, ainda que indireta, apenas revela seus autores. As polêmicas destacam os polemistas... As discussões intempestivas acentuam a colaboração  pessoal dos discutidores. Puras pregações de palavras fazem belos oradores, com fraseologia preciosa e deslumbrantes ornatos da forma. Claro que a orientação, o esclarecimento e o ensino são tarefas indispensáveis na extensão do Cristianismo, entretanto, é de importância fundamental para os discípulos que o Espírito de Jesus cresça em suas vidas. Revelar  o Senhor na própria experiência diária é a propaganda mais elevada e eficiente dos aprendizes fiéis. Se realmente desejas estender as claridades de tua fé, lembra-­te de que o  Mestre precisa crescer em teus atos, palavras e pensamentos, no convívio com todos os que te cercam o coração. Somente nessa diretriz é possível atender ao Divino  Administrador e servir aos semelhantes, curando­-se a hipertrofia congenial do “eu”.


Fonte: Livro Linha de Luz

01/04/2022

 Olá amigos!

Segue nossa programação de abril



 Olá amigos!

Segue nosso estudo de sábado

do livro Dimensões da Verdade

Dimensões da Verdade - 43.Escândalos



Leitura inicial :

 Pão Nosso, item 76, Testemunhas



  “Portanto,  nós  também,  pois  que  estamos  rodeados  de  uma  tão  grande  nuvem  de  testemunhas,  deixemos  todo  o  embaraço.” Paulo (Hebreus, 12:1)  

Este conceito de Paulo de Tarso merece considerações especiais, por parte dos aprendizes do Evangelho. Cada existência humana é sempre valioso dia de luta –  generoso  degrau  para a ascensão infinita – e, em qualquer posição que permaneça, a criatura estará cercada por enorme legião de testemunhas. Não nos reportamos tão­ somente àquelas que constituem parte integrante do quadro doméstico, mas, acima de tudo, aos amigos e benfeitores de cada homem, que o observam nos diferentes ângulos da vida, dos altiplanos da espiritualidade superior. Em toda parte da Terra, o discípulo respira rodeado de grande nuvem de testemunhas espirituais, que lhe relacionam os passos e anotam as atitudes, porque ninguém alcança a experiência terrestre, a esmo, sem razões sólidas com bases no  amor ou na justiça. Antes da reencarnação, Espíritos generosos endossaram as súplicas da alma arrependida, juízes funcionaram nos processos que lhe dizem respeito, amigos interferiram nos serviços de auxílio, contribuindo na organização de particularidades da luta redentora... Esses irmãos e educadores passam a ser testemunhas permanentes do  tutelado, enquanto perdura a nova tarefa e lhe falam sem palavras, nos refolhos da consciência. Filhos e pais, esposos e esposas, irmãos e parentes consangüíneos do  mundo são protagonistas do drama evolutivo. Os observadores, em geral, permanecem no outro lado da vida. Faze, pois, o bem possível aos teus associados de luta, no dia de hoje, e não  te esqueças dos que te acompanham, em espírito, cheios de preocupação e amor.