19/02/2022

 Olá amigos!

Segue nosso estudo de sábado, do livro Dimensões da Verdade

40. Delinquentes




Leitura inicial:

61 

Também tu 

 “E os principais dos sacerdotes tomaram a deliberação  de matar também a Lázaro.” (João, 12:10)  Interessante observar as cogitações do farisaísmo, relativamente a Lázaro, nas horas supremas de Jesus. Não bastava a crucificação do Mestre. Intentava­se, igualmente, a morte do amigo de Betânia. Lázaro fora cadáver e revivera, sepultara­se nas trevas do túmulo  e regressara à luz da vida. Era, por isso, uma glorificação permanente do Salvador, uma cura insofismável do Médico Divino. Constituiria em Jerusalém a carta viva do poder do Cristo, destoava dos conterrâneos, tornara­se diferente. Considerava­se, portanto, indispensável a destruição dele. O farisaísmo dos velhos tempos ainda é o mesmo nos dias que passam, apenas com a diferença de que Jerusalém é a civilização inteira. Para ele, o Mestre deve continuar crucificado e todos os Lázaros ressurgirão sentenciados à morte. Qualquer homem, renovado em Cristo, incomoda­o. Há participantes do Evangelho que se sentem verdadeiramente ressuscitados, trazidos à claridade da fé, após atravessarem o sepulcro do ódio, do  crime, da indiferença... O farisaísmo, entretanto, não lhes tolera a condição de redivivos, a demonstrarem a grandeza do Mestre. Instala perseguições, desclassifica­os na convenção puramente humana, tenta anular­lhes a ação em todos os setores da experiência. Somente os Lázaros que se unam ao amor de Jesus conseguem vencer o  terrível assédio da ignorância. Tem, pois, cuidado contigo mesmo. Se te sentes trazido da sombra para a luz, do mal para o bem, ao sublime influxo do  Senhor, recorda que o farisaísmo, visível e invisível, obedecendo a impulsos de ordem inferior, ainda está trabalhando contra o valor de tua fé e contra a força de teu ideal. Não bastou a crucificação do Mestre. Também tu conhecerás o testemunho.

05/02/2022

 Olá amigos

Segue nosso estudo de sábado do livro

Dimensões da Verdade

Sob testes e exames




Leitura inicial:

Ciência e temperança  

“E à ciência, a temperança; à temperança, a paciência;  à paciência, a piedade.” (II Pedro, 1:6)  

Quem sabe precisa ser sóbrio. Não vale saber para destruir. Muita gente, aos primeiros contactos com a fonte do conhecimento, assume atitudes contraditórias. Impondo idéias, golpeando  aqui e acolá, semelhantes expositores do saber nada mais realizam que a perturbação. É por isso que a ciência, em suas expressões diversas, dá mão  forte a conflitos ruinosos ou inúteis em política, filosofia e religião. Quase todos os desequilíbrios do mundo se originam da intemperança naqueles que aprenderam alguma coisa. Não esqueçamos. Toda ciência, desde o  recanto mais humilde ao mais elevado da Terra, exige ponderação. O homem do serviço  de higiene precisa temperança, a fim de que a sua vassoura não  constitua objeto de tropeço, tanto  quanto o homem de governo necessita sobriedade no lançamento das leis, para não  conturbar o espírito da multidão. E não olvidemos que a temperança, para surtir  o  êxito desejado, não pode eximir­se à paciência, como a paciência, para bem demonstrar­se, não pode fugir à piedade, que é sempre compreensão e concurso  fraternal.Se algo sabes na vida, não te precipites a ensinar como quem tiraniza, menosprezando conquistas alheias. Examina as situações características de cada um e procura, primeiramente, entender o irmão de luta. Saber não é tudo. É necessário fazer. E para bem fazer, homem algum dispensará a calma e a serenidade, imprescindíveis ao êxito, nem desdenhará a cooperação, que é a companheira dileta do amor.