20/03/2021

 Olá amigos!

Segue abaixo o estudo do livro

Dimensões da Verdade

18. Desespero Injustificável



Leitura Inicial:

72 

Contempla mais longe 

 “Porque  com  a  mesma  medida  com  que  medirdes  também vos medirão.”  Jesus (Lucas, 6:38)  

Para o esquimó, o céu é um continente de gelo, sustentado a focas. 

Para o selvagem da floresta, não há outro paraíso, além da caça abundante. 

Para o homem de religião sectária, a glória de além­ túmulo  pertence exclusivamente a ele e aos que se lhe afeiçoam. 

Para o sábio, este mundo e os círculos celestiais que o rodeiam são  pequeninos departamentos do Universo. 

Transfere a observação para o teu  campo de experiência diária e não  olvides que as situações externas serão retratadas em teu plano interior, segundo o  material de reflexão que acolhes na consciência. 

Se perseverares na cólera, todas as forças em torno te parecerão iradas. 

Se preferes a tristeza, anotarás o desalento, em cada trecho do caminho. 

Se duvidas de ti próprio, ninguém confia em teu esforço. Se te habituaste às perturbações e aos atritos, dificilmente saberás viver em paz contigo mesmo. 

Respirarás na zona superior ou  inferior, torturada ou  tranqüila, em que colocas a própria mente. E, dentro da organização na qual te comprazes, viverás com os gênios que invocas. Se te deténs no repouso, poderás adquiri-­lo em todos os tons e matizes, e, se te fixares no trabalho, encontrarás mil recursos diferentes de servir. 

Em torno de teus passos, a paisagem que te abriga será sempre em tua apreciação aquilo que pensas dela, porque com a mesma medida que aplicares à Natureza, obra viva de Deus, a Natureza igualmente te medirá.

Fonte: Livro Pão Nosso, Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Emmanuel

Trecho do Estudo:

Pensas: “Aceitei, confiante, a fé, e a luta me parece mais rude. A fadiga me segue e o desespero me cerceia. Tenho a impressão de que forças tiranizantes me amesquinham, comprazendo-se com os meus tormentos.”

Analisas: “Abracei o Cristianismo Redivivo no Espiritismo, guardando a esperança de esclarecido, repousar, e edificado pelo esclarecimento, viver em paz. No entanto, com a dilatação do conhecimento, parece-me que problemas com os quais eu não contava repontam multiplicados e dissabores me assinalam as horas.” 

Comentas: “Que ocorre comigo? Não desejava melhoras econômicas ao aceitar a Doutrina Renovadora, todavia surpreendo-me com tantos insucessos... Não aguardava um paraíso entre os companheiros, mas, por que a animosidade?...” 

Concluis: “Desisto – eis a solução. Talvez, quem sabe? – imaginas – eu esteja deixando consumir-me pelo excesso do ideal... Vejo outros companheiros com ares felizes, bem postos, joviais... Algo, comigo, está errado...” 

Sim, algo está errado: a conclusão a que chegaste. 

Todo compromisso elevado exige esforço no empreendimento, luta na execução, força no ideal.

Quem pretende fruir antes de produzir conserva infantilidade mental.

O homem velho para despojar-se do manto característico não consegue fazê-lo sem uma grande revolução íntima. 

O passado de cada espírito em luta, na Terra, é todo um amontoado de escombros a retirar para reconstruir, reaparelhar. 

Enquanto alguém se demora em charco pestilento, acostuma-se ao rescender da podridão. 

O horizonte visual é maior de quanto mais alto o contemplamos. 

É, pois, compreensível que, desejoso de uma vida melhor, sejam concedidas às tuas possibilidades atuais as lutas redentoras para mais altos voos. 

Com as percepções espirituais desenvolvidas e sintonizadas com as Esferas da Luz, teus inimigos desencarnados, na retaguarda, redobram a vigilância, junto aos teus movimentos e, de paixões açuladas ante a perspectiva de perderem o comensal de antigas loucuras, atiram-se, desordenadamente, “dispostos a tudo...” 

Ora, porfia, estuda e ama. A oração elevar-te-á além das sombras densas. A porfia retemperará as tuas forças. O estudo dilatará a tua faculdade de discernir. E o amor te concederá as láureas da paz, oferecendo-te os tesouros inalienáveis da felicidade sem jaça. 

Em O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, o Embaixador das Cortes Celestes, registrou: “Sob a influência das ideias carnais, o homem, na Terra, só vê das provas o lado penoso...” “(...) Na vida espiritual, porém, compara esses gozos fugazes e grosseiros com a inalterável felicidade que lhe é dado entrever e desde logo nenhuma impressão mais lhe causam os passageiros sofrimentos terrenos...” “(...) Não é possível, no estado de imperfeição em que se encontra, gozar de uma vida isenta de amarguras. Ele o percebe e, precisamente para chegar a fruí-la, é que trata de se melhorar.”




Pereira Franco, Divaldo; de Ângelis, Joanna. Dimensões da Verdade . Editora Leal. Edição do Kindle. 






06/03/2021

Olá!

Segue abaixo nosso estudo de hoje às 10 hs

Livro Dimensões da Verdade  - Com paciência e Paz




Leitura Inicial:

26 - EM NOSSAS MÃOS 

 "Venha a nós o teu reino; seja feita a tua vontade, assim na terra como nos céus”. - JESUS. (Mateus, 6:10.). 

 Convence-te de que as Leis da Divina Sabedoria não se enganariam. Situando-te na terra, por tempo determinado, com vistas ao próprio burilamento que te cabe realizar, trazes contigo as faculdades que o senhor te concedeu por instrumentos de trabalho. Encontras-te no lugar certo em que te habilitas a desempenhar os encargos próprios. Tens contigo as criaturas mais adequadas a te impulsionarem nos caminhos à frente. Passas pelas experiências de que não prescindes para a conquista da sublimação que demandas. Recebes os parentes e afeições de que mais necessitas para resgatar as dívidas do passado ou renovar-te nos impulsos de elevação. Vives na condição certa na qual te compete efetuar as melhores aquisições de espírito. Sofres lutas compatíveis com as tuas necessidades de conhecimento superior. Vários acontecimentos dos quais não se te faz possível a desejada liberação, a fim de que adquiras autocontrole. Atravessas circunstâncias, por vezes difíceis, de modo a conheceres o sabor da vitória sobre ti mesmo. E em qualquer posição, na qual te vejas, dispões sempre de certa faixa de tempo a fim de fazer o bem aos outros, tanto quanto queiras, como julgues melhor, da maneira que te pareça mais justa e na extensão que desejas, para que, auxiliando aos outros, recebas dos outros mais amplo auxílio, no instante oportuno. Segundo é fácil de observar, estás na Terra, de alma condicionada às leis de espaço e tempo, conforme o impositivo de auto-aperfeiçoamento, em que todos nos achamos, no mundo físico ou fora dele, mas sempre com vastas possibilidades de exercer o bem e estendê-lo aos semelhantes, porque melhorar-nos e elevar-nos, educar-nos e, sobretudo, servir, são sempre medidas preciosas, invariavelmente em nossas próprias mãos.