05/11/2016

ANIVERSARIANTES DO GEAS - NOVEMBRO

Novembro


1 - Gilberto Antonio Adamatti
7 - Maria do Carmo Oliveira de Lima
16 - Angélica Corrêa
       Eliane Martins Barbosa
28 - Patrícia de Barros Daniels Britto
30 - Sergio Daemon Guimarães

O GEAS deseja...
Luz, paz e amor em sua vida.

INFORMATIVO GEAS - NOVEMBRO 2016


O Espiritismo

O Espiritismo é a ciência nova que vem revelar aos homens, por meio de provas irrecusáveis, a existência e a natureza do mundo espiritual e as suas relações com o mundo corpóreo.  Ele no-lo mostra, não mais como coisa sobrenatural, porém, ao contrário, como uma das forças vivas e sem cessar atuantes da Natureza, como a fonte de uma imensidade de fenômenos até hoje incompreendidos e, por isso relegados para o domínio do fantástico e do maravilhoso. É a essas relações que o Cristo alude em muitas circunstâncias e daí vem muito do que ele disse permaneceu ininteligível ou falsamente interpretado. O Espiritismo é a chave com o auxílio da qual tudo se explica de modo fácil.

A lei do Antigo Testamento teve em Moisés a sua personificação; a do Novo Testamento tem-na no Cristo. O Espiritismo é a terceira revelação da lei de Deus, mas não tem a personifica-la nenhuma individualidade, porque é fruto do ensino dado, não por um homem, sim pelos Espíritos, que são as vozes do Céu, em todos os pontos da Terra, com o concurso de uma multidão inumerável de intermediários. É de certa maneira, um ser coletivo, formado pelo conjunto dos seres do mundo espiritual, cada um dos quais traz o tributo de suas luzes aos homens, para lhes tornar conhecido esse mundo e a sorte que os espera.

Assim como o Cristo disse: “Não vim destruir a lei, porém cumpri-la”, também o Espiritismo diz: “Não venho destruir a lei cristã, mas dar-lhe execução. ” Nada ensina em contrário ao que ensinou o Cristo; mas, desenvolve, completa e explica, em termos claros e para toda gente, o que foi dito apenas sob forma alegórica. Vem cumprir, nos tempos preditos, o que o Cristo anunciou e preparar a realização das coisas futuras. Ele é pois, obra do Cristo, que preside, conforme igualmente o anunciou, à regeneração que se opera e prepara o reino de Deus na terra.
  

O Evangelho segundo o Espiritismo – Capítulo I (Não vim destruir a Lei) – itens 5 a 7

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Sempre vivos
Ora, Deus não é de mortos, mas sim de vivos. Por isso, vós errais muito. - Jesus
Marcos, 12:27

Considerando as convenções estabelecidas em nosso trato com os amigos encarnados, de quando em quando nos referimos à vida espiritual utilizando a palavra “morte” nessa ou naquela sentença de convenção usual. No entanto, é imprescindível entendê-la, não por cessação, siem por atividade transformadora da vida.

Espiritualmente falando, apenas conhecemos um gênero temível de morte – a da consciência denegrida no mal, torturada de remorso ou paralítica nos despenhadeiros que marginam a estrada da insensatez e do crime.

É chegada a época de reconhecermos que todos somos vivos na Criação eterna.

Em virtude de tardar semelhante conhecimento nos homens é que se verificam grandes erros. Em razão disso, a Igreja Católica Romana criou, em sua teologia, um céu e um inferno artificiais; diversas coletividades das organizações evangélicas protestantes apegam-se à letra, crentes de que o corpo, vestimenta material do Espírito, ressurgirá um dia dos sepulcros, violando os princípios da natureza, e inúmeros espiritistas nos têm como fantasmas de laboratório ou formas esvoaçantes, vagas e aéreas, errando indefinidamente.

Quem passa pela sepultura prossegue trabalhando e, aqui, quanto aí, só existe desordem para o desordeiro. Na crosta da Terra ou além de seus círculos, permanecemos vivos invariavelmente.

Não te esqueças, pois, de que os desencarnados não são magos nem adivinhos. São irmãos que continuam na luta de aprimoramento. Encontramos a morte tão somente nos caminhos do mal, onde as sombras impedem a visão gloriosa da vida.

Guardemos a lição do Evangelho e jamais esqueçamos que nosso Pai é Deus dos vivos imortais.
Emmanuel
 Do livro Pão Nosso, psicografia de F. C. Xavier; editora FEB – 30ª edição - 2015


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O SOBRENATURAL E AS RELIGIÕES

18.       Pretender-se que o sobrenatural é o fundamento de toda religião, que ele é o fecho de abóbada do edifício cristão, é sustentar perigosa tese. Assentar exclusivamente as verdades do Cristianismo sobre a base do maravilhoso é dar-lhe fraco alicerce, cujas pedras facilmente se soltam. Essa tese, de que se constituíram defensores eminentes teólogos, leva direto à conclusão de que, em breve tempo, já não haverá religião possível, nem mesmo a cristã, desde que se chegue a demonstrar que é natural o que se considerava sobrenatural, visto que, por mais que se acumulem argumentos, não se logrará sustentar a crença de que um fato é miraculoso, depois de se haver provado que não o é. Ora, a prova existe de que um fato não constitui exceção às leis naturais, logo que pode ser explicado por essas mesmas leis e que, podendo reproduzir-se por intermédio de um indivíduo qualquer, deixa de ser privilégio dos santos. O de que necessitam as religiões não é do sobrenatural, mas do princípio espiritual, que erradamente costumam confundir com o maravilhoso e sem o qual não há religião possível.

O Espiritismo considera de um ponto mais elevado a religião cristã; dá-lhe base mais sólida do que a dos milagres: as imutáveis leis de Deus, a que obedecem assim o princípio espiritual, como o princípio material. Essa base desafia o tempo e a Ciência, pois que o tempo e a Ciência virão sancioná-la.

Deus não se torna menos digno da nossa admiração, do nosso reconhecimento, do nosso respeito, por não haver derrogado suas leis, grandiosas, sobretudo, pela imutabilidade que as caracteriza. Não se faz mister o sobrenatural, para que se preste a Deus o culto que lhe é devido. A Natureza não é de si mesma tão importante, que dispense se lhe acrescente seja o que for para provar a suprema potestade? Tanto menos incrédulos topará a religião, quanto mais a razão a sancionar em todos os pontos. O Cristianismo nada tem a perder com semelhante sanção; ao contrário, só tem que ganhar. Se alguma coisa o há prejudicado na opinião de muitas pessoas, foi precisamente o abuso do sobrenatural e do maravilhoso.

19.       Se tomarmos a palavra milagre em sua acepção etimológica, no sentido de coisa admirável, teremos milagres incessantemente sob as vistas. Aspiramo-los no ar e calcamo-los aos pés, porque tudo então é milagre em a Natureza.

Querem dar ao povo, aos ignorantes, aos pobres de espírito uma ideia do poder de Deus? Mostrem-no na sabedoria infinita que preside a tudo, no admirável organismo de tudo o que vive, na frutificação das plantas, na apropriação de todas as partes de cada ser às suas necessidades, de acordo com o meio onde ele é posto a viver. Mostrem-lhes a ação de Deus na vergôntea de um arbusto, na flor que desabrocha, no Sol que tudo vivifica. 

Mostrem-lhes a sua bondade na solicitude que dispensa a todas as criaturas, por mais ínfimas que sejam, a sua providência, na razão de ser de todas as coisas, entre as quais nenhuma inútil se conta, no bem que sempre decorre de um mal aparente e temporário. Façam-lhes compreender, principalmente, que o mal real é obra do homem e não de Deus; não procurem espavori-los com o quadro das penas eternas, em que acabam não mais crendo e que os levam a duvidar da bondade de Deus; antes deem-lhes coragem, mediante a certeza de poderem um dia redimir-se e reparar o mal que hajam praticado. 

Apontem-lhes as descobertas da Ciência como revelações das leis divinas e não como obra de Satanás. Ensinem-lhes, finalmente, a ler no livro da Natureza, constantemente aberto diante deles; nesse livro inesgotável, em cada uma de cujas páginas se acham inscritas a sabedoria e a bondade do Criador. Eles, então, compreenderão que um Ser tão grande, que com tudo se ocupa, que por tudo vela, que tudo prevê, forçosamente dispõe do poder supremo. 

Vê-lo-á o lavrador, ao sulcar seu campo; e o desditoso, nas suas aflições, o bendirá dizendo: Se sou infeliz, é por culpa minha. Então, os homens serão verdadeiramente religiosos, racionalmente religiosos, sobretudo, muito mais do que acreditando em pedras que suam sangue, ou em estátuas que piscam os olhos e derramam lágrimas.

Extraído do livro “A Gênese – Os milagres e as predições segundo o Espiritismo” de Allan Kardec – Capítulo XIII (Caracteres dos Milagres) – 52ª edição (2010) – FEB (Tradução de Guillon Ribeiro)


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Perdas dos entes queridos

O Livro dos Espíritos – 4ª Parte – Capítulo I

934.    A perda dos entes que nos são caros não constitui para nós legítima causa de dor, tanto mais legítima quanto é irreparável e independente de nossa vontade?

“Essa causa de dor atinge assim o rico, como o pobre: representa uma prova ou expiação, e comum é a lei. Tendes, porém, uma consolação em poderdes comunicar-vos com os vossos amigos pelos meios que vos estão ao alcance, enquanto não dispondes de outros mais diretos e mais acessíveis aos vossos sentidos. ”

935.    Que se deve pensar da opinião dos que consideram profanação as comunicações com o além-túmulo?

“Não pode haver nisso profanação, quando haja recolhimento e quando a evocação seja praticada respeitosa e convenientemente. A prova de que assim é tendes no fato de que os Espíritos que vos consagram afeição acodem com prazer ao vosso chamado. Sentem-se felizes por vos lembrardes deles e por se comunicarem convosco. Haveria profanação, se isso fosse feito levianamente. ”

936.    Como é que as dores inconsoláveis dos que sobrevivem se refletem nos Espíritos que as causam?

“O Espírito é sensível à lembrança e às saudades dos que lhe eram caros na Terra; mas, uma dor incessante e desarrazoada o toca penosamente, porque, nessa dor excessiva, ele vê falta de fé no futuro e de confiança em Deus e, por conseguinte, um obstáculo ao adiantamento dos que o choram e talvez à sua reunião com estes. ”



Nota: sugerimos que se complemente a leitura acima, lendo as notas de Allan Kardec às perguntas 935 e 936 e também a mensagem “Ante os que partiram” do livro Religião dos Espíritos, ditado pelo espírito Emmanuel através do médium Francisco Cândido Xavier (editora FEB).

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T R O V A S   DO   O U T R O   M U N D O


Finados

Finados! ... Feliz do morto
Que encontra, pensando em casa,
Uma oração de esperança
À beira da cova rasa.

*
O mais belo culto aos mortos,
No pesar que te alanceia,
Será fazer da saudade
Lenitivo à dor alheia.

*
Dois de Novembro!... Finados!...
Convenção em romaria...
Para quem ama a saudade
É pena de todo dia.

*
Num sepulcro visto ao longe,
A chama da vela acesa
Parece um lenço acenando
De um cais de cinza e tristeza.

*
Não sei porque tanto choro
Quando a morte altera a vida...
Todo momento na Terra
Tem gosto de despedida.

Isolino Leal


Extraídas do livro “Trovas do Outro Mundo”
Artigos da Vida

A morte que não buscamos,
Considerada a rigor,
Recorda porteira velha
Dando entrada a um campo em flor.

*
 A gratidão verdadeira,
Para exprimir-se a contento,
É promissória assinada
Sem data de vencimento.

*
Corrige os males servindo,
Não te lamentes em vão.
O pranto amolece o peito,
Mas não ergue o coração.

*
Na Terra, quanto mais alto
Mora a pessoa no bem,
Mais alta se mostra a conta
Dos inimigos que tem.

*
Artigo da Lei Divina
Vigente em qualquer lugar:
Quem dá deve receber,
Quem recebe deve dar.

Sebastião Rios

 Médium: Francisco Cândido Xavier (FEB)


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GRUPO ESPÍRITA AUTA DE SOUZA  
PROGRAMAÇÃO NOVEMBRO  2016

2ª FEIRAS            
15h - ESTUDOS E PASSES                           

DIA                                        TEMA                                                                   EXPOSITOR
  7           LE q. 890 a 892 – Amor materno e filial                                        Lenny Brito
14           Ev. Cap. XIII item 19 – Benefícios pagos com a ingratidão       Sérgio Daemon
21           LE q. 893 a 898 – As virtudes e os vícios                                     Claudia Galves
28           Ev. Cap. XIII item 20 – Beneficência exclusiva                            Glória Alves

4ª FEIRAS            

19h - ESTUDO DO LIVRO: “O CONSOLADOR”                      

DIA                                    TEMA                                                                  EXPOSITOR
  2           Questões 180 e 181 (Sentimento - Afeição)                           Mauricio Almeida
  9           Questões 182 e 183 (Sentimento - Afeição)                           Sérgio Daemon
16           Questões 184           (Sentimento - Afeição)                            Gilberto Adamatti
23           Questões 185 e 186 (Sentimento - Dever)                             Adriana Braga
30           Questões 187 e 188 (Sentimento - Dever)                             João Polido

19:45 h - EVANGELIZAÇÃO INFANTO-JUVENIL
20h - ESTUDOS E PASSES                           

DIA                                       TEMA                                                                    EXPOSITOR
  2           Ev. Cap. V item 18 – Bem e mal sofrer                                          Marcos João
  9           LE q. 489 a 500 – Anjos da Guarda. Espíritos protetores...       Sérgio Daemon
16           Ev. Cap. V item 19 – O mal e o remédio                                       Cláudia Amaral
23           LE q. 501 a 510 – Anjos da Guarda. Espíritos protetores...      Manoel Messias
30           Ev. Cap. V item 20 – A felicidade não é deste mundo               João Polido

6ª FEIRAS            

19 h – Estudo do livro “NOS DOMÍNIOS DA MEDIUNIDADE”
20h - ESTUDOS E PASSES           

DIA                                     TEMA                                                                       EXPOSITOR

  4           LE q. 811 a 813 – Desigualdade das riquezas                             Marcos João
                Ev. Cap. XI item 14 – Caridade para com os criminosos            Marcelo Daemon
11           LE q. 814 a 816 – As provas da riqueza e da miséria                 Paulo Netto
                Ev. Cap. XI itens 15 – Deve-se expor a vida por um malfeitor?      Gilberto Adamatti
18           LE q. 817 a 822 – Igualdade dos direitos do homem e da mulher     Glória Alves
                Ev. Cap. XII itens 1 a 4 – Retribuir o mal com o bem                  Adriana Braga
25           LE q. 823 e 824 – Igualdade perante o túmulo                            Carlos Paulo
                Ev. Cap. XII itens 5 e 6 – Os inimigos desencarnados                Marcos João

SÁBADO             

10:00 h (Primeiro e terceiro sábado de cada mês)
Livro: “Plenitude” – Espírito Joanna de Ângelis

Capítulo VI – Altruísmo

Dia                            TEMA                                                                          FACILITADOR
  5           Paciência e coragem (esforço)                                                   Glória Alves
19           Concentração (meditação)                                                          Glória Alves


DOMINGO            

10:30 h -  MANHÃ FRATERNA     
                 
DIA                                TEMA                                                                        EXPOSITOR
27           Tema Livre                                                                                       Marcos Juwer