04/09/2017

Aniversário GEAS


GEAS - PROGRAMAÇÃO SETEMBRO 2017



2ª FEIRAS
               
15h - ESTUDOS E PASSES                           

DIA                                        TEMA                                                              EXPOSITOR
  4        LE q. 965 a 970 – Natureza das penas e gozos futuros          Eduardo Henrique
11        Ev. Cap. XVI itens 9 e 10 – A verdadeira propriedade        Maria I. Bastos
18        LE q. 971 a 976 - Natureza das penas e gozos futuros         Sérgio Daemon
25        Ev. Cap. XVI itens 11 a 13 – Emprego da riqueza          Marcos João



4ª FEIRAS

19h - ESTUDO DO LIVRO: “O CONSOLADOR”
                              
DIA                                    TEMA                                                                  EXPOSITOR
  6        Questões 254                (Evolução – Virtude)                        Marcos João
13        Questões 255 e 256      (Evolução – Virtude)                        Eliane Barbosa
20        Questões 257               (Evolução – Virtude)                         Gilberto Adamatti
27        Questões 258 e 259      (Evolução – Virtude)                        Sérgio Daemon

                              
19:45 h - EVANGELIZAÇÃO INFANTO-JUVENIL
                                                                                             
20h - ESTUDOS E PASSES                           

DIA                                       TEMA                                                               EXPOSITOR
  6        Ev. Cap. VII item 13 – Missão do homem inteligente...                    Manoel Messias
13        LE q. 629 a 637 – O bem e o mal                                         Cláudia Amaral
20        Ev. Cap. VIII itens 1 a 4 – Simplicidade e pureza de coração        Jair Cesário
27        LE q. 638 a 646 – O bem e o mal                                         Sérgio Daemon


6ª FEIRAS

19 h – Estudo do livro “NOS DOMÍNIOS DA MEDIUNIDADE”
20h - ESTUDOS E PASSES           

DIA                                     TEMA                                                                 EXPOSITOR
  1        LE q. 955 a 957 – Desgosto da vida - Suicídio                     Glória Alves
            Ev. Cap. XVI item 8 – Desigualdade das riquezas                Marcos João

  8        LE q. 958 e 959 – O Nada. Vida futura                                 Marcelo Daemon
            Ev. Cap. XVI itens 9 e 10 – A verdadeira propriedade          Paulo Netto

15        LE q. 960 a 962 – Intuição das penas e gozos futuros         Carlos Paulo
            Ev. Cap. XVI itens 11 a 13 – Emprego da riqueza                João Maurício

22        LE q. 963 e 964 – Intervenção de Deus nas penas e recompensas       Marcos João
            Ev. Cap. XVI item 14 – Desprendimento dos bens terrenos           Adriana Braga

29        LE q. 965 a 968 – Natureza das penas e gozos futuros                Gilberto Adamatti
            Ev. Cap. XVI item 15 – Transmissão da riqueza                   Sérgio Daemon


SÁBADO

10:00 h (Primeiro e terceiro sábado de cada mês)

Dia                            TEMA                                                                          FACILITADOR
  2           Vídeo – Encontro com Divaldo – Tema: Ego                               Glória Alves
16          Vídeo – Encontro com Divaldo – Tema: Psicologia do Perdão      Glória Alves


16:00 h -  COMEMORAÇÃO 51º ANIVERSÁRIO DO G.E.A.S.

DIA                                TEMA                                                                        EXPOSITOR
  9                          Tema Livre                                                         Leila Simões


DOMINGO

10:30 h -  MANHÃ FRATERNA
                              
DIA                                TEMA                                                                        EXPOSITOR
24                         Tema Livre                                                           Dayse Lourenço




INFORMATIVO GEAS - SETEMBRO 2017

         GRUPO ESPÍRITA AUTA DE SOUZA
Informativo nº 169 - Ano 15 -   setembro de 2017
                 Rua Almirante João Cândido Brasil, 335   -   Telefone: (21) 2571-3998


    Progressão dos Mundos

O progresso é lei da Natureza. A essa lei todos os seres da Criação, animados e inanimados, foram submetidos pela bondade de Deus, que quer que tudo se engrandeça e prospere. A própria destruição, que aos homens parece o termo final de todas as coisas, é apenas um meio de se chegar, pela transformação, a um estado mais perfeito, visto que tudo morre para renascer e nada sofre o aniquilamento.

Ao mesmo tempo que todos os seres vivos progridem moralmente, progridem materialmente os mundos em que habitam. Quem pudesse acompanhar um mundo em suas diferentes fases, desde o instante em que se aglomeram os primeiros átomos destinados a constituí-lo, vê-lo-ia a percorrer uma escala incessantemente progressiva, mas de degraus imperceptíveis para cada geração, e oferecer aos seus habitantes uma morada cada vez mais agradável, à medida que eles próprios avançam na senda do progresso. Marcham assim, paralelamente, o progresso do homem, dos animais, seus auxiliares, o dos vegetais e o da habitação, porquanto nada em a natureza permanece estacionário. Quão grandiosa é essa ideia e digna da majestade do Criador! Quanto ao contrário, é mesquinha e indigna do seu poder a que concentra a sua solicitude e a sua providência no imperecível grão de areia, que é a Terra, e restringe a Humanidade aos poucos homens que a habitam!

Segundo aquela lei, este mundo esteve material e moralmente num estado inferior ao em que hoje se acha e se alçará sob esse duplo aspecto a um grau mais elevado. Ele há chegado a um dos seus períodos de transformação, em que de orbe expiatório, mudar-se-á em planeta de regeneração, onde os homens serão ditosos, porque nele imperará a lei de Deus.
Santo Agostinho (Paris, 1862)


O Evangelho segundo o Espiritismo – Capítulo III (Há muitas moradas na casa de meu Pai) – item 19


NOSSO ANIVERSÁRIO

Dia 12 de setembro o GEAS completará 51 anos de trabalho.
Vamos comemorar, todos juntos, mais este ano de atividades.

Nossa reunião de aniversário será no sábado 9 de setembro às 16 horas, na sede do GEAS.
A palestra será de nossa confreira Leila Simões


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  Em primeiro lugar
   
          Em primeiro lugar queremos cumprimentar a equipe trabalhadora de nossa Casa, em nome de todos os Espíritos aqui presentes, que tutelam os trabalhos no Auta no Plano Maior.
         Justamente aqui buscamos a confraternização, pois durante muito tempo vivemos brigados, pelas disputas mesquinhas que nos separaram e ainda separam muitos de nós, trabalhadores da onda de luz em nome do Senhor Jesus.
         
       Falamos porque ainda trazemos o orgulho e o egoísmo enraizados em nossos corações.
         
        A Messe do Senhor é grande, e precisa de muitos trabalhadores, a fim de ajudar nesse momento decisivo de nossa Terra.

           Não há fantasias, só há a vontade de Deus, Senhor Soberano de nossas vidas.

          Ao Grupo, a benção do trabalho e do amor. Ajudemos para sermos ajudados! Mãos à obra caros companheiros e que Jesus vos abençoe!
Um irmão

Mensagem recebida no Grupo Espírita Auta de Souza na noite de 21.08.2017


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      Rádio Rio de Janeiro

 1400 kHz   AM


 Ouça, Prestigie, Apoie



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         CAMPANHA DO QUILO

                Estamos arrecadando alimentos não perecíveis, tais como:


            Leite em pó           Óleo
               Feijão                     Arroz
          Açúcar                   Sal
            Macarrão               Fubá

      Colabore!

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Não falta
E se os deixar ir em jejum para suas casas, desfalecerão
no caminho, porque alguns deles vieram de longe. - Jesus
Marcos, 8:3

A preocupação de Jesus pela multidão necessitada continua viva através do tempo.

Quantas escolas religiosas palpitam no seio das nações, ao influxo do amor providencial do Mestre divino?

Pode haver homens perversos e desesperados que perseveram na malícia e na negação, mas não se vê coletividade sem o socorro da fé. Os próprios selvagens recebem postos de assistência do Senhor, naturalmente de acordo com a rusticidade de suas interpretações primitivistas. Não falta alimento do Céu às criaturas. Se alguns espíritos se declaram descrentes da paternidade de Deus, é que se encontram incapazes ou enfermos pelas ruínas interiores a que se entregaram.

Jesus manifesta invariável preocupação em nutrir o espírito dos tutelados, de mil modos diferentes, desde a taba do indígena às catedrais das grandes metrópoles.

Nestes postos de socorro sublime, o homem aprende, em esforço gradativo, a alimentar-se espiritualmente, até trazer a igreja ao próprio lar, transportando-a do santuário doméstico para o recinto do próprio coração.

Pouca gente medita na infinita misericórdia que serve, no mundo, à mesa edificante das ideias religiosas.

Inclina-se o Mestre ao bem de todos os homens. Cheio de abnegação e amor, sabe alimentar, com recursos específicos, o ignorante e o sábio, o indagador e o crente, o revoltado e o infeliz. Mais que ninguém, compreende Jesus que, de outro modo, as criaturas cairiam, exaustas, nos imensos despenhadeiros que marginam a senda evolutiva.

Emmanuel

Do livro Pão Nosso, psicografia de F. C. Xavier; editora FEB – 30ª edição – 2015 - Capítulo 124



Uma Comunicação de Auta de Souza

Que Jesus nos abençoe no trabalho do bem, que deve constituir-se em monumento vivo ao Cristo e sua memória.


Perguntada sobre a possibilidade de explanar ideias sobre o trabalho da Casa, posso dizer que sentimos, como sempre aliás o sentimos, que a Instituição caminha razoavelmente bem na direção dos objetivos programados.  Mas, infelizmente, falta à maior parte dos cooperadores a visão caritativa da convivência uns com os outros e falta também o critério que deve ser sempre generoso quando falamos, ou mesmo completamos o nosso pensamento e raciocínio acerca de algo, de alguma coisa ou de alguém.  Porque isto?  Porque muitas vezes vemos as minhas irmãs e amigas, a quem prezo muito, terem atitudes calcadas na clareza de pensamentos, mas que, momentaneamente, estão afastadas do sentimento de compreensão e caridade.  Ora, uma casa que se pode considerar já antiga como esta, deveria ter entre todos uma regra de comportamento que se baseasse no equilíbrio das palavras, das expressões, na análise amadurecida sobre os problemas que envolvem a Instituição.  Parece-me, algumas vezes, que falta esta análise a vocês.  Mas, uma análise calcada na compreensão das dificuldades das pessoas e ao mesmo tempo, na visão otimista dos objetivos que a Instituição tenta alcançar.  Quando observamos que as discussões entre todos degeneram para o ponto de vista ou para a idealização de alguma coisa, com o esquecimento do bom senso, sentimos que os trabalhos não terão prosseguimento adequado.  Ora, minhas irmãs e irmãos presentes.  Um trabalho espírita, ele há de ser calcado no bom senso.  As relações entre direção e dirigido hão de ser calcadas no sentido da equidade e a visão dos trabalhos mediúnicos há de ser amparada na visão que devemos ter de servir ao próximo sempre e sempre.

Quando vemos a nossa Casa, vemos assim: pessoas que estão caminhando, que estão dando alguma coisa, mas que poderiam já ter caminhado mais, poderão dar mais, poderão elevar-se mais.  A chamada fase de implantação dos conceitos, de fixação de regras para a Casa não acaba, não se completa.  Já era para estar determinado isto e não haver mais discussão em torno do assunto.


       E quais são estes conceitos que nós sentimos ser necessários ao serviço que se faz aqui? Primeiro lugar, a difusão da lídima doutrina espírita.  Segundo lugar, entender que esta difusão se faz por vários métodos: as reuniões..., a difusão através das difusões..., nas reuniões públicas, e de cursos que devem ser mais explorados aqui, e a difusão através da chamada imprensa, dos livros.  Vejamos cada uma delas de per si. 
     
      As palestras podem e devem ser mais concorridas, mais animadas, por criaturas realmente conhecedoras da Doutrina, conscientizadas do dever de explicar ao povo e de atraí-lo.  Porque é importante que o orador esteja conscientizado que ele deve atrair as pessoas para o trabalho, para o seu trabalho.  E, finalmente, devem ser em horário compatível com a realidade da cidade em que viveis.  Porque não se pode deixar de reconhecer as dificuldades do mundo na difusão da Doutrina Crística, da doutrina Espírita.  Há grupos que moram ou que estão estabelecidos perto de outros grupos de residências que assustam as criaturas pela sua simples presença.  A Casa Espírita tem obrigação de se adaptar e, para isto, vocês não devem ter questionamentos.  Devem apenas examinar as questões.  Não deve existir questionamento se vale ou não vale a mudança.  É válida.  Sempre será válida a criação de grupos, a criação de trabalhos e as mudanças que se fizerem necessárias.  Sempre será válida.  Mas, isto deve ser examinado.  Como ser examinada uma questão destas?  Condições de médiuns, de tempo, de espaço e de horários.  Para nós, portanto, todas as reuniões são bem-vindas.  Nós não podemos deixar de reconhecer a necessidade de tempo das pessoas.

Os cursos precisam ser instalados de modo muito mais eficaz aqui.  Com muito mais eficácia.  Porque, sem curso, o Centro Espírita ficará sempre sendo uma escola em que as pessoas vêm ouvir sem poderem participar.  Entendemos ser o curso sobre a Doutrina Espírita o curso que há de marcar o passo definitivo da Instituição na sua atitude mais moderna. E, também, não podemos esquecer a realidade dos trabalhos espirituais. Os serviços da Casa não podem ficar circunscritos às atitudes intelectuais.  Eles hão de ser também serviços em que a mediunidade esteja patente. Para que?  Para socorrer ao próximo.  A mediunidade, portanto, é força a ser utilizada para socorrer o próximo.  Vocês não se esqueçam disto se quiserem ser considerados como seguidores leais da abençoada Doutrina Espírita. 

Quanto às dificuldades encontradas para a realização das sessões, vemos que na realidade estas dificuldades são mais de superfície do que de profundidade.  Não hesitem em calar a boca para que um serviço corra bem.  Não hesitem em falar todas as vezes que o serviço sair fora do campo da Doutrina Espírita.  Não hesitem em servir.  E o próximo aí está.  A Caridade é a consequência de tudo o que dissemos.   A Instituição precisa desenvolver um serviço de Caridade de modo claro, que represente o braço de realizações.  Representem o campo de trabalho para os serviços fora da espiritualidade.  Desenvolvam, portanto, esta visão dos objetivos da casa e acreditem que há muito o que fazer e que não há tempo para esmorecer.  É um princípio básico de quem quer fazer alguma coisa.

Agora, deixem-me falar uma última coisa. Quando realizamos um serviço, temos de nos dedicar a ele.  A presidência da Casa, na figura de nosso querido amigo ou na figura de outra pessoa que venha, deve ter um programa de ação em torno do bem.  Há de se ter uma determinação, um espírito de realização e, acima de tudo, o amor para que se realizem todos estes serviços.  Assim, terminando, para que vocês possam falar alguma coisa, diremos a vocês com todo o respeito que devemos às prezadas irmãs e aos queridos irmãos, está faltando em todos este espírito de solidariedade em torno do trabalho que se há de executar.  Está faltando, uma vez que isto está sendo episódico ou então está sendo comum a todos, mas, uma vez que não se encontram os pontos comuns, deixa-se de fazer algo.  Aqui o trabalho da Casa é uma realidade e o trabalho assistencial é uma realidade menor.  Mas, isto deve representar uma visão objetiva do trabalho da Casa, um ponto de apoio para a Casa e pontos a serem atingidos de modo permanente.  Não me digam que vocês já têm isto tudo.  Isto existe em termos.  Está faltando uma realização neste campo.

Que o Senhor nos abençoe. Estamos prontos para responder a quaisquer perguntas que queiram nos fazer.
Auta de Souza

Mensagem mediúnica recebida no Grupo Espírita Auta de Souza
pelo médium Altivo C. Pamphiro em 24.05.1992



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LIVRO DOS ESPÍRITOS   “Introdução VI”

Continuação do Informativo do GEAS do mês de julho de 2017

As comunicações dos Espíritos com os homens são ocultas ou ostensivas. As ocultas se verificam pela influência boa ou má que exercem sobre nós, à nossa revelia. Cabe ao nosso juízo discernir as boas das más inspirações. As comunicações ostensivas se dão por meio da escrita, da palavra ou de outras manifestações materiais, quase sempre pelos médiuns que lhes servem de instrumentos.

            “Os Espíritos se manifestam espontaneamente ou mediante evocação.

            “Podem evocar-se todos os Espíritos: os que animaram homens obscuros, como os das personagens mais ilustres, seja qual for a época em que tenham vivido; os de nossos parentes, amigos ou inimigos, e obter-se deles, por comunicações escritas ou verbais, conselhos, informações sobre a situação em que se encontram no Além, sobre o que pensam a nosso respeito, assim como as revelações que lhes sejam permitidas fazer-nos.

            “Os Espíritos são atraídos na razão da simpatia que lhes inspire a natureza moral do meio que os evoca. Os espíritos superiores se comprazem nas reuniões sérias, onde predominam o amor do bem e o desejo sincero, por parte dos que compõem, de se instruírem e melhorarem. A presença deles afasta os Espíritos inferiores que inversamente encontram livre acesso e podem obrar com toda a liberdade entre pessoas frívolas ou impelidas unicamente pela curiosidade e onde quer que existam maus instintos. Longe de se obterem bons conselhos, ou informações úteis, deles só se devem esperar futilidades, mentiras, gracejos de mau gosto, ou mistificações, pois que muitas vezes tomam nomes venerados, a fim de melhor induzirem ao erro.

            “Distinguir os bons dos maus Espíritos é extremamente fácil. Os Espíritos superiores usam constantemente de linguagem digna, nobre, repassada da mais alta moralidade, escoimada de qualquer paixão inferior; a mais pura sabedoria lhes transparece dos conselhos, que objetivam sempre o nosso melhoramento e o bem da Humanidade. A dos Espíritos inferiores, ao contrário, é inconsequente, amiúde trivial e até grosseira. Se, por vezes, dizem alguma coisa boa e verdadeira, muito mais vezes dizem falsidades e absurdos, por malícia ou ignorância. Zombam da credulidade dos homens e se divertem à custa dos que os interrogam, lisonjeando-lhes a vaidade, alimentando-lhes os desejos com falazes esperanças. Em resumo, as comunicações sérias, na mais ampla acepção do termo, só são dadas nos centros sérios, onde reine íntima comunhão de pensamentos, tendo em vista o bem.

            “A moral dos Espíritos superiores se resume, como a do Cristo, nesta máxima evangélica: Fazer aos outros o que quereríamos que os outros nos fizessem, isto é, fazer o bem e não o mal. Neste princípio encontra o homem uma regra universal de proceder, mesmo para as suas menores ações.

            “Ensinam-nos que o egoísmo, o orgulho, a sensualidade são paixões que nos aproximam da natureza animal, prendendo-nos à matéria; que o homem que, já neste mundo, se desliga da matéria, desprezando as futilidades mundanas e amando o próximo, se avizinha da natureza espiritual; que cada um deve tornar-se útil, de acordo com as faculdades e os meios que Deus lhes pôs nas mãos para experimentá-lo; que o Forte e o Poderoso devem amparo e proteção ao Fraco, porquanto transgride a Lei de Deus aquele que abusa da força e do poder para oprimir o seu semelhante. Ensinam, finalmente, que no mundo dos Espíritos, nada podendo estar oculto, o hipócrita será desmascarado e patenteadas todas as suas torpezas; que a presença inevitável e de todos os instantes, daqueles para com quem houvermos procedido mal constitui um dos castigos que nos estão reservados; que ao estado de inferioridade e superioridade dos Espíritos correspondem penas e gozos desconhecidos na Terra.

Mas ensinam também não haver faltas irremissíveis, que a expiação não possa apagar. Meio de consegui-lo encontra o homem nas diferentes existências que lhe permitem avançar, conformemente aos seus desejos e esforços na senda do progresso, para a perfeição, que é o seu destino final.

            Este o resumo da Doutrina Espírita, como resulta dos ensinamentos dados pelos Espíritos superiores.



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