GRUPO ESPÍRITA AUTA DE SOUZA
Informativo nº
169 - Ano 15 - setembro de 2017
Rua Almirante João
Cândido Brasil, 335 - Telefone: (21) 2571-3998
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O progresso é lei da Natureza. A essa lei
todos os seres da Criação, animados e inanimados, foram submetidos pela bondade
de Deus, que quer que tudo se engrandeça e prospere. A própria destruição, que
aos homens parece o termo final de todas as coisas, é apenas um meio de se
chegar, pela transformação, a um estado mais perfeito, visto que tudo morre
para renascer e nada sofre o aniquilamento.
Ao mesmo tempo que todos os seres vivos
progridem moralmente, progridem materialmente os mundos em que habitam. Quem pudesse
acompanhar um mundo em suas diferentes fases, desde o instante em que se
aglomeram os primeiros átomos destinados a constituí-lo, vê-lo-ia a percorrer
uma escala incessantemente progressiva, mas de degraus imperceptíveis para cada
geração, e oferecer aos seus habitantes uma morada cada vez mais agradável, à
medida que eles próprios avançam na senda do progresso. Marcham assim,
paralelamente, o progresso do homem, dos animais, seus auxiliares, o dos
vegetais e o da habitação, porquanto nada em a natureza permanece estacionário.
Quão grandiosa é essa ideia e digna da majestade do Criador! Quanto ao
contrário, é mesquinha e indigna do seu poder a que concentra a sua solicitude
e a sua providência no imperecível grão de areia, que é a Terra, e restringe a
Humanidade aos poucos homens que a habitam!
Segundo aquela lei, este mundo esteve
material e moralmente num estado inferior ao em que hoje se acha e se alçará
sob esse duplo aspecto a um grau mais elevado. Ele há chegado a um dos seus
períodos de transformação, em que de orbe expiatório, mudar-se-á em planeta de
regeneração, onde os homens serão ditosos, porque nele imperará a lei de Deus.
Santo Agostinho
(Paris,
1862)
O Evangelho segundo o Espiritismo – Capítulo III (Há
muitas moradas na casa de meu Pai) – item 19
NOSSO ANIVERSÁRIO
Dia 12 de setembro o GEAS
completará 51 anos de trabalho.
Vamos comemorar, todos juntos, mais este ano de atividades.
Nossa reunião de aniversário será no sábado 9 de setembro às 16 horas, na sede do GEAS.
A palestra será de nossa confreira Leila Simões
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Em
primeiro lugar queremos cumprimentar a equipe trabalhadora de nossa Casa, em
nome de todos os Espíritos aqui presentes, que tutelam os trabalhos no Auta no
Plano Maior.
Justamente
aqui buscamos a confraternização, pois durante muito tempo vivemos brigados,
pelas disputas mesquinhas que nos separaram e ainda separam muitos de nós,
trabalhadores da onda de luz em nome do Senhor Jesus.
Falamos
porque ainda trazemos o orgulho e o egoísmo enraizados em nossos corações.
A
Messe do Senhor é grande, e precisa de muitos trabalhadores, a fim de ajudar
nesse momento decisivo de nossa Terra.
Não
há fantasias, só há a vontade de Deus, Senhor Soberano de nossas vidas.
Ao
Grupo, a benção do trabalho e do amor. Ajudemos para sermos ajudados! Mãos à
obra caros companheiros e que Jesus vos abençoe!
Um irmão
Mensagem recebida no Grupo Espírita Auta de Souza na noite
de 21.08.2017
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Rádio Rio de Janeiro
1400 kHz AM
Ouça, Prestigie, Apoie
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CAMPANHA DO QUILO
Estamos arrecadando alimentos não perecíveis, tais
como:
Leite em pó Óleo
Feijão Arroz
Açúcar Sal
Macarrão Fubá
Colabore!
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Não falta
E se os deixar ir em jejum para suas
casas, desfalecerão
no caminho, porque alguns deles vieram de
longe. - Jesus
Marcos, 8:3
A preocupação de Jesus pela multidão necessitada
continua viva através do tempo.
Quantas escolas religiosas palpitam no seio das
nações, ao influxo do amor providencial do Mestre divino?
Pode haver homens perversos e desesperados que
perseveram na malícia e na negação, mas não se vê coletividade sem o socorro da
fé. Os próprios selvagens recebem postos de assistência do Senhor, naturalmente
de acordo com a rusticidade de suas interpretações primitivistas. Não falta alimento
do Céu às criaturas. Se alguns espíritos se declaram descrentes da paternidade
de Deus, é que se encontram incapazes ou enfermos pelas ruínas interiores a que
se entregaram.
Jesus manifesta invariável preocupação em nutrir o
espírito dos tutelados, de mil modos diferentes, desde a taba do indígena às
catedrais das grandes metrópoles.
Nestes postos de socorro sublime, o homem aprende, em
esforço gradativo, a alimentar-se espiritualmente, até trazer a igreja ao
próprio lar, transportando-a do santuário doméstico para o recinto do próprio
coração.
Pouca gente medita na infinita misericórdia que serve,
no mundo, à mesa edificante das ideias religiosas.
Inclina-se o Mestre ao bem de todos os homens. Cheio
de abnegação e amor, sabe alimentar, com recursos específicos, o ignorante e o
sábio, o indagador e o crente, o revoltado e o infeliz. Mais que ninguém,
compreende Jesus que, de outro modo, as criaturas cairiam, exaustas, nos
imensos despenhadeiros que marginam a senda evolutiva.
Emmanuel
Do livro Pão Nosso, psicografia de F. C.
Xavier; editora FEB – 30ª edição – 2015 - Capítulo 124
Uma Comunicação de Auta de Souza
Que Jesus nos abençoe no trabalho do bem, que deve constituir-se em
monumento vivo ao Cristo e sua memória.
Perguntada sobre a possibilidade de explanar ideias sobre o trabalho da
Casa, posso dizer que sentimos, como sempre aliás o sentimos, que a Instituição
caminha razoavelmente bem na direção dos objetivos programados. Mas, infelizmente, falta à maior parte dos
cooperadores a visão caritativa da convivência uns com os outros e falta também
o critério que deve ser sempre generoso quando falamos, ou mesmo completamos o
nosso pensamento e raciocínio acerca de algo, de alguma coisa ou de
alguém. Porque isto? Porque muitas vezes vemos as minhas irmãs e
amigas, a quem prezo muito, terem atitudes calcadas na clareza de pensamentos,
mas que, momentaneamente, estão afastadas do sentimento de compreensão e
caridade. Ora, uma casa que se pode
considerar já antiga como esta, deveria ter entre todos uma regra de
comportamento que se baseasse no equilíbrio das palavras, das expressões, na
análise amadurecida sobre os problemas que envolvem a Instituição. Parece-me, algumas vezes, que falta esta
análise a vocês. Mas, uma análise
calcada na compreensão das dificuldades das pessoas e ao mesmo tempo, na visão
otimista dos objetivos que a Instituição tenta alcançar. Quando observamos que as discussões entre
todos degeneram para o ponto de vista ou para a idealização de alguma coisa,
com o esquecimento do bom senso, sentimos que os trabalhos não terão
prosseguimento adequado. Ora, minhas
irmãs e irmãos presentes. Um trabalho
espírita, ele há de ser calcado no bom senso.
As relações entre direção e dirigido hão de ser calcadas no sentido da
equidade e a visão dos trabalhos mediúnicos há de ser amparada na visão que
devemos ter de servir ao próximo sempre e sempre.
Quando vemos a nossa Casa, vemos assim: pessoas que estão caminhando,
que estão dando alguma coisa, mas que poderiam já ter caminhado mais, poderão
dar mais, poderão elevar-se mais. A
chamada fase de implantação dos conceitos, de fixação de regras para a Casa não
acaba, não se completa. Já era para
estar determinado isto e não haver mais discussão em torno do assunto.
E
quais são estes conceitos que nós sentimos ser necessários ao serviço que se
faz aqui? Primeiro lugar, a difusão da lídima doutrina espírita. Segundo lugar, entender que esta difusão se
faz por vários métodos: as reuniões..., a difusão através das difusões..., nas
reuniões públicas, e de cursos que devem ser mais explorados aqui, e a difusão
através da chamada imprensa, dos livros.
Vejamos cada uma delas de per si.
As palestras podem e devem ser mais concorridas, mais animadas, por
criaturas realmente conhecedoras da Doutrina, conscientizadas do dever de
explicar ao povo e de atraí-lo. Porque é
importante que o orador esteja conscientizado que ele deve atrair as pessoas
para o trabalho, para o seu trabalho. E,
finalmente, devem ser em horário compatível com a realidade da cidade em que viveis. Porque não se pode deixar de reconhecer as
dificuldades do mundo na difusão da Doutrina Crística, da doutrina
Espírita. Há grupos que moram ou que
estão estabelecidos perto de outros grupos de residências que assustam as criaturas
pela sua simples presença. A Casa
Espírita tem obrigação de se adaptar e, para isto, vocês não devem ter
questionamentos. Devem apenas examinar
as questões. Não deve existir
questionamento se vale ou não vale a mudança.
É válida. Sempre será válida a
criação de grupos, a criação de trabalhos e as mudanças que se fizerem
necessárias. Sempre será válida. Mas, isto deve ser examinado. Como ser examinada uma questão destas? Condições de médiuns, de tempo, de espaço e
de horários. Para nós, portanto, todas
as reuniões são bem-vindas. Nós não
podemos deixar de reconhecer a necessidade de tempo das pessoas.
Os cursos precisam ser instalados de modo muito mais eficaz aqui. Com muito mais eficácia. Porque, sem curso, o Centro Espírita ficará sempre
sendo uma escola em que as pessoas vêm ouvir sem poderem participar. Entendemos ser o curso sobre a Doutrina
Espírita o curso que há de marcar o passo definitivo da Instituição na sua
atitude mais moderna. E, também, não podemos esquecer a realidade dos trabalhos
espirituais. Os serviços da Casa não podem ficar circunscritos às atitudes
intelectuais. Eles hão de ser também
serviços em que a mediunidade esteja patente. Para que? Para socorrer ao próximo. A mediunidade, portanto, é força a ser utilizada
para socorrer o próximo. Vocês não se
esqueçam disto se quiserem ser considerados como seguidores leais da abençoada
Doutrina Espírita.
Quanto às dificuldades encontradas para a realização das sessões, vemos
que na realidade estas dificuldades são mais de superfície do que de
profundidade. Não hesitem em calar a
boca para que um serviço corra bem. Não
hesitem em falar todas as vezes que o serviço sair fora do campo da Doutrina
Espírita. Não hesitem em servir. E o próximo aí está. A Caridade é a consequência de tudo o que
dissemos. A Instituição precisa
desenvolver um serviço de Caridade de modo claro, que represente o braço de
realizações. Representem o campo de trabalho
para os serviços fora da espiritualidade.
Desenvolvam, portanto, esta visão dos objetivos da casa e acreditem que
há muito o que fazer e que não há tempo para esmorecer. É um princípio básico de quem quer fazer
alguma coisa.
Agora,
deixem-me falar uma última coisa. Quando realizamos um serviço, temos de nos
dedicar a ele. A presidência da Casa, na
figura de nosso querido amigo ou na figura de outra pessoa que venha, deve ter
um programa de ação em torno do bem. Há
de se ter uma determinação, um espírito de realização e, acima de tudo, o amor
para que se realizem todos estes serviços.
Assim, terminando, para que vocês possam falar alguma coisa, diremos a
vocês com todo o respeito que devemos às prezadas irmãs e aos queridos irmãos,
está faltando em todos este espírito de solidariedade em torno do trabalho que
se há de executar. Está faltando, uma
vez que isto está sendo episódico ou então está sendo comum a todos, mas, uma vez que não se
encontram os pontos comuns, deixa-se de fazer algo. Aqui o trabalho da Casa é uma realidade e o
trabalho assistencial é uma realidade menor.
Mas, isto deve representar uma visão objetiva do trabalho da Casa, um
ponto de apoio para a Casa e pontos a serem atingidos de modo permanente. Não me digam que vocês já têm isto tudo. Isto existe em termos. Está faltando uma realização neste campo.
Que o Senhor nos abençoe. Estamos prontos para responder a quaisquer perguntas
que queiram nos fazer.
Auta de Souza
Mensagem mediúnica
recebida no Grupo Espírita Auta de Souza
pelo médium Altivo C.
Pamphiro em 24.05.1992
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LIVRO DOS ESPÍRITOS “Introdução
VI”
Continuação do Informativo do GEAS do mês de julho de 2017
“As comunicações dos Espíritos com os homens são ocultas ou
ostensivas. As ocultas se verificam pela influência boa ou má que exercem sobre
nós, à nossa revelia. Cabe ao nosso juízo discernir as boas das más
inspirações. As comunicações ostensivas se dão por meio da escrita, da palavra
ou de outras manifestações materiais, quase sempre pelos médiuns que lhes
servem de instrumentos.
“Os Espíritos se manifestam
espontaneamente ou mediante evocação.
“Podem evocar-se todos os Espíritos: os
que animaram homens obscuros, como os das personagens mais ilustres, seja qual
for a época em que tenham vivido; os de nossos parentes, amigos ou inimigos, e
obter-se deles, por comunicações escritas ou verbais, conselhos, informações
sobre a situação em que se encontram no Além, sobre o que pensam a nosso
respeito, assim como as revelações que lhes sejam permitidas fazer-nos.
“Os Espíritos são atraídos na razão da simpatia que lhes inspire a
natureza moral do meio que os evoca. Os espíritos superiores se comprazem nas
reuniões sérias, onde predominam o amor do bem e o desejo sincero, por parte
dos que compõem, de se instruírem e melhorarem. A presença deles afasta os
Espíritos inferiores que inversamente encontram livre acesso e podem obrar com
toda a liberdade entre pessoas frívolas ou impelidas unicamente pela
curiosidade e onde quer que existam maus instintos. Longe de se obterem bons conselhos,
ou informações úteis, deles só se devem esperar futilidades, mentiras, gracejos de mau gosto, ou mistificações, pois
que muitas vezes tomam nomes venerados, a fim de melhor induzirem ao erro.
“Distinguir os bons dos maus Espíritos é
extremamente fácil. Os Espíritos superiores usam constantemente de linguagem
digna, nobre, repassada da mais alta moralidade, escoimada de qualquer paixão
inferior; a mais pura sabedoria lhes transparece dos conselhos, que objetivam
sempre o nosso melhoramento e o bem da Humanidade. A dos Espíritos inferiores,
ao contrário, é inconsequente, amiúde trivial e até grosseira. Se, por vezes,
dizem alguma coisa boa e verdadeira, muito mais vezes dizem falsidades e
absurdos, por malícia ou ignorância. Zombam da credulidade dos homens e se
divertem à custa dos que os interrogam, lisonjeando-lhes a vaidade,
alimentando-lhes os desejos com falazes esperanças. Em resumo, as comunicações
sérias, na mais ampla acepção do termo, só são dadas nos centros sérios, onde
reine íntima comunhão de pensamentos, tendo em vista o bem.
“A moral dos Espíritos superiores se
resume, como a do Cristo, nesta máxima evangélica: Fazer aos outros o que
quereríamos que os outros nos fizessem, isto é, fazer o bem e não o mal. Neste
princípio encontra o homem uma regra universal de proceder, mesmo para as suas
menores ações.
“Ensinam-nos que o egoísmo, o orgulho, a
sensualidade são paixões que nos aproximam da natureza animal, prendendo-nos à
matéria; que o homem que, já neste mundo, se desliga da matéria, desprezando as
futilidades mundanas e amando o próximo, se avizinha da natureza espiritual;
que cada um deve tornar-se útil, de acordo com as faculdades e os meios que
Deus lhes pôs nas mãos para experimentá-lo; que o Forte e o Poderoso devem
amparo e proteção ao Fraco, porquanto transgride a Lei de Deus aquele que abusa
da força e do poder para oprimir o seu semelhante. Ensinam, finalmente, que no
mundo dos Espíritos, nada podendo estar oculto, o hipócrita será desmascarado e
patenteadas todas as suas torpezas; que a presença inevitável e de todos os
instantes, daqueles para com quem houvermos procedido mal constitui um dos
castigos que nos estão reservados; que ao estado de inferioridade e
superioridade dos Espíritos correspondem penas e gozos desconhecidos na Terra.
“Mas ensinam também não haver faltas irremissíveis, que a expiação
não possa apagar. Meio de consegui-lo encontra o homem nas diferentes
existências que lhe permitem avançar, conformemente aos seus desejos e esforços
na senda do progresso, para a perfeição, que é o seu destino final.
Este
o resumo da Doutrina Espírita, como resulta dos ensinamentos dados pelos
Espíritos superiores.
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