24/12/2023

 Olá amigos!

Segue nosso estudo do dia 16 de dezembro

Do livro As leis morais da vida 

Capítulo 13 - Perante a vida





 Olá amigos!

Segue nosso estudo do livro 

Leis morais da vida

Críticos Impiedosos


Leitura inicial:

É o mesmo 

150 

É o mesmo 

“Pois o mesmo Pai vos ama.” – Jesus. (João, 16:27.)

Ninguém despreze os valores da confiança. 

Servo algum fuja ao benefício da cooperação. Quem hoje pode dar algo de útil, precisará possivelmente amanhã de alguma colaboração essencial. 

Todavia, por enriquecer-se alguém de fraternidade e fé, não olvide a necessidade do desenvolvimento infinito no bem. 

Os obreiros sinceros do Evangelho devem operar contra o fa-voritismo pernicioso. 

A lavoura divina não possui privilegiados. Em suas seções numerosas há trabalhadores mais devotados e mais fiéis; contudo, esses não devem ser categorizados à conta de fetiches e, sim, respeitados e imitados por símbolos de lealdade e serviço. 

Criar ídolos humanos é pior que levantar estátuas destinadas à adoração. O mármore é impassível mas o companheiro é nosso próximo de cuja condição ninguém deveria abusar. 

Pague cada homem o tributo de esforço próprio à vida. O Supremo Senhor espera de nós apenas isto, a fim de converter-nos em colaboradores diretos. 

O próprio Cristo afirmou que o mesmo Pai que o distingue ama igualmente a Humanidade. 

O Deus que inspira o médico é o que ampara o doente. 

Não importa que asiáticos e europeus o designem sob nomes diferentes. 

Invariavelmente é o mesmo Pai. 

Conservemos, pois, a luz da consolação, a bênção do concurso fraterno, a confiança em nossos Maiores e a certeza na proteção deles; contudo, não olvidemos o dever natural de seguir para 

o Alto, utilizando os próprios pés.


fonte: Livro Pão Nosso, 150 






13/12/2023

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Segue nosso estudo de sábado do livro 

As leis morais de Joanna de Angelis



LEITURA INICIAL


Livro Vida Feliz – 188


Nunca te omitas ante a tarefa de auxiliar.

Não somente com o dinheiro, a posição social relevante, o poder se dispõe de recursos para ajudar.

A palavra gentil é geradora de estímulos e valores que logram resultados preciosos.

O verbo tem erguido civilizações, como levado multidões à guerra, à destruição.

Usa a palavra para socorrer, emulando as pessoas caídas a levantar-se, os que dormem a despertar, os errados a corrigir-se, os agressivos a acalmar-se.

Fala com elevação e bondade, tornando-te microfone fiel a serviço do bem.


O DINHEIRO – Leis Morais da Vida – 

19 


O DINHEIRO


De fato, o dinheiro constitui pesada responsabilidade para o seu possuidor.

Não compra a felicidade e muitas vezes torna-se responsável por incontáveis desditas.

Apesar disso, a sua ausência quase sempre se transforma em fator de desequilíbrio e miséria com que se atormentam multidões em desvario.

O dinheiro, em si mesmo, não tem culpa: não é bom nem mau.

A aplicação que se lhe dá, torna-o agente do progresso social, do desenvolvimento técnico, do conforto físico e, às vezes, moral, ou causa de inomináveis desgraças.

Sua validade decorre do uso que lhe é destinado.

Com ele se adquire o pão, o leite, o medicamento, dignificando o homem pelo trabalho.

Sua correta aplicação impõe responsabilidade e discernimento, tornando-se fator decisivo na edificação dos alicerces das nações e estabilizando o intercâmbio salutar entre os povos.

Através dele irrompem o vício e a corrupção, que arrojam criaturas levianas em fundos despenhadeiros de loucura e criminalidade.

Para consegui-lo, empenham-se os valores da inteligência, em esforços exaustivos, por meio dos quais são fomentados a indústria, o comércio, as realizações de alto porte, as ciências, as artes, os conhecimentos.

No sub-mundo das paixões, simultaneamente, dele se utilizando, a astúcia e a indignidade favorecem os disparates da emoção, aliciando as ambições desregradas para o consórcio da anarquia com o prazer.

Por seu intermédio, uns são erguidos aos píncaros da paz, da glória humana, enquanto outros são arrojados às furnas pestilentas do pavor e da desagregação moral em que sucumbem.

Sua presença ou ausência é relevante para a quase totalidade dos homens terrenos.

Para o intercâmbio, no movimento das trocas de produtos e valores, o dinheiro desempenha papel preponderante.

Graças a ele estabelecem-se acordos de paz e por sua posse explodem guerras calamitosas.

* * *

Usa-o sem escravizar-te.

Possui-o sem deixar-te por ele possuir.

Domina-o antes que te domine.

Dirige-o com elevação, a fim de que não sejas mal conduzido. 

Mediante sua posse, faze-te pródigo, sem te tornares perdulário.

Cuida de não submeter tua vida, teus conceitos, tuas considerações e amizades ao talante do seu condicionamento.

Previdente, multiplica-o a benefício de todos, sem a avareza que alucina ou a ambição que tresvaria.

De como te servires do dinheiro, construirás o céu da alegria ou o inferno de mil tormentos para ti mesmo.

* * *

Se te escasseia nas mãos a moeda, não te suponhas vencido.

Ter ou deixar de ter, importa pouco, na economia moral da tua existência.

O importante será a posição que assumas em relação à posse.

Não te desesperes pela ausência do dinheiro.

Como há aqueles que se fizeram servos do que têm, os há, também, escravizados ao que gostariam deter.

O dinheiro é meio, não meta. Imprescindível colocar-te jubilosamente na situação que a vida te brindou, padronizando as diretrizes e os desejos pessoais dentro dos limites transitórios da experiência educativa por que passas, conseqüência natural do mau uso que fizeste do dinheiro que um dia possuíste.

Por outros recursos poderás ajudar o próximo e erigir a felicidade pessoal, conforme as luminosas lições com que o Evangelho te pode enriquecer a vida.

Essencial é viver bem e em paz com ou sem o dinheiro.



18/11/2023

Olá amigos!

Segue nosso estudo de sábado do livro

Reflexões Espíritas 






06/11/2023

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Segue nosso estudo de sábado do livro

Reflexões Espíritas

Tema: Questões sócio econômicas



28/10/2023

Olá amigos!
Segue nossa programação do mês de novembro 


 

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Segue nosso estudo da Tarde Fraterna 

Tema: Reconciliar com o adversário 


Leitura inicial: 

29 - COMPREENSÃO

 "Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse caridade, seria como o metal que soa ou como o sino que tine”.- PAULO. (I Coríntios, 13:1.). 

 Parafraseando o Apóstolo Paulo, ser-nos-á lícito afirmar, ante as lutas renovadoras do diaa-dia: - se falo nos variados idiomas do mundo e até mesmo na linguagem do Plano Espiritual, a fim de comunicar-me com os irmãos da terra, e não tiver compreensão dosa meus semelhantes, serei qual gongo que soa vazio ou qual martelo que bate inutilmente; - se cobrir-me de dons espirituais e adquirir fé, a ponto de transplantar montanhas, se não tiver compreensão das necessidades do próximo, nada sou; - e se vier a distribuir todos os bens que acaso possua, a benefício dos companheiros em dificuldades maiores que as nossas, ou entregar-me à fogueira em louvor de minhas próprias convicções, e não demonstrar compreensão, em auxílio dos que me cercam, isso de nada me aproveitaria. A compreensão é tolerante, prestimosa, não sente inveja, não se precipita e não se ensoberbece em coisa alguma. Não se desvaira em ambição, não se apaixona pelos interesses próprios, não se irrita, nem suspeita mal. Tudo suporta, crê no bem, espera o melhor e sofre sem reclamar. Não se regozija com a injustiça e, sim, procura ser útil, em espírito e verdade. De todos as virtudes, permanecem por maiores a fé, a esperança e a caridade; e a caridade, evidentemente, é a maior de todo, entretanto, urge observar que, se fora da caridade não há salvação, sem compreensão a caridade falha sempre em seus propósitos, sem completar-se para ninguém.

Livro Ceifa de luz


21/10/2023



 Olá amigos!

Segue nosso estudo do livro Reflexões Espíritas

Tema : Chamamento à luta







18/09/2023

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Segue nosso estudo do livro Reflexões Espíritas 

A nova ordem do amor



02/09/2023

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Segue nosso estudo de sábado do livro Reflexões Espíritas 

Escravidão e Amor


Leitura Inicial:

Lição 40 - Fé (livro Vinha de luz)

40 Fé 

“Mas os cuidados deste mundo, os enganos das riquezas e as ambições doutras coisas, entrando, sufocam a palavra, que fica infrutífera.” - Jesus. (Marcos, 4:19.)

 A árvore da fé viva não cresce no coração, miraculosamente. Qual acontece na vida comum, o Criador dá tudo, mas não prescinde do esforço da criatura. Qualquer planta útil reclama especial atenção no desenvolvimento. Indispensável cogitar-se do trabalho de proteção, auxílio e defesa. Estacadas, adubos, vigilância, todos os fatores de preservação devem ser postos em movimento, a fim de que o vegetal precioso atinja os fins a que se destina. A conquista da crença edificante não é serviço de menor esforço. A maioria das pessoas admite que a fé constitua milagrosa auréola doada a alguns espíritos privilegiados pelo favor divino. Isso, contudo, é um equívoco de lamentáveis conseqüências. A sublime virtude é construção do mundo interior, em cujo desdobramento cada aprendiz funciona como orientador, engenheiro e operário de si mesmo. Não se faz possível a realização, quando excessivas ansiedades terrestres, de parceria com enganos e ambições inferiores, torturam o campo íntimo, à maneira de vermes e malfeitores, atacando a obra. A lição do Evangelho é semente viva. O coração humano é receptivo, tanto quanto a terra. É imprescindível tratar a planta divina com desvelada ternura e instinto enérgico de defesa. Há muitos perigos sutis contra ela, quais sejam os tóxicos dos maus livros, as opiniões ociosas, as discussões excitantes, o hábito de analisar os outros antes do auto-exame. Ninguém pode, pois, em sã consciência, transferir, de modo integral, a vibração da fé ao espírito alheio, porque, realmente, isso é tarefa que compete a cada um.


18/08/2023

 Olá amigos!

Segue nosso estudo de sábado 



Leitura de harmonização :

VIDA FELIZ - XLII

No tumulto que toma conta do mundo e das pessoas, reserva-te alguns momentos de silêncio, que se transformem em quietude interior.

A agitação, a balbúrdia, o falatório, desarmonizam os centros emocionais do equilíbrio.

Cala mais do que fala.

Reflexiona antes de expender a tua opinião.

Ouve a zoada e alija-te do burburinho, preservando-te em paz.

Este comportamento é salutar para todos os momentos da tua vida.


Reflexões espíritas - 12 - EXAME DE ATUALIDADE

Nas raízes históricas do Cristianismo, que se encontram fixadas nas palavras e ações do Mestre e dos seus primeiros discípulos, serão encontradas as melhores técnicas de comportamento doutrinário para a ampliação dos horizontes espirituais da Humanidade em nossos dias.

Sem dúvida que o Cristianismo, nas bases atuais e por inúmeros séculos passados, encontra-se distanciado daquela autêntica mensagem de amor e de libertação que objetivava a integral felicidade do espírito ante a Consciência Cósmica.

A medida que se foram introduzindo os dogmas violadores da liberdade de pensamento, bem como a preocupação pela uniformização dos ensinos numa tentativa de evitar-se a espontaneidade—de certo modo, igualmente perigosa — a enxertia das interpretações feitas pelos teólogos e o formalismo disso decorrente substituíram a preocupação de viver-se o conteúdo, a benefício daquelas vãs interpretações e aparências de comportamento.

Os apóstolos de Jesus, que Lhe seguiram as pegadas, e aqueles primitivos discípulos que, dos lábios desses, ouviram as narrativas, usavam a técnica da lealdade para com a fé, fundamentados, sobretudo, na certeza da sobrevivência à morte, da qual dera testemunho o Rabi, quando retomou ao convívio daqueles que haviam ficado receosos e assustados, substituindo esse estado, a partir de então, por uma atitude de dignidade doutrinária e de altivez moral que nenhum flagício submetia ou atemorizava.

Certamente que, mediante a evocação do estoicismo daqueles eminentes pregadores e apóstolos da Era Nova, não pretendemos impor fórmula equivalente de conduta para os nossos dias.

Outros eram, então, a época, a cultura, as circunstâncias, os fenômenos históricos e técnicos. Não obstante, merece ser recordado que era apresentada uma doutrina vigorosa para substituir, nas mentes e nos corações, as facécias e prazeres do Paganismo, com os seus equívocos, lendas e mitos.

Na atualidade, fato equivalente ocorre, quando o Cristianismo descaracterizado cede lugar a um neopaganismo, no qual predominam os cultos ao dinheiro, ao poder, ao sexo, à violência, às drogas...

À falência moral do dogma, sucede o descrédito dos homens aturdidos, que se atiram às novas fórmulas simplistas do utilitarismo, empenhando a alma, no jogo arbitrário das ilusões e conveniências imediatas.

O cepticismo, que então governa o mundo interior das criaturas, vê, em Jesus, o homem histórico, revolucionário e sacrificado, na condição de um líder qualquer da Humanidade, quando não Lhe nega a existência, pura e simplesmente.

Seu código de ética moral, colocado à margem, como página de literatura oriental formosa, serve apenas para os duelos verbalistas e discursos ricos de florilégios comovedores, sem a seiva da vivência que o torna regra segura de paz e equilíbrio emocional no tumulto que a quase todos avassala.

Tentativas repetidas de volver-se à pureza primitiva da fé assinalaram a história, seja na manutenção da Didaqué — Doutrina do Senhor através dos doze apóstolos, ou simplesmente Doutrina dos Apóstolos — seja pelos vultos que, de tempos a tempos, assinalaram o pensamento com a exuberância da sua voz e da sua vida abnegada.

Francisco de Assis e Teresa de Ávila, entre outros, lançaram-se à ingente tarefa, buscando atualizar o comportamento moral dos seus respectivos tempos com a conduta do Cristo, sem conseguirem quanto esperavam.

Posteriormente, João Wiclif tentaria arrebentar as algemas da dominação, iluminando, entre outros, a mente de Jan Huss que pagaria com a vida a audácia de pregar o livre exame das escrituras, delegando, a Jerônimo de Praga, a incumbência de porfiar no bom combate, sucedendo-lhe, também, a imolação em holocausto...

A seguir, Martinho Lutero ameaça a estrutura férrea da Igreja da época, facultando a quem o queira, o conhecimento da Bíblia, por consequência, do Evangelho, e um certo ar de renovação varre a Alemanha dividida e atribulada.

João Calvino, em Genebra, segue-lhe os passos, acreditando-se, mais tarde, em condições de reformar alguns conceitos, e estabelece regras rígidas que irão abrir campo para lutas ásperas no futuro.

Jòhn Wesley, em Oxford, informou haver sonhado com Jesus è tomou o bastão da verdade com o seu irmão, iniciando a Igreja Wesleyana — que se desdobrara em novos campos, quais o metodismo, o anglicanismo, e, mais recentemente, as Testemunhas de Jeová — levantaram-se para disputar os 144.000 lugares no “ reino dos céus”, ressuscitando assim, fanatismos medievais lamentáveis.

Nesse comenos, quantas insurreições, lutas fratricidas, inglórias cruzadas, perseguições de lado a lado, Santos Ofícios, Inquisições e Index Êxpurgatoriusl...

Veio, por fim, Allan Kardec, na época em que a Ciência dispunha de recursos para comprovar a imortalidade da alma e a reencarnação, oferecéndo a chave para uma perfeita interpretação do Evangelho, que é o Espiritismo, sem o qual se perde o conteúdo primoroso e atual da mensagem do Cristo.

Todavia, as dificuldades já repontam. Allan Kardec, porém, diferindo dos seus antecessores, é claro e acessível, destituído das complexidades da linguagem que dificultam o entendimento da Doutrina; é lógico e estruturado na razão decorrente da experimentação dos fatos, não necessitando de novos teólogos para o interpretarem — dando cor pessoal è emoção cultural, afo paladar de qualquer paixão seitista—permitindo a cada interessado permear-se da sua filosofia e vivê-la na fidelidade ético- moral que deflui da fonte evangélica na qual se Origina.

O estudo do Espiritismo é livre, Sem dúvida mais prático quando sistematizado por um método de aprendizagem específico, dispensando novos próceres da verdade, que a ergueríam como arma de acusação e a esgrimem em defesa deste ou daquele seu “ ponto de vista”. A verdade, pelo seu próprio valor intrínseco, dispensa os seus defensores, por impor-se de imediàto ou posteriormente. É este um momento de reunir e ajudar, espargindo a luz sem as artimanhas da ignorância, impondo com argumentos lógicos, sem as agressões que demonstrem a fragilidade da tese, no apoio da violência...

Desse modo, é indiscutível a necessidade de retomar- se a Kardec, na divulgação do Espiritismo, que veio aos homens no momento em que o Cristianismo se materializara e se perdera em linhas de comportamento alienado, evitando-se o surgimento de correntes e escolas que, por mais respeitáveis nos seus propósitos, não podem fugir às regras da conduta do Codificador, que enfrentou o cepticismo, a desconfiança, as lutas acerbas e a indiferença da época, sem fugir, em momento algum, à diretriz preconizada pela Doutrina que apresentou e viveu com nobreza, tomando-se digno do respeito dos próprios adversários.

Meditar nas lições do passado, a fim de agir bem no presente, com vista aos melhores e mais lúcidos métodos de divulgação para o futuro. O Cristianismo, portanto, na fórmula que foi legado à posteridade, sem o Espiritismo, não atinge as metas às quais se destina. Da mesma forma, o Espiritismo sem as raízes do Cristianismo, pode transformar-se em monumental corpo de doutrina científica e filosófica, do qual, no entanto, a alma do amor e da fé cristã foi exilada.



ESTOICISMO: doutrina fundada por Zenão de Cício (335-264 aC), e desenvolvida por várias gerações de filósofos, que se caracteriza por uma ética em que a imperturbabilidade, a extirpação das paixões e a aceitação resignada do destino são as marcas fundamentais do homem sábio, o único apto a experimentar a verdadeira felicidade [O estoicismo exerceu profunda influência na ética cristã.].


05/08/2023

 Olá amigos!

Segue nosso estudo de sábado Do livro

Reflexões Espíritas 



01/08/2023

 Olá amigos!

Segue nosso estudo da Tarde Fraterna


Leitura inicial:

Capítulo VI - O Cristo Consolador - item 3

Tema: a Capa de Santo


15/07/2023

Olá amigos!

Segue o estudo de hoje: REVELAÇÕES FANTASIOSAS

Do livro REFLEXÕES ESPÍRITAS, por Vianna de Carvalho e Divaldo Franco




Leitura inicial: Livro VIDA FELIZ - 125


Estuda sempre.

Incorpora às tuas atividades o hábito da boa leitura. Uma página por dia, um trecho nos intervalos do serviço, uma frase para meditação, tornam-se o cimento forte da tua construção para o futuro.

O conhecimento é um bem que, por mais seja armazenado, jamais toma qualquer espaço. Pelo contrário, faculta mais ampla facilidade para novas aquisições.

As boas leituras enriquecem a mente, acalmam o coração, estimulam ao progresso.

O homem que ignora, caminha às escuras.

Lê um pouco de cada vez, porém, fá-lo constantemente.


10 - REVELAÇÕES FANTASIOSAS


O desenvolvimento intelecto-moral do homem faz-se lentamente, atravessando períodos delicados na área psicológica, que deixam marcas demoradas nos temperamentos de formação frágil.

Graças a isso, não obstante as conquistas tecnológicas da atualidade, permanece expressivo número de indivíduos com arcabouço infantil, experimentando insegurança e terríveis temores.

Apresentando, às vezes, avantajada estrutura física e demonstrando inegável tirocínio racional, debatem-se em estados conflitivos de desequilíbrio, que os levam a neuroses perturbadoras e a distonias de vária ordem.

Alarga-se neles o período infantil, e, apesar da maturidade orgânica nos variados processos da idade cronológica, prosseguem cultivando os mitos que os embalaram ou perturbaram naquela fase.

Aspiram por uma existência ideal, sem confrontos ideológicos, sem aflições, e propõem relacionamentos perfeitos por parte dos outros, a si próprios justificando as debilidades e limitações. Tomam-se, deste modo, de difícil trato, no inter-relacionamento social, malogrando nas uniões conjugais e fugindo às responsabilidades familiares.

Aparentemente se apresentam lúcidos e bem-postos, nas chamadas classes mais elevadas, sem que difiram dos mais simples e necessitados, nos seus temores, conflitos e complexos.

Diante dos desafios que propõem o crescimento íntimo, complicam a própria atividade e derrapam nas depressões ou fogem para a agressividade da violência, em cujos mecanismos, consciente ou inconscientemente, escondem a timidez, os medos, a fraqueza moral.

Convidados à fé religiosa, apegam-se aos mitos, que vitalizam, repetindo as fantasias da infância. E quando a lógica lhes demonstra o desvalor desse ata vismo, dizem-se cépticos, indiferentes... No entanto, permanecem vulneráveis ao fantástico, ao fantasioso, ao milagreiro, ao aterrador, adotando crenças extravagantes na área das revelações espirituais. Preferem as informações atemorizantes, as profecias de horror e destruição, os intercâmbios com seres intergaláticos, assim transmudando os conflitos em auto-afirmação, concedendo se os privilégios de haverem sido escolhidos, selecionados para o conhecimento de verdades que os outros não têm mérito para conhecer e privar.

São nomeados missionários, eleitos, seres superiores encarregados da preparação da Era Nova, os que serão poupados às terríveis calamidades, devendo ficar no corpo e ser transferidos para a quarta ou outra dimensão qualquer, para círculos vibratórios elevados, na frágil forma física.

Morrer, apavora-os. Querem a imortalidade material.

Deixam transparecer que a morte biológica é uma desgraça e que a organização terrena deve ser poupada a qualquer preço, recomendando alimentação especial, providências para uma conduta original, enquanto se utilizam do verbo amar como chave mágica, para facultar a solução de todos os problemas...


* * *

REFERÊNCIA: EVANGELHO CAPÍTULO XXI

HAVERÁ FALSOS CRISTOS E FALSOS PROFETAS


2. Guardai-vos dos falsos profetas que vêm ter convosco cobertos de peles de ovelha e que por dentro são lobos rapaces. — Conhecê-los-eis pelos seus frutos. Podem colher-se uvas nos espinheiros ou figos nas sarças? — Assim, toda árvore boa produz bons frutos e toda árvore má produz maus frutos. — Uma árvore boa não pode produzir frutos maus e uma árvore má não pode produzir frutos bons. — Toda árvore que não produz bons frutos será cortada e lançada ao fogo. — Conhecê-la-eis, pois, pelos seus frutos. (S. Mateus, 7:15 a 20.)


3. Tende cuidado para que alguém não vos seduza; — porque muitos virão em meu nome, dizendo: “Eu sou o Cristo”, e seduzirão a muitos.

Levantar-se-ão muitos falsos profetas que seduzirão a muitas pessoas; — e porque abundará a iniquidade, a caridade de muitos esfriará. — Mas aquele que perseverar até ao fim se salvará.

Então, se alguém vos disser: O Cristo está aqui, ou está ali, não acrediteis absolutamente; — porquanto falsos Cristos e falsos profetas se levantarão e farão grandes prodígios e coisas de espantar, ao ponto de seduzirem, se fosse possível, os próprios escolhidos. (S. Mateus, 24:4, 5, 11 a 13, 23 e 24; S. Marcos, 13:5, 6, 21 e 22.)

01/07/2023

24/06/2023

 Olá amigos!

Segue nosso estudo da Tarde Fraterna:

Tema: O Cristo Consolador




17/06/2023

 Olá amigos!

Segue nosso estudo de sábado 

Do livro " Reflexões Espíritas "




05/06/2023

 Olá amigos!

Segue nosso estudo de sábado,

Do livro Reflexões Espíritas 



20/05/2023

 Olá amigos!

Segue nosso estudo do livro Reflexões Espíritas

 Capítulo Vitória da luz



06/05/2023

 Olá amigos!

Segue nosso estudo do livro

Reflexões Espíritas 

6. Tecnologia e Psiconáutica 




29/04/2023

 Olá amigos!

Segue nosso estudo da Tarde Fraterna 


Ninguém poderá ver o Reino de Deus se não nascer de novo



Leitura Inicial:

"Em resposta, Jesus declarou: "Digo a verdade: Ninguém pode ver o Reino de Deus, se não nascer de novo".






Perguntou Nicodemos: "Como alguém pode nascer, sendo velho? É claro que não pode entrar pela segunda vez no ventre de sua mãe e renascer!"


15/04/2023

 Olá amigos !

Segue nosso estudo de sábado 

Do livro Reflexões Espíritas 

5. Falência do Materialismo 


Leitura inicial: 

Caminho, verdade e vida - leitura 156 - Intuição 

01/04/2023

Olá amigos!

Segue nosso estudo do livro Reflexões Espíritas:


Leitura Inicial: 

130 

ONDE ESTÃO?

 “Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas.” — Jesus. (MATEUS, CAPÍTULO 11, VERSÍCULO 29.) 

 Dirigiu-se Jesus à multidão dos aflitos e desalentados proclamando o divino propósito de aliviá-los. — “Vinde a mim! — clamou o Mestre — tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei comigo, que sou manso e humilde de coração!” Seu apelo amoroso vibra no mundo, através de todos os séculos do Cristianismo. Compacta é a turba de desesperados e oprimidos da Terra, não obstante o amorável convite. É que o Mestre no “Vinde a mim!” espera naturalmente que as almas inquietas e tristes o procurem para a aquisição do ensinamento divino. Mas nem todos os aflitos pretendem renunciar ao objeto de suas desesperações e nem todos os tristes querem fugir à sombra para o encontro com a luz. A maioria dos desalentados chega a tentar a satisfação de caprichos criminosos com a proteção de Jesus, emitindo rogatívas estranhas. Entretanto, quando os sofredores se dirigirem sinceramente ao Cristo, hão de ouvi-lo, no silêncio do santuário interior, concitando-lhes o espírito a desprezar as disputas reprováveis do campo inferior. Onde estão os aflitos da Terra que pretendem trocar o cativeiro das próprias paixões pelo jugo suave de Jesus-Cristo? Para esses foram pronunciadas as santas palavras “Vinde a mim!”, reservando-lhes o Evangelho poderosa luz para a renovação indispensável.

25/03/2023

 Olá amigos!

Segue nosso estudo da Tarde Fraterna:


TEXTO DE VIDA FELIZ LIDO NA ABERTURA DO ESTUDO


Ninguém colhe em seara alheia, que não haja semeado, no que diz respeito aos valores morais.

Cada um é herdeiro de si mesmo.

Espírito imortal que é, evolui de etapa em etapa, como aluno em educandário de amor, repetindo a lição quando erra e sendo promovido quando acerta.

Assim, numa existência dá prosseguimento ao que deixou interrompido na outra, corrige o que fez errado ou inicia uma experiência nova.

O que, porém, não realiza por amor, a dor o convocará a executar.


HÁ MUITAS MORADAS NA CASA DE MEU PAI


Em um poema recheado de estrelas, acenou o Mestre: Há muitas moradas na casa de meu Pai.

E nos abriu o Universo, com todos seus planetas, astros, sistemas solares. Tantos ainda não descobertos pela nossa tecnologia.

Giordano Bruno, filósofo italiano, morreu queimado na fogueira por afirmar a infinitude do Universo e a existência de outros mundos habitados.

Contudo, não poderia ser de outra forma. Para que o Pai Celeste conceberia tantos esplendores senão para abrigar os seres que continua a criar?

A fala de Jesus é concisa, própria dos grandes sábios. Como excelente pedagogo, Ele lança a ideia e deixa à Humanidade terrena, no transcorrer dos séculos, a investigação do macrocosmo.

- Há muitas moradas na casa de meu Pai.

Moradas físicas, nas quais as humanidades se agitam, no processo da evolução.

Também moradas espirituais, para as almas, enquanto não estagiam nos planetas.

E nós pensamos para onde iremos ao sair do corpo de carne.

Séculos nos acenaram com céus de delícias. Um local de descanso, um fazer nada, depois das lutas da Terra. Assinalamos isso nas lápides dos túmulos quando esculpimos Descanse em paz.

No entanto, a pouco e pouco, vamos recebendo as informações daqueles que partiram e vivem nesse outro mundo.

E descobrimos que é um mundo ativo, com organização e disciplina.

Repouso absoluto seria algo terrível para a nossa Imortalidade.

* * *

Tarefas nos aguardam, nessa morada do Pai. Possibilidades de estudo, aprimoramento de nossas faculdades intelectivas, preparando-nos para o retorno a uma morada física, em algum tempo.

Conferências de conteúdos profundos, apresentadas por expositores de esferas superiores, que encantam e iluminam a inteligência.

Entre estudo, trabalho, também áreas ajardinadas, com vegetação desconhecida para os que somos da Terra. Brisa aromatizada com a explosão de flores de matizes múltiplos.

Música sublime como que vibra na atmosfera, executada por virtuoses em delicados instrumentos. Música que penetra os ouvintes deslumbrados.

A música dos imortais, que se ouve uma vez e não se esquece nunca mais, como canta o Poema da Gratidão.

Teatro e dança elevados, que os temos reproduzidos na Terra, pelos que consideramos gênios da beleza, das artes, nos oferecendo espetáculos de cores, sons e movimentos.

Contatos e diálogos com mensageiros da luz, reencontros com os nossos amores, de muitas vidas.

Oportunidade de rememorar fatos vividos em épocas distintas, que nos engrandeceram o Espírito.

Convívio doméstico, porque ali nos reunimos por afinidades e constituímos comunidades que interagem umas com as outras.

* * *

Moradas do Pai. Quantas haverá nem podemos imaginar, desde que Ele cria sem cessar.

Isso nos estimula ao progresso, ao bem, nesta vida, a fim de que possamos subir alguns degraus na evolução e um dia, quiçá, não muito distante, usufruir de um desses ninhos de amor, no Além.

Extasiar a alma, enchê-la de luz e entusiasmo e depois retornar para esta mesma morada terrena ou para qualquer outra que nos assinale a Divindade.

Há muitas moradas na casa de meu Pai. E nós, os Seus filhos, somos herdeiros de todas elas.

* * *

Extraído do Momento Espírita 

Referência: cap. 15, do livro REENCONTRO COM A VIDA, por Manoel Philomeno de Miranda, psicografia de Divaldo Pereira Franco

* * *


18/02/2023

Olá amigos!

Segue o estudo de sábado

do livro Reflexões Espíritas


Leitura inicial:

9. Enquanto ele falava, um fariseu lhe pediu que fosse jantar em sua companhia.

Jesus foi e sentou-se à mesa. - O fariseu entrou então a dizer consigo mesmo: "Por que

não lavou ele as mãos antes de jantar?” Disse-lhe, porém, o Senhor: "Vós outros,

fariseus, pondes grandes cuidado em limpar o exterior do copo e do prato; entretanto, o

interior dos vossos corações está cheio de rapinas e de iniqüidades. Insensatos que sois!

aquele que fez o exterior não é o que faz também o interior?" (S. LUCAS, cap. XI. vv.,

37 a 40.)

HOMENAGEM A ALLAN KARDEC 

A Europa ainda se encontrava nos estertores da destruição da ignorância lograda pela Enciclopédia e pelas propostas extraordinárias dos precursores da Revolução Francesa, que estrugiria no dia 14 de julho de 1789. Podiam-se ouvir as vozes nobres de Voltaire, de Jean-Jacques Rousseau e as lições de sabedoria a verteram das obras dos eminentes pensadores que estabeleciam as bases da Era Nova, quando as ambições humanas propuseram a necessidade da modificação das estruturas políticas que predominaram em França, derrubando a Casa dos Bourbons, que cedeu lugar à Frateminade, à Liberdade e à Igualdade, inscrevendo no mare magnum das paixões os direitos humanos que ainda permanecem desrespeitados... Escutava-se a palavra libertadora da Razão e inebriavam-se os corações ante as circunstâncias novas, que pareciam destruir os teimosos bastiões do dogmatismo, degenerando em intolerâncias mais terríveis do que aquelas que se pretendiam combater. Ensombrada, a França parecia sentir raiar um novo dia, quando as tubas guerreiras de Napoleão Bonaparte assentaram os seus arraiais em Paris, preparando-o para reunir as forças destroçadas e, sob o seu comando conduzir o País ao grandioso fanal. Inspirado pelos ideais de Mirabeau, de Danton, ele restaura os elevados anseios da Igualdade, sem conseguir fugir às injunções de seu destino histórico... Nesse terrível momento, quando o insigne Corso se prepara para ser coroado Imperador dos franceses, no dia 2 de dezembro de 1804, na Catedral Gótica de Notre- Dame, a Divina Providência faz que mergulhe nas sombras da Terra o eminente Espírito de Jan Huss, que se dera em sacrifício, no século XV, em favor da libertação do Evangelho de Jesus. Reencarnando-se, em Lyon, a 3 de outubro desse ano de 1804, recebeu o nome de Hippolyte Léon Denizard Rivail, que trouxe a indeclinável tarefa de modificar as estruturas do conhecimento e abrir espaços para a restauração do pensamento do Cristo, conforme Ele e os Seus Discípulos o haviam vivido, dezenove séculos antes, na Palestina. 

Quando a filosofia altera sua estrutura com Hegel, Marx e Engels, estabelecendo a desnecessidade da alma para a interpretação da vida e a compreensão do Universo; no momento em que Florens e Cuvier declaram nunca haver encontrado a alma nas centenas de cadáveres que dissecaram, no instante em que Broussais, Bouillaud, zombaram da alma imortal e Moleschot, Buchner e Karl Vogt afirmam que o espírito é uma exsudação cerebral, surge AHan Kardec com a força demolidora da lógica e da razão, apoiando-se na linguagem insuperável dos fatos, para firmar a Causalidade do Universo, a preexistência da alma ao corpo e a sua sobrevivência ao túmulo, apresentando uma ciência ímpar, resultado de laborioso trabalho de investigação fundamentada na experiência e que resistirá ao pessimismo, à perseguição e ao descrédito. Fazendo renascer uma filosofia comportamental superior, o Professor Rivail, agora sob o pseudônimo de Allan Kardec, propõe, em O Livro dos Espíritos, uma ética nobre e fornece as respostas para os graves problemas da Humanidade, que não foram equacionados por Edipo, concebido na tragédia de Sófocles, interpretando a Esfinge... Propondo, para a Humanidade, uma segura diretriz filosófica, Kardec restaura o Evangelho de Jesus que permanecia encarcerado no dogmatismo e asfixiado nos tecidos sombrios da intolerância como da superstição. 

A Doutrina Espírita chega para iluminar as consciências humanas e propor uma revolução de amor nos corações, estabelecendo comportamentos de felicidade, quando a esperança já havia abandonado as vidas. A morte bate, então, em retirada, cedendo lugar à Vida, que canta um hino de Imortalidade, adornando as experiências humanas, que se engrandecem e se eternizam em bênçãos de consolação e de paz. Passados cento e oitenta e cinco anos do evento grandioso, que é a reencarnação de Allan Kardec, a Humanidade contempla, no Espiritismo, os ideais de um Mundo Novo, no qual o amor unirá todas as criaturas como verdadeiros irmãos conduzindo-os à plenitude. Os avanços da Ciência e da Tecnologia contemporânea não conseguiram alterar a estrutura da Doutrina que os ilumina, remontando às causas, enquanto aquelas somente explicam os seus efeitos. 

Vanguardeiro do progresso, Kardec é o pensador e o cientista que mais penetrou a sonda da indagação no organismo das Leis, e ofereceu as extraordinárias lições morais que se derivam da Lei Natural ou de Amor, que é Universal, porque promana de Deus, o Criador. Hoje, quando o homem alunissa com facilidade e as suas bólides espaciais saem da Terra e do Sistema Solar para tentar compreender e interpretar as origens da Vida, a Codificação Espírita permanece inamovível, num todo granítico, iluminando o pensamento e explicando a causalidade da vida e a realidade do homem. Evocando o extraordinário Mensageiro dos Céus, no transcurso do seu aniversário natalício, nós, os Espíritos-espíritas que militamos nas atividades do Consolador, unimos nossas vozes em um coro para dizermos com os companheiros encarnados que o amam: — Glória a ti, Allan Kardec! Aqueles que te amamos, te homenageamos e saudamos, conforme faziam os cristãos primitivos antes do holocausto em homenagem a Jesus. 

(Brasília, 30 de outubro de 1989— 1® Congresso Internacional de Espiritismo)

04/02/2023

 Olá amigos!

Segue nosso estudo de sábado:



Leitura inicial:

Mergulha a mente, quanto possível, no estudo.

0 estudo liberta da ignorância

e favorece a criatura com o discercimento.

O estudo e o trabalho são as asas que facilitam a evolução do ser.

O conhecimento é mensagem de vida.

Não apenas nos educandários podes estudar.

A própria vida é um livro aberto, que ensina a quem deseja aprender.

(Livro Vida Feliz - capítulo III)


REFLEXÕES ESPÍRITAS´

Introdução:

 A revolução industrial, responsável pela mudança do comportamento ético-moral da sociedade, não alcançou o objetivo que pretendia: construir o homem poderoso, que apareceu apenas momentaneamente nos primeiros anos do século atual e logo sucumbiu. A força que parecia possuir desagregou-se ante a prepotência e a hegemonia guerreira de alguns povos, que, mais uma vez, desencadearam as guerras lamentáveis, quanto cruéis, cujos efeitos ainda perduram no organismo coletivo da Terra sofrida. À primeira revolução tecnológica, outras sucederam, alterando os arcabouços sociais, propondo mudanças de hábitos, revisões da filosofia de vida, até este momento, em que a Cibernética, a Robótica e a Computação passaram a governar as necessidades humanas. As contribuições do progresso técnico não conseguiram promover a criatura, nem eliminaram os quadros da miséria econômica, social e moral, que abandonou os bolsões, onde se estabelecia, para tomar de assalto um número assustador de países que falecem ao abandono e nos quais os seusf ilhos morrem, incontáveis. Em alguns deles perecem crianças em total desprezo, logrando o índice alarmante de uma por minuto, e os esfaimados, enfermos e degenerados chegam a cifras inconcebíveis. Genocídios são perpretados por homens impiedosos e suas máquinas destruidoras quanto sofisticadas, atestando a falência dos planos de evolução e dos programas de solidariedade antes estabelecidos. Mudam as guerras de região e prosseguem, selvagens, com requintes de impiedade jamais concebida. Enquanto são erguidos Organismos de proteção à criatura e ao meio ambiente, os fomentadores das calamidades bélicas e os ambiciosos argentários alteram a ecologia, destruindo a flora e a fauna marinha com inundações de petróleo, ou, voluptuosamente, as florestas e os santuários da Natureza, condenando as espécies vivas ao desaparecimento, ao tempo em que se impõem a mesma pena para futuro próximo. As filosofias da loucura proclamam o gozo e a fuga à razão, ao dever de humanidade, aos princípios do amor, empurrando os jovens e os adultos aos porões das drogas alucinógenas, do sexo, dos vícios perturbadores. Em contrapartida, as mentes desarvoradas fomentamo surgimento de novas doenças degenerativas de difícil controle, e algumas outras, que pareciam em extinção ressurgem ameaçando milhões de seres... As glórias da inteligência não foram apoiadas na grandeza dos sentimentos, que continuam ainda em estágio primitivo, passando ao período das sensações brutalizadoras, sem atingir as emoções enobrecidas. Período de trânsito, este do planeta e dos seus habitantes! Contrapondo-se a essa calamitosa decadência dos valores humanos surge o Espiritismo, confirmando a indestrutibilidade do espírito, a prevalência do bem e da justiça, a realidade do amor e demonstrando, pela razão, o equívoco da cultura sem Deus, tresvariada que remanesce como efeito do orgulho e da insensatez dos seus corifeus. O Espiritismo propõe uma profunda análise da Vida sob a angulação da sobrevivência ao túmulo e da reencarnaçáo, elinainando as hipóteses respeitáveis, porém sonhadoras, dos pesquisadores que tentaram ou teimam por tudo reduzir a heranças arquetípicas, originadas nos mitos ancestrais de que ninguém se exime. A imortalidade triunfa e os fatos mais robustos atestam- na em todos os segmentos da sociedade e sob os mais variados aspectos, na História, que somente a irrisão e o cinismo se recusam aprofundar, para uma posterior aceitação. Tudo demonstra a perenidade da vida espiritual e as transformações do campo da matéria, assim como as variadas alterações incessantes na área das moléculas. O Espiritismo afirma e demonstra que o homem e a mulher são espíritos imortais em processo de crescimento. Quando essa realidade for incorporada ao cotidiano, modificar-se-á a paisagem terrena e a máquina volverá a ser controlada para servir aos indivíduos, e não mais estes lhe ficarão submissos. Tal convicção substituirá a filosofia de comportamento dos seres humanos, que bendirão o seu habitat terreno, respeitando-lhe as condições e contribuindo para melhorá-las, em harmonia com a Vida e os seus ditames. Todos se ajudarão e os povos se darão as mãos em solidariedade, compreendendo que a felicidade de uns pertence ao conjunto, fazendo com que a guerra bata em retirada do mundo. As propostas do Espiritismo elaborarão o homem integral, e este erguerá a sociedade justa e equilibrada que os idealistas detodos os tempos sonharam, anelaram e propuseram, em Jesus-Cristo havendo encontrado o verdadeiro pugnador e modelo. São estas reflexões espíritas que constituem o presente livro que ora oferecemos ao público ledor. Diversas destas páginas apareceram, oportunamente, publicadas na imprensa espírita e agora aqui comparecem, algumas com ligeiras adaptações para melhor harmonia do conjunto. Confiamos no êxito do Espiritismo, na sua tarefa de educação e iluminação dos indivíduos. A nossa é uma contribuição que reconhecemos ser modesta, sem grandes lances, mas que visa estimular os combatentes da boa luta, despertar alguns companheiros indiferentes, auxiliar de alguma forma o trabalho dos Benfeitores Espirituais que se empenham na realização do projeto em favor do mundo melhor, por inspiração do além e que se reencarnam também, periodicamente, para com os seus sacrifícios tornarem viáveis esses tentames dignificantes. Confiando haver realizado o que planejamos e se encontra ao nosso alcance, convidamo-lo, caro amigo, a mergulhar o pensamento em nossas reflexões espíritas e a dar, também, a sua contribuição pessoal por menor que seja ou lhe pareça, na condição de ser inteligente na busca da glória imortal. Salvador, 13 de maio de 1991 Vianna de Carvalho 

28/01/2023

 Olá amigos!

Segue nosso estudo da Tarde Fraterna

Tema: Não vim destruir a lei



Leitura Inicial: Fonte Viva  - item 70 - Solidão


70-SOLIDÃO 

 "O presidente, porém, disse: - mas, que mal fez ele? E eles mais clamavam, dizendo: - seja crucificado." - (MATEUS, 27:23.) 

À medida que te elevas, monte acima, no desempenho do próprio dever, experimentas a solidão dos cimos e incomensurável tristeza te constringe a alma sensível. Onde se encontram os que sorriram contigo no parque primaveril da primeira mocidade? Onde pousam os corações que te buscavam o aconchego nas horas de fantasia? Onde se acolhem quantos te partilhavam o pão e o sonho, nas aventuras ri dentes do início? Certo, ficaram... Ficaram no vale, voejando em círculo estreito, à maneira das borboletas douradas, que se esfacelam ao primeiro contato da menor chama de luz que se lhes descortine à frente. Em torno de ti, a claridade.. mas também o silêncio... Dentro de ti, a felicidade de saber, mas igualmente a dor de não seres compreendido... Tua voz grita sem eco e o teu anseio se alonga em vão. Entretanto, se realmente sobes, que ouvidos te poderiam escutar a grande distância e que coração faminto de calor do vale se abalançaria a entender, de pronto, os teus ideais de altura? Choras, indagas e sofres... Contudo, que espécie de renascimento não ser doloroso? A ave, para libertar-se, destrói o berço da casca em que se formou, e a semente, para produzir, sofre a dilaceração na cova desconhecida. A solidão com o serviço aos semelhantes gera a grandeza. A rocha que sustenta a planície costuma viver isolada e o Sol que alimenta o mundo inteiro brilha sozinho. Não te canses de aprender a ciência da elevação. Lembra-te do Senhor, que escalou o Calvário, de cruz aos ombros feridos. Ninguém o seguiu na morte afrontosa, à exceção de dois malfeitores, constrangidos à punição, em obediência à justiça. Recorda-te dele e segue... Não relaciones os bens que já espalhaste. Confia no Infinito Bem que te aguarda. Não esperes pelos outros, na marcha de sacrifício e engrandecimento. E não olvides que, pelo ministério da redenção que exerceu para todas as criaturas, o Divino Amigo dos Homens não somente viveu, lutou e sofreu sozinho, mas também foi perseguido e crucificado.


21/01/2023

 Olá amigos!

Segue nosso estudo do livro Dimensões da Verdade


RESSURGIRÁS

 

Livro: Dimensões da Verdade - 60 / Joanna de Ângelis & Divaldo P. Franco

 

Nos apontamentos de Marcos, capítulo dezesseis, versículos um a oito, o apóstolo consignou a visita emocionada e afetiva de Maria de Magdala, Salomé e Maria, mãe de Tiago, as “mulheres piedosas” que demandaram o túmulo para ungirem o corpo de Jesus, ao terceiro dia, após o sepultamento.

Surpreendidas, porém, com o sepulcro vazio e a presença de um belo mancebo que lhes anunciou a Ressurreição, foram por ele incumbidas de avisar aos discípulos, e especialmente a Pedro, que Ele já “os precedia na ida para a Galiléia”.

Os corações femininos “tomados de temor e espanto” demandaram a cidade ainda envolta em silêncio e vestida pelas últimas sombras da noite em retirada, felizes e ansiosas...

Pode-se compreender a emoção que as possuía...

Com o pensamento turbilhonado pela notícia, buscando a Cidade, distanciavam-se em recordações...

Volviam mentalmente às tardes mornas do lago, diante d’Ele...

Evocavam com os olhos marejados de pranto, as expressões de carinho com que Ele honrava os comensais da sua mensagem...

... As claras manhãs de Cafarnaum, de Magdala, de Dalmanuta, de Jericó se adornavam de belezas em suas recordações arrebatadas pelo aviso da volta d’Ele às paisagens queridas...

Esperanças acalentadas até há pouco com receio, naqueles últimos dias, arrebentavam em cânticos de mudo louvor.

Choravam, sorriam e tinham medo.

Medo do medo de fitar-Lhe o rosto sereno após a Crucificação, ao recordarem o testemunho negativo que todos haviam dado...

Medo de não se confirmar a informação do retorno d’Ele.

Tudo se passara tão rápido!... Tantas emoções desde a chegada à “cidade santa”!...

Indagações tormentosas lhes incendiavam o espírito.

E se os companheiros não acreditassem? Não teriam sido violados os selos e a pedra da sepultura removida por vândalos e sacrílegos? – pensavam.

No entanto, e o mancebo de vestes alvinitentes? – conjeturavam. Quem seria ele e como as conhecia?

Silenciaram para aguardar.

Quedariam em expectativa. A verdade é fardo muito pesado para quem a carrega.

Criam, sem dúvida. Amavam-nO com ternura. E os outros, creriam?...

* * *

Sim, o Rabi ressurgira para os que O aguardavam confiantes ou temerosos, voltando a enxugar suores e lágrimas, lenindo dores...

Rompera as barreiras da morte e voltara da Vida Abundante para a vida, ensejando a todos a Vida Eterna.

Ao retornar ao seio dos companheiros amados, porém, não inquiriu por Judas, não interrogou Pedro, não dirigiu indagações embaraçosas a Tiago.

Atendeu às dúvidas de Tomé, avassalado por obsessores cruéis, e afagou todos os corações ternamente, como nos dias idos...

Ensejou aos amigos deslumbrados a visão da Imortalidade.

Ofereceu-lhes as lições preciosas e finais do Messianato.

Conviveu, outra vez, aureolado da brilhante luz do seu incorruptível amor até a hora da ascensão, lecionando esperança...

Sua herança, legou-no-la em paz e confiança no Pai de Misericórdia, a quem Ele tanto amava...

* * *

Se a hora que vives na Terra te parece de sombra e inquietação, como aquelas que precedem a morte, lembra-te da ansiedade das “mulheres piedosas de Jerusalém”, a caminho do túmulo, e não recues. A noite precede a aurora e o dia é mais claro quando a sombra é mais densa.

Cercado de problemas e vestido de enfermidades, confia ainda. O problema é divisa a conquistar no cofre da oportunidade, como a enfermidade é imposto que a vida tributa ao homem.

Dominado pela tensão ou chumbado ao desencanto, reanima-te e confia, apesar disso. A tensão que te conduz deveria conduzi-la tu, e o desencanto que te vence é nimbo que o vento da confiança espraia e expulsa, deixando novamente claro o céu da tua alma.

Se a incompreensão e a impiedade forjarem armadilhas perigosas nas quais seja colhido, ora, espera e confia, mesmo assim. Quem visse o Mestre na Cruz não diria que Ele é o Sublime Governador da Terra. No entanto, naquele lugar a Sua causa parecia inútil...

...E, se por fim, a morte, que virá um dia, acercar-se do teu domicílio carnal, rompendo as paredes celulares que te vestem e o medo tentar assenhorear-se dos painéis da tua mente, não temas: confia, confia sempre. Logo depois, resplandecerá invencível madrugada dourada de luz e ressurgirás das cinzas, seguindo o Ressurgido, pelo caminho formoso e perfumado da Excelsa Galiléia Espiritual...

* * *

 

Para quem quiser ler o relato da Ressureição de Jesus no livro Boa Nova, segue o link: https://www.geocities.ws/adamatti_rs/boanova22mulher.html 

 

Para quem quiser ler o relato da Ascenção de Jesus aos céus, no livro Boa Nova, segue o link:

https://www.geocities.ws/adamatti_rs/boanova29quinhentosgalileia.html

 

 


07/01/2023

 Olá amigos!

Segue nosso estudo do Livro Dimensões da Verdade

59.

Humildade e Jesus


Leitura Inicial:

50 Preserva a ti próprio

 “Vai, e não peques mais.” – Jesus. (João, 8:11.) 

 A semente valiosa que não ajudas, pode perder-se. A árvore tenra que não proteges, permanece exposta à destruição. A fonte que não amparas, poderá secar-se. A água que não distribuis, forma pântanos. O fruto não aproveitado, apodrece. A terra boa que não defendes, é asfixiada pela erva inútil. A enxada que não utilizas, cria ferrugem. As flores que não cultivas, nem sempre se repetem. O amigo que não conservas, foge do teu caminho. A medicação que não respeitas na dosagem e na oportunidade que lhe dizem respeito, não te beneficia o campo orgânico. Assim também é a Graça Divina. 

Livro Pão Nosso