Evita contender
Ao servo
do Senhor não convém contender. – Paulo (II Timóteo, 2:24)
Foge aos que buscam demanda no serviço
do Senhor.
Não estão eles à procura de claridade
divina para o coração. Apenas disputam louvor e destaque no terreno das
considerações passageiras. Analisando as letras sagradas, não atraem recursos
necessários à própria iluminação, e sim os meios de se evidenciarem no
personalismo inferior. Combatem os semelhantes que lhes não adotam a cartilha
particular, atiram-se contra os serviços que lhes não guardam o controle
direto, não colaboram senão do vértice para a base, não enxergam vantagens
senão nas tarefas de que eles mesmos se incumbem. Estimam as longas discussões
a propósito da colocação de uma vírgula e perdem dias imensos para descobrir as
contradições aparentes dos escritores consagrados ao ideal de Jesus. Jamais
dispõem de tempo para os serviços da humildade cristã, interessados que se
acham na evidência pessoal. Encontram sempre grande estranheza na conjugação
dos verbos ajudar, perdoar e servir. Fixam-se, invariavelmente, na zona
imperfeita da humanidade e trazem azorragues nas mãos pelo mau gosto de
vergastar. Contendem acerca de todas as particularidades da edificação
evangélica e, quando surgem perspectivas de acordo construtivo, criam novos
motivos de perturbação.
Os que se incorporam ao Evangelho
salvador, por espírito de contenda, são dos maiores e dos mais sutis
adversários do reino de Deus.
É indispensável a vigilância do
aprendiz, a fim de que se não perca no desvario das palavras contundentes e
inúteis.
Não estamos convocados a querelar, e
sim a servir e a aprender com o Mestre, nem fomos chamados à entronização do
“eu”, mas sim a cumprir os desígnios superiores na construção do reino divino
em nós.
Emmanuel
Do livro “Pão Nosso”,
mensagem 98 - psicografia de F. C. Xavier – FEB – 30ª edição - 2015
FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO Allan Kardec
Atualidade do
Pensamento Espírita
9.2 Casas Espíritas
206) O
crescimento quantitativo do Espiritismo apresenta, aqui e ali, exemplos da
Casas Espíritas mais sólidas, que passam a servir de padrão às demais. Não
residiria aí o perigo do surgimento de uma hierarquia, ainda que não
institucionalizada?
A única hierarquia que ressalta no
indivíduo é aquela que procede da sua qualidade moral, portanto, a que provém
do Espírito portador de valores enriquecedores e enobrecidos. Assim, as demais
hierarquias, de natureza transitória, são de pouca valia nas Casas que se
dedicam ao Espiritismo, onde todos se devem considerar como verdadeiros irmãos,
discípulos do único Mestre que é Jesus, cujas lições devem aplicar no seu
dia-a-dia.
Todavia, poderia ocorrer esse risco
de surgimento de uma hierarquização entre as Instituições ou mesmo entre os trabalhadores
que não estejam advertidos e orientados pela Doutrina. Quando se é conhecedor
dos próprios limites e das imensas necessidades de crescimento espiritual e
moral, esse perigo cede lugar à verdadeira humildade, que é característica
básica do ser desenvolvido.
As Casas Espíritas mais bem
orientadas, mais sólidas doutrinariamente, mais razões terão para evitar
tornar-se superiores às demais, antes ensinando pelo exemplo e transformando-se
numa verdadeira Escola de Doutrina Espírita, ou numa Casa-Piloto, que sirva de
padrão para outras que ainda se encontram em começo, necessitadas de
orientação.
Vianna de Carvalho
ELUCIDÁRIO DE EVOLUÇÃO EM DOIS MUNDOS
Centro
Cerebral:
Centro de força vital, no perispírito, relacionado com os lobos frontais do
cérebro e a hipófise (pituitária), no corpo físico; exerce influência
decisiva sobre os demais centros de força vital, sendo responsável pelo
funcionamento do sistema nervoso central e dos centros superiores do
processo intelectivo.
Reflexão: processo mental
em que o pensamento se volta sobre si mesmo e toma seus próprios atos como
objeto de conhecimento.
Evo: Tempo indefinido
em duração, eternidade.
|
Do livro
“Atualidade do Pensamento Espírita”, psicografia de D. P. Franco – LEAL – 3ª
edição - 2002
Ligeira
resposta aos detratores do Espiritismo
É imprescritível o direito de exame e de
crítica e o Espiritismo não alimenta a pretensão de subtrair-se ao exame e à
crítica como não tem a de satisfazer a toda gente. Cada um é, pois, livre de o aprovar
ou rejeitar; mas, para isso, necessário se faz discuti-lo com conhecimento de
causa. Ora, a crítica tem por demais provado que lhe ignora os mais elementares
princípios, fazendo-o dizer precisamente o contrário do que ele diz,
atribuindo-lhe o que ele desaprova, confundindo-o com as imitações grosseiras e
burlescas do charlatanismo, enfim, apresentando, como regra de todos, as
excentricidades de alguns indivíduos. Também por demais a malignidade há
querido torná-lo responsável por atos repreensíveis ou ridículos, nos quais o
seu nome foi envolvido incidentemente, e disso se aproveita como arma contra
ele.
Antes de imputar a uma doutrina a culpa
de incitar a um ato condenável qualquer, a razão e a equidade exigem que se
examine se essa doutrina contém máximas que justifiquem semelhante ato.
Para conhecer-se a parte de
responsabilidade que, em dada circunstância, caiba ao Espiritismo, há um meio
muito simples: proceder de boa-fé a uma perquirição, não entre os adversários,
mas na própria fonte, do que ele aprova e do que condena. Isso é tanto mais
fácil, quanto ele não tem segredos; seus ensinos são patentes e quem quer que
seja pode verificá-los.
Assim, se os livros da Doutrina Espírita
condenam explícita e formalmente um ato justamente reprovável; se, ao
contrário, só encerram instruções de natureza a orientar para o bem, segue-se
que não foi neles que um indivíduo culpado de malefícios se inspirou, ainda
mesmo que os possua.
O Espiritismo não é solidário com
aqueles a quem apraza dizerem-se espíritas, do mesmo modo que a Medicina não o
é com os que a exploram, nem a sã religião com os abusos e até crimes que se
cometam em seu nome. Ele não reconhece como seus adeptos senão os que lhe
praticam os ensinos, isto é, que trabalham por melhorar-se moralmente,
esforçando-se por vencer os maus pendores, por ser menos egoístas e menos
orgulhosos, mais brandos, mais humildes, mais caridosos para com o próximo,
mais moderados em tudo, porque é essa a característica do verdadeiro espírita.
Esta breve nota não tem por objeto
refutar todas as falsas alegações que se lançam contra o Espiritismo, nem lhe
desenvolver e provar todos os princípios, nem, ainda menos, tentar converter a
esses princípios os que professem opiniões contrárias; mas, apenas, dizer, em
poucas palavras, o que ele é e o que não é, o que admite e o que desaprova.
(continua
no Informativo do GEAS de fevereiro de 2019)
Extraído de “Obras
Póstumas” de Allan Kardec – FEB – 40ª edição – 2010
Série ANDRÉ LUIZ
I Nosso Lar
II Os mensageiros
III Missionários da Luz
IV Obreiros da Vida Eterna
V No Mundo Maior
VI Libertação
VII Entre a Terra e o Céu
VIII Nos Domínios da Mediunidade
IX Ação e Reação
X Evolução em dois Mundos
XI Mecanismos da Mediunidade
XII Sexo e Destino
XIII E a Vida Continua...
Todos os livros editados pela FEB.
No GEAS, estudamos as obras de André Luiz, todas as sextas
feiras às 19 horas. Atualmente estamos estudando o livro “Nos Domínios da
Mediunidade”.
Venha estudar conosco!
|
Se a tua palavra não tiver o objetivo de auxiliar, não a apresentes para
criticar.
Há dois tipos de comportamento: o daqueles que fazem e o daqueloutros
que ficam de palanque, apontando erros, criticando, atormentando a vida das
pessoas.
Faze quanto te seja possível, sem aguardar aplauso, nem temer pedradas.
Torna-te membro do grupo que opera e fala com objetivo superior de ser
útil.
Se os que dizem saber como se fazem as coisas
deixassem de opinar e as executassem, o mundo mudaria de feição
Joanna de Ângelis
Do livro Vida
Feliz – psicografado por Divaldo Pereira Franco - LEAL – 16ª edição –
2012 – Mensagem 89
O Livro dos Espíritos
Da Lei Divina ou
Natural
619.. A todos os homens facultou Deus os meios de conhecerem sua Lei?
“Todos podem conhecê-la, mas nem
todos a compreendem. Os homens de bem e os que se decidem a investiga-la são os
que melhor a compreendem. Todos, entretanto, a compreenderão um dia, porquanto
forçoso é que o progresso se efetue.”
O Conhecimento da Lei
Natural
Rodolfo
Calligaris
Depois de muitos
séculos de desunião, ou, pior ainda, de estúpida e feroz hostilidade recíproca,
eis que as Igrejas Cristãs começam a compreender a conveniência de colocarem em
segunda plana as questiúnculas que as dividem, para darem mais ênfase ao
objetivo essencial que lhes é comum: a edificação das almas para o Bem,
dispondo-se a envidar sérios esforços no sentido de extinguirem, em suas
respectivas hostes, o malfadado sectarismo, responsável por tantos males,
substituindo-o por um espírito de tolerância e de colaboração mútuas.
Este nobre
movimento constitui, sem dúvida, uma excelente contribuição à causa da
fraternidade universal. Não deve, entretanto, parar aí, mas sim evoluir até o
reconhecimento de que as demais religiões, embora não cristãs, também são dignas
de todo o respeito, pois na doutrina moral de cada uma delas existe algo de
sublime, capaz de levar os seus profitentes ao conhecimento e à observância da
Lei Natural estabelecida por Deus para a felicidade de todas as criaturas.
Ninguém contesta
ser absolutamente indispensável habituar-nos, pouco a pouco, com a intensidade
da luz para que ela não nos deslumbre ou encegueça. A verdade, do mesmo modo,
para que seja útil, precisa ser revelada de conformidade com o grau de
entendimento de cada um de nós. Daí não ter sido posta, sempre, ao alcance de
todos, igualmente dosada.
Para os que já
alcançaram apreciável desenvolvimento espiritual, muitas crenças e cerimônias
religiosas vigentes aqui, ali e acolá, parecerão absurdas, ou mesmo risíveis.
Todas têm, todavia, o seu valor, porquanto satisfazem à necessidade de grande
número de almas simples que a elas ainda se apegam e nelas encontram o seu
caminho para Deus.
Essas almas simples não estão à margem da Lei do Progresso e, após uma
série de novas existências, tempo virá em que também se libertarão de
crendices e superstições para se nortearem por princípios filosóficos mais
avançados.
Por compreender
isso foi que Paulo, em sua primeira epístola aos coríntios (13:11), se
expressou desta forma:
“Quando eu era
menino, falava como menino, julgava como menino, discorria como menino; mas
depois que cheguei a ser homem feito, dei de mão às coisas que eram de menino.
”
Kardec,
instruído pelas vozes do Alto, diz-nos que em todas as épocas e em todos os
quadrantes da Terra, sempre houve homens de bem (profetas) inspirados por Deus
para auxiliarem a marcha evolutiva da Humanidade. Destarte, “para o estudioso,
não há nenhum sistema antigo de filosofia, nenhuma tradição, nenhuma religião,
que seja despicienda, pois em tudo há germes de grandes verdades que se bem
pareçam contraditórias entre si, dispersas que se acham em meio de acessórios
sem fundamento, facilmente coordenáveis se vos apresentam, graças à explicação
que o Espiritismo dá de uma imensidade de coisas que até agora se nos
afiguravam sem razão alguma, e cuja realidade está irrecusavelmente
demonstrada.
Extraído de “As Leis
Morais segundo a Filosofia Espírita” de Rodolfo Calligaris – FEB – 1ª edição -
1968
Rádio Rio de Janeiro
Ouça Prestigie Apoie
Que a vida física é uma escola abençoada, é
insofismável; mas, se você não se aproveitar dela a fim de aprender
suficientemente as lições que se destinam ao seu engrandecimento espiritual, em
nada lhe valerá o ingresso no aprendizado humano.
Que o caminho do bem é laborioso e difícil, não
padece dúvida; no entanto, se você não se dispuser a segui-lo, ninguém o
livrará da perigosa influência do mal.
Que a felicidade eterna é realização superior,
fora dos quadros transitórios da carne, é incontes-tável; contudo, se você
deseja perseverar no campo dos prazeres fáceis e inferiores das esferas mais
baixas, dentro delas perambulará, indefinidamente.
Que Deus está conosco, em todas as
circunstâncias, é verdade indiscutí-vel; todavia, se você não estiver com Deus,
ninguém pode prever até onde descerá seu espírito, nos domínios da
intranquilidade e da sombra.
André Luiz
Do livro “Agenda Cristã”,
psicografia de F. C. Xavier – FEB - 1999
PASSE A DISTÂNCIA
Não há distância para a ação dos passes.
Os espíritos superiores não conhecem as dificuldades das distâncias terrenas.
Podem agir e curar através das maiores lonjuras. Esse fato, constatado e
demonstrado pelo Espiritismo e ridicularizado pelos cientistas materialistas,
está hoje cientificamente comprovado pelas pesquisas em todo o mundo, pelas
pesquisas e experiências dos principais centros universitários da atualidade. A
telepatia, transmissão do pensamento, intensões e desejos, e a psicapa, ação da mente sobre a matéria,
só podem ser negadas hoje por pessoas (cientistas ou não) que estiverem
cientificamente desatualizadas e, portanto, sem autoridade para opinar a
respeito.
Não obstante, não se deve desprezar a
importância do efeito psicológico da presença do paciente no ambiente mediúnico
ou da presença do passista junto a ele. Temos, neste caso, dois elementos
importantes de eficácia no tratamento por passes. O efeito psicológico resulta
dos estímulos provocados no paciente por sua presença num ambiente de pessoas
interessadas a ajuda-lo, o que lhe desperta sensação de segurança e confiança
em si mesmo. Trata-se de uma reação anímica (da própria alma do paciente) por
isso mesmo psicológica, conhecida na psicologia como estímulo de conjunto, em
que se quebra o desânimo da solidão. Por outro lado, a visita do passista ao
paciente isolado em casa dá-lhe a sensação de valor social, reanimando-lhe a
esperança de volta à vida normal. Além disso, a presença do paciente numa
reunião lhe permite receber a ajuda do calor humano dos outros e da doação
fluídica direta, seja do médium ou também de pessoas que o acompanham. Assim, o
passe a distância só deve ser empregado quando for de todo impossível o passe
de contato pessoal.
São esses também motivos que justificam
a prática dos passes individuais nos centros, onde todos sabem que ninguém
deixa de ser assistido e receber a fluidificação necessária.
Do livro Obsessão,
O Passe, A doutrinação, de J. Herculano Pires; Editora Paidéia – 10ª
edição – 2009
CAMPANHA PERMANENTE DO QUILO
Estamos arrecadando alimentos não perecíveis, tais
como:
Leite em pó Óleo Açúcar Sal
Feijão Arroz
Macarrão Fubá
Participem! Ajudem! Colaborem!
O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO
INTRODUÇÃO IV - SÓCRATES E PLATÃO,
PRECURSORES DA IDÉIA CRISTÃ E DO ESPIRITISMO
RESUMO
DA DOUTRINA DE SÓCRATES E DE PLATÃO
X. O
corpo conserva bem impressos os vestígios dos cuidados de que foi objeto e dos
acidentes que sofreu. Dá-se o mesmo com a alma. Quando despida do corpo, ela
guarda, evidentes, os traços do seu caráter, de suas afeições e as marcas que
lhe deixaram todos os atos de sua vida. Assim, a maior desgraça que pode
acontecer ao homem é ir para o outro mundo com a alma carregada de crimes. Vês,
Cálicles, que nem tu, nem Pólux, nem Górgias podereis provar que devamos levar
outra vida que nos seja útil quando estejamos do outro lado. De tantas opiniões
diversas, a única que permanece inabalável é a de que mais vale receber do que
cometer uma injustiça e que, acima de tudo, devemos cuidar, não de parecer, mas
de ser homem de bem. (Colóquios de Sócrates com seus discípulos,
na prisão.)
Interessante é que aqui vemos Sócrates
indiretamente nos falando do perispírito quando se refere “...as marcas que lhe
deixam todos os atos de sua vida. ”, além logicamente das mazelas de caráter.
As comunicações recebidas nos demonstram isto e as reuniões mediúnicas são a
melhor comprovação do estado “físico” e moral dos espíritos. Mais uma vez vemos
Sócrates defen-dendo a elevação moral durante a
vida. Uma elevação
sincera, verdadeira (não parecer, mas de ser um homem
de bem). Somente desta forma poderemos chegar a outra vida ostentando bons
“vestígios dos cuidados de que foi objeto. ”
Verificamos ainda a concordância com Jesus,
como cita Kardec, mas também com todo o trecho de Mateus 5:38 a 42, onde este
ensinamento está incluído. Leiam o sermão da montanha e verificarão isto.
Até breve!
Sérgio Daemon
Sérgio Daemon Guimarães é
integrante do Grupo Espírita Auta de Souza e expositor da Doutrina Espírita.
Extraído de “A Charrua” Ano XI nº 45 – Periódico de Estudos e Divulgação
Doutrinária do Centro Espírita de Caridade Jesus, Maria e José
O
Movimento Espírita é estruturado em Federações. A nível Nacional temos a
Federação Espírita Brasileira (FEB). Nos Estados temos as diversas federações
estaduais. Aqui no Rio de Janeiro ela se chama Conselho Espírita do Estado do
Rio de Janeiro (CEERJ).
O
CEERJ está dividido para atuação em Conselhos Espírita de Unificação (CEU). O
Grupo Espírita Auta de Souza é adeso ao CEERJ e está vinculado ao 12º CEU, que
abrange os bairros de Tijuca, Vila Isabel, Andaraí, Maracanã, Estácio, Rio
Comprido e Catumbi.
Eusápia Palladino (21.01.1854
– 16.05.1918)
A sua mãe faleceu quando ela nasceu e o seu
pai quando ela alcançou a idade de doze anos. As primeiras manifestações de sua
mediunidade consistiram no movimento e levitação espontâneos de objetos, quando
contava apenas quatorze anos de idade, registrados na casa de um amigo, com
quem residia. Aos vinte e três anos de idade, graças a um espírita convicto, o
Signor Damiani, conheceu o Espiritismo.
Foi a primeira médium de efeitos físicos a ser
submetida a experiências pelos cientistas da época, tais como Alexandre
Aksakof, César Lombroso, Charles Richet, Enrico Morselli, Pierre Curie e
outros. Por volta do ano de 1888 tornou-se conhecida no mundo científico em
virtude de uma carta do Prof. Ércole Chiaia enviada ao criminalista César
Lombroso, relatando detalhadamente as experiências já realizadas por ele com a
médium, carta essa publicada no jornal "Il Fanfulla dela Domênica".
Três anos mais tarde, em 1891, Lombroso
aceitou o convite, realizando, uma série de sessões com a médium. Esses
trabalhos foram acompanhados por uma comissão em Milão, integrada pelos
professores Schiaparelli, diretor do Observatório de Milão; Gerosa, Catedrático
de Física; Ermacora, Doutor em Filosofia, de Munique, e o Prof. Charles Richet,
da Universidade de Paris.
Além dessas sessões, muitas outras foram
realizadas, com a presença de homens de ciência, não só da Europa, como também
da América.
Lombroso, diante da evidência dos fatos,
converteu-se ao Espiritismo, tendo declarado: "Estou cheio de confusão e
lamento haver combatido, com tanta persistência, a possibilidade dos fatos
chamados espíritas." A conversão de Lombroso deveu-se também ao fato de o
espírito de sua mãe haver-se materializado em uma das sessões realizadas com
Eusápia.
Em 1894, o Nobel em Medicina Charles Richet
realizou várias sessões experimentais com a médium em sua própria residência, e
considerou autênticas as levitações parciais e completas de mesa, além de
outros fenômenos de efeitos físicos.
Em 1895, o casal de cientistas vencedores de
Prêmios Nobel Pierre Curie e Marie Curie também testaram Palladino e consideram
autênticos os fenômenos de efeitos físicos produzidos por ela, como consta em
carta que enviaram ao físico Louis Georges Gouy no mesmo ano.
Eusápia visitou a América do Norte em 1910. Na
cidade de Nova York, o mágico Howard Thurston ("The King of Cards") e
um assistente controlaram as mãos e os pés da médium em boa luz, durante uma
sessão. Após os trabalhos, Howard declarou: "Fui testemunha pessoal das
levitações da mesa da senhora Paladino... e estou absolutamente convencido de
que os fenômenos que vi não eram devidos à fraude e não foram executados nem
por seus pés, nem por seus joelhos ou mãos."
A médium faleceu na pobreza, vez que do pouco
que possuía tinha o hábito de distribuí-lo com os pobres no exercício da
caridade.
Fonte: Wikipédia
(https://pt.wikipedia.org/wiki/Eusápia_Palladino). Acesso em 24.06.18.