Olá amigos!
Segue nosso estudo de sábado, do livro Dimensões da Verdade
40. Delinquentes
Leitura inicial:
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Também tu
“E os principais dos sacerdotes tomaram a deliberação de matar também a Lázaro.” (João, 12:10) Interessante observar as cogitações do farisaísmo, relativamente a Lázaro, nas horas supremas de Jesus. Não bastava a crucificação do Mestre. Intentavase, igualmente, a morte do amigo de Betânia. Lázaro fora cadáver e revivera, sepultarase nas trevas do túmulo e regressara à luz da vida. Era, por isso, uma glorificação permanente do Salvador, uma cura insofismável do Médico Divino. Constituiria em Jerusalém a carta viva do poder do Cristo, destoava dos conterrâneos, tornarase diferente. Consideravase, portanto, indispensável a destruição dele. O farisaísmo dos velhos tempos ainda é o mesmo nos dias que passam, apenas com a diferença de que Jerusalém é a civilização inteira. Para ele, o Mestre deve continuar crucificado e todos os Lázaros ressurgirão sentenciados à morte. Qualquer homem, renovado em Cristo, incomodao. Há participantes do Evangelho que se sentem verdadeiramente ressuscitados, trazidos à claridade da fé, após atravessarem o sepulcro do ódio, do crime, da indiferença... O farisaísmo, entretanto, não lhes tolera a condição de redivivos, a demonstrarem a grandeza do Mestre. Instala perseguições, desclassificaos na convenção puramente humana, tenta anularlhes a ação em todos os setores da experiência. Somente os Lázaros que se unam ao amor de Jesus conseguem vencer o terrível assédio da ignorância. Tem, pois, cuidado contigo mesmo. Se te sentes trazido da sombra para a luz, do mal para o bem, ao sublime influxo do Senhor, recorda que o farisaísmo, visível e invisível, obedecendo a impulsos de ordem inferior, ainda está trabalhando contra o valor de tua fé e contra a força de teu ideal. Não bastou a crucificação do Mestre. Também tu conhecerás o testemunho.