30/08/2025

 Olá amigos

Segue nosso estudo da Tarde Fraterna com o tema 

O INFERNO



Lugares de Expiação

Livro: Justiça Divina - 77
Emmanuel & Francisco Cândido Xavier

    O Céu e o Inferno - 1ª. Parte, cap. IV, Item 4
    4. - Como os pagãos, os cristãos têm seu rei dos infernos que é Satã, com a diferença de que Plutão se limitava a governar o sombrio império que lhe tocara na partilha, mas não era malvado; retinha em sua casa aqueles que haviam cometido o mal, porque essa era sua missão, mas não procurava induzir os homens ao mal para ter o prazer de fazê-los sofrer, ao passo que Satã recruta em toda a parte vítimas que se compraz em fazer atormentar pelas suas legiões de demônios armados de forcados para as agitar no fogo. Discutiu-se mesmo seriamente sobre a natureza desse fogo que queima incessantemente os condenados sem jamais os consumir; perguntou-se se era um fogo de betume. (*) O inferno cristão não fica, portanto, a dever nada ao inferno pagão.
    (*) - Sermão pregado em Paris em 1861.

    * * *

    Múltiplas são as conceituações dos infernos exteriores.

    Para os hindus de várias legendas religiosas da antiguidade, a região do sofrimento, para lá do sepulcro, dividia-se em dezenas de seções, nas quais os Espíritos culpados experimentavam os martírios do fogo e da asfixia, dos botes de serpentes e aves famélicas, de venenos e martelos, lâminas e prisões.

    Entre os chineses, acreditava-se que os condenados, após o de cesso, atravessavam privações e torturas, até caírem, exaustos, numa espécie de segunda morte, com o suposto aniquilamento de o próprio ser.

    Egípcios possuíam aparatosos regimes de corrigida para os mortos que fossem implacavelmente sentenciados a penas aflitivas, sob os vistas de Anúbis.

    A crença popular grega admitia a existência de abismos insondáveis, além-túmulo, onde os maus eram atormentados por agonias cruéis.

    E, seguindo por vasta escala de concepções, a teologia relaciona infernos hebraicos, persas, romanos, escandinavos, mulçumanos e ainda os que são até hoje perfilhados pelos diversos departamentos da atividade cristã.

    * * *

    Não ignoras que os sistemas de castigo, mentalizados para depois da morte, obedecem às idiossincrasias de cada povo, apresentando, por isso, variedades multiformes. E sabemos igualmente, em Doutrina Espírita, que existem outros infernos exteriores, a cercar-nos na Terra, entre os próprios espíritos encarnados.

    Não longe de nós, vemos o inferno da ignorância, em que se debatem as inteligências sequiosas de luz, o inferno das necessidades primárias absolutamente desatendidas, o inferno dos entorpecentes, o inferno do lenocínio, o inferno do desespero e o inferno das crianças desamparadas, todos eles gerando os suplícios das sombras e da loucura, do pauperismo e da enfermidade, do abandono e da delinqüência.

    Em razão disso, embora respeitando as crenças alheias, observemos as próprias ações, a fim de verificar o que estamos fazendo para extinguir os infernos que nos rodeiam.

    E, sobretudo, aprendendo e servindo, vigiemos o coração para que a prática do bem nos garanta a consciência tranqüila, de vez que todos somos responsáveis pela nossa própria condição espiritual.

    Disse-nos o cristo: “O reino de Deus está dentro de vós”, ao que, de acordo com ele mesmo, ousamos acrescentar: e o inferno também.

    * * * 


29/08/2025

 Olá amigos

Segue o estudo do livro Sinal Verde

33 . Hábitos infelizes


Leitura inicial:

Quando estiveres em dúvida, resolve pela atitude menos prejudicial ao próximo e a ti próprio. Evita arriscar-te e arruinar outras pessoas. Age em serenidade, certo de que o teu gesto repercutirá nas demais pessoas, de acordo com a emoção e o conteúdo de que se revista.

Do livro Vida Feliz, de Joanna de Angelis


HÁBITOS INFELIZES

Usar pornografia ou palavrões, ainda que estejam supostamente na moda.

Pespegar tapinhas ou cutucões a quem se dirija a palavra.

Comentar desfavoravelmente a situação de qualquer pessoa.

Estender boatos e entretecer conversações negativas.

Falar aos gritos.

Rir descontroladamente.

Aplicar franqueza impiedosa a pretexto de honorificar a verdade.

Escavar o passado alheio, prejudicando ou ferindo os outros.

Comparar comunidades e pessoas, espalhando pessimismo desprestígio.

Fugir da limpeza.

Queixar‐se, por sistema, a propósito de tudo e de todos.

Ignorar conveniências e direitos alheios.

Fixar intencionalmente defeitos e cicatrizes do próximo.

Irritar‐se por bagatelas.

Indagar de situações e ligações, cujo sentido não possamos penetrar.

Desrespeitar as pessoas com perguntas desnecessárias.

Contar piadas suscetíveis de machucar os sentimentos de quem ouve.

Zombar dos circunstantes ou chicotear os ausentes.

Analisar os problemas sexuais seja de quem seja.

Deitar conhecimentos fora de lugar e condição, pelo prazer de exibir cultura e competência.

Desprestigiar compromissos e horários.

Viver sem método.

Agitar‐se a todo instante, comprometendo o serviço alheio e dificultando  execução dos deveres próprios.

Contar vantagens, sob a desculpa de ser melhor que os demais.

Gastar mais do que se dispõe.

Aguardar honrarias e privilégios.

Não querer sofrer.

Exigir o bem sem trabalho.

Não saber agüentar injúrias ou críticas.

Não procurar dominar‐se, explodindo nos menores contratempos.

Desacreditar serviços e instituições.

Fugir de estudar.

Deixar sempre para amanhã a obrigação que se pode cumprir hoje.

Dramatizar doenças e dissabores.

Discutir sem raciocinar.

Desprezar adversários e endeusar amigos.

Reclamar dos outros aquilo que nós próprios ainda não conseguimos fazer.

Pedir apoio sem dar cooperação.

Condenar os que não possam pensar por nossa cabeça.

Aceitar deveres e largá‐los sem consideração nos ombros alheios.

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Livro SINAL VERDE - 33 - Por André Luiz e Francisco Cândido Xavier

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22/08/2025

DOANDO PRESENTES



PRESENTES


O presente é sempre um sinal de afeto  e  distinção  entre  a  pessoa que oferece e a que re-cebe.

Sempre aconselhável escolher o presente de acordo com a profissão ou a condição de quem vai recebê‐lo.

Se a sua oferta vem a ser alguma prenda de confecção pessoal, como sejam um quadro ou alguma obra de natureza artística, evite  perguntar por ela depois de sua do-ação  ou conduzir pessoas para conhecê‐la, criando embaraços em suas relações afetivas.

Omita o valor ou a importância de sua dádiva, deixando semelhante ava-liação ao critério dos outros.

Depois de presentear alguém com o seu testemunho de amizade, é sempre justo silenciar referências sobre o assunto para não constranger essa mesma pessoa a quem supõe obsequiar.

Se você deu um presente e a criatura beneficiada passou a sua dádiva para além do círculo pessoal, felicitando outra criatura, não lance reclamações e sim considere as bênçãos da alegria multiplicadas por sua sementeira de fraternidade e de amor.

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Livro SINAL VERDE - 32 - Por André Luiz e Francisco Cândido Xavier

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#sinalverde #presentes #doação #conselhos #aprendizado #gentileza

16/08/2025

 Olá amigos 

Segue nosso estudo do livro Leis Morais da Vida 

Hostilidades


Leitura inicial:

VII

 Não ambiciones demasiada mente. "Quem muito abarca, pouco aperta" — afirma o refrão popular. A ambição desmedida enlouquece, quando já não infelicita antes. Cuida de lutar pelo necessário, repartindo o que te exceda, certamente, fazendo falta a outros. 

Do livro Vida Feliz, de Joanna de Angelis

Tema do estudo:

 SEXTA PARTE - DA LEI DE DESTRUIÇÃO 

 728. É lei da Natureza a destruição? “Preciso é que tudo se destrua para renascer e se regenerar. Porque, o que chamais destruição não passa de uma transformação, que tem por fim a renovação e melhoria dos seres vivos.”. 

 752. Poder-se-á ligar o sentimento de crueldade ao instinto de destruição? “É o instinto de destruição no que tem de pior, porqüanto, se, algumas vezes, a destruição constitui uma necessidade, com a crueldade jamais se dá o mesmo. Ela resulta sempre de uma natureza má.” - O Livro dos Espíritos. 

 25 - HOSTILIDADES 

Sempre as defrontarás pelo caminho por onde avanças, elaborando a ventura. Há quem hostilize o próximo por prevenção, despeito, inveja, ira, pelo prazer de inquietar. São os que estão de mal consigo próprios, seguindo a largos passos no rumo da loucura. Há os que hostilizam os fracos, os caídos nos poços da viciação, os enganados, os pervertidos pretextando-se tarefa de depuração moral da sociedade. Há os que hostilizam os idealistas, os triunfadores, os abnegados servidores do bem, espicaçados pôr sentimentos inconfessáveis. 

 Se trabalhas e não dispões de tempo para a ociosidade e a maledicência, hostilizam-te os demolidores e atrasados morais. Se te deténs na inutilidade e te acobertas na modorra dourada, hostilizam-te os adversários gratuitos que se avinagram ante as tuas disposições igualmente doentias. 

Faças ou deixes de fazer o bem não te faltarão hostilidades. Muitas vezes vêm de fora, dos fiscais gratuitos da vida alheia. Noutras surgem no lar, no reduto familiar, entre as pessoas afeiçoadas, perturbando tuas realizações começantes, ferindo-te. 

Refunde as aspirações superiores a que te afervoras nos fornos da abnegação e não te aflijas. Intenta não revidar nem tão-pouco desanimar, cultivando assim mesmo os propósitos relevantes com os quais conseguirás, por fim, liberar-te da perseguição deles. 

Diante de pessoas hostis, a atitude mais correta é a da resistência pacífica, a perseverança na posição não violenta. 

 * * * 

 Quando nada te açode a alma nem te penetre os sentimentos em forma de acúleo e dor, estarás em perigo. Águas paradas — águas pestilenciais. Terra inculta — inutilidade em triunfo. Instrumento ao abandono — desgaste à vista. 

 * * * 

Todos os homens úteis atestaram a legitimidade dos seus propósitos e ideais sob as farpas da inveja e o ácido das hostilidades de muitos dos seus contemporâneos. 

Perseguidos de todos os tempos que amaram as causas de enobrecimento humano, desbravadores de céus, terras e vidas, alcançaram a vitória, não obstante chibatados e vituperados pelos demais. Não dispunham de tempo para atender à malícia e ao despeito dos seus adversários. A flama que lhes ardia n’alma era sustentada pelos combustíveis do sacrifício e da renúncia que os levaram à imolação, com que selavam a grandeza dos seus misteres. 

Não temas os que hostilizam, difamam, infelicitam. Não foram poucas as personagens que se movimentaram para a tragédia da Cruz. 

Sem embargo, o Crucificado, erguido ao ponto mais alto do cenário sinistro, permanece incorruptível e vivo na consciência universal, enquanto todos os que O haviam hostilizado passaram carregados pelo vendaval das paixões, consumindo-se nas alucinações que já os dominavam.

15/08/2025

 Olá amigos  

Segue o estudo do dia 15 de agosto de 2025    

31. Notas breves


Leitura inicial:

Concede ao teu próximo os mesmos direitos e favores que esperas dele receber. O egoísmo é doença que envenena a alma. O amigo ao teu lado anela pelos espaços para viver, conforme ocorre contigo. Lembra-te de não lhe interditar a oportunidade. O que te está reservado, aprende a repartir.

Do livro "Vida Feliz", de Joanna de Angelis

Tema do estudo:

NOTAS BREVES

Não perca tempo.

Não fuja ao dever.

Respeite os compromissos.

Sirva quanto possa.

Ame intensamente.

Trabalhe com ardor.

Ore com fé.

Fale com bondade.

Não critique.

Observe construindo.

Estude sempre.

Não se queixe.

Plante alegria.

Semeie paz.

Ajude sem exigências.

Compreenda e beneficie.

Perdoe quaisquer ofensas.

Atenda à pontualidade.

Conserve a consciência tranqüila.

Auxilie generosamente.

Esqueça o mal.

Cultive sinceridade, aceitando‐se  como é  e acolhendo os outros como os outros são, 

procurando, porém, fazer sempre o melhor ao seu alcance.

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Livro SINAL VERDE - 31 - Por André Luiz e Francisco Cândido Xavier

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08/08/2025

 AUXÍLIOS SEMPRE POSSÍVEIS



AUXÍLIOS SEMPRE POSSÍVEIS


Sem quaisquer recursos especiais, você dispõe do poder de renovar reerguer a própria vida.

Você pode ainda e sempre:

  • avivar o clarão da alegria onde a provação esteja furtando tranqüilidade;

  • atear o calor do bom‐ânimo onde a coragem desfaleça;

  • entretecer ambiente preciso à resignaçãoonde sofrimento domina;

  • elevar a vibração do trabalho onde o desânimo apareça;

  • extrair o ouro da bênção entre pedras de condenação e censura;

  • colocar a flor da paciência no espinheiro da irritação;

  • acender a luz do entendimento e da concórdia, onde surja treva da ignorância;

  • descobrir fontes de generosidade sob as rochas da sovinice;

  • preparar o caminho para Jesus nos corações distantes da verdade.

Tudo isso você pode fazer, simplesmente pronunciando as boas palavras da esperança e do amor.

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Livro SINAL VERDE - 30 - Por André Luiz e Francisco Cândido Xavier

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