Grupo Espírita Auta de Souza (GEAS)
1966 . Seja bem-vindo!
29/06/2024
Olá amigos!
Segue o estudo da Tarde Fraterna
Muitos os chamados, poucos os escolhidos
Leitura inicial:
Céu com céu
“Mas ajuntai para vós tesouros no céu, onde nem a
traça nem a ferrugem os consomem, e onde os ladrões
não penetram nem roubam.” – Jesus. (Mateus, 6:20.)
Em todas as fileiras cristãs se misturam ambiciosos de recompensa que presumem encontrar, nessa declaração de Jesus,
positivo recurso de vingança contra todos aqueles que, pelo
trabalho e pelo devotamento, receberam maiores possibilidades
na Terra.
O que lhes parece confiança em Deus é ódio disfarçado aos
semelhantes.
Por não poderem açambarcar os recursos financeiros à frente
dos olhos, lançam pensamentos de critica e rebeldia, aguardando
o paraíso para a desforra desejada.
Contudo, não será por entregar o corpo ao laboratório da natureza que a personalidade humana encontrará, automaticamente,
os planos da Beleza Resplandecente.
Certo, brilham santuários imperecíveis nas esferas sublimadas, mas é imperioso considerar que, nas regiões imediatas à
atividade humana, ainda encontramos imensa cópia de traças e
ladrões, nas linhas evolutivas que se estendem além do sepulcro.
Quando o Mestre nos recomendou ajuntássemos tesouros no
céu, aconselhava-nos a dilatar os valores do bem, na paz do
coração. O homem que adquire fé e conhecimento, virtude e
iluminação, nos recessos divinos da consciência, possui o roteiro
celeste. Quem aplica os princípios redentores que abraça, acaba
conquistando essa carta preciosa; e quem trabalha diariamente na
prática do bem, vive amontoando riquezas nos Cimos da Vida.
Ninguém se engane, nesse sentido.
Além da Terra, fulgem bênçãos do Senhor nos Páramos Celestiais, entretanto, é necessário possuir luz para percebê-las.
É da Lei que o Divino se identifique com o que seja Divino,
porque ninguém contemplará o céu se acolhe o inferno no coração.
Livro Pão Nosso
01/06/2024
Olá amigos!
Segue o estudo do Livro Reflexões Espíritas
Tema: Roteirista Sábio
Leitura de harmonização:
46
QUEM ÉS?
“Há só um Legislador e um Juiz que pode salvar e destruir. Tu, porém,
quem és, que julgas a outrem?” — (TIAGO, capítulo 4, versículo 12.)
Deveria existir, por parte do homem, grande cautela em emitir opiniões
relativamente à incorreção alheia.
Um parecer inconsciente ou leviano pode gerar desastres muito maiores
que o erro dos outros, convertido em objeto de exame.
Naturalmente existem determinadas responsabilidades que exigem
observações acuradas e pacientes daqueles a quem foram conferidas. Um
administrador necessita analisar os elementos de composição humana que lhe
integram a máquina de serviços. Um magistrado, pago pelas economias do
povo, é obrigado a examinar os problemas da paz ou da saúde sociais,
deliberando com serenidade e justiça na defesa do bem coletivo. Entretanto,
importa compreender que homens, como esses, entendendo a extensão e a
delicadeza dos seus encargos espirituais, muito sofrem, quando compelidos ao
serviço de regeneração das peças vivas, desviadas ou enfermiças, encaminhadas à sua responsabilidade.
Na estrada comum, no entanto, verifica-se grande excesso de pessoas
viciadas na precipitação e na leviandade.
Cremos seja útil a cada discípulo, quando assediado pelas considerações
insensatas, lembrar o papel exato que está representando no campo da vida
presente, interrogando a si próprio, antes de responder às indagações
tentadoras: “Será este assunto de meu interesse? Quem sou? Estarei, de fato,
em condições de julgar alguém?
Do livro Caminho, Verdade e Vida, de Chico Xavier e Emmanuel
Leitura Principal:
ROTEIRISTA SÁBIO
Mediunismo — mediunidade.
Espiritismo — Doutrina Espírita.
O mediunismo está espalhado por toda parte. Surge aqui e espoca adiante;
aparece, agora, retumbante, para desaparecer, logo mais, desorganizado.
Cogumelo psíquico, explode em todo lugar, quando se fazem propícias as
condições.
A mediunidade espírita, no entanto, resulta do exercício correto do
mediunismo sob a diretriz da Doutrina Espírita, como ponte vigorosa por onde
transitam os viajores da Erraticidade, em comércio salutar com os homens da
Terra.
Instrumentos do mediunismo apareceram em todo o Globo desde épocas
imemoriais, através dos quais a vida imortal se tem revelado com toda a
pujança.
Ainda agora, e a cada momento, o mediunismo arrasta multidões de
admiradores curiosos em tomo do fenômeno psíquico, confirmando a
imortalidade do espírito, produzindo sensação, mas somente isso.
A mediunidade, entretanto, disciplinada pelo esclarecimento do médium e
conduzida pelo vigor evangélico, abre perspectivas indimensionais em torno da
vida além-do-túmulo, com as consequentes diretivas morais e implicações
sociológicas de alcance ilimitado.
Os primeiros são portas abertas de par em par ao abandono.
Os segundos são portas controladas com fechos de segurança.
Seus instrumentos são espíritos em prova, conduzindo débitos a resgatar,
em forma de promissórias averbadas com datas definidas para regularização.
No mediunismo há fenômeno.
Na mediunidade disciplinada há roteiro.
O mediunismo é termo genérico para traduzir toda uma ordem de
fenômenos entre encarnados e desencarnados, onde apareçam e como apareçam.
O mediunismo conduz ao Espiritismo ou Doutrina Espírita que “ é a
ciência que trata da natureza, origem e destino dos espíritos, bem como das
relações existentes entre o mundo corporal e o mundo espiritual”, como bem
definiu Allan Kardec.
São as rotas morais e esclarecedoras que, sintetizadas na Codificação,
evocam o Cristianismo primitivo, consoante Ele o postulou e o viveu, o qual, e
somente ele, o Espiritismo, pode pôr dique às águas revoltas do desequilíbrio e
da anarquia, que irrompem, caudalosas, ameaçando a estrutura da sociedade.
O mediunismo gera distúrbios mentais e emocionais de longo curso,
porque, desregrado, a mercê da leviandade dos homens da Terra e dos espíritos
irresponsáveis do além...
A mediunidade com Jesus é fator de saúde e elevação pelos impositivos que lhe
oferecem a Doutrina Espírita
e pelas concessões defluentes do Evangelho de inapreciáveis benefícios para o
médium e quantos dele se acercam.
O Espiritismo colima os objetivos elevados dos espíritos desencarnados,
interessados no despertamento das consciências humanas para uma vida inteiriça
de moralidade e sublimação, na qual, berço e túmulo representem apenas as
portas de entrada e saída da experiência carnal — como realmente o são — no
curso longo da perfeição.
E por esta razão que reverenciamos, em Allan Kardec, na Doutrina Espírita
que ele nos ofereceu com sacrifícios incomparáveis, o Consolador, aquele
Espírito de Verdade que viria, consoante a promessa de Jesus, esclarecer e guiar
os
homens
,
para
ficar
na
Terra
até
a
consumação
d
os evos.