Olá amigos!
Segue o estudo de sábado, do livro Leis Morais da Vida
17. Deveres dos filhos
Leitura Inicial:
40. Fé
“Mas os cuidados deste mundo, os enganos das riquezas e as ambições doutras coisas, entrando, sufocam a palavra, que
fica infrutífera.” Jesus (Marcos, 4:19)
A árvore da fé viva não cresce no coração, miraculosamente. Qual acontece na vida comum, o Criador dá tudo, mas não prescinde do
esforço da criatura. Qualquer planta útil reclama especial atenção no desenvolvimento.
Indispensável cogitarse do trabalho de proteção, auxílio e defesa. Estacadas, adubos, vigilância, todos os fatores de preservação devem ser
postos em movimento, a fim de que o vegetal precioso atinja os fins a que se destina. A conquista da crença edificante não é serviço de menor esforço. A maioria das pessoas admite que a fé constitua milagrosa auréola doada a
alguns espíritos privilegiados pelo favor divino.
Isso, contudo, é um equívoco de lamentáveis conseqüências. A sublime virtude é construção do mundo interior, em cujo desdobramento
cada aprendiz funciona como orientador, engenheiro e operário de si mesmo. Não se faz possível a realização, quando excessivas ansiedades terrestres, de parceria com enganos e ambições inferiores, torturam o campo íntimo, à maneira
de vermes e malfeitores, atacando a obra. A lição do Evangelho é semente viva. O coração humano é receptivo, tanto quanto a terra. É imprescindível tratar a planta divina com desvelada ternura e instinto
enérgico de defesa. Há muitos perigos sutis contra ela, quais sejam os tóxicos dos maus livros, as opiniões ociosas, as discussões excitantes, o hábito de analisar os outros antes do
autoexame. Ninguém pode, pois, em sã consciência, transferir, de modo integral, a
vibração da fé ao espírito alheio, porque, realmente, isso é tarefa que compete a cada
um
Do livro Vinha de Luz
17 - DEVERES DOS FILHOS
Toda a gratidão sequer retribuirá a fortuna da oportunidade fruída através do renascimento
carnal.
O carinho e respeito contínuos não representarão oferenda compatível com a amorosa
assistência recebida desde antes do berço.
A delicadeza e a afeição não corresponderão à grandeza dos gestos de sacrifício e da
abnegação demoradamente recebidos. .
Os filhos têm deveres intransferíveis para com os pais, instrumentos de Deus para o trâmite da
experiência carnal, mediante a qual o Espírito adquire patrimônios superiores, resgata
insucessos e comprometimentos perturbadores.
* * *
Existem genitores que apenas procriam, fugindo à responsabilidade.
Não compete, porém, aos filhos julgá-los com severidade, desde que não são dotados da
necessária lucidez e correção para esse fim.
Se fracassaram no sagrado ministério, não se furtarão à consciência, em forma da presença da
culpa neles gravada.
Auxiliá-los por todos os meios ao alcance é mister indeclinável, que o filho deve ofertar com
extremos de devotamento e renúncia.
A ingratidão dos filhos para com os pais é dos mais graves enganos a que se pode permitir o
Espírito na sua marcha ascensional.
A irresponsabilidade dos progenitores de forma alguma justifica a falência dos deveres morais
por parte da prole.
Ninguém se vincula a outrem através dos vigorosos liames do corpo somático, da família, sem
justas, ponderosas razões.
Desincumbir-se das tarefas relevantes que o amor e o reconhecimento impõem - eis o
impositivo que ninguém pode julgar lícito postergar.
* * *
Ama e respeita em teus genitores a humana manifestação da paternidade divina.
Quando fortes, sê-lhes a companhia e a jovialidade; quando fracos, a proteção e o socorro.
Enquanto sadios, presenteia-os com a alegria e a consideração; se enfermos, com a
assistência dedicada e a sustentação preciosa.
Em qualquer situação ou circunstância, na maturidade ou na velhice, afeiçoa-te àqueles que te
ofertaram o corpo de que te serves para os cometimentos da evolução, como o mínimo que
podes dispensar-lhes, expressando o dever de que te encontras investido.