19/04/2025

       
Olá amigos!
Segue o estudo de sábado, do livro Leis Morais da Vida
17. Deveres dos filhos



Leitura Inicial:

     40. Fé 

 “Mas os cuidados deste mundo, os enganos das riquezas  e as ambições doutras coisas, entrando, sufocam a palavra, que  fica infrutífera.”  Jesus (Marcos, 4:19)

  A árvore da fé viva não cresce no coração, miraculosamente. Qual acontece na vida comum, o Criador dá tudo, mas não prescinde do  esforço da criatura. Qualquer planta útil reclama especial atenção no desenvolvimento. Indispensável cogitar­se do trabalho de proteção, auxílio e defesa. Estacadas, adubos, vigilância, todos os fatores de preservação  devem ser  postos em movimento, a fim de que o vegetal precioso atinja os fins a que se destina. A conquista da crença edificante não é serviço de menor esforço. A maioria das pessoas admite que a fé constitua milagrosa auréola doada a alguns espíritos privilegiados pelo favor divino. Isso, contudo, é um equívoco de lamentáveis conseqüências. A sublime virtude é construção do mundo interior, em cujo desdobramento  cada aprendiz funciona como orientador, engenheiro e operário de si mesmo. Não se faz possível a realização, quando excessivas ansiedades terrestres, de parceria com enganos e ambições inferiores, torturam o campo íntimo, à maneira de vermes e malfeitores, atacando a obra. A lição do Evangelho é semente viva. O coração humano é receptivo, tanto quanto a terra. É imprescindível tratar a planta divina com desvelada ternura e instinto  enérgico de defesa. Há muitos perigos sutis contra ela, quais sejam os tóxicos dos maus livros, as opiniões ociosas, as discussões excitantes, o hábito de analisar os outros antes do  auto­exame. Ninguém pode, pois, em sã consciência, transferir, de modo integral, a vibração da fé ao espírito alheio, porque, realmente, isso é tarefa que compete a cada um

Do livro Vinha de Luz


                                                               17 - DEVERES DOS FILHOS
 Toda a gratidão sequer retribuirá a fortuna da oportunidade fruída através do renascimento carnal. O carinho e respeito contínuos não representarão oferenda compatível com a amorosa assistência recebida desde antes do berço. A delicadeza e a afeição não corresponderão à grandeza dos gestos de sacrifício e da abnegação demoradamente recebidos. . Os filhos têm deveres intransferíveis para com os pais, instrumentos de Deus para o trâmite da experiência carnal, mediante a qual o Espírito adquire patrimônios superiores, resgata insucessos e comprometimentos perturbadores. * * * Existem genitores que apenas procriam, fugindo à responsabilidade. Não compete, porém, aos filhos julgá-los com severidade, desde que não são dotados da necessária lucidez e correção para esse fim. Se fracassaram no sagrado ministério, não se furtarão à consciência, em forma da presença da culpa neles gravada. Auxiliá-los por todos os meios ao alcance é mister indeclinável, que o filho deve ofertar com extremos de devotamento e renúncia. A ingratidão dos filhos para com os pais é dos mais graves enganos a que se pode permitir o Espírito na sua marcha ascensional. A irresponsabilidade dos progenitores de forma alguma justifica a falência dos deveres morais por parte da prole. Ninguém se vincula a outrem através dos vigorosos liames do corpo somático, da família, sem justas, ponderosas razões. Desincumbir-se das tarefas relevantes que o amor e o reconhecimento impõem - eis o impositivo que ninguém pode julgar lícito postergar. * * * Ama e respeita em teus genitores a humana manifestação da paternidade divina. Quando fortes, sê-lhes a companhia e a jovialidade; quando fracos, a proteção e o socorro. Enquanto sadios, presenteia-os com a alegria e a consideração; se enfermos, com a assistência dedicada e a sustentação preciosa. Em qualquer situação ou circunstância, na maturidade ou na velhice, afeiçoa-te àqueles que te ofertaram o corpo de que te serves para os cometimentos da evolução, como o mínimo que podes dispensar-lhes, expressando o dever de que te encontras investido.