Olá amigos!
Segue abaixo o estudo de hoje
livro Dimensões da Verdade - Fazendo sol
Leitura inicial:
20 - FAMILIARES E AMIGOS
No torvelinho das preocupações em torno dos familiares queridos, pausemos, de algum modo, para enxergá-los, não com os olhos da afeição possessiva, e sim na posição de criaturas de Deus, como são, tanto quanto nós.
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Queríamos talvez que eles crescessem pelos nossos padrões; no entanto, possuem caminhos outros pelos quais chegarão às mesmas fontes da fé em que se nos apóia a existência.
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Desejávamos pensassem pelas idéias que nos orientam a estrada, mas trazem consigo vocações e tendências, ideal e visão muito diversos daqueles que nos caracterizam a marcha.
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Aspirávamos a tê-los no mesmo trabalho que mais se nos adapta à maneira de ser; todavia, nem sempre se destinam a fazer aquilo que nos compete realizar.
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Anelávamos situá-los nos figurinos de felicidade que nos parecem mais justos e aconselháveis; entretanto, permanecem guiados pelo Governo da Vida para outros tipos de felicidade que ainda não chegamos a conhecer.
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Às vezes, não nos conformamos ao vê-los sofridos ou inquietos, porém, é forçoso considerar que, como nos ocorre, estarão carregando débitos e compromissos que, nem nós e nem eles, resgataremos sem dificuldade ou sem dor.
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Por tudo isso, aprendamos a observar nos entes amados criaturas independentes de nós, orientadas freqüentemente, noutros rumos e matriculadas em outras classes, na escola da experiência. E, acima de tudo, reconhecendo quão importante se faz a liberdade para o desempenho das obrigações que nos foram assinaladas, saibamos respeitar neles a liberdade que igualmente desfrutamos, perante as Leis do Universo, a fim de crescerem e se aperfeiçoarem na condição de livres filhos de Deus.
Fonte: Livro Rumo Certo, Chico Xavier, pelo Espírito Emmanuel
Trecho do estudo:
Além da cela em que te enclausuras, alimentando as vitórias
dos sofrimentos que crias entre sombras mentais, o trabalho
socorrista espera braços para acionarem a alavanca da oportunidade,
em favor de outros mais necessitados do que tu mesmo, que não podem
parar nos degraus da lamentação.
Ignoras, certamente, a dor de uma mãe viúva e enferma sustentando em braços fracos o filho misérrimo e esfaimado; não sabes o desgosto profundo que experimenta um pai envelhecido que a tirania dos filhos jovens atirou à sarjeta e ao abandono; desconheces o sinal da orfandade, desde as primeiras horas nas ruas do desconforto, em forma de complexos e recalques malsinantes; desconheces os punhais invisíveis das dores morais que despedaçam o coração e mil outros angustiantes golpes com que o pretérito culposo pune no presente os infratores da Lei...
Quantos bens se demoram encurralados em tuas mãos e quantas oportunidades te passam improdutivas?!
Acompanha a viagem da semente em transformações incessantes até uma nova semente.
Segue a jornada de uma moeda perdida na ociosidade do teu cofre e consigna os bens que pode espalhar quando dirigida pelos poderes da caridade.
Aplica o minuto do repouso indébito e desnecessário, edificando algo bom em alguém ou para alguém, e as noites do desassossego fulgirão com os lampejos das estrelas do teu esforço clareando caminhos.
Muitas dores são filhas da ociosidade.
Diversos males descendem da ignorância dos males reais.
Múltiplas enfermidades desenvolvem-se na madre da inutilidade.
Vidas vazias são colunas belas e decoradas sem base nem utilidade, dispensáveis e frágeis.
A auto piedade pode ser comparada à hera constringente que despedaça a frincha em que se apóia...
Lá fora, além da cela do teu isolacionismo, está fazendo sol e Jesus, hoje como outrora, esquecido de si mesmo e das ingratidões dos homens e do mundo está recolhendo corações para a lavoura do amor.
Deixa-te inundar da poderosa mensagem da luz e vencerás as sombras do pessimismo e da nostalgia que te vencem desapiedadamente, fazendo-te entender, porque para quem ama sempre “está fazendo sol.”