25/05/2024

 Olá amigos!

Segue nosso estudo da Trade Fraterna

Tema: Sede Perfeitos


Leitura inicial:

82. MADEIROS SECOS 

“Porque, se ao madeiro verde fazem isto, que se fará ao seco?” — Jesus. (LUCAS, capítulo 23, versículo 31.) 

Jesus é a videira eterna, cheia de seiva divina, espalhando ramos fartos, perfumes consoladores e frutos substanciosos entre os homens, e o mundo não lhe ofereceu senão a cruz da flagelação e da morte infamante. Desde milênios remotos é o Salvador, o puro por excelência. Que não devemos esperar, por nossa vez, criaturas endívidadas que somos, representando galhos ainda secos na árvore da vida? Em cada experiência, necessitamos de processos novos no serviço de reparação e corrigenda. Somos madeiros sem vida própria, que as paixões humanas inutilizaram, em sua fúria destruidora. Os homens do campo metem a vara punitiva nos pessegueiros, quando suas frondes raquíticas não produzem. O efeito é benéfico e compensador. O martírio do Cristo ultrapassou os limites de nossa imaginação. Como tronco sublime da vida, sofreu por desejar transmitir-nos sua seiva fecundante. Como lenhos ressequidos, ao calor do mal, sofremos por necessidade, em favor de nós mesmos. O mundo organizou a tragédia da cruz para o Mestre, por espírito de maldade e ingratidão; mas, nós outros, se temos cruzes na senda redentora, não é porque Deus seja rigoroso na execução de suas leis, mas por ser Amoroso Pai de nossas almas, cheio de sabedoria e compaixão nos processos educativos.


Leitura Principal

Ver O Evangelho Segundo O Espiritismo, Cap. XXVII

18/05/2024

Olá amigos!

Segue nosso estudo do livro Reflexões Espíritas
Tema: Viajor do Infinito



 Leitura inicial:

Lição 85, do Livro Vida Feliz

Enquanto disponhas de recursos cultiva solidariedade. És um ser social...


Leitura Principal:

Quando funcionando com saúde, o corpo é constituído de equipamentos harmônicos que contribuem com parcelas exatas a fim de que a ordem se encarregue de preservar-lhe a estrutura. 
Não obstante organizado para um ministério de curto prazo, a sua efemeridade abre-lhe ensejo para as transformações a que está sujeito pela própria condição de instrumento e não de causa. 
À semelhança de uma orquestra sinfônica, todos os componentes cooperam com eficiência para a sublimidade das melodias que devem executar. 
A sua morte decorre da violência que lhe irrompe nos diversos departamentos, sob a invasão microbiana deletéria que procede de inumeráveis fatores, oriundos da inarmonia, dos traumatismos ou da debilidade das funções que se desconcertam, gerando problemas que lhe facultam a degeneração. 
Podemos afirmar que a saúde é atendida pelas virtudes que a irrigam de energias vitalizadoras para as suas funções, enquanto o desajuste é efeito da predominância do erro, antes chamado pecado, que lhe envilece as fibras e desarticula os mecanismos delicados responsáveis pela sua manutenção. 
Certamente que há exceções respeitáveis a considerar. 
A ingestão emocional dos vapores morbíficos desses erros, ou violências contra os seus equipamentos, encarrega-se de perturbar-lhe as elevadas funções, favorecendo as transformações que apressam o estado de cadaverização em que se consome e se altera... O clima idealista superior fortalece-lhe os arquipélagos celulares, contribuindo para a sustentação das finalidades a que se destina. Da mesma forma, a vida do espírito depende da vitalidade dos pensamentos que são elaborados e mantidos. Quando positivos, produzem energias que percorrem os seus campos vitais e preservam-lhe as forças que devem ser aplicadas em favor das metas eternas que persegue. 
Se, por outro lado, irradia vibrações mentais destrutivas, desajusta-se, entorpecendo os núcleos vitais e passando a um estado de morte, que lhe constitui lamentável quão desnecessário padecimento, que somente supera à imposição de reencarnações aflitivas, ao largo do tempo. 
Dínamo gerador de força para a movimentação do corpo, o espírito é o agente da vida pensante, que permanece o mesmo, quando se alteram e transformam os mecanismos da organização fisiológica. 
O corpo reflete as ocorrências do ser espiritual que o comanda. 
Conscientizar-se, deve o homem, da transitoriedade de um, como da perenidade do outro, abrindo espaço para a reflexão ponderada sobre a vida e a alta significação da sua atual presença na Terra no veículo físico. 
Fadado à felicidade, à perfeição que lhe será uma plenitude dinâmica, pode realizar o cometimento de um só jato, empenhando a vontade e o esforço ou demorando- se nas incoerentes experiências do erro e do acerto, das provas e expiações que o depuram, não se podendo evadir, porém, dessa destinação gloriosa que é a própria vida estuante, em cujo oceano se encontra mergulhado. 
O espírito é, pois, a fonte da vida, e o corpo é-lhe o instrumento de temporária manifestação no mundo sensorial. 
Aquele passa e vive sem o último, o mesmo não ocorrendo com este, sem a presença do outro. Mergulhando o pensamento nas reflexões e análises da sua existência, dar-se-á conta, o homem lúcido, que tudo deve empenhar a fim de crescer intimamente e conquistar os ideais que, por enquanto, apenas fulgem na área dos sentimentos, engrandecendo-se com as sublimes claridades do conhecimento, sob a sustentação santificante do amor. 
O corpo — esse conjunto de vidas a serviço da vida — merece respeito e zelo, dedicação e cuidados, de modo que tenha prolongados os seus dias de realização, vitalizado com as emanações do bem, a fluir incessantemente da usina mental que sedia o espírito, este viajor do tempo que ruma na direção do Infinito.

04/05/2024

 Olá amigos!

Segue nosso estudo de sábado 

Do livro Reflexões Espíritas 

Tema:  Hora da divulgação espírita



Leitura inicial:

25 - LEI E VIDA 

 "Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim revogar, vim para cumprir” JESUS. (Mateus, 5:17.). "Não matarás", diz a lei. O texto não se refere, porém, unicamente, à vida dos semelhantes. Não frustrarás a tarefa dos outros, porque a suponhas inadequada, de vez que toda tarefa promove quem a executa, sempre que nobremente cumprida. Não dilapidarás a esperança de ninguém, porquanto a felicidade, no fundo, não é a mesma na experiência de cada um. Não destruirás a coragem daqueles que sonham ou trabalham em teu caminho, considerando que, de criatura para criatura, difere a face do êxito. Não aniquilarás com inutilidades o tempo de teus irmãos, porque toda hora é agente sagrado nos valores da Criação. Não extinguirás a afeição na alma alheia, porquanto ignoramos, todos nós, com que instrumento de amor a Sabedoria Divina pretende mover os corações que nos partilham a marcha. Não exterminarás a fé no espírito dos companheiros que renteiam contigo, observando-se que as estradas para Deus obedecem a estruturas e direções que variam ao infinito. Reflitamos no bem do próximo, respeitando-lhe a forma e a vida. A lei não traça especificações ou condições dentro do assunto; preceitua, simplesmente: "não matarás".  

Do livro Ceifa de Luz, de Chico Xavier e Emmanuel


Leitura Principal:

28. Hora da divulgação espírita

Na gênese dos males que afligem o homem e a Humanidade, permanece a ignorância. 

Seja por desconhecimento da verdade ou se expresse em forma de desprezo por ela, a ocorrência é a mesma. 

O único antídoto eficaz e mais imediato para esse mal é o ensino, que acende a luz do discernimento com que o homem descobre e adota os princípios hábeis para a felicidade, mediante os comportamentos coerentes em relação à vida. 

A dor, irrompendo devastadora, no organismo individual ou social, é uma metodologia rápida para o despertamento da consciência, terapêutica promotora de revolução grave, que traduz a mudança de atitude, renovando as paisagens íntimas sob o clamor da afeição, linguagem de momentâneo efeito, que predispõe para o conhecimento libertador. 

O amor, em doação espontânea, promove os fatores que ensejam a abertura do sentimento e da razão para o saber, através do qual se logram os valiosos tesouros para a conduta equilibrada. A fome, a enfermidade, a carência de recursos financeiros sensibilizam, convidando-nos ao auxílio. Na matriz, porém, dessas afligentes conjunturas, jaz a ignorância das Divinas Leis, desrespeitadas por precipitação ou má fé, nos vários estados de rebeldia galvanizadora. 

Na etiopatogenia das alienações de natureza psiquiátrica ou por obsessão, está viva e atuante a ignorância, que aguarda a terapia do esclarecimento, como medida de socorro imediato para posterior ou simultâneo atendimento que favoreça a libertação. O conhecimento é luz acesa na noite da ignorância, clareando os rumos. 

A Doutrina Espírita, porque representa a mais completa expressão do divino pensamento, que pode ser examinado e vivido pela razão, não deve enclausurar-se em chavões ultrapassados, aprisionando-se em limites que atendam a paixões e “ pontos de vista”, por mais respeitáveis se apresentem. 

Doutrina de livre exame, também o é de livre ação, convidando cada consciência a assumir responsabilidades, após iluminada pelo ensino espírita, de cujos resultados responderá, hoje ou depois, sem mecanismos de evasão, nem justificações urdidas por meio do maqui- avelismo de qualquer natureza. 

Há muita angústia aguardando a contribuição espírita, e muita loucura necessitando de socorro espírita. 

Todos os nobres contributos lavrados na Codificação Kardequiana — viga mestra, inconfundível e indispensável, do edifício do Espiritismo — independentes da ação de grupos ou consensos humanos, são de valiosa e urgente necessidade de aplicação. 

Obviamente, a ação em grupo, o trabalho em equipe, resultando da permuta de experiências como dos estudos bem dirigidos, torna-se de alto significado.