Grupo Espírita Auta de Souza (GEAS)
1966 . Seja bem-vindo!
25/05/2024
Olá amigos!
Segue nosso estudo da Trade Fraterna
Tema: Sede Perfeitos
Leitura inicial:
82. MADEIROS SECOS
“Porque, se ao madeiro verde fazem isto, que se fará ao seco?” —
Jesus. (LUCAS, capítulo 23, versículo 31.)
Jesus é a videira eterna, cheia de seiva divina, espalhando ramos fartos,
perfumes consoladores e frutos substanciosos entre os homens, e o mundo
não lhe ofereceu senão a cruz da flagelação e da morte infamante.
Desde milênios remotos é o Salvador, o puro por excelência.
Que não devemos esperar, por nossa vez, criaturas endívidadas que
somos, representando galhos ainda secos na árvore da vida?
Em cada experiência, necessitamos de processos novos no serviço de
reparação e corrigenda.
Somos madeiros sem vida própria, que as paixões humanas inutilizaram,
em sua fúria destruidora.
Os homens do campo metem a vara punitiva nos pessegueiros, quando
suas frondes raquíticas não produzem. O efeito é benéfico e compensador.
O martírio do Cristo ultrapassou os limites de nossa imaginação. Como
tronco sublime da vida, sofreu por desejar transmitir-nos sua seiva fecundante.
Como lenhos ressequidos, ao calor do mal, sofremos por necessidade, em
favor de nós mesmos.
O mundo organizou a tragédia da cruz para o Mestre, por espírito de
maldade e ingratidão; mas, nós outros, se temos cruzes na senda redentora,
não é porque Deus seja rigoroso na execução de suas leis, mas por ser
Amoroso Pai de nossas almas, cheio de sabedoria e compaixão nos processos
educativos.
Leitura Principal
Ver O Evangelho Segundo O Espiritismo, Cap. XXVII
18/05/2024
Olá amigos!
Segue nosso estudo do livro Reflexões Espíritas
Tema: Viajor do Infinito
Leitura inicial:
Lição 85, do Livro Vida Feliz
Enquanto disponhas de recursos cultiva solidariedade. És um ser social...
Leitura Principal:
Quando funcionando com saúde, o corpo é constituído de equipamentos
harmônicos que contribuem com parcelas exatas a fim de que a ordem se
encarregue de preservar-lhe a estrutura.
Não obstante organizado para um
ministério de curto prazo, a sua efemeridade abre-lhe ensejo para as
transformações a que está sujeito pela própria condição de instrumento e não de
causa.
À semelhança de uma orquestra sinfônica, todos os componentes
cooperam com eficiência para a sublimidade das melodias que devem executar.
A sua morte decorre da violência que lhe irrompe nos diversos
departamentos, sob a invasão microbiana deletéria que procede de inumeráveis
fatores, oriundos da inarmonia, dos traumatismos ou da debilidade das funções
que se desconcertam, gerando problemas que lhe facultam a degeneração.
Podemos afirmar que a saúde é atendida pelas virtudes que a irrigam de
energias vitalizadoras para as suas funções, enquanto o desajuste é efeito da
predominância do erro, antes chamado pecado, que lhe envilece
as fibras e desarticula os mecanismos delicados responsáveis pela sua
manutenção.
Certamente que há exceções respeitáveis a considerar.
A ingestão emocional dos vapores morbíficos desses erros, ou violências
contra os seus equipamentos, encarrega-se de perturbar-lhe as elevadas funções,
favorecendo as transformações que apressam o estado de cadaverização em que se
consome e se altera...
O clima idealista superior fortalece-lhe os arquipélagos celulares,
contribuindo para a sustentação das finalidades a que se destina.
Da mesma forma, a vida do espírito depende da vitalidade dos
pensamentos que são elaborados e mantidos. Quando positivos, produzem
energias que percorrem os seus campos vitais e preservam-lhe as forças que
devem ser aplicadas em favor das metas eternas que persegue.
Se, por outro
lado, irradia vibrações mentais destrutivas, desajusta-se, entorpecendo os
núcleos vitais e passando a um estado de morte, que lhe constitui lamentável
quão desnecessário padecimento, que somente supera à imposição de
reencarnações aflitivas, ao largo do tempo.
Dínamo gerador de força para a movimentação do corpo, o espírito é o
agente da vida pensante, que permanece o mesmo, quando se alteram e
transformam os mecanismos da organização fisiológica.
O corpo reflete as ocorrências do ser espiritual que o comanda.
Conscientizar-se, deve o homem, da transitoriedade de um, como da perenidade
do outro, abrindo espaço para a reflexão ponderada sobre a vida e a alta
significação da sua atual presença na Terra no veículo físico.
Fadado à felicidade, à perfeição que lhe será uma plenitude dinâmica, pode
realizar o cometimento de um só jato, empenhando a vontade e o esforço ou
demorando- se nas incoerentes experiências do erro e do acerto, das provas e
expiações que o depuram, não se podendo evadir, porém, dessa destinação
gloriosa que é a própria vida estuante, em cujo oceano se encontra mergulhado.
O espírito é, pois, a fonte da vida, e o corpo é-lhe o instrumento de
temporária manifestação no mundo sensorial.
Aquele passa e vive sem o último, o mesmo não ocorrendo com este, sem
a presença do outro.
Mergulhando o pensamento nas reflexões e análises da sua existência, dar-se-á conta, o homem lúcido, que tudo deve empenhar a fim de crescer
intimamente e conquistar os ideais que, por enquanto, apenas fulgem na área dos
sentimentos, engrandecendo-se com as sublimes claridades do conhecimento,
sob a sustentação santificante do amor.
O corpo — esse conjunto de vidas a serviço da vida — merece respeito e
zelo, dedicação e cuidados, de modo que tenha prolongados os seus dias de
realização, vitalizado com as emanações do bem, a fluir incessantemente da
usina mental que sedia o espírito, este viajor do tempo que ruma na direção do
Infinito.
04/05/2024
Olá amigos!
Segue nosso estudo de sábado
Do livro Reflexões Espíritas
Tema: Hora da divulgação espírita
Leitura inicial:
25 - LEI E VIDA
"Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas;
não vim revogar, vim para cumprir”
JESUS. (Mateus, 5:17.).
"Não matarás", diz a lei.
O texto não se refere, porém, unicamente, à vida dos semelhantes.
Não frustrarás a tarefa dos outros, porque a suponhas inadequada, de vez que toda tarefa
promove quem a executa, sempre que nobremente cumprida.
Não dilapidarás a esperança de ninguém, porquanto a felicidade, no fundo, não é a mesma
na experiência de cada um.
Não destruirás a coragem daqueles que sonham ou trabalham em teu caminho,
considerando que, de criatura para criatura, difere a face do êxito.
Não aniquilarás com inutilidades o tempo de teus irmãos, porque toda hora é agente
sagrado nos valores da Criação.
Não extinguirás a afeição na alma alheia, porquanto ignoramos, todos nós, com que
instrumento de amor a Sabedoria Divina pretende mover os corações que nos partilham a
marcha.
Não exterminarás a fé no espírito dos companheiros que renteiam contigo, observando-se
que as estradas para Deus obedecem a estruturas e direções que variam ao infinito.
Reflitamos no bem do próximo, respeitando-lhe a forma e a vida. A lei não traça
especificações ou condições dentro do assunto; preceitua, simplesmente: "não matarás".
Do livro Ceifa de Luz, de Chico Xavier e Emmanuel
Leitura Principal:
28. Hora da divulgação espírita
Na gênese dos males que afligem o homem e a Humanidade, permanece a
ignorância.
Seja por desconhecimento da verdade ou se expresse em forma de desprezo
por ela, a ocorrência é a mesma.
O único antídoto eficaz e mais imediato para esse mal é o ensino, que
acende a luz do discernimento com que o homem descobre e adota os princípios
hábeis para a felicidade, mediante os comportamentos coerentes em relação à
vida.
A dor, irrompendo devastadora, no organismo individual ou social, é uma
metodologia rápida para o despertamento da consciência, terapêutica promotora
de revolução grave, que traduz a mudança de atitude, renovando as paisagens
íntimas sob o clamor da afeição, linguagem de momentâneo efeito, que
predispõe para o conhecimento libertador.
O amor, em doação espontânea, promove os fatores que ensejam a abertura
do sentimento e da razão para o saber, através do qual se logram os valiosos
tesouros para a conduta equilibrada.
A fome, a enfermidade, a carência de recursos financeiros sensibilizam,
convidando-nos ao auxílio.
Na matriz, porém, dessas afligentes conjunturas, jaz a ignorância das
Divinas Leis, desrespeitadas por precipitação ou má fé, nos vários estados de
rebeldia galvanizadora.
Na etiopatogenia das alienações de natureza psiquiátrica ou por obsessão,
está viva e atuante a ignorância, que aguarda a terapia do esclarecimento, como
medida de socorro imediato para posterior ou simultâneo atendimento que
favoreça a libertação.
O conhecimento é luz acesa na noite da ignorância, clareando os rumos.
A Doutrina Espírita, porque representa a mais completa expressão do
divino pensamento, que pode ser examinado e vivido pela razão, não deve
enclausurar-se em chavões ultrapassados, aprisionando-se em limites que
atendam a paixões e “ pontos de vista”, por mais respeitáveis se apresentem.
Doutrina de livre exame, também o é de livre ação, convidando cada
consciência a assumir responsabilidades, após iluminada pelo ensino espírita, de
cujos resultados responderá, hoje ou depois, sem mecanismos de evasão, nem
justificações urdidas por meio do maqui- avelismo de qualquer natureza.
Há muita angústia aguardando a contribuição espírita, e muita loucura
necessitando de socorro espírita.
Todos os nobres contributos lavrados na Codificação Kardequiana — viga
mestra, inconfundível e indispensável, do edifício do Espiritismo —
independentes da ação de grupos ou consensos humanos, são de valiosa e
urgente necessidade de aplicação.
Obviamente, a ação em grupo, o trabalho em equipe, resultando da
permuta de experiências como dos estudos bem dirigidos, torna-se de alto
significado.