Olá amigos!
Segue nosso estudo de sábado
Do livro Reflexões Espíritas
Tema: Hora da divulgação espírita
Leitura inicial:
25 - LEI E VIDA
"Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim revogar, vim para cumprir” JESUS. (Mateus, 5:17.). "Não matarás", diz a lei. O texto não se refere, porém, unicamente, à vida dos semelhantes. Não frustrarás a tarefa dos outros, porque a suponhas inadequada, de vez que toda tarefa promove quem a executa, sempre que nobremente cumprida. Não dilapidarás a esperança de ninguém, porquanto a felicidade, no fundo, não é a mesma na experiência de cada um. Não destruirás a coragem daqueles que sonham ou trabalham em teu caminho, considerando que, de criatura para criatura, difere a face do êxito. Não aniquilarás com inutilidades o tempo de teus irmãos, porque toda hora é agente sagrado nos valores da Criação. Não extinguirás a afeição na alma alheia, porquanto ignoramos, todos nós, com que instrumento de amor a Sabedoria Divina pretende mover os corações que nos partilham a marcha. Não exterminarás a fé no espírito dos companheiros que renteiam contigo, observando-se que as estradas para Deus obedecem a estruturas e direções que variam ao infinito. Reflitamos no bem do próximo, respeitando-lhe a forma e a vida. A lei não traça especificações ou condições dentro do assunto; preceitua, simplesmente: "não matarás".
Do livro Ceifa de Luz, de Chico Xavier e Emmanuel
Leitura Principal:
28. Hora da divulgação espírita
Na gênese dos males que afligem o homem e a Humanidade, permanece a ignorância.
Seja por desconhecimento da verdade ou se expresse em forma de desprezo por ela, a ocorrência é a mesma.
O único antídoto eficaz e mais imediato para esse mal é o ensino, que acende a luz do discernimento com que o homem descobre e adota os princípios hábeis para a felicidade, mediante os comportamentos coerentes em relação à vida.
A dor, irrompendo devastadora, no organismo individual ou social, é uma metodologia rápida para o despertamento da consciência, terapêutica promotora de revolução grave, que traduz a mudança de atitude, renovando as paisagens íntimas sob o clamor da afeição, linguagem de momentâneo efeito, que predispõe para o conhecimento libertador.
O amor, em doação espontânea, promove os fatores que ensejam a abertura do sentimento e da razão para o saber, através do qual se logram os valiosos tesouros para a conduta equilibrada. A fome, a enfermidade, a carência de recursos financeiros sensibilizam, convidando-nos ao auxílio. Na matriz, porém, dessas afligentes conjunturas, jaz a ignorância das Divinas Leis, desrespeitadas por precipitação ou má fé, nos vários estados de rebeldia galvanizadora.
Na etiopatogenia das alienações de natureza psiquiátrica ou por obsessão, está viva e atuante a ignorância, que aguarda a terapia do esclarecimento, como medida de socorro imediato para posterior ou simultâneo atendimento que favoreça a libertação. O conhecimento é luz acesa na noite da ignorância, clareando os rumos.
A Doutrina Espírita, porque representa a mais completa expressão do divino pensamento, que pode ser examinado e vivido pela razão, não deve enclausurar-se em chavões ultrapassados, aprisionando-se em limites que atendam a paixões e “ pontos de vista”, por mais respeitáveis se apresentem.
Doutrina de livre exame, também o é de livre ação, convidando cada consciência a assumir responsabilidades, após iluminada pelo ensino espírita, de cujos resultados responderá, hoje ou depois, sem mecanismos de evasão, nem justificações urdidas por meio do maqui- avelismo de qualquer natureza.
Há muita angústia aguardando a contribuição espírita, e muita loucura necessitando de socorro espírita.
Todos os nobres contributos lavrados na Codificação Kardequiana — viga mestra, inconfundível e indispensável, do edifício do Espiritismo — independentes da ação de grupos ou consensos humanos, são de valiosa e urgente necessidade de aplicação.
Obviamente, a ação em grupo, o trabalho em equipe, resultando da permuta de experiências como dos estudos bem dirigidos, torna-se de alto significado.