Olá amigos!
Segue nosso estudo de sexta-feira, às 19 hs
CONVENÇÕES
“E disse-lhes: O sábado foi feito por causa do homem, e não o homem por causa do sábado.” — (MARCOS, 2.27)
* * *
O sábado, nesta passagem evangélica, simboliza as convenções organizadas para o serviço humano. Há criaturas que por elas sacrificam todas as possibilidades de elevação espiritual. 2 Quais certos encarregados dos serviços públicos que adiam indefinidamente determinadas providências de interesse coletivo, em virtude da ausência de um selo minúsculo, pessoas existem que, por bagatelas, abandonam grandes oportunidades de união com a Esfera superior.
Ninguém ignora o lado útil das convenções. Se fossem totalmente imprestáveis, o Pai não lhes permitiria a existência no jogo das circunstâncias. São tabelas para a classificação dos esforços de cada um, tábuas que designam o tempo adequado a esse ou àquele mister; todavia, transformá-las em preceito inexpugnável ou em obstáculo intransponível, constitui grave dano à tranquilidade comum.
A maioria das pessoas atende-as, antes da própria obediência a Deus; entretanto, o Altíssimo dispôs todas as organizações da vida para que ajudem a evolução e o aprimoramento dos filhos.
O próprio Planeta foi edificado por causa do homem.
Se o Criador foi a esse extremo de solicitude em favor das criaturas, por que deixarmos de satisfazer-Lhe os divinos desígnios, prendendo-nos às preocupações inferiores da atividade terrestre?
As convenções definem, catalogam, especificam e enumeram, mas não devem tiranizar a existência. Lembra-te de que foram dispostas no caminho a fim de te servirem. Respeita-as, na feição justa e construtiva; contudo, não as convertas em cárcere.
* * *
Livro PÃO NOSSO, cap. 37, por Emmanuel e Francisco Cândido Xavier
PERANTE AS FÓRMULAS SOCIAIS
Abolir o uso dispensável do luto e dos pêsames, por motivo de funerais, tanto quanto a participação em apadrinhamentos e cerimônias ritualísticas de qualquer natureza.
O espírita não se prende a exterioridades.
Nas visitas de confraternizações, suprimir protocolos ou etiquetas pretensiosas.
A confiança pede clima familiar.
Banir dos Templos Espíritas as cerimônias que, em nome da Doutrina, visem à consagração de esponsais ou nascimentos.
O Espiritismo não pode olvidar a simplicidade cristã que ele próprio revive.
Afastar-se de festas lamentáveis, como aquelas que assinalam a passagem do carnaval, inclusive as que se destaquem pelos excessos de gula, desregramento ou manifestações exteriores espetaculares.
A verdadeira alegria não foge da temperança.
Estudar previamente e com bastante critério as apresentações de pregadores ou médiuns, bem como as homenagens a companheiros e parentes encarnados e desencarnados, para não incorrermos na exaltação da vaidade e do orgulho ou ferir a modéstia e a humildade daqueles a quem prezamos.
A lisonja é veneno em forma verbal.
Proscrever o uso de distintivos e emblemas no movimento doutrinário.
Excessiva exterioridade, afastamento da simplicidade cristã.
Dispensar sempre as fórmulas sociais criadas ou mantidas por convencionalismos ou tradições que estanquem o progresso.
Toda complexidade atrasa o relógio da evolução.
"O sábado foi feito por causa do homem, e não o homem por causa do sábado." - Jesus. (MARCOS, 2:27.).
* * *
Livro CONDUTA ESPÍRITA, cap. 37, por André Luiz e Waldo Vieira