21/12/2024

 Olá amigos!

Segue o estudo de sábado da Tarde Fraterna,

do Livro Sementes de Vida Eterna 

Oração da Renúncia




ORAÇÃO DA RENUNCIA

Livro: Sementes de Vida Eterna
José Dácio & Divaldo P. Franco

    Deposito ao teus pés, Senhor, todas as minhas alegrias.

    Todas as ansiedades do meu coração...

    Transformo em luta os sonhos e persevero nos caminhos, arrebentando cardos, enflorescendo espinhos...

    Ofereço as expectativas sombrias da alma, que adorno de esperanças e derramo luz nas sombras, convertendo desesperos em bonanças...

    Acalentei a glória terrena, transmudei desejos... Quando jovem persegui ilusões... A dor, porém, cobriu-me de claridades inesperadas, quando todas as ambições já transformadas Voltavam-se para outros rumos, para os cimos...

    Aprendo contigo, na estrada áspera de prova e dor de luta e amor que só renunciando o homem progride, entesourando, a paz, a fé, a dita.

    Toma dos meus braços e faze alavancas, guia minh'alma, meu destino nas rudes lutas ao seio divino do Celeste Pai donde provimos...

    Ajoelhado ante o trono da vida, em sublime renúncia, em nossa lida de fé e caridade para a excelsa glória da nossa Imortalidade.

    José Dácio



 Olá amigos!

Segue nosso estudo de sábado, do livro Sementes de Vida Eterna

Preparando o novo mundo



Leitura de Harmonização:

155 

Aprendamos a agradecer 

“Em tudo dai graças.” – Paulo, (1ª Epístola aos Tessalonicenses, 5:18.) Saibamos agradecer as dádivas que o Senhor nos concede cada dia: - a largueza da vida; - o ar abundante; - a graça da locomoção; - a faculdade do raciocínio, - a fulguração da idéia; - a alegria de ver; - o prazer de ouvir; - o tesouro da palavra; - o privilégio do trabalho; - o dom de aprender; - a mesa que nos serve; - o pão que nos alimenta; - o pano que nos veste; - as mãos desconhecidas que se entrelaçam no esforço de suprir-nos a refeição e o agasalho; - os benfeitores anônimos que nos transmitem a riqueza do conhecimento; - a conversação do amigo; - o aconchego do lar; - o doce dever da família; - o contentamento de construir para o futuro; - a renovação das próprias forças... Muita gente está esperando lances espetaculares da “boa sorte mundana”, a fim de exprimir gratidão ao Céu. O cristão, contudo, sabe que as bênçãos da Providência Divina nos enriquecem os ângulos mais simples de cada hora, no espaço de nossas experiências. Nada existe insignificante na estrada que percorremos. Todas as concessões do Pai Celeste são preciosas no campo de nossa vida. Utilizando, pois, o patrimônio que o Senhor nos empresta, no serviço incessante ao bem, aprendamos a agradecer.

Livro Fonte Viva, Cap 135

PREPARANDO O NOVO MUNDO

Livro: Sementes de Vida Eterna
João Cleófas & Divaldo P. Franco

    Desata-se o pensamento do homem tentando abranger a imensa família universal, num elo de plenitude fraternista. Não obstante, na intimidade do lar os problemas urgem, convidando o cristão decidido a uma atitude de paciência e de confiança em que forja a têmpera para vôos mais altos.

    A alta solidariedade estruge no coração, ante a agressividade e o crime desordenados que pululam na via pública, ameaçando a estabilidade social. Todavia,o ideal de auto-aprimoramento jaz, invariavelmente, sob injunções de receios e tentativas frustradas, sem que o cristão resoluto se decida transformar-se em definitivo para melhor.

    Os planos em favor de uma sociedade mais ditosa transitam pelos gabinetes de competentes sociólogos e pedagogos, de psiquistas e psicólogos, tentando padronizar a nova mentalidade com vistas ao futuro. Apesar disso, na estrutura do eu cambaleiam os impositivos relevantes da honorabilidade, em que se devem fundar as bases das conquistas superiores da vida.

    Planeja-se uma humanidade espiritual mais cristã, e, no entanto, deixa-se que a ira malsine, que o ódio intoxique e que a revolta sistemática se fixe nas telas sensíveis da mente, desfigurando o discernimento, embrutecendo a sensibilidade, perturbando a realização do bem operante, após considerações breves em torno do problema do homem diante do seu próximo e da coletividade diante do homem.

    Consideremos nosso o dever de remontar às causas, a fim de obstar a decorrência natural dos seus reflexos e das suas conseqüências. No espírito está o germe donde se desbordam as expressões otimistas, de angustia e de morte.

    No espírito, portanto, devemos colocar as nossas melhores disposições e recursos, objetivando dinamizá-lo, como, utilizando-se da semente boa, situála em clima propício, em terra preparada a fim de que colime o mister vegetativo, para o qual a natureza a dotou.

    É por esta razão que o nosso labor de socorro às mentes aturdidas do Mundo Espiritual tem um relevante significado.

    Da mesma forma que o homem em trânsito pela indumentária carnal ruma para a Espiritualidade, o Espírito, agora desatrelado do corpo, candidata-se ao mergulho no escafandro da matéria para jornada nova no futuro.

    Prepararmo-nos para diminuir-lhe a treva interior que o aturde, predispô-lo e estimulá-lo com o otimismo em relação ao futuro, clarificá-lo, desobstruindo as espessas idéias negativistas em que se desespera, constitui ministério de alto coturno, porquanto, o aprendiz de hoje que se volta para o bem, mais tarde, na escola terrestre, transforma-se em discípulo vigilante, em aluno devotado.

    Não apenas conseguiremos diminuir a psicosfera tóxica que envolve o planeta dos homens, mas, também, faremos que as mentes em desalinho no Mundo Espiritual resplandeçam ante o lucilar das estrelas que confirmam a misericórdia divina em diretrizes e postulados para o futuro.

    Assim, o serviço desobsessivo não apenas luariza o homem devedor jugulado ante o seu cobrador, mas, também, libera a mente ultriz, ignorante e viciosa, perspicaz e vingadora, que conspira contra a era da liberdade, anunciada pelo Senhor Jesus.

    Estabeleçamos, então, na célula humilde e aparentemente apagada da nossa comunhão com a vida, o primado do espírito, no pródromo de uma família de homens e de Espíritos em intercâmbio perfeito em prol de um Mundo Melhor, e os nossos planos pela sociedade feliz, pela comunidade ditosa, pelos ideais de solidariedade, pelos prognósticos de um porvir mais tranquilo, se concretizarão, porque, atuando no fulcro do problema, que é o espírito, estaremos renovando as paisagens da Terra, na organização do mundo material porvindouro.

    João Cleófas

20/12/2024

 Olá amigos!

Segue nosso estudo de sexta-feira, dia 20 de dezembro , às 19 hs

do Livro Sementes de Vida Eterna

Paz no Natal

PAZ NO NATAL

Livro: Sementes de Vida Eterna
Joanna de Angelis & Divaldo P. Franco

    O Império Romano, que dominava sobranceiro o mundo conhecido, exigia o tributo dos povos arbitrariamente submetidos.

    O recenseamento estabelecido desde os dias de Sérvio Túlio se fazia impositivo natural, como ocorrera com outros povos.

    De certo modo as tubas guerreiras cessaram suas vozes aparvalhantes nos campos de batalhas devastadoras na Africa, na Espanha, na Alemanha...

    Em Roma, a literatura, a escultura e as demais musas se expressavam através dos seus embaixadores, corporificados na condição de inspirados dos deuses.

    O santuário de Jano tinha fechadas as portas. O Império se encontrava em paz e a deusa Vitória repousava...

    Na Palestina, homens e animais, haveres e valores deveriam ser anotados nas fontes de suas origens.

    Aqueles eram dias de atividade, de desagrado, também de festa e bulício.

    O burgo de Belém, nos cimos das montanhas de Nazaré, regurgitava.

    Desde as vésperas haviam acorrido, precipites, os viajantes que se vinham submeter à convocação da lei.

    Nem todos, porém, encontrariam agasalho nas limitadas hospedarias.

    Nessa atmosfera de expectativas e contradições Jesus nasceu. Não houve lugar para Ele, senão entre os animais humildes, na manjedoura singela.

    Sob o olhar das estrelas e ante o cicio da brisa ligeira, Ele veio ter com os homens, em plena noite do solstício do inverno.

    Desde então, não encontraria pousada nas paradoxais paisagens da alma humana.

    Somente a dor e a necessidade iriam ao Seu encontro, às quais Ele distenderia mãos protetoras e atenção socorrista.

    Toda a Sua vida se desenrolaria entre auto-doações e renúncias.

    Em momento algum reivindicaria apoio, consideração, ou destaque entre os que O cercavam.

    Excelente Filho de Deus fez-se o menor de todos os que d'Ele se aproximavam, vivendo a lição do serviço infatigável, sem qualquer reclamação. Não obstante dedicar-se totalmente ao amor, não conheceu a gratidão, não fruiu a fidelidade sequer dos próprios amigos...

    Traído e negado foi posto numa Cruz entre o sarcasmo dos que receberam benefícios das Suas mãos generosas e a mordacidade da soldadesca leviana. A ninguém acusou, nem solicitou solidariedade de quem quer que fosse.

    Partiu, a sós, diante do coração despedaçado de Sua mãe, da ternura de um jovem, das lágrimas de uma mulher arrependida das próprias loucuras, de alguns poucos Espíritos sensibilizados e a indiferença de todo um povo... Estava, porém, com Deus.

    * * *

    Nunca te esqueças de Jesus.

    O Natal é tua oportunidade de exercitar a fraternidade em nome d'Ele.

    Pára e escuta a balada dos sofrimentos, a cantilena triste da orfandade, da viuvez, da enfermidade...

    Sai do teu casulo de egoísmo e vai até aos que sofrem, em memória d'Ele.

    Se estás a padecer, esquece-te da própria dor e distende a esperança, o pão e o auxílio entre os que estão em maiores provas que as tuas, sem o lenitivo da fé que possuis.

    Se não tiveres o que ofertar, porque te escasseiam valores amoedados, ora, dá uma parcela dos sentimentos nobres que vigem no teu íntimo e celebra, na noite evocativa da Natividade, uma diferente, profunda e perfeita comunhão com Jesus, participando ativamente do abençoado programa de minorar as dores dos teus irmãos.

    Compreenderás, então, porque o cântico dos anjos glorifica o Pai nas alturas, exalta e promete a paz às criaturas de boa vontade na Terra.

    Joanna de Angelis


     


    13/12/2024

     Olá amigos!

    Segue o estudo de sexta, dia 13, às 19 hs

    Doença e Terapêutica


     

    LEITURA INICIAL 

    VIDA FELIZ – 6:

     

    Vive sempre em paz.

    Uma consciência tranquila, que não traz remorsos de atos passados, nem teme ações futuras, gera harmonia.

    Nada de fora perturba um coração tranquilo, que pulsa ao compasso do dever retamente cumprido.

    A paz merece todo o teu esforço para consegui-la.

     

     ESTUDO PRINCIPAL:

     

    CONSERVA A PAZ

    Livro: Sementes de Vida Eterna
    Joanna de Angelis & Divaldo P. Franco

     

    A pretexto algum percas a paz. Tua paz tua vida.

    Quando a provocação te chegue, utilizando os ardis e os petardos da violência, permanece em harmonia. A tua paz é um tesouro de valor inestimável.

    Quando a inveja te arroje calúnias e procure ferir os teus propósitos e atos de enobrecimento, não lhe concedas atenção, perturbando-te. A tua paz é conquista que merece sacrifício a fim de ser preservada.

    Quando os alcagüetes da irresponsabilidade semearem acusações indébitas contra ti, não desanimes nem envenenes a tua serenidade. A tua paz é relevante, a fim de que colimes os objetivos a que te afeiçoas.

    Quando a anarquia do despeito arremesse pedradas contundentes contra as tuas tarefas e malsine o teu nome, mantém-te em clima de tranqüilidade.

    A tua paz é o sinal-vitória da tua conduta feliz.

    * * *

    Ninguém transita, no mundo, isento da agressão ou da impiedade, da malquerença ou do achincalhe...

    As enfermidade morais se nutrem nas paixões dos espíritos torpes ainda carentes de saúde mental. Sempre estes constituíram os grupos de motejadores, de competidores pela perseguição gratuita. Mesmo Jesus não esteve imune a eles e às suas tramas...

    No entanto, passam com as infelizes artimanhas com que mais se estiolam e se infelicitam...

    Não forneças, desse modo, material pelo revide ou pela sustentação da intriga aos adversários da tua paz. O Senhor sempre tem soluções inesperadas para todos os problemas.

    Tais companheiros, problemas em si mesmos, quando oportuno, serão convocados à reflexão mediante as enfermidades, os dramas morais, as surpresas dos acidentes ou a desencarnação, qual terapêutica valiosa e salvadora para eles mesmos, a fim de que não se comprometam demais.

    Persevera nos teus compromissos nobres, e, servindo ao bem, conserva a tua paz em Jesus.

    Joanna de Angelis

     


    07/12/2024

    Olá amigos! 

    Segue o estudo de sábado, dia 07

    Livro Sementes de Vida Eterna


    LEIS DE AFINIDADES

    Livro: Sementes de Vida Eterna
    João Cleófas & Divaldo P. Franco

     

    Há quem estranhe as informações espíritas a respeito das colônias de sofredores na Erraticidade.

    Alega-se que a Divindade, na sua expressão magnânima, não permitiria que se adensassem os sítios de dor punitiva e de sofrimento reparador conforme a realidade o demonstra.

    No entanto, basta um pouco de siso, para que se chegue a uma conclusão bem diversa.

    São simpáticas entre si as pessoas viciadas, que, através de um processo de sintonia de gostos, se aglutinam conforme as características do próprio desequilíbrio, formando na Terra grupos e colônias de afins.

    Nenhum governo democrático, mesmo o que se estabelece sobre bases da mais alta compreensão humana, e, por isso mesmo, se opõe à livre escolha dos que preferem o estado desafortunado de desequilíbrio interior, no qual busca fruir ao máximo o que atribui ser de melhor para a sua felicidade, desde que não afete os direitos alheios nem atente contra as regras da comunidade em que vive.

    No momento atual, multiplicam-se na Terra as colônias e agremiações de portadores de feridas morais muito graves, que se proclamam o direito de prosseguir no cultivo das aberrações e dos vexames próprios em nome do direito de viver conforme lhes apraz...

    Natural, portanto, que em desencarnando esses seres atormentados, por um processo decorrente do peso específico das suas elaborações psíquicas, voltem a constituir as mesmas organizações em sítios onde possam dar vazão às aptidões negativas, continuando o comércio vil das sensações grosseiras decorrentes da animalidade em que se locupletavam...

    Compreensivelmente, a misericórdia divina, preservando para o espírito o direito de livre escolha, que é um dos atributos base da individualidade espiritual, propicia que o tempo seja o abençoado mestre de quantos assim preferem viver, até que, exauridos nas suas forças e sedentos de harmonia, anelem por libertação e felicidade.

    Sucede, sem embargo, que em processos de tal monta, vampirizações recíprocas pelos cômpares dos jogos do prazer se fixam em matrizes profundas na individualidade espiritual, produzindo alienações de longo porte, que nem mesmo a reencarnação e uma nova desencarnação, conseguem extinguir.

    Para que o homem se candidate às regiões da plenitude espiritual, é imprescindível que aprenda a abandonar os baixos padrões vibratórios em que situa pensamentos e desejos, emergindo na busca do ideal de santificação, de modo que, ao ser surpreen dido pelo decesso celular, possa plainar acima das vicissitudes è dos limites escravocratas a que se vinculava.

    Nesse sentido, a tarefa de desobsessão é um ministério de alto porte, que deve ser encarada com propriedade e conduzida com muita consideração, porquanto, o de que o homem não se consiga libertar, no mundo terrestre, levará consigo, sendo indispensável retornar ao carreiro da aflição em que se comprometeu a fim de saldar com a consciência a dívida perpetrada.

    Justos e necessários, portanto, os núcleos de aflição coletiva e corretora, as agremiações e os sítios de padecimentos gerais em que os trânsfugas do dever e os levianos se aglutinam, para darem prosseguimento à problemática da infelicidade a que se afervoram...

    Envolvamos os que assim procedem, os que ainda se mantêm em tal comportamento, em nossas melhores vibrações e rogativas ao Senhor, na certeza de que o Senhor os atenderá, atendendo-nos também a nós, necessitados que reconhecemos ser.

    João Cleófas