Não basta recear a
violência.
É preciso algo
fazer para erradicá-la.
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Indubitavelmente,
as medidas de repressão, mantidas pelos dispositivos legais do mundo, são
recursos que a limitam, entretanto, nós todos, - os espíritos encarnados e
desencarnados, - com vínculos na Terra, podemos colaborar na solução do
problema.
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Compadeçamo-nos dos
irmãos envolvidos nas sombras da delinquência, a fim de que se nos inclinem os
sentimentos para a indulgência e para a compreensão.
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Tanto quanto
puderes, não participes de boatos ou de julgamentos precipitados, em torno de
situações e pessoas.
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Silencia ante
quaisquer palavras agressivas que te forem dirigidas, onde estejas, e segue
adiante, buscando o endereço das próprias obrigações.
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Não eleves o tom de
voz, entremostrando superioridade, à frente dos outros.
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Não te entregues às
manifestações de azedume e revolta, mesmo quando sintas, por dentro da própria
alma, o gosto amargo dessa ou daquela desilusão.
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Respeita a carência
alheia e não provoques os irmãos ignorantes ou infelizes com a exibição das
disponibilidades que os Desígnios Divinos te confiaram para determinadas
aplicações louváveis e justas.
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Ao invés de
criticar, procura o lado melhor das criaturas e das ocorrências, de modo a
construíres o bem, onde estiveres.
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Auxilia para a elevação,
abençoando sempre.
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Lembra-te: o morrão
aceso é capaz de gerar incêndios calamitosos e, às vezes, num gesto infeliz de
nossa parte, pode suscitar nos outros as piores reações de vandalismo e
destruição.
XAVIER, Francisco
Cândido. Atenção. Pelo Espírito Emmanuel. IDE.