21/12/2024

 Olá amigos!

Segue o estudo de sábado da Tarde Fraterna,

do Livro Sementes de Vida Eterna 

Oração da Renúncia




ORAÇÃO DA RENUNCIA

Livro: Sementes de Vida Eterna
José Dácio & Divaldo P. Franco

    Deposito ao teus pés, Senhor, todas as minhas alegrias.

    Todas as ansiedades do meu coração...

    Transformo em luta os sonhos e persevero nos caminhos, arrebentando cardos, enflorescendo espinhos...

    Ofereço as expectativas sombrias da alma, que adorno de esperanças e derramo luz nas sombras, convertendo desesperos em bonanças...

    Acalentei a glória terrena, transmudei desejos... Quando jovem persegui ilusões... A dor, porém, cobriu-me de claridades inesperadas, quando todas as ambições já transformadas Voltavam-se para outros rumos, para os cimos...

    Aprendo contigo, na estrada áspera de prova e dor de luta e amor que só renunciando o homem progride, entesourando, a paz, a fé, a dita.

    Toma dos meus braços e faze alavancas, guia minh'alma, meu destino nas rudes lutas ao seio divino do Celeste Pai donde provimos...

    Ajoelhado ante o trono da vida, em sublime renúncia, em nossa lida de fé e caridade para a excelsa glória da nossa Imortalidade.

    José Dácio



 Olá amigos!

Segue nosso estudo de sábado, do livro Sementes de Vida Eterna

Preparando o novo mundo



Leitura de Harmonização:

155 

Aprendamos a agradecer 

“Em tudo dai graças.” – Paulo, (1ª Epístola aos Tessalonicenses, 5:18.) Saibamos agradecer as dádivas que o Senhor nos concede cada dia: - a largueza da vida; - o ar abundante; - a graça da locomoção; - a faculdade do raciocínio, - a fulguração da idéia; - a alegria de ver; - o prazer de ouvir; - o tesouro da palavra; - o privilégio do trabalho; - o dom de aprender; - a mesa que nos serve; - o pão que nos alimenta; - o pano que nos veste; - as mãos desconhecidas que se entrelaçam no esforço de suprir-nos a refeição e o agasalho; - os benfeitores anônimos que nos transmitem a riqueza do conhecimento; - a conversação do amigo; - o aconchego do lar; - o doce dever da família; - o contentamento de construir para o futuro; - a renovação das próprias forças... Muita gente está esperando lances espetaculares da “boa sorte mundana”, a fim de exprimir gratidão ao Céu. O cristão, contudo, sabe que as bênçãos da Providência Divina nos enriquecem os ângulos mais simples de cada hora, no espaço de nossas experiências. Nada existe insignificante na estrada que percorremos. Todas as concessões do Pai Celeste são preciosas no campo de nossa vida. Utilizando, pois, o patrimônio que o Senhor nos empresta, no serviço incessante ao bem, aprendamos a agradecer.

Livro Fonte Viva, Cap 135

PREPARANDO O NOVO MUNDO

Livro: Sementes de Vida Eterna
João Cleófas & Divaldo P. Franco

    Desata-se o pensamento do homem tentando abranger a imensa família universal, num elo de plenitude fraternista. Não obstante, na intimidade do lar os problemas urgem, convidando o cristão decidido a uma atitude de paciência e de confiança em que forja a têmpera para vôos mais altos.

    A alta solidariedade estruge no coração, ante a agressividade e o crime desordenados que pululam na via pública, ameaçando a estabilidade social. Todavia,o ideal de auto-aprimoramento jaz, invariavelmente, sob injunções de receios e tentativas frustradas, sem que o cristão resoluto se decida transformar-se em definitivo para melhor.

    Os planos em favor de uma sociedade mais ditosa transitam pelos gabinetes de competentes sociólogos e pedagogos, de psiquistas e psicólogos, tentando padronizar a nova mentalidade com vistas ao futuro. Apesar disso, na estrutura do eu cambaleiam os impositivos relevantes da honorabilidade, em que se devem fundar as bases das conquistas superiores da vida.

    Planeja-se uma humanidade espiritual mais cristã, e, no entanto, deixa-se que a ira malsine, que o ódio intoxique e que a revolta sistemática se fixe nas telas sensíveis da mente, desfigurando o discernimento, embrutecendo a sensibilidade, perturbando a realização do bem operante, após considerações breves em torno do problema do homem diante do seu próximo e da coletividade diante do homem.

    Consideremos nosso o dever de remontar às causas, a fim de obstar a decorrência natural dos seus reflexos e das suas conseqüências. No espírito está o germe donde se desbordam as expressões otimistas, de angustia e de morte.

    No espírito, portanto, devemos colocar as nossas melhores disposições e recursos, objetivando dinamizá-lo, como, utilizando-se da semente boa, situála em clima propício, em terra preparada a fim de que colime o mister vegetativo, para o qual a natureza a dotou.

    É por esta razão que o nosso labor de socorro às mentes aturdidas do Mundo Espiritual tem um relevante significado.

    Da mesma forma que o homem em trânsito pela indumentária carnal ruma para a Espiritualidade, o Espírito, agora desatrelado do corpo, candidata-se ao mergulho no escafandro da matéria para jornada nova no futuro.

    Prepararmo-nos para diminuir-lhe a treva interior que o aturde, predispô-lo e estimulá-lo com o otimismo em relação ao futuro, clarificá-lo, desobstruindo as espessas idéias negativistas em que se desespera, constitui ministério de alto coturno, porquanto, o aprendiz de hoje que se volta para o bem, mais tarde, na escola terrestre, transforma-se em discípulo vigilante, em aluno devotado.

    Não apenas conseguiremos diminuir a psicosfera tóxica que envolve o planeta dos homens, mas, também, faremos que as mentes em desalinho no Mundo Espiritual resplandeçam ante o lucilar das estrelas que confirmam a misericórdia divina em diretrizes e postulados para o futuro.

    Assim, o serviço desobsessivo não apenas luariza o homem devedor jugulado ante o seu cobrador, mas, também, libera a mente ultriz, ignorante e viciosa, perspicaz e vingadora, que conspira contra a era da liberdade, anunciada pelo Senhor Jesus.

    Estabeleçamos, então, na célula humilde e aparentemente apagada da nossa comunhão com a vida, o primado do espírito, no pródromo de uma família de homens e de Espíritos em intercâmbio perfeito em prol de um Mundo Melhor, e os nossos planos pela sociedade feliz, pela comunidade ditosa, pelos ideais de solidariedade, pelos prognósticos de um porvir mais tranquilo, se concretizarão, porque, atuando no fulcro do problema, que é o espírito, estaremos renovando as paisagens da Terra, na organização do mundo material porvindouro.

    João Cleófas

20/12/2024

 Olá amigos!

Segue nosso estudo de sexta-feira, dia 20 de dezembro , às 19 hs

do Livro Sementes de Vida Eterna

Paz no Natal

PAZ NO NATAL

Livro: Sementes de Vida Eterna
Joanna de Angelis & Divaldo P. Franco

    O Império Romano, que dominava sobranceiro o mundo conhecido, exigia o tributo dos povos arbitrariamente submetidos.

    O recenseamento estabelecido desde os dias de Sérvio Túlio se fazia impositivo natural, como ocorrera com outros povos.

    De certo modo as tubas guerreiras cessaram suas vozes aparvalhantes nos campos de batalhas devastadoras na Africa, na Espanha, na Alemanha...

    Em Roma, a literatura, a escultura e as demais musas se expressavam através dos seus embaixadores, corporificados na condição de inspirados dos deuses.

    O santuário de Jano tinha fechadas as portas. O Império se encontrava em paz e a deusa Vitória repousava...

    Na Palestina, homens e animais, haveres e valores deveriam ser anotados nas fontes de suas origens.

    Aqueles eram dias de atividade, de desagrado, também de festa e bulício.

    O burgo de Belém, nos cimos das montanhas de Nazaré, regurgitava.

    Desde as vésperas haviam acorrido, precipites, os viajantes que se vinham submeter à convocação da lei.

    Nem todos, porém, encontrariam agasalho nas limitadas hospedarias.

    Nessa atmosfera de expectativas e contradições Jesus nasceu. Não houve lugar para Ele, senão entre os animais humildes, na manjedoura singela.

    Sob o olhar das estrelas e ante o cicio da brisa ligeira, Ele veio ter com os homens, em plena noite do solstício do inverno.

    Desde então, não encontraria pousada nas paradoxais paisagens da alma humana.

    Somente a dor e a necessidade iriam ao Seu encontro, às quais Ele distenderia mãos protetoras e atenção socorrista.

    Toda a Sua vida se desenrolaria entre auto-doações e renúncias.

    Em momento algum reivindicaria apoio, consideração, ou destaque entre os que O cercavam.

    Excelente Filho de Deus fez-se o menor de todos os que d'Ele se aproximavam, vivendo a lição do serviço infatigável, sem qualquer reclamação. Não obstante dedicar-se totalmente ao amor, não conheceu a gratidão, não fruiu a fidelidade sequer dos próprios amigos...

    Traído e negado foi posto numa Cruz entre o sarcasmo dos que receberam benefícios das Suas mãos generosas e a mordacidade da soldadesca leviana. A ninguém acusou, nem solicitou solidariedade de quem quer que fosse.

    Partiu, a sós, diante do coração despedaçado de Sua mãe, da ternura de um jovem, das lágrimas de uma mulher arrependida das próprias loucuras, de alguns poucos Espíritos sensibilizados e a indiferença de todo um povo... Estava, porém, com Deus.

    * * *

    Nunca te esqueças de Jesus.

    O Natal é tua oportunidade de exercitar a fraternidade em nome d'Ele.

    Pára e escuta a balada dos sofrimentos, a cantilena triste da orfandade, da viuvez, da enfermidade...

    Sai do teu casulo de egoísmo e vai até aos que sofrem, em memória d'Ele.

    Se estás a padecer, esquece-te da própria dor e distende a esperança, o pão e o auxílio entre os que estão em maiores provas que as tuas, sem o lenitivo da fé que possuis.

    Se não tiveres o que ofertar, porque te escasseiam valores amoedados, ora, dá uma parcela dos sentimentos nobres que vigem no teu íntimo e celebra, na noite evocativa da Natividade, uma diferente, profunda e perfeita comunhão com Jesus, participando ativamente do abençoado programa de minorar as dores dos teus irmãos.

    Compreenderás, então, porque o cântico dos anjos glorifica o Pai nas alturas, exalta e promete a paz às criaturas de boa vontade na Terra.

    Joanna de Angelis


     


    13/12/2024

     Olá amigos!

    Segue o estudo de sexta, dia 13, às 19 hs

    Doença e Terapêutica


     

    LEITURA INICIAL 

    VIDA FELIZ – 6:

     

    Vive sempre em paz.

    Uma consciência tranquila, que não traz remorsos de atos passados, nem teme ações futuras, gera harmonia.

    Nada de fora perturba um coração tranquilo, que pulsa ao compasso do dever retamente cumprido.

    A paz merece todo o teu esforço para consegui-la.

     

     ESTUDO PRINCIPAL:

     

    CONSERVA A PAZ

    Livro: Sementes de Vida Eterna
    Joanna de Angelis & Divaldo P. Franco

     

    A pretexto algum percas a paz. Tua paz tua vida.

    Quando a provocação te chegue, utilizando os ardis e os petardos da violência, permanece em harmonia. A tua paz é um tesouro de valor inestimável.

    Quando a inveja te arroje calúnias e procure ferir os teus propósitos e atos de enobrecimento, não lhe concedas atenção, perturbando-te. A tua paz é conquista que merece sacrifício a fim de ser preservada.

    Quando os alcagüetes da irresponsabilidade semearem acusações indébitas contra ti, não desanimes nem envenenes a tua serenidade. A tua paz é relevante, a fim de que colimes os objetivos a que te afeiçoas.

    Quando a anarquia do despeito arremesse pedradas contundentes contra as tuas tarefas e malsine o teu nome, mantém-te em clima de tranqüilidade.

    A tua paz é o sinal-vitória da tua conduta feliz.

    * * *

    Ninguém transita, no mundo, isento da agressão ou da impiedade, da malquerença ou do achincalhe...

    As enfermidade morais se nutrem nas paixões dos espíritos torpes ainda carentes de saúde mental. Sempre estes constituíram os grupos de motejadores, de competidores pela perseguição gratuita. Mesmo Jesus não esteve imune a eles e às suas tramas...

    No entanto, passam com as infelizes artimanhas com que mais se estiolam e se infelicitam...

    Não forneças, desse modo, material pelo revide ou pela sustentação da intriga aos adversários da tua paz. O Senhor sempre tem soluções inesperadas para todos os problemas.

    Tais companheiros, problemas em si mesmos, quando oportuno, serão convocados à reflexão mediante as enfermidades, os dramas morais, as surpresas dos acidentes ou a desencarnação, qual terapêutica valiosa e salvadora para eles mesmos, a fim de que não se comprometam demais.

    Persevera nos teus compromissos nobres, e, servindo ao bem, conserva a tua paz em Jesus.

    Joanna de Angelis

     


    07/12/2024

    Olá amigos! 

    Segue o estudo de sábado, dia 07

    Livro Sementes de Vida Eterna


    LEIS DE AFINIDADES

    Livro: Sementes de Vida Eterna
    João Cleófas & Divaldo P. Franco

     

    Há quem estranhe as informações espíritas a respeito das colônias de sofredores na Erraticidade.

    Alega-se que a Divindade, na sua expressão magnânima, não permitiria que se adensassem os sítios de dor punitiva e de sofrimento reparador conforme a realidade o demonstra.

    No entanto, basta um pouco de siso, para que se chegue a uma conclusão bem diversa.

    São simpáticas entre si as pessoas viciadas, que, através de um processo de sintonia de gostos, se aglutinam conforme as características do próprio desequilíbrio, formando na Terra grupos e colônias de afins.

    Nenhum governo democrático, mesmo o que se estabelece sobre bases da mais alta compreensão humana, e, por isso mesmo, se opõe à livre escolha dos que preferem o estado desafortunado de desequilíbrio interior, no qual busca fruir ao máximo o que atribui ser de melhor para a sua felicidade, desde que não afete os direitos alheios nem atente contra as regras da comunidade em que vive.

    No momento atual, multiplicam-se na Terra as colônias e agremiações de portadores de feridas morais muito graves, que se proclamam o direito de prosseguir no cultivo das aberrações e dos vexames próprios em nome do direito de viver conforme lhes apraz...

    Natural, portanto, que em desencarnando esses seres atormentados, por um processo decorrente do peso específico das suas elaborações psíquicas, voltem a constituir as mesmas organizações em sítios onde possam dar vazão às aptidões negativas, continuando o comércio vil das sensações grosseiras decorrentes da animalidade em que se locupletavam...

    Compreensivelmente, a misericórdia divina, preservando para o espírito o direito de livre escolha, que é um dos atributos base da individualidade espiritual, propicia que o tempo seja o abençoado mestre de quantos assim preferem viver, até que, exauridos nas suas forças e sedentos de harmonia, anelem por libertação e felicidade.

    Sucede, sem embargo, que em processos de tal monta, vampirizações recíprocas pelos cômpares dos jogos do prazer se fixam em matrizes profundas na individualidade espiritual, produzindo alienações de longo porte, que nem mesmo a reencarnação e uma nova desencarnação, conseguem extinguir.

    Para que o homem se candidate às regiões da plenitude espiritual, é imprescindível que aprenda a abandonar os baixos padrões vibratórios em que situa pensamentos e desejos, emergindo na busca do ideal de santificação, de modo que, ao ser surpreen dido pelo decesso celular, possa plainar acima das vicissitudes è dos limites escravocratas a que se vinculava.

    Nesse sentido, a tarefa de desobsessão é um ministério de alto porte, que deve ser encarada com propriedade e conduzida com muita consideração, porquanto, o de que o homem não se consiga libertar, no mundo terrestre, levará consigo, sendo indispensável retornar ao carreiro da aflição em que se comprometeu a fim de saldar com a consciência a dívida perpetrada.

    Justos e necessários, portanto, os núcleos de aflição coletiva e corretora, as agremiações e os sítios de padecimentos gerais em que os trânsfugas do dever e os levianos se aglutinam, para darem prosseguimento à problemática da infelicidade a que se afervoram...

    Envolvamos os que assim procedem, os que ainda se mantêm em tal comportamento, em nossas melhores vibrações e rogativas ao Senhor, na certeza de que o Senhor os atenderá, atendendo-nos também a nós, necessitados que reconhecemos ser.

    João Cleófas

      

    29/11/2024

                                                                              Olá amigos!

    Segue nosso estudo de sexta-feira, dia 29 de novembro ,  19 hs

    Do livro Conduta Espírita 

    Tema: Perante a própria doutrina


    Leitura inicial:

    99 PROMETER 

    “Prometendo-lhes liberdade, sendo eles mesmos servos da corrupção — (2ª EPÍSTOLA A PEDRO, capítulo 2, versículo 19.) 

    É indispensável desconfiar de todas as promessas de facilidades sobre o mundo. Jesus, que podia abrir os mais vastos horizontes aos olhos assombrados da criatura, prometeu-lhe a cruz sem a qual não poderia afastar-se da Terra para colocar-se ao seu encontro. Em toda parte, existem discípulos descuidados que aceitam o logro de aventureiros inconscientes. É que ainda não aprenderam a lição viva do trabalho próprio a que foram chamados para desenvolver atividade particular. Os fazedores de revoluções e os donos de projetos absurdos prometem maravilhas. Mas, se são vítimas da ambição, servos de propósitos inferiores, escravos de terríveis enganos, como poderão realizar para os outros a liberdade ou a elevação de que se conservam distantes? Não creias em salvadores que não demonstrem ações que confirmem a salvação de si mesmos. Deves saber que foste criado para gloriosa ascensão, mas que só é fácil descer. Subir exige trabalho, paciência, perseverança, condições essenciais para o encontro do amor e da sabedoria. Se alguém te fala em valor das facilidades, não acredites; é possível que o aventureiro esteja descendo. Mas quando te façam ver perspectivas consoladoras, através do suor e do esforço pessoal, aceita os alvitres com alegria. Aquele que compreende o tesouro oculto nos obstáculos, e dele se vale para enriquecer a vida, está subindo e é digno de ser seguido.

    Do livro Caminho, Verdade e Vida, Chico Xavier e Emmanuel

     Olá amigos!

    Segue nosso estudo de sexta-feira, dia 06 de dezembro,  19 hs

    Do livro Conduta Espírita 

    Tema: Perante Jesus




    Leitura inicial: 

    *PERANTE JESUS*


    _*“E tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como ao Senhor, e não aos homens.”*_ — Paulo. (COLOSSENSES, 3.23)

                                                          ❖ ❖ ❖

    A compreensão do serviço do Cristo, entre as criaturas humanas, alcançará mais tarde a precisa amplitude, para a glorificação d’Aquele que nos segue de perto, desde o primeiro dia, esclarecendo-nos o caminho com a divina luz.

    Se cada homem culto indagasse de si mesmo, quanto ao fundamento essencial de suas atividades na Terra, encontraria sempre, no santuário interior, vastos horizontes para ilações de valor infinito.

    Para quem trabalhou no século? A quem ofereceu o fruto dos labores de cada dia?

    Não desejamos menoscabar a posição respeitável das pátrias, das organizações, da família e da personalidade; todavia, não podemos desconhecer-lhes a expressão de relatividade no tempo. No transcurso dos anos, as fronteiras se modificam, as leis evolucionam, o grupo doméstico se renova e o homem se eleva para destinos sempre mais altos.

    Tudo o que representa esforço da criatura foi realização de si mesma, no quadro de trabalhos permanentes do Cristo. 

    O que temos efetuado nos séculos constitui benefício ou ofensa a nós mesmos, na obra que pertence ao Senhor e não a nós outros. 

    Legisladores e governados passam no tempo, com a bagagem que lhes é própria, e Jesus permanece a fim de ajuizar da vantagem ou desvantagem da colaboração de cada um no serviço divino da evolução e do aprimoramento.

    Administração e obediência, responsabilidades de traçar e seguir são apenas subdivisões da mordomia conferida pelo Senhor aos tutelados.

    O trabalho digno é a oportunidade santa. 

    Dentro dos círculos do serviço, a atitude assumida pelo homem honrar-lhe-á ou desonrar-lhe-á a personalidade eterna, perante Jesus-Cristo.

                                                          ❖ ❖ ❖

    Livro *PÃO NOSSO, 57* - Emmanuel e Francisco Cândido Xavier

                                                          ❖ ❖ ❖

    *47 – PERANTE JESUS*

    Em todos os instantes, reconhecer-se na presença invisível de Jesus, que nos ampara nas obras do Bem Eterno.

    _Aceitou-nos o Cristo de Deus desde os primórdios da Terra._

    Nos menores cometimentos, identificar a Vontade Superior, promovendo em toda parte a segurança e a felicidade das criaturas.

    _Cada coração humano é uma peça de luz potencial e Jesus é o Sublime Artífice._

    Lembrar-se de que o Senhor trabalha por nós sem descanso.

    _Repouso indébito, deserção do dever._

    Sem exclusão de hora ou local, precaver-se contra o reproche e a irreverência para com a Divina Orientação.

    _O acatamento é prece silenciosa._

    Negar-se a interpretar o Eterno Amigo por vulgar revolucionário terreno.

    _Reconheçamo-lo como a Luz do Mundo._

    Renunciar às comemorações natalinas que traduzam excessos de qualquer ordem, preferindo a alegria da ajuda fraterna aos irmãos menos felizes, como louvor ideal ao Sublime Natalício.

    _Os verdadeiros amigos do Cristo reverenciam-no em Espírito._

    Identificar a posição que lhe cabe em relação a Jesus, o Emissário de Deus, evitando confrontos inaceitáveis.

    _O homem que exige seja o Cristo igual a ele, pretende, vaidosamente, nivelar-se com o Cristo._

    Em todas as circunstâncias, eleger, no Senhor Jesus, o Mestre invariável de cada dia.

    _Somos o rebanho, Jesus é o Divino Pastor._

    _*"E tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como ao Senhor, e não aos homens"*_ - Paulo. (COLOSSENSES, 3:23.).

                                                          ❖ ❖ ❖

    Livro *CONDUTA ESPÍRITA, cap. 47,* por Emmanuel e Francisco Cândido Xavier

                                                          ❖ ❖ ❖


    22/11/2024

                                                                            Olá amigos!

    Segue nosso estudo de sexta-feira, dia 22 de  novembro,  19 hs

    Do livro Conduta Espírita 

    Tema: Perante a Codificação Kardequiana


    Leitura inicial:

    98 CAPAS 

    “E ele, lançando de si a sua capa, levantou-se e foi ter com Jesus.” — (MARCOS, capítulo 10, versículo 50.) 

    O Evangelho de Marcos apresenta interessante notícia sobre a cura de Bartimeu, o cego de Jericó. Para receber a bênção da divina aproximação, lança fora de si a capa, correndo ao encontro do Mestre, alcançando novamente a visão para os olhos apagados e tristes. Não residirá nesse ato precioso símbolo? As pessoas humanas exibem no mundo as capas mais diversas. Existem mantos de reis e de mendigos. Há muitos amigos do crime que dão preferência a “capas de santos”. Raros os que não colam ao rosto a máscara da própria conveniência. Alega-se que a luta humana permanece repleta de requisições variadas, que é imprescindível atender à movimentação do século; entretanto, se alguém deseja sinceramente a aproximação de Jesus, para a recepção de benefícios duradouros, lance fora de si a capa do mundo transitório e apresente-se ao Senhor, tal qual é, sem a ruinosa preocupação de manter a pretensa intangibilidade dos títulos efêmeros, sejam os da fortuna material ou os da exagerada noção de sofrimento. A manutenção de falsas aparências, diante do Cristo ou de seus mensageiros, complica a situação de quem necessita. Nada peças ao Senhor com exigências ou alegações descabidas. Despe a tua capa mundana e apresenta-te a Ele, sem mais nem menos.

    Do livro Caminho, Verdade e Vida, Chico Xavier e Emmanuel

    15/11/2024

     Olá amigos!

    Segue o estudo virtual do livro Conduta Espírita

    Sexta- feira , 15 de novembro, às 19 hs 


    LEITURA INICIAL:

     
    NA CULTURA DA PAZ

     
    Na cultura da paz, saibamos sempre:

    ·        respeitar as opiniões alheias como desejamos seja mantido o respeito dos outros para com as nossas;

    ·        colocar-nos na posição dos companheiros em dificuldades, a fim de que lhes saibamos ser úteis;

    ·        calar referências impróprias ou destrutivas;

    ·        reconhecer que as nossas dores e provações não são diferentes daquelas que visitam o coração do próximo;

    ·        consagrar-nos ao cumprimento das próprias obrigações;

    ·        fazer de cada ocasião a melhor oportunidade de cooperar a benefício dos semelhantes;

    ·        melhorar-nos, através do trabalho e do estudo, seja onde for;

    ·        cultivar o prazer de servir;

    ·        semear o amor, por toda parte, entre amigos e inimigos;

    ·        jamais duvidar da vitória do bem.

    Buscando a consideração de pacificadores, guardemos a certeza de que a paz verdadeira não surge, espontânea, de vez que é e será sempre fruto do esforço de cada um.

     Fonte: Livro CEIFA DE LUZ,  Por Emmanuel e ChicoXavier



     44 - PERANTE A ARTE 
     

    Colaborar na cristianização da arte, sempre que se lhe apresentar ocasião.

    A arte deve ser o Belo criando o Bom.

    Repelir, sem crítica azeda, as expressões artísticas torturadas que exaltem a animalidade ou a extravagância.

    O trabalho artístico que trai a Natureza nega a si próprio.

    Burilar incansavelmente as obras artísticas de qualquer gênero.

    Melhoria buscada, perfeição entrevista.

    Preferir as composições artísticas de feitura espírita integral, preservando-se a pureza doutrinária.

    A arte enobrecida estende o poder do amor.

    Examinar com antecedência as apresentações artísticas para as reuniões festivas nos arraiais espíritas, dosando-as e localizando-as segundo as condições das assembléias a que se destinem.

    A apresentação artística é como o ensinamento: deve observar condições e lugar.

    "E a paz de Deus, que excede todo entendimento, guardará os vossos corações e os vossos sentimentos em Cristo Jesus." - Paulo. (FILIPENSES, 4:7.).

    * * *

    Livro CONDUTA ESPÍRITA, cap. 44, por André Luiz e Waldo Vieira

    * * *

     


    08/11/2024

                                                                                 Olá amigos!

    Segue o estudo virtual do livro Conduta Espírita

    Sexta- feira ,  8 de novembro, às 19 hs 



    Leitura Inicial:

    3 EXAMINA-TE 

    “Nada faças por contenda ou por vanglória, mas por humildade.” - 

    Paulo. (FILIPENSES, capítulo 2, versículo 3.) 

    O serviço de Jesus é infinito. Na sua órbita, há lugar para todas as criaturas e para todas as idéias sadias em sua expressão substancial. Se, na ordem divina, cada árvore produz segundo a sua espécie, no trabalho cristão, cada discípulo contribuirá conforme sua posição evolutiva. A experiência humana não é uma estação de prazer. O homem permanece em função de aprendizado e, nessa tarefa, é razoável que saiba valorizar a oportunidade de aprender, facilitando o mesmo ensejo aos semelhantes. O apóstolo Paulo compreendeu essa verdade, afirmando que nada deveremos fazer por espírito de contenda e vanglória, mas, sim, por ato de humildade. Quando praticares alguma ação que ultrapasse o quadro das obrigações diárias, examina os móveis que a determinaram. Se resultou do desejo injusto de supremacia, se obedeceu somente à disputa desnecessária, cuida de teu coração para que o caminho te seja menos ingrato. Mas se atendeste ao dever, ainda que hajas sido interpretado como rigorista e exigente, incompreensivo e infiel, recebe as observações indébitas e passa adiante. Continua trabalhando em teu ministério, recordando que, por servir aos outros, com humildade, sem contendas e vanglórias, Jesus foi tido por imprudente e rebelde, traidor da lei e inimigo do povo, recebendo com a cruz a coroa gloriosa.

    Fonte: Caminho, Verdade e Vida, Chico Xavier e Emmanuel

    02/11/2024

     Olá amigos!

    Segue o estudo do livro Leis Morais da Vida

    sábado, 02 de novembro, 10 hs


    Leitura inicial:

    4 TRABALHO 

    “E Jesus lhes respondeu: Meu Pai obra até agora, e eu trabalho também.” — (João, capítulo 5, versículo 17.) 

    Em todos os recantos, observamos criaturas queixosas e insatisfeitas. Quase todas pedem socorro. Raras amam o esforço que lhes foi conferido. A maioria revolta-se contra o gênero de seu trabalho. Os que varrem as ruas querem ser comerciantes; OS trabalhadores do campo prefeririam a existência na cidade. O problema, contudo, não é de gênero de tarefa, mas o de compreensão da oportunidade recebida. De modo geral, as queixas, nesse sentido, são filhas da preguiça inconsciente. É o desejo ingênito de conservar o que é inútil e ruinoso, das quedas no pretérito obscuro. Mas Jesus veio arrancar-nos da “morte no erro”. Trouxe-nos a bênção do trabalho, que é o movimento incessante da vida. Para que saibamos honrar nosso esforço, referiu-se ao Pai que não cessa de servir em sua obra eterna de amor e sabedoria e à sua tarefa própria, cheia de imperecível dedicação à Humanidade. Quando te sentires cansado, lembra-te de que Jesus está trabalhando. Começamos ontem nosso humilde labor e o Mestre se esforça por nós, desde quando?

    Fonte: Do livro Caminho, Verdade e Vida, Chico Xavier e Emmanuel


    8 - TRABALHO DE ÚLTIMA HORA

    A pretexto de cansaço ou necessidade urgente de repouso, não postergues a ensancha abençoada do trabalho que agora te chega, na Vinha do Senhor.

    O trabalho do bem não apenas engendra o progresso, mas estatui a paz.

    Dínamo gerador do desenvolvimento e estímulo da ordem, o trabalho é manifestação de sabedoria, desde que o esforço encetado se dirija à execução superior.

    Sejam quais forem as circunstâncias, reverencia o trabalho como meio e meta para a harmonia íntima e o equilíbrio externo.

    Enquanto trabalhas, olvidas problemas e superas limitações, consubstancializas ideais e incrementas a felicidade. Em retribuição, a atividade ordeira te proporciona esperanças, modificando as paisagens por mais complexas e pressagas se te apresentem.

    * * *

    Convidado à Seara do Senhor não examines dificuldades nem recalcitres ante as necessidades urgentes com que depares.

    Mediante a operação socorrista na lavoura dos corações, lograrás vantajosas conquistas contra os contumazes verdugos do espírito: egoísmo, paixão, ódio que dormem ou que se agitam nos dédalos da vida mental.

    Quase sempre ajudas com a esperança de imediata retribuição e reages porque não recebes em seguida...

    Consideras as circunstâncias em que os outros atuam e conferes resultados, arbitrando com a visão distorcida do que supões merecer.

    A honra do trabalhador, no entanto, se exterioriza pela satisfação do labor executado.

    * * *

    O serviço de Deus é comum para todos, facultando operações incessantes com que se pode desenvolver a felicidade na Terra.

    Pouco importa a hora que se haja compreendido a significação do divino chamado.

    Assim, não te deixes perturbar ante os que estão à frente, nem lamentes os que seguem à retaguarda.

    Importa-te em proceder com dedicação desde hoje, aqui e agora.

    Descobre uma dentre as mil maneiras de atuar edificando e serve, atendendo o chamado do Senhor, que prossegue aguardando os que desejam trabalhar na Sua vinha.

    Nenhum olhar para trás, nenhuma medida de distância à frente.

    Os últimos chamados, qual o que ocorre contigo, receberão a recompensa prometida, não obstante o pouco tempo de que disponham para trabalhar com Jesus e por Jesus.

    01/11/2024

     Olá amigos!

    Segue nosso estudo de sexta- feira, 1 de novembro, às 19 hs

    Livro Conduta Espírita 




    LEITURA INICIAL DO ESTUDO

    IR E ENSINAR

     “Portanto, ide e ensinai…” — Jesus. (MATEUS, 28.19)

    * * *

    Estudando a recomendação do Senhor aos discípulos, — ide e ensinai, — é justo não olvidar que Jesus veio e ensinou.

    Veio da Altura Celestial e ensinou o caminho de elevação aos que jaziam atolados na sombra terrestre.

    Poderia o Cristo haver mandado a lição por emissários fiéis… Poderia ter falado brilhantemente, esclarecendo como fazer…

    Preferiu, contudo, para ensinar com segurança e proveito, vir aos homens e viver com eles, para mostrar-lhes como viver no rumo da perfeição.

    Para isso, antes de tudo, fez-se humilde e simples na Manjedoura, honrou o trabalho e o estudo no lar e, em plena atividade pública, foi o irmão providencial de todos, amparando a cada um, conforme as suas necessidades.

    * * *

    Com indiscutível acerto, Jesus é chamado o Divino Mestre.

    Não porque possuísse uma cátedra de ouro…

    Não porque fosse o dono da melhor biblioteca do mundo…

    Não porque simplesmente exaltasse a palavra correta e irrepreensível…

    Não porque subisse ao trono da superioridade cultural, ditando obrigações para os ouvintes…

    Mas sim porque alçou o próprio coração ao amor fraterno e, ensinando, converteu-se em benfeitor de quantos lhe recolhiam os sublimes ensinamentos.

    Falou-nos do Eterno Pai e revelou-nos, com o seu sacrifício, a justa maneira de buscá-lo.

    Se te propões, desse modo, cooperar com o Evangelho, recorda que não basta falar, aconselhar e informar.

    “Ide e ensinai”, na palavra do Cristo, quer dizer “ide e exemplificai para que os outros aprendam como é preciso fazer”.

    Livro Fonte viva — 116 - Por Emmanuel e Francisco Cândido Xavier


    42 - PERANTE A INSTRUÇÃO 

    Em todas as circunstâncias, lembrar-se de que o Espiritismo expressa, antes de tudo, obra de educação, integrando a alma humana nos padrões do Divino Mestre.

    Cultura atendida, progresso mais fácil.

    Solidarizar-se com os empreendimentos que visem a alfabetização de crianças, jovens e adultos.

    O alfabeto é o primeiro degrau de ascensão à cultura.

    Pugnar pela laicidade absoluta do ensino mantido oficialmente, esclarecendo os estudantes, sejam crianças ou jovens, sempre que necessário, quanto à conveniência de se absterem, cordialmente, quando possível, das aulas e solenidades de ensino religioso nos institutos de instrução que veiculem noções religiosas contrárias à Doutrina do Espiritismo.

    O lar e o templo são as escolas da fé.

    Aperfeiçoar os métodos de ministração do ensino doutrinário à mente infantil, buscando nesse particular os recursos didáticos suscetíveis de reafirmarem a seriedade e o critério seguro de aproveitamento na elaboração de programas.

    Na academia do Evangelho, todos somos alunos.

    Renovar as matérias tratadas nos programas de evangelização, segundo orientações atualizadas.

    O Espiritismo progride sempre.

    Dedicar atenção constante à melhoria dos processos pedagógicos, no sentido de oferecer aos pequeninos viajores recém-chegados da Espiritualidade a rememoração necessária daquilo que aprenderam e dos compromissos que assumiram antes do processo reencarnatório.

    Quem aprende pode ensinar e quem ensina aperfeiçoa o aprendizado.

    Dispor o problema da educação com Jesus, acima dos interesses de sociedades e núcleos, unificando, sempre que possível, os trabalhos esparsos, imprimindo maior relevo às obras de evangelização, no preparo essencial do futuro.

    A educação da alma é a alma da educação.

    "Portanto, ide e ensinai..." - Jesus. (MATEUS, 28:19.).


    * * *

    Livro CONDUTA ESPÍRITA, cap. 42, por André Luiz e Waldo Vieira


    * * *



    26/10/2024

     Olá amigos!

    Segue o estudo de sábado 

    Tarde Fraterna  

    Não separais o que Deus juntou


    Leitura inicial:

    134

    Alfaias


    “Naquele dia, quem estiver no telhado, tendo as suas alfaias em casa, não desça a tomá-las.” — Jesus. (LUCAS, 17.31)


    1 A palavra do Mestre não deixa margem a hesitações.

    2 Naturalmente, todo aprendiz vive na organização que lhe é própria. Cada qual permanece em casa, isto é, na criação individual ou no campo de testemunho a que o Senhor o conduziu.

    3 Geralmente, porém, jamais está sozinho. Reduzido ou extenso, há sempre um séquito de afeições a acompanhá-lo. 4 Muita vez, contudo, a companheira, o pai e o filho não conseguem mover-se além das zonas inferiores de compreensão, quando o discípulo, pelos nobres esforços despendidos, se equilibra, vitorioso, na parte mais alta do entendimento.

    5 Chegados a semelhante situação, muitos trabalhadores aplicados experimentam dificuldades de vulto.

    6 Não sabem separar as alfaias de adorno dos vasos essenciais, as frivolidades dos deveres justos e sofrem dolorosos abalos no coração.

    Indispensável se precatem contra esse perigo comum.

    7 Cumpra-se a obrigação sagrada, atenda-se, antes de tudo, ao programa da Vontade Divina, exemplifique-se a fraternidade e a tolerância, acendendo-se a lâmpada do esforço próprio, mas que se não prejudique o serviço divino da ascensão, por receio aos melindres pessoais e às convenções puramente exteriores.

    8 Um lar não vive simplesmente em razão das alfaias que o povoam, transitoriamente, e sim pelos fundamentos espirituais que lhe construíram as bases. Um homem não será superior porque satisfaça a opiniões passageiras, mas sim porque sabe cumprir, em tudo, os desígnios de Deus.


    Emmanuel


    25/10/2024

    Olá amigos!

    Segue nosso estudo de sexta, às 19 hs

    Do livro Conduta Espírita

    Perante os livros






     

    19/10/2024

     Olá amigos!

    Segue nosso estudo de sábado

    Do livro Leis Morais da Vida

    A benção do trabalho



    18/10/2024

     Olá amigos!

    Segue nosso estudo de sexta-feira, às 19 hs


    Leitura de harmonização:

    *VIDA FELIZ 119*


    _Sê sábio, investindo no futuro._

    _O que ora te acontece, resulta do passado que não podes remediar._

    _Mas, aquilo que irá suceder, depende do que realizes a partir de hoje._

    Enquanto recolhes efeitos de ações passadas, estás atuando para consequências futuras.

    Conforme semeares, assim colherás.

    A tua fatalidade é o bem. Como atingi-lo, será opção tua, mediante ação rápida ou retardada e contra-marchas.

    Ninguém está fadado ao sofrimento.

    Este é o resultado da escolha errada.

    Investe no amanhã e serás feliz desde hoje.

    Tema:

    *O LIVRO DOS ESPÍRITOS - QUESTÃO 868 E 869 - ANALISANDO O FUTURO:*


    *868. O futuro pode ser revelado ao homem?*

    — Em princípio o futuro lhe é oculto e só em casos raros e excepcionais Deus lhe permite a sua revelação.


    *869. Com que fim o futuro é oculto ao homem?*

    — Se o homem conhecesse o futuro negligenciaria o presente e não agiria com a mesma liberdade de agora.

    - Deus não quis que assim fosse, a fim de que cada um pudesse concorrer para a realização das coisas, mesmo daquelas a que desejaria opor-se.

    Assim é que tu mesmo preparas, quase sempre sem o saber os acontecimentos que sobrevirão no curso da tua vida.


    *Comentários:*

    - _A segurança de um porvir ditoso tiraria ao homem toda a atividade. Suas forças físicas e morais ficariam paralisadas_

    - _As mesmas consequências produziria a certeza da infelicidade, em virtude do desânimo que ganharia a criatura. Ninguém se disporia a lutar contra a sentença definitiva do destino._

    - _A incerteza quanto ao momento do nosso fim neste mundo é que nos faz trabalhar até ao último batimento do nosso coração._


    *Visão de futuro orientada pelo Espiritismo*

    Assim como fazemos na vida pessoal ou nas organizações, a cada espaço de tempo devemos planejar o nosso futuro, estabelecendo metas a alcançar e listando ações ou projetos, mediante os quais procuramos alcançar nossos objetivos.

    Leitura complementar: 


    *PERANTE AS REVELAÇÕES DO PASSADO E DO FUTURO*


    Observar o maior critério em tudo o que se refira a revelações do pretérito, fugindo ao reerguimento infrutífero de cadáveres que devem prosseguir sepultados na cinza do tempo.

    _O passado é a causa viva, mas não soluciona o presente._

    Convencer-se de que, por enquanto, ninguém se inteirará de acontecimentos anteriores à encarnação atual, por motivos banais ou frívolos.

    _A Sabedoria Superior, em revelando o passado de alguém, cogita do bem de todos._

    Afugentar preocupações com existências transcorridas, de vez que qualquer informação nesse sentido deve ser espontânea por parte do Plano Superior, que julga acertadamente quanto ao que mais convém à responsabilidade.

    _O que passou está gravado._

    Tranqüilizar-se quanto a sucessos porvindouros, analisando com lógica rigorosa todos os estudos referentes a predições.

    _A profecia real tem sinais divinos._

    Jamais impressionar-se com prognósticos astrológicos desfavoráveis, na certeza de que, se as influências inclinam, a nossa vontade é força determinante.

    _Temos conosco a vida que procuramos._

    Guardar em mente que muitas almas regressam à Vida Maior carregando consigo enormes frustrações pelos equívocos a que se afeiçoaram, por terem aceitado revelações destituídas de crédito.

    _Somos herdeiros de nossos próprios atos._

    _*"Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas me convêm."*_ - Paulo. (I CORÍNTIOS, 6:12.).

                                                * * *

    Livro *CONDUTA ESPÍRITA, cap. 40,* por André Luiz e Waldo Vieira

                                                * * *


    06/10/2024

    05/10/2024

     Olá amigos!

    Segue nosso estudo de sexta 

    do livro Conduta Espírita 


    *OPORTUNIDADE*


    _*“Disse-lhes, pois, Jesus: Ainda não é chegado o meu tempo, mas o vosso tempo está pronto.”*_ — (JOÃO, 7.6)

                                                         * * *

    _O mau trabalhador está sempre queixoso. Quando não atribui sua falta aos instrumentos em mão, lamenta a chuva, não tolera o calor, amaldiçoa a geada e o vento._

    Esse é um cego de aproveitamento difícil, porquanto somente enxerga o lado arestoso das situações.

    _O bom trabalhador, no entanto, compreende, antes de tudo, o sentido profundo da oportunidade que recebeu. 4 Valoriza todos os elementos colocados em seus caminhos, como respeita as possibilidades alheias. 5 Não depende das estações. Planta com o mesmo entusiasmo as frutas do frio e do calor. 6 É amigo da Natureza, aproveita-lhe as lições, tem bom ânimo, encontra na aspereza da semeadura e no júbilo da colheita igual contentamento._

    Nesse sentido, a lição do Mestre reveste-se de maravilhosa significação. No torvelinho das incompreensões do mundo, não devemos aguardar o Reino do Cristo como realização imediata, mas a oportunidade dos homens é permanente para a colaboração perfeita no Evangelho, a fim de edificá-lo.

    _Os cegos de espírito continuarão queixosos; no entanto, os que acordaram para Jesus sabem que sua época de trabalho redentor está pronta, não passou, nem está por vir. É o dia de hoje, é o ensejo bendito de servir, em nome do Senhor, aqui e agora…_

                                                         * * *

    Livro *CAMINHO, VERDADE E VIDA, cap. 73,* por Emmanuel & Francisco Cândido Xavier

                                                         * * *

    *PERANTE O TEMPO*


    Em nenhuma condição, malbaratar o tempo com polêmicas e conversações estéreis, ocupações fantasistas e demasiado divertimento.

    _Desperdiçar tempo é esbanjar patrimônio divino._

    Autodisciplinar-se em todos os cometimentos a que se proponha, revestindo-se do necessário discernimento.

    _"Fazer muito" nem sempre traduz "fazer bem"._

    Fugir de chorar o passado, esforçando-se por reparar toda ação menos correta.

    _O passado é a raiz do presente, mas o presente é a raiz do futuro._

    Afastar aflições descabidas com referência ao porvir, executando honestamente os deveres que o mundo lhe designa no minuto que passa.

    _O "amanhã" germinará das sementes do "hoje"._

    Quanto possível, plasmar as resoluções do bem no momento em que surjam, de vez que, posteriormente, o campo da experiência pode modificar-se inteiramente.

    _Ajuda menos, quem tarde serve._

    Ainda que assoberbado de realizações e tarefas, jamais descurar o bem que possa fazer em favor dos outros.

    _Quando procuramos o bem, o próprio bem nos ensina a encontrar o "tempo de auxiliar"._

    _*"Ainda não é chegado o meu tempo, mas o vosso tempo sempre está pronto."*_ - Jesus. (JOÃO, 7:6.).

                                                         * * *

    Livro *CONDUTA ESPÍRITA, cap. 38,* por André Luiz e Waldo Vieira

                                                         * * *

    28/09/2024

     Olá amigos!

    Segue nosso estudo do sábado fraterno

    Haverá falsos cristos e falsos profetas

    CAPÍTULO XXI
    HAVERÁ FALSOS CRISTOS E FALSOS PROFETAS

    Conhece-se a árvore pelo fruto. — Missão dos profetas. — Prodígios dos falsos profetas. — Não creais em todos os Espíritos. — Instruções dos Espíritos: Os falsos profetas; Caracteres do verdadeiro profeta; Os falsos profetas da erraticidade; Jeremias e os falsos profetas.

    Conhece-se a árvore pelo fruto.

    1. A árvore que produz maus frutos não é boa e a árvore que produz bons frutos não é má; — porquanto, cada árvore se conhece pelo seu próprio fruto. Não se colhem figos nos espinheiros, nem cachos de uvas nas sarças. — O homem de bem tira boas coisas do bom tesouro do seu coração e o mau tira as más do mau tesouro do seu coração; porquanto, a boca fala do de que está cheio o coração. (S. Lucas, 6:43 a 45.)


    2. Guardai-vos dos falsos profetas que vêm ter convosco cobertos de peles de ovelha e que por dentro são lobos rapaces. — Conhecê-los-eis pelos seus frutos. Podem colher-se uvas nos espinheiros ou figos nas sarças? — Assim, toda árvore boa produz bons frutos e toda árvore má produz maus frutos. — Uma árvore boa não pode produzir frutos maus e uma árvore má não pode produzir frutos bons. — Toda árvore que não produz bons frutos será cortada e lançada ao fogo. — Conhecê-la-eis, pois, pelos seus frutos. (S. Mateus, 7:15 a 20.)

    3. Tende cuidado para que alguém não vos seduza; — porque muitos virão em meu nome, dizendo: “Eu sou o Cristo”, e seduzirão a muitos.

    Levantar-se-ão muitos falsos profetas que seduzirão a muitas pessoas; — e porque abundará a iniquidade, a caridade de muitos esfriará. — Mas aquele que perseverar até ao fim se salvará.

    Então, se alguém vos disser: O Cristo está aqui, ou está ali, não acrediteis absolutamente; — porquanto falsos Cristos e falsos profetas se levantarão e farão grandes prodígios e coisas de espantar, ao ponto de seduzirem, se fosse possível, os próprios escolhidos. (S. Mateus, 24:4, 5, 11 a 13, 23 e 24; S. Marcos, 13:5, 6, 21 e 22.)

    Missão dos profetas.


    4. Atribui-se comumente aos profetas o dom de adivinhar o futuro, de sorte que as palavras profecia predição se tornaram sinônimas. No sentido evangélico, o vocábulo profeta tem mais extensa significação. Diz-se de todo enviado de Deus com a missão de instruir os homens e de lhes revelar as coisas ocultas e os mistérios da vida espiritual. Pode, pois, um homem ser profeta, sem fazer predições. Aquela era a ideia dos judeus, ao tempo de Jesus. Daí vem que, quando o levaram à presença do sumo-sacerdote Caifás, os escribas e os anciães, reunidos, lhe cuspiram no rosto, lhe deram socos e bofetadas, dizendo: “Cristo, profetiza para nós e dize quem foi que te bateu.” Entretanto, deu-se o caso de haver profetas que tiveram a presciência do futuro, quer por intuição, quer por providencial revelação, a fim de transmitirem avisos aos homens. Tendo-se realizado os acontecimentos preditos, o dom de predizer o futuro foi considerado como um dos atributos da qualidade de profeta.

    Prodígios dos falsos profetas.

    5. “Levantar-se-ão falsos Cristos e falsos profetas, que farão grandes prodígios e coisas de espantar, a ponto de seduzirem os próprios escolhidos.” Estas palavras dão o verdadeiro sentido do termo prodígio. Na acepção teológica, os prodígios e os milagres são fenômenos excepcionais, fora das leis da natureza. Sendo estas, exclusivamente, obra de Deus, pode ele, sem dúvida, derrogá-las, se lhe apraz; o simples bom-senso, porém, diz que não é possível haja ele dado a seres inferiores e perversos um poder igual ao seu, nem, ainda menos, o direito de desfazer o que ele tenha feito. Semelhante princípio não no pode Jesus ter consagrado. Se, portanto, de acordo com o sentido que se atribui a essas palavras, o Espírito do mal tem o poder de fazer prodígios tais que os próprios escolhidos se deixem enganar, o resultado seria que, podendo fazer o que Deus faz, os prodígios e os milagres não são privilégio exclusivo dos enviados de Deus e nada provam, pois que nada distingue os milagres dos santos dos milagres do demônio. Necessário, então, se torna procurar um sentido mais racional para aquelas palavras.

    Para o vulgo ignorante, todo fenômeno cuja causa é desconhecida passa por sobrenatural, maravilhoso e miraculoso; uma vez encontrada a causa, reconhece-se que o fenômeno, por muito extraordinário que pareça, mais não é do que aplicação de uma lei da natureza. Assim, o círculo dos fatos sobrenaturais se restringe à medida que o da ciência se alarga. Em todos os tempos, homens houve que exploraram, em proveito de suas ambições, de seus interesses e do seu anseio de dominação, certos conhecimentos que possuíam, a fim de alcançarem o prestígio de um pseudopoder sobre-humano, ou de uma pretendida missão divina. São esses os falsos Cristos e falsos profetas. A difusão das luzes lhes aniquila o crédito, donde resulta que o número deles diminui à proporção que os homens se esclarecem. O fato de operar o que certas pessoas consideram prodígios não constitui, pois, sinal de uma missão divina, visto que pode resultar de conhecimento cuja aquisição está ao alcance de qualquer um, ou de faculdades orgânicas especiais, que o mais indigno não se acha inibido de possuir, tanto quanto o mais digno. O verdadeiro profeta se reconhece por mais sérios caracteres e exclusivamente morais.

    Não creais em todos os Espíritos.


    6. Meus bem-amados, não creais em qualquer Espírito; experimentai se os Espíritos são de Deus, porquanto muitos falsos profetas se têm levantado no mundo. (S. João, Epístola 1.a, 4:1.)

    7. Os fenômenos espíritas, longe de abonarem os falsos Cristos e os falsos profetas, como a algumas pessoas apraz dizer, golpe mortal desferem neles. Não peçais ao Espiritismo prodígios, nem milagres, porquanto ele formalmente declara que os não opera. Do mesmo modo que a física, a química, a astronomia, a geologia revelaram as leis do mundo material, ele revela outras leis desconhecidas, as que regem as relações do mundo corpóreo com o mundo espiritual, leis que, tanto quanto aquelas outras da ciência, são leis da natureza. Facultando a explicação de certa ordem de fenômenos incompreendidos até o presente, ele destrói o que ainda restava do domínio do maravilhoso. Quem, portanto, se sentisse tentado a lhe explorar em proveito próprio os fenômenos, fazendo-se passar por Messias de Deus, não conseguiria abusar por muito tempo da credulidade alheia e seria logo desmascarado. Aliás, como já se tem dito, tais fenômenos, por si sós, nada provam: a missão se prova por efeitos morais, o que não é dado a qualquer um produzir. Esse um dos resultados do desenvolvimento da ciência espírita; pesquisando a causa de certos fenômenos, de sobre muitos mistérios levanta ela o véu. Só os que preferem a obscuridade à luz têm interesse em combatê-la; mas, a verdade é como o Sol: dissipa os mais densos nevoeiros.

    O Espiritismo revela outra categoria bem mais perigosa de falsos Cristos e de falsos profetas, que se encontram, não entre os homens, mas entre os desencarnados: a dos Espíritos enganadores, hipócritas, orgulhosos e pseudossábios, que passaram da Terra para a erraticidade e tomam nomes venerados para, sob a máscara de que se cobrem, facilitarem a aceitação das mais singulares e absurdas ideias. Antes que se conhecessem as relações mediúnicas, eles atuavam de maneira menos ostensiva, pela inspiração, pela mediunidade inconsciente, audiente ou falante. É considerável o número dos que, em diversas épocas, mas, sobretudo, nestes últimos tempos, se hão apresentado como alguns dos antigos profetas, como o Cristo, como Maria, sua mãe, e até como Deus. S. João adverte contra eles os homens, dizendo: “Meus bem-amados, não acrediteis em todo Espírito; mas, experimentai se os Espíritos são de Deus, porquanto muitos falsos profetas se têm levantado no mundo.” O Espiritismo nos faculta os meios de experimentá-los, apontando os caracteres pelos quais se reconhecem os bons Espíritos, caracteres sempre morais, nunca materiais*. É à maneira de se distinguirem dos maus os bons Espíritos que, principalmente, podem aplicar-se estas palavras de Jesus: “Pelo fruto é que se reconhece a qualidade da árvore; uma árvore boa não pode produzir maus frutos, e uma árvore má não os pode produzir bons.” Julgam-se os Espíritos pela qualidade de suas obras, como uma árvore pela qualidade dos seus frutos.


    27/09/2024

     Olá amigos!

    Segue nosso estudo de sexta-feira, às 19 hs



    CONVENÇÕES

    “E disse-lhes: O sábado foi feito por causa do homem, e não o homem por causa do sábado.” — (MARCOS, 2.27)

                                                     * * *                                              

    O sábado, nesta passagem evangélica, simboliza as convenções organizadas para o serviço humano. Há criaturas que por elas sacrificam todas as possibilidades de elevação espiritual. 2 Quais certos encarregados dos serviços públicos que adiam indefinidamente determinadas providências de interesse coletivo, em virtude da ausência de um selo minúsculo, pessoas existem que, por bagatelas, abandonam grandes oportunidades de união com a Esfera superior.

    Ninguém ignora o lado útil das convenções. Se fossem totalmente imprestáveis, o Pai não lhes permitiria a existência no jogo das circunstâncias. São tabelas para a classificação dos esforços de cada um, tábuas que designam o tempo adequado a esse ou àquele mister; todavia, transformá-las em preceito inexpugnável ou em obstáculo intransponível, constitui grave dano à tranquilidade comum.

    A maioria das pessoas atende-as, antes da própria obediência a Deus; entretanto, o Altíssimo dispôs todas as organizações da vida para que ajudem a evolução e o aprimoramento dos filhos.

    O próprio Planeta foi edificado por causa do homem.

    Se o Criador foi a esse extremo de solicitude em favor das criaturas, por que deixarmos de satisfazer-Lhe os divinos desígnios, prendendo-nos às preocupações inferiores da atividade terrestre?

    As convenções definem, catalogam, especificam e enumeram, mas não devem tiranizar a existência. Lembra-te de que foram dispostas no caminho a fim de te servirem. Respeita-as, na feição justa e construtiva; contudo, não as convertas em cárcere.

                                                     * * *

    Livro PÃO NOSSO, cap. 37, por Emmanuel e Francisco Cândido Xavier


    PERANTE AS FÓRMULAS SOCIAIS

    Abolir o uso dispensável do luto e dos pêsames, por motivo de funerais, tanto quanto a participação em apadrinhamentos e cerimônias ritualísticas de qualquer natureza.

    O espírita não se prende a exterioridades.

    Nas visitas de confraternizações, suprimir protocolos ou etiquetas pretensiosas.

    A confiança pede clima familiar.

    Banir dos Templos Espíritas as cerimônias que, em nome da Doutrina, visem à consagração de esponsais ou nascimentos.

    O Espiritismo não pode olvidar a simplicidade cristã que ele próprio revive.

    Afastar-se de festas lamentáveis, como aquelas que assinalam a passagem do carnaval, inclusive as que se destaquem pelos excessos de gula, desregramento ou manifestações exteriores espetaculares.

    A verdadeira alegria não foge da temperança.

    Estudar previamente e com bastante critério as apresentações de pregadores ou médiuns, bem como as homenagens a companheiros e parentes encarnados e desencarnados, para não incorrermos na exaltação da vaidade e do orgulho ou ferir a modéstia e a humildade daqueles a quem prezamos.

    A lisonja é veneno em forma verbal.

    Proscrever o uso de distintivos e emblemas no movimento doutrinário.

    Excessiva exterioridade, afastamento da simplicidade cristã.

    Dispensar sempre as fórmulas sociais criadas ou mantidas por convencionalismos ou tradições que estanquem o progresso.

    Toda complexidade atrasa o relógio da evolução.

    "O sábado foi feito por causa do homem, e não o homem por causa do sábado." - Jesus. (MARCOS, 2:27.).

                                                     * * *

    Livro CONDUTA ESPÍRITA, cap. 37, por André Luiz e Waldo Vieira

    20/09/2024

     Olá amigos! Segue nosso estudo de sexta-feira,  dia 20 de setembro: 



    ANTE OS MORTOS

    Livro: Canais da Vida - por Emmanuel & Francisco Cândido Xavier

    É verdade que te martirizas, à frente da morte, na Terra, mormente quando a morte surge, a ceifar-te os entes caros.

    Aflitiva é a contemplação dos que partem do mundo, em nossos braços, quando nos achamos no mundo, muita vez a nos endereçarem angustioso olhar, como a pedir-nos mais vida no corpo físico, sem que nos possamos arredar da impossibilidade de faze-lo.

    Profundamente constrangedora é a mágoa de sentir-lhes as mãos desfalecentes em nossas mãos ansiosas, na despedida.

                                          - o -

    Entretanto, pensa neles, os companheiros que partem, na condição de viajores amados que te deixam provavelmente carregando consigo indagações muito mais agudas do que aquelas que se te estacam no coração.

    Reflete nisso e não lhes agraves a dor.

    Muitos deles se afastam marcados por impositivos urgentes de reajuste.

    Compelidos a se arrancarem de hábitos longamente estabelecidos, quase sempre oscilam ante os chamamentos da rotina terrestre e as exigências de renovação da Vida Espiritual. E isso lhes custa empeços e problemas para as readaptações necessárias.

    Mentaliza-os na condição de criaturas queridas, em refazimento para que se afeiçoem, sem maiores delongas, aos encargos novos que os aguardam.

    Abençoa-os com as tuas melhores recordações, porque as lembranças ou as palavras alcançam a todos eles, com endereço exato.

    Compacede-te dos supostos mortos e abstenha-te de sobretaxa-lhes as preocupações com o pranto da angústia.

    Ao invés disso, dá-lhes a cobertura afetiva, cumprindo, tanto quanto possível, os deveres que estimariam ainda continuar a satisfazer.

                                          - o -

    Eles estão em outras faixas de vivência, mas não irremediavelmente distantes.

    São amigos que te antecederam na inevitável viagem para a Vida Maior, a te rogarem auxílio, a fim de se retornarem no próprio equilíbrio, ante o desempenho das novas tarefas que abracem.

    Não olvides: converte a saudade em oração de esperança e enviam-lhes os teus pensamentos de compreensão e de paz.

    Ampara-os agora para que te amparem depois.

                                          - o -

    36 - PERANTE A DESENCARNAÇÃO

    Resignar-se ante a desencarnação inesperada do parente ou do amigo, vendo nisso a manifestação da Sábia Vontade que nos comanda os destinos.

    Maior resignação, maior prova de confiança e entendimento.

    Dispensar aparatos, pompas e encenações nos funerais de pessoas pelas quais se responsabilize, abolir o uso de velas e coroas, crepes e imagens, e conferir ao cadáver o tempo preciso de preparação para o enterramento ou a cremação.

    Nem todo Espírito se desliga prontamente do corpo.

    Emitir para os companheiros desencarnados, sem exceção, pensamentos de respeito, paz e carinho, seja qual for a sua condição.

    A caridade é dever para todo clima.

    Proceder corretamente nos velórios, calando anedotário e galhofa em torno da pessoa desencarnada, tanto quanto cochichos impróprios ao pé do corpo inerte.

    O companheiro recém-desencarnado pede, sem palavras, a caridade da prece ou do silêncio que o ajudem a refazer-se.

    Desterrar de si quaisquer conversações ociosas, tratos comerciais ou comentários impróprios nos enterros a que comparecer.

    A solenidade mortuária é ato de respeito e dignidade humana.

    Transformar o culto da saudade, comumente expresso no oferecimento de coroas e flores, em donativos às instituições assistenciais, sem espírito sectário, fazendo o mesmo nas comemorações e homenagens a desencarnados, sejam elas pessoais ou gerais.

    A saudade somente constrói quando associada ao labor do bem.

    Ajuizar detidamente as questões referentes a testamentos, resoluções e votos, antes da desencarnação, para não experimentar choques prováveis, ante inesperadas incompreensões de parentes e companheiros.

    O corpo que morre não se refaz.

    Aproveitar a oportunidade do sepultamento para orar, ou discorrer sem afetação, quando chamado a isso, sobre a imortalidade da alma e sobre o valor da existência humana.

    A morte exprime realidade quase totalmente incompreendida na Terra.

    "Em verdade, em verdade vos digo que, se alguém guardar a minha palavra, nunca verá a morte." - Jesus. (JOÃO, 8:51.).

                                               * * *

    Livro CONDUTA ESPÍRITA, cap. 36, por André Luiz e Waldo Vieira

    13/09/2024

     Olá amigos!

    Segue nosso estudo de sexta - feira, às 19 hs.

    Perante à enfermidade 


    Leitura de Harmonização:

    Texto Aflições  do livro Caminho,  Verdade e Vida

    06/09/2024

     Olá amigos!

    Segue nosso estudo do livro Conduta Espírita

    Capítulo 34




    31/08/2024

    Olá amigos!

    Segue nosso estudo da Tarde Fraterna, com o estudo 

    Os trabalhadores da última hora




     Leitura de Harmonização:

    123 
    Condição comum 

    “Imediatamente, o pai do menino, clamando com lágrimas, disse: Eu creio, Senhor! ajuda a minha incredulidade.” (Marcos, 9:24.)

     Aquele homem da multidão, em se aproximando de Jesus com o filho enfermo, constitui expressão representativa do espírito comum da humanidade terrestre. Os círculos religiosos comentam excessivamente a fé em Deus, todavia, nos instantes da tempestade, são escassos os devotos que permanecem firmes na confiança. Revelam-se as massas muito atentas aos cerimoniais do culto exterior, participam das edificações alusivas à crença, contudo, ante as dificuldades do escândalo, quase toda gente resvala no despenhadeiro das acusações recíprocas. Se falha um missionário, verifica-se a debandada. A comunidade dos crentes pousa os olhos nos homens falíveis, cegos às finalidades ou indiferentes às instituições. Em tal movimento de insegurança espiritual, sem paradoxo, as criaturas humanas crêem e descrêem, confiando hoje e desfalecendo amanhã. Somos defrontados, ainda, pelo regime de incerteza de espíritos infantis que mal começam a conceber noções de responsabilidade. Felizes, pois, aqueles que, à maneira do pai necessitado, se acercarem do Cristo, confessando a precariedade da posição íntima. Assim, em afirmando a crença com a boca, pedirão, ao mesmo tempo, ajuda para a sua falta de fé, atestando com lágrimas a própria miserabilidade. 

    Do livro Pão Nosso.