15/03/2020

Nesse momento, mantenhamos a fé e a serenidade, pois sabemos que não estamos desamparados.

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Na senda escabrosa 

 “Nunca te deixarei, nem te desampararei.” 
 Paulo (Hebreus, 13:5)  

A palavra do Senhor não se reporta somente à sustentação da vida física, na subida pedregosa da ascensão. 
Muito mais que de pão do corpo, necessitamos de pão do espírito. 
Se as células do campo fisiológico sofrem fome e reclamam a sopa comum, as necessidades e desejos, impulsos e emoções da alma provocam, por vezes, aflições desmedidas, exigindo mais ampla alimentação espiritual. 
Há momentos de profunda exaustão, em nossas reservas mais íntimas. 
As energias parecem esgotadas e as esperanças se retraem apáticas. 
Instala-se a sombra, dentro de nós, como se espessa noite nos envolvesse. 
E qual acontece à Natureza, sob o manto noturno, embora guardemos fontes de entendimento e flores de boa vontade, na vasta extensão do nosso país interior, tudo permanece velado pelo nevoeiro de nossas inquietações. 
O Todo ­Misericordioso, contudo, ainda aí, não nos deixa completamente relegados à treva de nossas indecisões e desapontamentos. 
Assim como faz brilhar  as estrelas fulgurantes no alto, desvelando os caminhos constelados do firmamento  ao viajor  perdido no mundo, acende, no céu de nossos ideais, convicções novas e aspirações mais elevadas, a fim de que nosso espírito não se perca na viagem para a vida superior. "Nunca te deixarei, nem te desampararei" – promete a Divina Bondade. 
Nem solidão, nem abandono. 
A Providência Celestial prossegue velando. 
Mantenhamos, pois, a confortadora certeza de que toda tempestade é seguida pela atmosfera tranquila e de que não existe noite sem alvorecer.


Fonte:Fonte Viva, Ed FEB, Chico Xavier pelo Espírito Emmanuel