Olá!
Segue nosso estudo de sexta-feira às 20 hs.
O Livro dos Espíritos - Parte quarta - Cap.I - q.939 e 940
Leitura inicial:
Vida Feliz
Joanna de Ângelis (espírito)
Psicografia de Divaldo Pereira Franco
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Mantém os teus pensamentos em ritmos de saúde e otimismo.
A mente é dínamo poderoso.
Conforme pensares, atrairás respostas vibratórias equivalentes.
Quem cultiva doença sempre padece problemas dessa natureza.
Quem preserva a saúde sempre supera as enfermidades.
Pensa corretamente e serás inspirado por Deus a encontrar as soluções melhores.
O pensamento edificante e bom é também uma oração sem palavras, que se faz sempre ouvida.
Fonte: Livro Vida Feliz, Editora LEAL – 16ª edição - 2012
Trecho do Livro dos Espíritos:
Parte Quarta – Das
Esperanças e Consolações
Capítulo I – Das Penas
e Gozos Terrestres
Uniões
antipáticas
939. Uma vez que os Espíritos simpáticos
são induzidos a unir-se, como é que, entre os encarnados, frequentemente só de
um lado há afeição e que o mais sincero amor se vê acolhido com indiferença e
até com repulsão? Como é, além disso, que a mais viva afeição de dois seres
pode mudar-se em antipatia e mesmo em ódio?
“Não
compreendes então que isso constitui uma punição, se bem que passageira?
Depois, quantos não são os que acreditam amar perdidamente, porque apenas
julgam pelas aparências, e que, obrigados a viver com as pessoas amadas, não
tardam a reconhecer que só experimentaram um encantamento material! Não basta
uma pessoa estar enamorada de outra que lhe agrada e em quem supõe belas
qualidades. Vivendo realmente com ela é que poderá apreciá-la. Tanto assim que,
em muitas uniões, que a princípio parecem destinadas a nunca ser simpáticas,
acabam os que as constituíram, depois de se haverem estudado bem e de bem se
conhecerem, por votar-se, reciprocamente, duradouro e terno amor, porque
assente na estima! Cumpre não se esqueça de que é o Espírito quem ama e não o
corpo, de sorte que, dissipada a ilusão material, o Espírito vê a realidade.
Duas espécies há de
afeição: a do corpo e a da alma, acontecendo com frequência tomar-se uma pela
outra. Quando pura e simpática, a afeição da alma é duradoura; efêmera a do
corpo. Daí vem que, muitas vezes, os que julgavam amar-se com eterno amor passam
a odiar-se, desde que a ilusão se desfaça”.
940. Não constitui igualmente fonte de
dissabores, tanto mais amargos quanto envenenam toda a existência, a falta de
simpatia entre seres destinados a viver juntos?
“Amaríssimos, com
efeito. Essa, porém, é uma das infelicidades de que sois, as mais das vezes, a
causa principal. Em primeiro lugar, o erro é das vossas leis. Julgas,
porventura, que Deus te constranja a permanecer junto dos que te desagradam?
Depois, nessas uniões, ordinariamente buscais a satisfação do orgulho e da
ambição, mais do que a ventura de uma afeição mútua. Sofreis então as
consequências dos vossos prejuízos”.
a) Mas, nesse caso, não há quase sempre
uma vítima inocente?
“Há e para ela é uma
dura expiação, mas a responsabilidade da sua desgraça recairá sobre os que lhe
tiverem sido os causadores. Se a luz da verdade já lhe houver penetrado a alma,
em sua fé no futuro haurirá consolação. Todavia, à medida que os preconceitos se
enfraquecerem, as causas dessas desgraças íntimas também desaparecerão”.
Fonte:O Livro dos Espíritos, Allan Kardec