Olá!
Segue abaixo o nosso estudo de segunda-feira , 23/03/2020, às 15:00 hs :
Capítulo XXVII - itens 16 e 17 - Preces inteligíveis
Preces inteligíveis
16. Se eu não entender o que significam as palavras, serei um bárbaro para aquele a
quem falo e aquele que me fala será para mim um bárbaro. Se oro numa língua que
não entendo, meu coração ora, mas a minha inteligência não colhe fruto. Se louvais
a Deus apenas de coração, como é que um homem do número daqueles que só
entendem a sua própria língua responderá amém no fim da vossa ação de graças,
uma vez que ele não entende o que dizeis? Não é que a vossa ação não seja boa, mas
os outros não se edificam com ela. (Paulo, 1a aos Coríntios, 14:11, 14, 16 e 17.)
17. A prece só tem valor pelo pensamento que lhe está conjugado.
Ora, é impossível conjugar um pensamento qualquer ao que se não compreende, porquanto o que não se compreende não pode tocar o coração.
Para a imensa maioria das criaturas, as preces feitas numa língua que elas
não entendem não passam de amálgamas de palavras que nada dizem ao
espírito. Para que a prece toque, preciso se torna que cada palavra desperte
uma ideia e, desde que não seja entendida, nenhuma ideia poderá despertar. Será dita como simples fórmula, cuja virtude dependerá do maior ou
menor número de vezes que a repitam. Muitos oram por dever; alguns,
mesmo, por obediência aos usos, pelo que se julgam quites, desde que
tenham dito uma oração determinado número de vezes e em tal ou tal
ordem. Deus vê o que se passa no fundo dos corações; lê o pensamento e
percebe a sinceridade. Julgá-lo, pois, mais sensível à forma do que ao fundo
é rebaixá-lo. (Cap. XXVIII, item 2.)