10/08/2020

 Olá!

Segue nosso estudo de segunda-feira às 15 h.
O Evangelho Segundo O Espiritismo
itens 18 e 19 
Para pedir a corrigenda de um defeito



Leitura inicial:

128 
Não rejeites a confiança 

 “Não rejeiteis; pois, a vossa confiança, que tem grande e  avultado galardão.”  
Paulo (Hebreus, 10:35)  

Não lances fora a confiança que te alimenta o coração. Muitas vezes, o progresso aparente dos ímpios desencoraja o fervor  das almas tíbias. 
A virtude vacilante recua ante o vício que parece vitorioso. Confrange-­se o crente frágil, perante o malfeitor que se destaca, aureolado  de louros.Todavia, se aceitamos Jesus por nosso Divino Mestre, é preciso receber o  mundo por nosso educandário. 
E a escola nos revela que a romagem carnal é simples estágio do espírito no  campo imenso da vida. Todos os séculos tiveram soberanos dominadores. Muitos se erigiram em pedestais de ouro e poder, ao preço do sangue e das lágrimas dos seus contemporâneos. Muitos ganharam batalhas de ódio. Outros monopolizaram o pão. 
Alguns comandaram a vida política. Outros adquiriram o temor popular. 
Entretanto, passaram todos... Por prêmio terrestre às laboriosas empresas a que se consagraram, receberam apenas o sepulcro faustoso em que sobressaem na casa fria da morte. 
Não rejeites a fé porque a passagem educativa pela Terra te imponha à visão aflitivos quadros no jogo das convenções humanas. Lembra-­te da imortalidade — nossa divina herança!  Por onde fores, conduze tua alma como fonte preciosa de compreensão e serviço! Onde estiveres, sê generoso, otimista e diligente no bem!  A carne é apenas tua veste. 
Luta e aprimora-­te, trabalha e realiza com o Cristo, e aguarda, confiante, o  futuro, na certeza de que a vida de hoje te espera, sempre justiceira, amanhã.

Fonte: Livro Fonte Viva, Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Emmanuel


Trecho do estudo:

18. Prefácio. Os nossos maus instintos resultam da imperfeição do nosso próprio Espírito, e não da nossa organização física; a não ser assim, o homem se acharia isento de toda espécie de responsabilidade. De nós depende a nossa melhoria, pois todo aquele que se acha no gozo de suas faculdades tem, com relação a todas as coisas, a liberdade de fazer ou de não fazer. Para praticar o bem, de nada mais precisa senão do querer. (Cap. XV, item 10; cap. XIX, item 12.)

19. Prece. – Deste-me, ó meu Deus, a inteligência necessária a distinguir o que é bem do que é mal. Ora, do momento em que reconheço que uma coisa é do mal, torno-me culpado, se não me esforçar por lhe resistir. Preserva-me do orgulho que me poderia impedir de perceber os meus defeitos e dos maus Espíritos que me possam incitar a perseverar neles. 

Entre as minhas imperfeições, reconheço que sou particularmente propenso a...; e, se não resisto a esse pendor, é porque contraí o hábito de a ele ceder. Não me criaste culpado, pois que és justo, mas com igual aptidão para o bem e para o mal; se tomei o mau caminho, foi por efeito do meu livre-arbítrio. Todavia, pela mesma razão que tive a liberdade de fazer o mal, tenho a de fazer o bem e, conseguintemente, a de mudar de caminho. 

Meus atuais defeitos são restos das imperfeições que conservei das minhas precedentes existências; são o meu pecado original, de que me posso libertar pela ação da minha vontade e com a ajuda dos Espíritos bons. Bons Espíritos que me protegeis, e sobretudo tu, meu anjo da guarda, dai-me forças para resistir às más sugestões e para sair vitorioso da luta. 

Os defeitos são barreiras que nos separam de Deus e cada um que eu suprima será um passo dado na senda do progresso que dele me há de aproximar. 

O Senhor, em sua infinita misericórdia, houve por bem conceder-me a existência atual, para que servisse ao meu adiantamento. Bons Espíritos, ajudai-me a aproveitá-la, para que me não fique perdida e para que, quando ao Senhor aprouver ma retirar, eu dela saia melhor do que entrei. (Cap. V, item 5; cap. XVII, item 3.)