Olá!
Segue nosso estudo de segunda-feira às 15 h.
O Evangelho Segundo O Espiritismo
Cap. XXVIII itens 20 e 21 -
Para pedir força de resistir a uma tentação
Leitura inicial:
Ainda quando eu falasse todas as línguas dos homens e a língua dos próprios anjos, se eu não tiver caridade, serei como o bronze que soa e um címbalo que retine; ainda quando tivesse o dom de profecia, que penetrasse todos os mistérios, e tivesse perfeita ciência de todas as coisas; ainda quando tivesse toda a fé possível, até o ponto de transportar montanhas, se não tiver caridade, nada sou. E, quando houvesse distribuído os meus bens para alimentar os pobres e houvesse entregado meu corpo para ser queimado, se não tivesse caridade, tudo isso de nada me serviria.
A caridade é paciente; é branda e benfazeja; a caridade não é injubilosa; não é temerária, nem precipitada; não se enche de orgulho; não é desdenhosa; não cuida de seus interesses; não se agasta, nem se azeda com coisa alguma; não suspeita mal; não se rejubila com a injustiça, mas se rejubila com a verdade; tudo suporta, tudo crê, tudo espera, tudo sofre.
Agora, estas três virtudes: a fé, a esperança e a caridade permanecem; mas, dentre elas,a mais excelente é a caridade. (Paulo, 1a Epístola aos Coríntios, 13:1 a 7 e 13.)
Fonte: O Evangelho Segundo O Espiritismo - Fora da caridade não há salvação
Trecho do estudo:
Para pedir a força de resistir a uma tentação
20. Prefácio. Duas origens pode ter qualquer pensamento mau: a
própria imperfeição de nossa alma, ou uma funesta influência que sobre
ela se exerça. Neste último caso, há sempre indício de uma fraqueza que
nos sujeita a receber essa influência; há, por conseguinte, indício de uma
alma imperfeita. De sorte que aquele que venha a falir não poderá invocar
por escusa a influência de um Espírito estranho, visto que esse Espírito não
o teria arrastado ao mal, se o considerasse inacessível à sedução.
Quando surge em nós um mau pensamento, podemos, pois, imaginar um Espírito maléfico a nos atrair para o mal, mas a cuja atração podemos ceder ou resistir, como se se tratara das solicitações de uma pessoa
viva. Devemos, ao mesmo tempo, imaginar que, por seu lado, o nosso
anjo guardião, ou Espírito protetor, combate em nós a má influência e
espera com ansiedade a decisão que tomemos. A nossa hesitação em praticar
o mal é a voz do Espírito bom, a se fazer ouvir pela nossa consciência.
Reconhece-se que um pensamento é mau, quando se afasta da caridade, que constitui a base da verdadeira moral, quando tem por princípio
o orgulho, a vaidade, ou o egoísmo; quando a sua realização pode causar
qualquer prejuízo a outrem; quando, enfim, nos induz a fazer aos outros
o que não quereríamos que nos fizessem. (Cap. XXVIII, item 15; cap. XV,
item 10.)
21. Prece. – Deus Todo-Poderoso, não me deixes sucumbir à tentação que me impele a falir. Espíritos benfazejos, que me protegeis, afastai
de mim este mau pensamento e dai-me a força de resistir à sugestão do
mal. Se eu sucumbir, merecerei expiar a minha falta nesta vida e na outra,
porque tenho a liberdade de escolher.