Olá!
Segue nosso estudo de quarta-feira às 20 hs.
O Evangelho Segundo o Espiritismo - Cap.XVI
item 5 - Parábola do mau rico
Leitura inicial:
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FILHOS E SERVOS
“Ora, o servo não fica para sempre na casa; o filho fica para sempre.”
— Jesus. (JOÃO, capítulo 8, versículo 35.)
Na sua exemplificação, ensinou-nos Jesus como alcançar o título de
filiação a Deus.
O trabalho ativo e incessante, o desprendimento dos interesses inferiores
do mundo, a perfeita submissão aos desígnios divinos, constituíram traços fundamentais de suas lições na Terra.
Muitos homens, notáveis pela bondade, pelo caráter adamantino,
sacerdotes dignos e crentes sinceros, poderão ser dedicados servos do
Altíssimo. Mas o Cristo induziu-nos a ser mais alguma coisa. Convidou-nos a
ser filhos, esclarecendo que esses ficam “para sempre na casa”.
E os servos? esses, muita vez, experimentam modificações. Nem sempre
permanecerão, ao lado do Pai.
Mas, não é a Terra igualmente uma dependência, ainda que humilde, da
casa de Deus? Aí palpita a essência da lição.
O Mestre aludiu aos servos como pessoas suscetíveis de vários interesses
próprios. Os filhos, todavia, possuem interesses em comum com o Pai. Os
primeiros, servindo a Deus e a si mesmos, porque como servidores aguardam
remuneração, podem sofrer ansiedades, aflições, delírios e dores ásperas. Os
filhos, porém, estão sempre “na casa”, isto é, permanecerão em paz,
superiores às circunstâncias mais duras, porqüanto reconhecem, acima de
tudo, que pertencem a Deus.
Fonte: Livro Caminho, Verdade e Vida, Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Emmanuel
Trecho do estudo:
Parábola do Mau Rico
5. Havia um homem rico, que vestia púrpura e linho e se tratava magnificamente
todos os dias. Havia também um pobre, chamado Lázaro, deitado à sua porta, todo
coberto de úlceras, que muito estimaria poder mitigar a fome com as migalhas
que caíam da mesa do rico; mas ninguém lhas dava e os cães lhe vinham lamber as
chagas. Ora, aconteceu que esse pobre morreu e foi levado pelos anjos para o seio
de Abraão. O rico também morreu e teve por sepulcro o inferno. Quando se achava
nos tormentos, levantou os olhos e viu de longe Abraão e Lázaro em seu seio, e,
exclamando, disse estas palavras: “Pai Abraão, tem piedade de mim e manda-me
Lázaro, a fim de que molhe a ponta do dedo na água para me refrescar a língua, pois
sofro horrível tormento nestas chamas.”
Mas Abraão lhe respondeu: “Meu filho, lembra-te de que recebeste em vida teus
bens e de que Lázaro só teve males; por isso, ele agora está na consolação e tu nos
tormentos.”
Ademais, existe para sempre um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os
que queiram passar daqui para aí não o podem, como também ninguém pode
passar do lugar onde estás para aqui.
Disse o rico: “Eu então te suplico, pai Abraão, que o mandes à casa de meu pai,
onde tenho cinco irmãos, a dar-lhes testemunho destas coisas, a fim de que não
venham também eles para este lugar de tormento.” — Abraão lhe retrucou: “Eles
têm Moisés e os profetas; que os escutem.” “Não, meu pai Abraão,” — disse o
rico: “Se algum dos mortos for ter com eles, farão penitência.” — Respondeu-lhe
Capítulo XVI
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Abraão: “Se eles não ouvem a Moisés, nem aos profetas, também não acreditarão,
ainda mesmo que algum dos mortos ressuscite.” (Lucas, 16:19 a 31.)