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Segue nosso estudo de segunda-feira às 16:30 hs.
Médiuns e Mediunidades
VI - Dons mediúnicos
Leitura inicial:
Necessidade da caridade, segundo Paulo
6. Ainda quando eu falasse todas as línguas dos homens e a língua dos próprios anjos, se eu não tiver caridade, serei como o bronze que soa e um címbalo que retine; ainda quando tivesse o dom de profecia, que penetrasse todos os mistérios, e tivesse perfeita ciência de todas as coisas; ainda quando tivesse toda a fé possível, até o ponto de transportar montanhas, se não tiver caridade, nada sou. E, quando houvesse distribuído os meus bens para alimentar os pobres e houvesse entregado meu corpo para ser queimado, se não tivesse caridade, tudo isso de nada me serviria.
A caridade é paciente; é branda e benfazeja; a caridade não é injubilosa; não é temerária, nem precipitada; não se enche de orgulho; não é desdenhosa; não cuida de seus interesses; não se agasta, nem se azeda com coisa alguma; não suspeita mal; não se rejubila com a injustiça, mas se rejubila com a verdade; tudo suporta, tudo crê, tudo espera, tudo sofre.
Agora, estas três virtudes: a fé, a esperança e a caridade permanecem; mas, dentre elas, a mais excelente é a caridade. (Paulo, 1ª Epístola aos Coríntios, 13:1 a 7 e 13.)
Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo
Capítulo XV - Fora da caridade não há salvação
Trecho do estudo:
Trecho do estudo:
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Dons Mediúnicos
"Ora, há diversidades de dons, mas, um mesmo é o Espírito; há diversidades de ministérios, e um mesmo é o Senhor; há diversidade de operações, mas, é o mesmo Deus que opera tudo em todos. A cada um, porém, é dada a manifestação do Espírito para proveito. Pois a um, pelo Espírito é dada a palavra de ciência, segundo o mesmo Espírito; a outro, dons de curar em um só Espírito; a outro, operações de milagres; a outro, profecia; a outro, discernimento de Espíritos; a outro, diversidades de línguas e a outro, interpretação de línguas; mas, todas estas coisas opera um só e o mesmo Espírito, distribuindo a cada um particularmente como lhe apraz."
(Paulo, I Coríntios, 12:4—11).
Tudo promana de Deus, sem dúvida, e o Divino Espírito é o único a expressar-se de mil modos em toda parte.
Reflexionando-se em torno da bela epístola do Apóstolo dos Gentios, encontramos a clara exposição das faculdades mediúnicas, por intermédio das quais o intercâmbio espiritual se faz presente, conforme sucede nas sessões espíritas da atualidade.
Os dons ampliam-se mediante a educação dos seus portadores e o aprimoramento das faculdades trabalhadas pelo escopro da caridade e pelas mãos da abnegação.
Demitizados, os profetas de ontem ressurgem na condição de médiuns hodiernos, por cujo campo espiritual a imortalidade da alma se comprova, erradicando o cepticismo e anulando a dúvida pertinaz.
Variando de pessoa para pessoa, a mediunidade é a ponte segura para propiciar ao homem o trânsito entre as duas margens do rio da vida: a material e a espiritual.
Diversificada nas suas mais complexas expressões, a mediunidade se desdobra em efeitos materiais e intelectuais, consoante Allan Kardec o demonstrou, ensejando manifestações do conhecimento mental e da ação física.
Posteriormente, estudando os fenômenos de natureza psicocinética, afirmou o Dr. Rhine, pai da contemporânea parapsicologia: "A mente, que não é física, através de processos não-físicos, interfere e modifica o meio físico."
Nos efeitos intelectuais, as bênçãos da mediunidade se estendem por largo e variado campo de manifestações, que vão desde a psicofonia, à psicografia, à xenoglossia, ao profetismo, ensejando uma visão otimista e facultando o contato com o mundo extrafísico, mediante cujo concurso prepara o homem terreno para a sua fatalidade próxima que é a vida-além-da-vida, pelo inevitável processo da morte.
Não era, pois, desconhecida ao Apóstolo, a atividade pneumatológica, então vigente na Igreja primitiva, e que, mais tarde, combatida e interpretada equivocadamente, terminaria por ser proibida, renascendo, posteriormente, na doutrina espírita, legatária natural do cristianismo nas suas bases verdadeiras.
Assim, há, sem dúvida," diversidades de dons, mas, um só é o Espírito", abrindo espaço para a educação correta das forças psíquicas e mediúnicas inerentes a todos os homens, dentre os quais alguns as possuem mais especificamente para a tarefa de abalarem o mundo, anunciando e preparando a Era Nova que já se inicia.