Olá!
Segue nosso estudo de segunda-feira às 15 hs.
O Evangelho Segundo o Espiritismo - Cap.XXVII
item 23 - Felicidade que a prece proporciona
Leitura inicial:
INDICAÇÃO
Emmanuel
Se estás procurando orientação para encontrar a paz e felicidade, em ti mesmo,
começa acendendo a luz da alegria, pelo menos em uma pessoa das muitas que te
partilham a vida, fazendo isso diariamente.
Fonte : Livro Caminhos, Francisco Candido Xavier, pelo Espírito Emmanuel
Trecho do estudo:
Felicidade que a prece proporciona
23. Vinde, vós que desejais crer. Os Espíritos celestes acorrem a vos
anunciar grandes coisas. Deus, meus filhos, abre os seus tesouros, para
vos outorgar todos os benefícios. Homens incrédulos! Se soubésseis quão
grande bem faz a fé ao coração e como induz a alma ao arrependimento
e à prece! A prece! ah!... como são tocantes as palavras que saem da boca
daquele que ora! A prece é o orvalho divino que aplaca o calor excessivo
das paixões. Filha primogênita da fé, ela nos encaminha para a senda que
conduz a Deus. No recolhimento e na solidão, estais com Deus. Para vós,
já não há mistérios; eles se vos desvendam. Apóstolos do pensamento, é para vós a vida. Vossa alma se desprende da matéria e rola por esses mundos infinitos e etéreos, que os pobres humanos desconhecem.
Avançai, avançai pelas veredas da prece e ouvireis as vozes dos anjos. Que harmonia! Já não são o ruído confuso e os sons estrídulos da
Terra; são as liras dos arcanjos; são as vozes brandas e suaves dos serafins,
mais delicadas do que as brisas matinais, quando brincam na folhagem dos
vossos bosques. Por entre que delícias não caminhareis! A vossa linguagem
não poderá exprimir essa ventura, tão rápida entra ela por todos os vossos
poros, tão vivo e refrigerante é o manancial em que, orando, se bebe. Dulçorosas vozes, inebriantes perfumes, que a alma ouve e aspira, quando se
lança a essas esferas desconhecidas e habitadas pela prece! Sem mescla de
desejos carnais, são divinas todas as aspirações. Também vós, orai como o
Cristo, levando a sua cruz ao Gólgota, ao Calvário. Carregai a vossa cruz e
sentireis as doces emoções que lhe perpassavam na alma, se bem que vergado ao peso de um madeiro infamante. Ele ia morrer, mas para viver a vida
celestial na morada de seu Pai. – Santo Agostinho. (Paris, 1861.)