15/04/2020


Olá!

Segue nosso estudo de quarta-feira às 20 hs.
O Livro dos Espíritos 
Paixões  - q.907 a 912



Leitura inicial:

XL 

Não desconhecemos que na base do dinheiro é que se fazem os aviões e os arranha-céus, entretanto, é igualmente com ele que se consegue o lençol para o doente desamparado ou a xícara de leite para a criança desvalida.

Fonte: Livro Semente, Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Emmanuel

Trecho do estudo:

PAIXÕES 

907. Será substancialmente mau o princípio originário das paixões, embora esteja na natureza? 
“Não; a paixão está no excesso de que se acresceu a vontade, visto que o princípio que lhe dá origem foi posto no homem para o bem, tanto que as paixões podem levá-lo à realização de grandes coisas. O abuso que delas se faz é que causa o mal.” 

908. Como se poderá determinar o limite onde as paixões deixam de ser boas para se tornarem más? “As paixões são como um corcel, que só tem utilidade quando governado e que se torna perigoso desde que passe a governar. Uma paixão se torna perigosa a partir do momento em que deixais de poder governá-la e que dá em  resultado um prejuízo qualquer para vós mesmos, ou para outrem.” As paixões são alavancas que decuplicam as forças do homem e o auxiliam na execução dos desígnios da Providência. Mas, se, em vez de as dirigir, deixa que elas o dirijam, cai o homem nos excessos e a própria força que, manejada pelas suas mãos, poderia produzir o bem, contra ele se volta e o esmaga. Todas as paixões têm seu princípio num sentimento, ou numa necessidade natural. O princípio das paixões não é, assim, um mal, pois que assenta numa das condições providenciais da nossa existência. A paixão propriamente dita é a exageração de uma necessidade ou de um sentimento. Está no excesso e não na causa e este excesso se torna um mal, quando tem como conseqüência um mal qualquer. Toda paixão que aproxima o homem da natureza animal afasta-o da natureza espiritual. Todo sentimento que eleva o homem acima da natureza animal denota predominância do Espírito sobre a matéria e o aproxima da perfeição. 

909. Poderia sempre o homem, pelos seus esforços, vencer as suas más inclinações? 
“Sim, e, freqüentemente, fazendo esforços muito insignificantes. O que lhe falta é a vontade. Ah! quão poucos dentre vós fazem esforços!” 

910. Pode o homem achar nos Espíritos eficaz assistência para triunfar de suas paixões? 
“Se o pedir a Deus e ao seu bom gênio, com sinceridade, os bons Espíritos lhe virão certamente em auxílio, porquanto é essa a missão deles.”


911. Não haverá paixões tão vivas e irresistíveis, que a vontade seja impotente para dominá-las? 
“Há muitas pessoas que dizem: Quero, mas a vontade só lhes está nos lábios. Querem, porém muito satisfeitas ficam que não seja como ‘querem’. Quando o homem crê que não pode vencer as suas paixões, é que seu Espírito se compraz nelas, em conseqüência da sua inferioridade. Compreende a sua natureza espiritual aquele que as procura reprimir. Vencê-las é, para ele, uma vitória do Espírito sobre a matéria.” 

912. Qual o meio mais eficiente de combater-se o predomínio da natureza corpórea? 
“Praticar a abnegação.”