18/04/2020

Olá!

Segue nosso estudo de sábado às 10:00 hs.
Jesus e Atualidade - Cap. 17
Jesus e Insegurança




Leitura inicial:

Livro: Vida Feliz - 160 

Num dia extenso com 24 horas, reserva alguns momentos à reflexão.
Quem caminha sem meditar, pede contato consigo mesmo.
Encurralado nos ponteiros do relógio, ou disparado à frente deles, ou vagarosamente após eles, aturde-se, esquecendo o rumo...
É indispensável ao êxito fazer periódica revisão de metas e de ações.
Usando a reflexão, repassarás os equívocos e terás tempo de repará-los, reprogramarás os deveres e te renovarás com mais facilidade.
Fala menos, dorme um pouco menos e medita mais.
Minutos que desperdiças, se os usares para a meditação, se transformarão em pontos luminosos do teu dia.

Fonte: Livro Vida Feliz , Joanna de Ângelis & Divaldo P. Franco


Trecho do estudo:


Segurança, na Terra, é conquista muito difícil e remota.
Face à condição de ser "planeta de provas e expiações”, o processo evolutivo sempre se apresenta exigindo árduos esforços nas lutas em que todos se devem empenhar.
Igualmente, a constituição somática frágil, sujeita a muitos fatores que a agridem, proporciona estados transitórios de harmonia, alterados por desgastes, desajustes e renovação constante de peças.

Do ponto de vista emocional, as heranças que jazem no Espírito, responsáveis pelo seu crescimento, surgem e ressurgem em forma de angustias e alegrias, que se sucedem, umas às outras, até o momento da libertação. Além disso, o estágio moral em que transitam os indivíduos não lhes tem permitido liberar-se dos seus instintos agressivos, que os levam às neuroses, às paranóias, às enfermidades mentais, à violência. Multiplicam-se, em conseqüência, os crimes com celeridade incontrolável, ao tempo em que os mecanismos de repressão igualmente se tornam desumanos, tornando o mundo todo uma imensa arena na qual se digladiam as forças antagônicas em belicosidade incessante, volumosa.

O mercado do sexo, das drogas, dos vícios em geral, vem enlouquecendo as populações, e a insegurança do homem se torna um fenômeno quase normal. Todos tentam conviver com ela, acostumar-se, quase aguardando a vez de cada um ser agredido. Instala-se, no íntimo, a desconfiança, e todo um séquito de famanazes a segue, dominando, a pouco e pouco, as paisagens psicológicas do homem.

                                                                              *

Compreendendo o primitivismo em que se debatia a humanidade do seu tempo, Jesus percebeu quão difícil seria a implantação da paz nos corações e quantas lágrimas seriam vertidas, a fim de que tal acontecesse.
Por esta razão, previu as catástrofes e hecatombes que as criaturas desencadeariam, bem como as incontáveis aflições que se imporiam, aprendendo lentamente o respeito pela vida, conforme relata o Seu discípulo no "Sermão Profético". (Marcos: 13,1 e seguintes.).
Ofereceu, porém, uma perspectiva de paz, ao afirmar que " aquele que perseverar até o fim, será salvo. "
A salvação, aqui, deve ser tomada como um estado de consciência tranqüila, de autodescobrimento, em que o mundo interior assoma, governando os impulsos desordenados e harmonizando o indivíduo.
Salvo está aquele que sabe quem é, o que veio fazer no mundo, como realizá-lo, e, confiante, se entrega à realização do compromisso estabelecido. A responsabilidade faculta-lhe segurança relativa para o desempenho da atividade a que se vincula.
Cada pessoa tem um compromisso específico na vida e com a vida.
Jesus no-lo demonstrou, e o Seu, foi de construção do "reino de Deus" na Terra. Não se deteve e nunca postergou essa realização.
Da mesma forma, a segurança pessoal e coletiva resulta do grau de comprometimento do indivíduo, bem como do grupo social.
Ele atestou a segurança que o caracterizava em todos os momentos, por estar comprometido sem restrições. Propunha:
"Credes em Deus? Crede também em mim"; "Ide e pregai"; "Tomai sobre vós o meu fardo e aprendei comigo, que sou manso e humilde de coração..."
Inúmeras vezes, o seu comprometimento com a Verdade desvelava-Lhe a segurança que O sustentava na ação. Sem demonstrar agressividade ou teimosia, a Sua certeza era tranqüila, a sua determinação imbatível. A segurança do Mestre acalmava aqueles que se Lhe apoiavam, que confiavam n'Ele. Sempre tranqüilo, irradiava essa segurança, que mimetizava quantos se Lhe entregavam, até mesmo diante do martírio que enfrentavam com desassombro.

         *
_Jesus ensina como deve o homem lograr a sua evolução psíquica, que deve ser desenvolvida simultaneamente com a orgânica, o que demanda tempo, e por isso, não apresenta receita salvacionista ou simplista, de ocasião. Antes, propõe o amadurecimento pelo esforço constante, mediante avanços e recuos para fixar o aprendizado e prosseguir até a meta final.
Saber aguardar, esforçando-se, é uma lei que lhe faculta a vitória.

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Desejando segurança na vida, busca Jesus e a Ele confia os teus planos. Faze a parte que te diz respeito e não desfaleças na conquista dos objetivos que parecem distantes. Retempera o ânimo e persevera.
A segurança te virá como efeito da paz que te luarizará o coração, servindo de estímulo para todas as tuas futuras conquistas.