Olá!
Segue nosso estudo de segunda-feira às 15 hs.
O Evangelho Segundo o Espiritismo - Cap.XXVIII - itens 11 a 14
Anjos guardiãs e aos Espíritos protetores
Leitura inicial:
IV
A paciência é a virtude que te
auxiliará na conquista dos bens do
corpo, da alma e da sociedade.
Ela ensina a técnica de como se
deve aguardar, quando não se pode ter imediatamente o que se deseja.
Jamais te irrites.
A paciência te auxiliará a tudo
vencer.
Fonte: Livro Vida feliz, de Divaldo Franco pelo Espírito Joanna de Ângelis
Trecho do estudo:
II – Preces por aquele mesmo que ora
Aos anjos guardiães e aos Espíritos protetores
11. Prefácio. Todos temos, ligado a nós, desde o nosso nascimento,
um Espírito bom, que nos tomou sob a sua proteção. Desempenha, junto
de nós, a missão de um pai para com seu filho: a de nos conduzir pelo caminho do bem e do progresso, através das provações da vida. Sente-se feliz,
quando correspondemos à sua solicitude; sofre, quando nos vê sucumbir.
Seu nome pouco importa, pois bem pode dar-se que não tenha nome
conhecido na Terra. Invocamo-lo, então, como nosso anjo guardião, nosso
bom gênio. Podemos mesmo invocá-lo sob o nome de qualquer Espírito
superior, que mais viva e particular simpatia nos inspire.
Além do anjo guardião, que é sempre um Espírito superior, temos
Espíritos protetores que, embora menos elevados, não são menos bons e
magnânimos. Contamo-los entre amigos ou parentes, ou, até, entre pessoas que não conhecemos na existência atual. Eles nos assistem com seus
conselhos e, não raro, intervindo nos atos da nossa vida.
Espíritos simpáticos são os que se nos ligam por uma certa analogia
de gostos e pendores. Podem ser bons ou maus, conforme a natureza das
inclinações nossas que os atraiam.
Os Espíritos sedutores se esforçam por nos afastar das veredas do
bem, sugerindo-nos maus pensamentos. Aproveitam-se de todas as nossas
fraquezas, como de outras tantas portas abertas, que lhes facultam acesso à
nossa alma. Alguns há que se nos aferram, como a uma presa, mas que se
afastam, reconhecendo-se impotentes para lutar contra a nossa vontade.
Deus, em nosso anjo guardião, nos deu um guia principal e superior
e, nos Espíritos protetores e familiares, guias secundários. Fora erro, porém, acreditarmos que forçosamente, temos um mau gênio ao nosso lado, para contrabalançar as boas influências que sobre nós se exerçam. Os maus
Espíritos acorrem voluntariamente, desde que achem meio de assumir predomínio sobre nós, ou pela nossa fraqueza, ou pela negligência que ponhamos em seguir as inspirações dos bons Espíritos. Somos nós, portanto, que
os atraímos. Resulta desse fato que jamais nos encontramos privados da assistência dos bons Espíritos e que de nós depende o afastamento dos maus.
Sendo, por suas imperfeições, a causa primária das misérias que o afligem,
o homem é, as mais das vezes, o seu próprio mau gênio. (Cap. V, item 4.)
A prece aos anjos guardiães e aos Espíritos protetores deve ter por
objeto solicitar-lhes a intercessão junto de Deus, pedir-lhes a força de resistir às más sugestões e que nos assistam nas contingências da vida.
12. Prece. – Espíritos esclarecidos e benevolentes, mensageiros de
Deus, que tendes por missão assistir aos homens e conduzi-los pelo bom
caminho, sustentai-me nas provas desta vida; dai-me a força de suportá-las
sem queixumes; livrai-me dos maus pensamentos e fazei que eu não dê
entrada a nenhum mau Espírito que queira induzir-me ao mal. Esclarecei
a minha consciência com relação aos meus defeitos e tirai-me de sobre os
olhos o véu do orgulho, capaz de impedir que eu os perceba e os confesse
a mim mesmo.
A ti, sobretudo, N..., meu anjo guardião, que mais particularmente
velas por mim, e a todos vós, Espíritos protetores, que por mim vos interessais, peço fazerdes que me torne digno da vossa proteção. Conheceis as
minhas necessidades; sejam elas atendidas, segundo a vontade de Deus.
13. (Outra) – Meu Deus, permite que os bons Espíritos que me cercam venham em meu auxílio, quando me achar em sofrimento, e que me
sustentem se desfalecer. Faze, Senhor, que eles me incutam fé, esperança e
caridade; que sejam para mim um amparo, uma inspiração e um testemunho da tua misericórdia. Faze, enfim, que neles encontre eu a força que me
falta nas provas da vida e, para resistir às inspirações do mal, a fé que salva
e o amor que consola.
14. (Outra) – Espíritos bem-amados, anjos guardiães que, com a
permissão de Deus, pela sua infinita misericórdia, velais sobre os homens,
sede nossos protetores nas provas da vida terrena. Dai-nos força, coragem e
resignação; inspirai-nos tudo o que é bom, detende-nos no declive do mal;
que a vossa bondosa influência nos penetre a alma; fazei sintamos que um amigo devotado está ao nosso lado, que vê os nossos sofrimentos e partilha
das nossas alegrias.
E tu, meu bom anjo, não me abandones. Necessito de toda a tua proteção, para suportar com fé e amor as provas que praza a Deus enviar-me.